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História I Want you - 2 Temporada - Capítulo 59


Escrita por: writefor5h

Notas do Autor


Boa tarde galera, como estão? Espero que bem!
O que estão achando da postura de ambas, com relação à tudo que aconteceu nos últimos capítulos?
Sem mais delongas, vamos ao capítulo de hoje, que será um dos últimos...

Boa leitura e bom início de fim de semana!!

Capítulo 60 - Capítulo 59


POV Lauren

- É inacreditável a capacidade que ela tem de fazer merda.

Mani comentou.

- Agora vai ser muito pior.

Ally respondeu.

- Se ela já dramatizava antes, imagina agora…

- Vai dizer que está todo mundo contra ela e blá blá blá…

- Eu não quero mais saber, vocês fazem o que quiserem.

- Eu já não queria me meter antes, imagina agora… Eu vou fingir que não sei de nada, okay?

Ally me disse.

- Melhor mesmo, concentre-se na sua gravidez, os seus filhos são mais importantes que tudo!

- Eu já não prometo nada.

Mani me disse.

- Eu diria pra você não se desgastar com isso Mani, porque ela está muito segura de si.

- Não gosto de me meter, mas também fico com o certo. Se ela vier chorar pra mim, não me responsabilizo.

Avisou.

- Mani, pega sorvete pra gente?

Ally pediu.

- Pego!

Imediatamente Mani levantou e foi pegar, trouxe o pote e três colheres.

Me sentei entre elas e devoramos aquele pote de sorvete de chocolate.

Enquanto isso eu lembrava, lembrava, lembrava e lembrava…

A cada lembrança uma lágrima muito dolorosa rolava por meu rosto.

- O que você acha de viajar? Fazer um curso na Europa, talvez?

Mani sugeriu.

- Nunca pensei muito nisso, na verdade nunca pensei num futuro em que ela não fizesse parte.

Expliquei.

- Vocês podem se encontrar mais pra frente, pensa que não deu certo agora e que vocês precisam se conhecer, se de descobrir… O tempo vai dizer se é pra ser ou não.

Ally me disse.

- O ódio, a raiva, tudo isso passa com o tempo, agora essa mágoa que estou sentindo…

- Você não vai conseguir se livrar totalmente dela, o Allan é presidente da sua empresa, você o adora assim como à Sinu e Sofi.

- Eles nem sabem o que está acontecendo devem achar que eu sou uma retardada.

Expliquei.

- É claro que ela não ia querer que ninguém soubesse.

Mani comentou.

- Mas você tem que explicar pro Allan Lauren, ao menos pra ele, não vai pagar de problemática não.

Ally me disse.

- Coloque os pingos nos is, pelo amor de Deus.

Mani me suplicou.

- Ela que escolheu isso, agora se vira.

Dei de ombros.

- Não é por ela, faça por eles que te receberam de braços abertos em sua casa e te tem como filha também.

Ally lembrou.

- Você tem razão, mas a minha vontade é deixar ela se ferrar, desgraçada.

- Entendo a sua raiva, o seu ódio… Mas esse ódio todo é porque lá no fundo você não consegue deixar de amá-la.

Mani me disse.

- Ela estava trocando mensagem com ele, enquanto estávamos na escola da Sofi, resolvendo um problema que era nosso…

Abaixei a cabeça e lamentei.

- Ela precisa de tanto tempo quanto você. Você precisa de tempo pra digerir, entender o que aconteceu. Já ela precisa de tempo pra se encontrar.

- Contanto que mantenha distância de mim, ela faz o que quiser.

A campainha tocou e Mani foi abrir, eram Hugo, Matt… E Dinah.

Eles nos cumprimentaram e se juntaram a nós.

Matt sentou ao lado de Ally, e Dinah sentou no chão entre suas pernas.

Mani sentou no colo de Hugo.

- Como você está?

Matt me perguntou.

- Com raiva.

Respondi e encarei Dinah.

- Desculpa.

Ela me disse.

- Veio fazer o que aqui?

Perguntei, mas na boa.

- Precisava te pedir desculpa, eu fiquei esse tempo todo do lado de uma pessoa que não escutava o que eu dizia.

Explicou.

- Tudo bem.

Dei de ombros, porque não estou a fim de discutir agora, não vai adiantar mesmo.

- Não devia ter ficado contra você, minha atitude foi errada.

- Nisso eu concordo, você não precisava cair matando em cima de mim.

- Ela me manipulou perfeitamente, e eu não tinha ideia de que ela estava conversando com aquele animal, se soubesse jamais ficaria quieta.

- Quando foi que eles ficaram?

