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História I want you to want me - Segunda temporada - Enigma


Escrita por: ZVenusAngelicZ

Notas do Autor


Boa leitura gente!

Capítulo 12 - Enigma


Fanfic / Fanfiction I want you to want me - Segunda temporada - Enigma

- O labirinto...
- O que? David, do que está falando? - Tina balança a cabeça confusa.
- A esfinge! Fica no labirinto! Mas agora ela já não precisa guardar a taça, e sim, algo importante que Hogwarts queira que ela guarde. E talvez a tal coisa importante também seja essencial para o ritual de Amonteph!
- Por quê acha isso? - Ela questiona.
Hesito juntando os pontos.
- Por quê depois de dois meses ninguém foi morto ainda? É óbvio que algo falta... talvez capturaram Joseph na primeira tentativa, mas estranhamente desistiram fácil deixando meu pai trazê - lo de volta.
- David, isso é uma teoria... e no livro diz que as esfinges são perigosas... - Ela responde insegura.
- Precisamos tentar falar com ela.

POV SNAPE

- Nenhuma pista do que está acontecendo? - Minerva pergunta massageando as têmporas sentada na cadeira de diretora.
- Não. É curioso que não tenha havido mais ataques. Mas devemos ficar de olhos abertos e observar comportamentos suspeitos - Respondo olhando para o retrato de Dumbledore.
- É realmente curioso. É desta vez eu não tenho resposta para isso... - Dumbledore coça a barba.
- Não temos. Mas talvez o ministério tenha. Vou enviá - los uma carta.
- Diretora, presumo que seja um pouco precipitado. .. não temos como provar a existência de Amonteph pelos limites da escola. Pensariam ser uma brincadeira de mal gosto. Lembre - se de que o Ministério encobriu o retorno de Voldemort.
- Tem razão, Severo. Mas estou completamente perdida... - Ela coça a cabeça.
- Acredite, eu também estou. Mas vamos continuar investigando.
- E quanto ao perigo que os moradores de Hogsmead correm?  - Brenda nos pergunta adentrando na sala.
- Nos encontramos na mesma situação. Não temos provas... - Respondo bebendo do cálice de hidromel em minhas mãos.
- Ouvi boatos dos alunos sobre um auxiliar de Hagrid. Ele é novo por aqui. Acha que ele pode estar envolvido nisso?
- Só porque ele é novato não se torna altamente suspeito - Minerva diz mais para ela mesma.
- Por isso precisamos investigar. Posso fazer a Veritasserum para ele.
- Não! Ora, Severo... pobre do rapaz! - Minerva exclama.
- Discordo. Essa é a melhor forma de descobrir se ele é perigoso.
- Ele fez isso comigo no primeiro ano que lecionei aqui - Brenda diz com uma pitada de remorso na voz.
- Ah... - Minerva suspira - ... Tudo bem, acho que não há outra maneira. Tem minha permissão.
Abro um sorriso maléfico de lado fazendo Brenda revirar os olhos.

POV DAVID

- Como sairemos do castelo de noite pra falar com a esfinge? - Teddy pergunta rindo da idéia absurda para ele.
- Não faremos isso à noite. Temos que matar alguma aula para ir ao labirinto.
- Mas é um labirinto! Como sabe que não vamos nos perder?
- Não vamos andando. Vamos pegar as vassouras.
- David, irão desconfiar que estamos aprontando algo. .. - Tina diz.
- É melhor então não irmos nós três. Vocês ficam e dizem que não estou me sentindo bem.
- Te mandarão pra enfermaria - Ted responde.
- Eu já não estarei no dormitório. É só uma questão de tempo para ser descoberto mesmo.
- Eu não consigo agir sob pressão, sabe disso né? - Tina gagueja.
Sorrio para ela.
- Vai dar tudo certo.

