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História I Want You - O Final - Capítulo 32


Escrita por: writefor5h

Notas do Autor


Boa noite galera, como estão? Espero que bem!
Não vou me alongar muito nas notas hoje, vamos direto ao que interessa, a história, que já está começando a se encaminhar pro fim!
Beijos, que abril seja um mês de conquistas e aprendizados!

Boa leitura e até breve!

Capítulo 32 - Capítulo 32


POV Lauren

Depois de algumas horas resolvendo problemas, Claire entrou e me despertou do quase transe que eu me encontrava.

- Sra. Jauregui?

Disse depois de bater na porta e abrir um pouco.

- Entre Claire!

Ela adentrou com mais pastas na mão.

- Não vai me dizer que são mais papéis do jurídico que eu tenho que revisar linha por linha, mandar pra eles de novo, ler de novo pra depois assinar?

- São do jurídico, mas acho que a Senhora vai gostar de ler esses.

Disse e deixou as três pastas na minha frente.

- O que são?

Perguntei abrindo.

- Não acredito, já estão prontas?! Vou ler tudo rapidinho e já devolvo, mas certeza que aprovo.

As cartas de apresentação.

- Agora só amanhã Sra, já foram todos embora… Bem, a maioria.

Me disse.

- Como assim embora?

Perguntei sem tirar os olhos do papel à minha frente.

- Sim, o expediente já se encerrou.

Disse e eu tomei um susto ao ligar o celular e ver a quantidade de chamada perdida de Camila e a hora, o relógio já marcava 18h32 e o expediente se encerra às 17h.

- Claire eu me perdi totalmente, mas o que você ainda está fazendo aqui? Já deveria ter ido embora há horas.

- Estava esperando se a Senhora não ia querer alguma coisa. A Senhora Cabello ligou durante à tarde, não quis deixar recado.

Fechei a pasta das cartas.

- Pois nunca mais faça isso, me deixe sozinha com minha loucura, está bem? Muito obrigado, ligo pra ela já já!

- Tudo bem!

Disse e sorriu.

- Vamos arrumar nossas coisas e ir embora, porque eu nem almocei hoje, estou com uma fome de leão.

Disse. Ela assentiu e saiu.

- Que fome!

Falei comigo mesma, enquanto ajeitava minha mesa. Peguei minha bolsa, as pastas e meu celular e saí.

- Vamos Claire?

Ela está colocando a bolsa no ombro, pronta pra ir embora também.

- Nossa, só tem a gente aqui?

Me espantei ao ver tudo apagado e silencioso.

- Sim Senhora!

Afirmou.

- Meu Deus, não posso mais desligar o celular.

Disse chamando o elevador.

- A Senhora estava mesmo muito focada hoje.

Comentou.

- Esse projeto deu um gás, estou empolgada, acho que vai mesmo dar certo.

Comentei e entramos no elevador.

- Muito obrigado por tudo que está fazendo por mim e meu filho, Senhora. Jamais terei como agradecer.

Me disse.

- Para com isso Claire, é o mínimo que posso fazer por tantos tempo de serviço prestado à essa empresa, você está aqui há mais tempo que eu. E eu também sou mãe, não poderia te ver com tanto problema e não ajudar.

Disse e seus olhos marejaram.

- Não, não chore! Você é merecedora de tudo isso!

Disse e segurei sua mão.

- O Peter vai ficar bem, estamos todos pedindo à Deus por sua vida e sua cura!

Assegurei.

- Obrigado Senhora!

Disse segurando minha mão e com a outra secando as lágrimas.

Chegamos ao estacionamento.

- Vamos, eu lhe dou uma carona.

Disse e ela prontamente recusou.

- Não, que isso Senhora, eu preciso cruzar a cidade pra buscar o Peter e a senhora ainda nem almoçou.

- Pois agora é que eu vou mesmo, imagina que eu vou te deixar cruzar a cidade à essa hora sozinha, depois de ter ficado mais de uma hora no escritório só por causa de mim.

Peguei sua mão e levei comigo até meu carro.

- Vamos!

Abri a porta de trás e deixei minha bolsa e as pastas.

- Não precisa…

- Claire entre nesse carro, se não ficarei muito chateada com você.

Disse e ela então assentiu, entrando no carro.

Camila me ligou no meio do trajeto e a avisei que demoraria mais um pouco e contei onde estava indo.

Assim que os deixei em casa liguei pra ela.

- Camz já estou indo pra casa, acabei de deixá-los em casa.

Contei.

- Tá bom, estamos aqui em casa, mas minha mãe não fez comida hoje, almoçamos fora.

Avisou.

- Não tem problema, eu passo em casa tomo um banho e troco essa roupa, passo aí pra pegar vocês e a gente sai pra jantar.

- Tá bom!

- Ele está bem? Precisa levar alguma coisa pra ele?

Perguntei.

- Ele está ótimo, vai te contar várias coisas da escola. E não precisa trazer nada não, ele já está tomado banho, tudo bonitinho…

Me disse.

- Tá okay! Alguma notícia da Sofi e do Mark?

Perguntei.

- Ela passou boa parte da tarde estudando, mas ele não veio aqui hoje. O que aconteceu?

Me perguntou.

- Te conto pessoalmente. Acabei de chegar em casa, vou tomar banho e já já estou por aí.

Avisei.

- Tá bom, te amo!

- Também te amo!

Respondi e encerramos a ligação.

Tranquei a porta e fui pro meu quarto.

- Essa casa fica tão estranha assim, vazia…

Comentei comigo mesma.