Lhe perguntei.

- Lauren, pra que saber disso agora? Vai mudar o quê?

Matt meio que brigou comigo.

- Quando Dinah?

Insisti, o ignorando.

- Como eu disse, não sabia de nada disso, então não tenho como te dizer.

- Você pode até não ter sabido no momento, mas ela te contou sim. Quando foi?

Tenho certeza que ela sabe.

- Lauren, é melhor você perguntar isso diretamente pra ela.

Ally me disse.

- Não pergunta nada não, deixa isso pra lá.

Mani também opinou.

- Acho melhor resolver isso logo, tenho certeza que ela não vai se recusar.

Ally insistiu.

Fiquei quieta, pensativa… O silêncio então se instalou.

Talvez seja bom mesmo falar com aquela traidora, descobrir todas as mentiras de uma vez.

Mas eu preciso me controlar, minha vontade agora é matar ela.

- Você tá querendo matar ela, não está?

Dinah perguntou.

- É surreal que toda aquela coisa boa que eu sentia quando pensava nela tenha se transformado nesse ódio todo.

Levantei.

- Olha pra mim.

Matt levantou e me segurou pelos ombros.

- Você é mais que isso, esquece e vai viver sua vida.

Me disse.

- Esquecer? Ela me traiu Matt, não tem como esquecer o quanto ela foi cretina comigo.

- Mas você vai. Se for pra ir atrás dela nesse ódio, você não vai, nem que eu tenha que te algemar no pé da cama, entendeu?

Disse e alguém tocou a campainha.

- Falta mais alguém pra terapia?

Ironizei e bufei enquanto Ally atendia a porta.

Ao abrir a porta, minha vontade foi jogar a primeira coisa que estivesse ao meu alcance.

- Oi.

- O que você veio fazer aqui, garota?

Me aproximei gritando e Ally se pôs entre nós, me olhando e suplicando por calma.

- Eu posso falar com você?

Perguntou.

- O que, você veio jogar mais alguma traição na minha cara?

Ally não moveu um músculo e continuou a me olhar.

- A gente pode conversar?

Insistiu.

- Como consegue ser tão cínica?

Perguntei à Ally.

- Você está me transformando num monstro e não é bem assim.

Me disse.

O meu coração acelerou, respirei bem fundo… Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, Ally me abraçou.

- Escuta ela. Por nós!

Me pediu, se referindo à Anthony e Mia também.

Todos se levantaram e saíram da sala.

Ally deu espaço para que ela entrasse na minha casa e se dirigiu pro seu quarto.

- Ally, fica aqui, por favor?

Pedi.

- Depois você me chama.

Disse e continuou indo pro seu quarto.

- Está dependente dela agora?...

- Cala a boca garota, queria que ela ficasse aqui, pra sua segurança e pra manter a minha sanidade.

- Você está exagerando.

Ai meu Deus, me ajuda.

- O que você ainda quer comigo?

Engoli sua provocação em seco.

- Quero te dizer que eu gosto de você, mas que eu percebi que a gente não era o que eu realmente queria.

- Você espera mesmo que eu acredite nesse teatro? Você ficou mais de um mês atrás de mim, jurando que me amava… Agora vem com esse papo? Sabe o que você é? Uma piranha.

Me aproximei e com o dedo em sua cara, continuei.

- Você era tudo que eu tinha no mundo, o que eu tinha de mais valioso, a minha base, a pessoa por quem eu fui capaz de perdoar uma traição absurda, mas eu não dou a cara a tapa duas vezes, você me entendeu Camila?

A segurei pelos braços.

- Você não vai me destruir duas vezes.

Afirmei com os olhos ardendo.

- Me larga.

Pediu.

- Achei que gostasse de ser agredida, desculpa senhorita.

Ironizei e a soltei.

- Essa sua ironia é desnecessária e está me ofendendo.

- VOCÊ ME IRRITA! VOCÊ ME OFENDE. Até agora não disse nada que preste, só veio me irritar ainda mais. Aliás você sempre faz isso.

- Você não me escuta…

Reclamou.

- Você não tem o que dizer, me procura pra me provocar, só pra isso, então me faz um favor, esquece que eu existo, SOME!

- Você tem certeza disso? Podemos ser amigas.

- PUTA QUE PARIU, SOME DA MINHA CASA. VOCÊ NÃO É BEM-VINDA AQUI.

Abri a porta pra ela, que passou por mim com cara de decepção.

Ao sair, bati a porta e fui pro meu quarto.

 Se eu pudesse te apagar da minha mente, apagaria agora.


Notas Finais


E então?


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