NO DIA SEGUINTE

- Tem certeza que não quer ajuda? Como vai enfeitiçar a esfinge se ela quiser te atacar?
- Não sei... espero de verdade não precisar enfeitiçá - la... - Suspiro com medo.
- Certo... boa sorte. E pense bastante antes de responder os enigmas dela - Tina relembra o que mais me apavora.
- Boa sorte! - Ted diz indo para a aula de herbologia com Tina.
Espero alguns minutos até o salão esvaziar antes de correr para fora sem dar a chance de perguntarem. Chego ao armário de vassouras pegando a minha rapidamente. Corro para o campo de quadribol fingindo estar treinando vôo evitando olhar para os lados e aliviado de não ter topado com um professor.
Impulsiono a vassoura que obedece prontamente minha ordem já planando a vários metros do chão. O vento frio sopra em meus ouvidos enquanto observo os terrenos de Hogwarts. Avisto o labirinto por trás de uma grossa neblina e impulsiono para baixo fazendo a vassoura acelerar.
Há vários caminhos nos quais o pobre bruxo que tentar chegar a algum lugar... padecerá na loucura. Lembro de meu pai contando sobre o último torneio Tribruxo ter sido sediado aqui. O labirinto foi muito bem enfeitiçado pra dificultar ainda mais a última prova. Quase no centro do labirinto, avisto uma criatura ainda mais impressionante do que a da ilustração do livro. Seu corpo é reluzente em meio ao verde musgo que domina a visão do lugar. É grande, malhada, com corpo de leão e cabeça de mulher. Seus olhos amarelos já me avistaram planando em volta. Pouso inseguro em sua frente.
- O que procura, meu jovem? - Ela pergunta mudando sua posição de deitada para sentada de frente para mim.
- Preciso saber o que está guardando no castelo.
- E por quê eu lhe diria?
- Porque a vida dos alunos e talvez todo mundo bruxo esteja em perigo. Talvez até a sua vida.
- Um bruxo quis saber o mesmo há algumas luas. Na verdade, queria saber onde está escondido.
Meu coração dispara.
- E a senhora contou?
- Ele não acertou o enigma. Digamos que ele saiu bastante machucado - Ela sorri levemente com os olhos faiscantes.
Engulo a seco.
- Pode me dizer quem era?
- Não.
- Então, que enigma devo responder para saber o que é, e onde está?
- Se errar, atacarei você.
- Pode começar.
Seu corpo malhado começa a andar de um lado para o outro com sua calda balançando alerta.
- Fortunoso quem por fortuito, encontrar o folclórico lugar... que não pode se achar, para muitos... ficto. E para outros, precisa - se apenas pedir. O que é?
Hesito repensando a frase em minha cabeça, muitas palavras complicadas, parece até meu pai... Fortunoso, ou seja, feliz quem por fortuito... por acaso encontrar...
É um lugar que não se pode achar, mas se você precisar, basta pedir... é a sala precisa!
- A sala precisa.
- O tesouro é uma peça de ouro com a face de Anubis. Salazar Slytherin me mandou protegê - la.
- E onde está?
- Você já sabe - Ela diz me dando as costas e seguindo para outra parte do labirinto.
Corro para a vassoura saindo do labirinto. Corro para o pátio esperando Ted e Tina depois de guardar a vassoura.
Quando os avisto, corro até eles.
- Está na sala precisa! - Exclamo animado de ter chegado a algo finalmente.
- Mas, na segunda guerra bruxa, o fogo a consumiu! - Tina diz baixinho.
- É verdade, já está destruído... - Ted diz cruzando os braços.
- Algo mágico como a sala precisa não se deixaria consumir pelo fogo... - Digo torcendo para ser verdade essa linha de pensamento - ... temos que entrar na sala precisa.
Ouço um pigarreio atrás de nós e já imagino quem seja.
- Na minha sala. Os três - Meu pai diz com uma carranca ao lado de minha mãe.


Notas Finais


Até o próximo capítulo!


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