Até pensei em tomar um banho de banheira, mas estou com pressa, não vou esperar a banheira encher.

Escolhi uma playlist no Spotify e deixei rolar, tirei minha roupa e entrei no chuveiro.

Nem sei que música tocou, só não quero ficar nesse silêncio ensurdecedor.

Lavei o cabelo e só depois lembrei o trabalho que vai dar pra secar.

- Burra, você é bem burra Lauren. Agora vai demorar mais ainda pra secar o cabelo.

Saí do chuveiro e fui logo secar o cabelo.

Com toda paciência do mundo, se não, não vai adiantar ter lavado, sequei o cabelo, vesti uma roupa confortável, um tênis…

Quando abri a porta pra sair, um vento alucinante me pegou de surpresa.

- Mas pra que isso? O tempo estava agradável há 1h, agora já está frio?

Voltei pra pegar um moletom pra mim e para Zeke, por garantia.

Finalmente pude sair de casa e assim que entrei no carro, uma tempestade caiu.

- É hoje!

Comentei o celular no bluetooth do carro, liguei para Camila e dei partida.

- Oi Vida!

Atendeu.

- Camz, tô indo já…

- Espera um pouco, olha a chuva que está…

- Eu já estou dentro do carro, ela me esperou entrar pra começar.

Expliquei e ela riu.

- Que privilégio!

Me disse.

- Quando chegar, dou uma buzinada e vocês saem, tá bom? Não vou descer porque acabei de tomar banho, secar o cabelo, não quero perder o trabalho e nem ficar doente pegando chuva.

Expliquei.

- Tá bom vida!

- E põe blusa, porque está frio.

Avisei.

- Tá bom!

- Já já eu chego aí, beijo!

Disse.

- Beijo, te amo!

- Também te amo!

Respondi e encerrei a ligação.

Em quinze minutos cheguei e fiz como combinado.

Ao escutar minha buzina, os dois saíram embaixo de um guarda chuva enorme, abri a porta do carro para os dois, que entraram correndo.

- Oi mãe!

Disse me dando um beijo na bochecha.

- Tudo bem meu amor?

Perguntei e ganhei um selinho de Camz.

- Tudo bem e você? Como foi o seu dia?

Me perguntou, se abraçando com frio.

- Trouxe uma blusa pra você, tá aí no banco.

Avisei.

- Obrigado mãe!

Disse vestindo-a.

- De nada filho. Meu dia foi agitado, hoje aquela empresa pegou fogo. E você, como foi na escola?

Dei partida.

- Foi muito legal! Lembra aquela menina da minha sala que estava doente e o cabelo dela caiu?

Perguntou.

- Lembro, o que tem ela?

- Ela voltou pra escola hoje também.

Contou.

- Que bom filho, e como ela está?

Perguntei.

- Ela ainda está careca mãe, falou que está melhor, mas ainda está doente.

- Vamos pedir à Deus pra que ela fique bem!

Lhe disse, e parei no farol vermelho.

- E você minha Camz, como foi o seu dia?

Perguntei, fazendo carinho em sua perna.

- Ajudei minha mãe a arrumar aquela horta, fiz lição de casa com nosso menino e fiquei com saudade de você.

Me disse.

Me inclinei pra lhe dar um beijo, mas meu cabelo está tão grande que sentei em cima dele e quando me inclinei, repuxou.

- Aaai!

Reclamei.

- Puxou?

Perguntou.

- Tô sentada em cima, acredita?

- Nossa, mas tá tão grande assim?

- Está e eu não tô aguentando mais, tô pensando em passar a tesoura, o que você acha?

Perguntei.

- Vai ficar muito mais prático pra você, mas não vai cortar muito.

- Tá muito grande, um pouco abaixo do ombro…

Comentei.

- Ai Lauren, é muito!

Não aprovou.

- Camz, cabelo cresce! Pensa que, com o cabelo que eu cortar, posso fazer uma peruca… Tem essa amiguinha do Zeke, e lembra que a Mia também fez isso?

Ficou pensativa.

Falando em Zeke, ele está muito quieto, olhei pra trás e ele está dormindo.

- Já dormiu!

Comentei.

- Ele teve um dia agitado, não vou julgar.

- Nem vou parar pra comer então, vou pegar uma pizza e vamos pra casa.

- Mas você vai comer pizza? Você ficou o dia todo sem comer, vida…

Reclamou.

- Não vou acordar ele, só pra eu comer… Uma pizza de peperonni e eu estou ótima.

Respondi.

- Que bela refeição…

- Relaxa meu amor, depois do dia de cão que eu tive hoje, pizza é realmente uma BELA refeição.

- O que aconteceu na reunião?

Perguntou.

- A reunião foi boa, evoluímos e estou animada com o que podemos construir. Difícil foi a conversa com Mark.

Expliquei.

- Como foi a conversa?

Quis saber.

- Ele contou que é fruto de um abuso sexual e que sua mãe biológica faleceu no parto.

Resumi.

- Meu Deus!

Ficou horrorizada.

- Ele tá muito revoltado, com tudo.

Contei.

- Ah não é pra menos também né, olha o que você me contou…

- A mãe dele com uma mulher, o pai com a secretária, não sei… Casamento provavelmente sendo mantido pelos filhos.

Comentei.

- Não o julgo.

Comentou.

- Eu sei que não é fácil descobrir tudo isso de uma só vez, mas ele tá focando na mãe dele com uma mulher, parece ser um problema…



Notas Finais


E então?


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