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História I want you to want me. - Concorrência.


Escrita por: Im-yr-nightmare

Notas do Autor


Oi genteeeeeee, como estão vocês?
Eu quero agradecer à quem favoritou e comentou, sejam bem-vindos e espero que gostem :3
Apenas um aviso: o capítulo ta cagado ashauhsuas
Espero que gostem, boa leitura <3

Capítulo 7 - Concorrência.


Draco Malfoy.
Draco é persistente quando quer alguma coisa, lembrou-se do que o moreno havia dito, de que iria para a biblioteca. E é exatamente para lá que ele iria.

Deu meia volta e seguiu o teu caminho, ajeitando novamente sua gravata e selecionando seus melhores argumentos para convencer o outro a lhe dar um beijo.

Depois de muito andar, ele finalmente chegou, foi se esgueirando por entre as prateleiras, atento a qualquer movimento suspeito e em algum sinal de Potter. Ele sentiu o coração gelar ao ver que o menor e Gina Weasley conversaram do outro lado da estante, teve até de se agachar para não ser visto pelos espaços entre os livros.

Você não pode fazer isso, você veio até aqui, sinal que você quer... — ouviu ela dizer, e logo sua curiosidade foi atiçada.

Eu não imaginei que fosse pra isso. — respondeu Harry, a voz firme.

Você está me dando um fora Potter? — a garota falou com um tom tão firme e raivoso que até mesmo Draco se assustou, pensou que fosse um demônio ao invés dela.

Gina, se acalme, você entendeu tudo errado e... — mas ele fora cortado por uma fungada muito audível, Weasleyzinha estava chorando.

Você quebrou o meu coração, como que você consegue botar a cabeça no travesseiro e dormir em paz? — disse num tom de voz agora muito dramático, Malfoy começou a ficar enjoado.

Houve um breve silêncio, o louro quase foi impulsionado a levantar a cabeça para espiar, mas não foi necessário, Gina agora gritava:

TIRE AS MÃOS DE MIM! — sua voz estava muito embargada. — Eu não quero mais falar com você hoje.

Ela saiu tão depressa que ele mal pudera vê-la direito, sentiu um pouco de pena apesar de não gostar dela. Levantou-se, Harry estava com a testa encostada na beirada da prateleira, o cocuruto muito visível pelo enorme espaço entre os livros.

O louro acariciou-o, sentindo a maciez dos fios negros. Ficou surpreso com sua própria atitude, até mesmo chocado se podemos assim dizer, mas não fora o único, o menor levantara tão rapidamente a cabeça que a batera na prateleira de cima.

AI! — massageou, sentindo um formigamento em seguida. — Que diabos você está fazendo aqui? Estava me espionando?

— Vim pegar um livro... — sentiu vontade de se estapear pela desculpa esfarrapada, mas visto que não havia volta... — E vi que estava chorando... Foi pelo que eu te fiz? — reprimiu um sorriso divertido, impressionado com sua própria cara de pau.

O moreno balançou a cabeça, suspirando alto, como se estivesse muito cansado.

— Não é nada importante... — franziu o cenho, como se presenciasse algo estranho, não que não estivesse de fato. — Obrigada por se preocupar.

Draco deu a volta, ficando cara a cara com ele, notando pela primeira vez como os olhos verdes brilhavam intensos e maravilhosamente, sentiu-se encantado.

Aproximou-se vagaroso do garoto, sem desviar o olhar das belas esmeraldas, pousou a mão na nuca dele, tornando a acariciar os cabelos negros e beijou-lhe a testa amistosamente, como se quisesse transmitir carinho.

— Vá para a cama, não quero ter que lhe dar uma detenção, Potter. — deu-te as costas e seguiu o teu caminho, numa mistura repentina de conforto, ódio, medo, apreensão e algo que ele não conseguiu identificar, mas estava fazendo-o flutuar.

 

Quando chegou em seu dormitório, tomou um susto tão grande que quase chocou as costas na porta. Pansy Parkinson estava sentada na ponta de sua cama lendo um livro e fazendo algumas anotações:

— Oh, desculpe. Eu quis um lugar sossegado para acabar os deveres, aquelas garotas sonserinas são todas ridículas e tagarelas. — explicou-se, mas notara que o louro estava com uma feição indescritivelmente confusa. — Aconteceu alguma coisa?

Draco assentiu, procurando palavras que o ajudasse a expressar o que sentia e o que queria pôr para fora, mas estava tendo mais dificuldade do que o imaginado, ficou tão furioso com isso que cerrara os punhos com tanta força que os nós da mão esbranquiçaram.

— Foi o cicatriz, né? — disse, tentando ajuda-lo, o garoto assentiu novamente. — Ele fez alguma coisa? 

Não tinha mais jeito, ele teria de falar. A não ser que a amiga pudesse ler mentes e ele não viesse saber disso.

— Eu tentei beijar ele... — começou, querendo encurtar o máximo que podia do falatório.

Parkinson boquiabriu-se, tapando a boca em seguida com a mão, como se tivesse dito algo proibido.

— Ele te estapeou?

— Não. Ele me deu uns tapinhas no ombro e disse “vai sonhando, lourão!”. — rolou os olhos quando ela desatou a rir. — Depois eu o segui até a biblioteca, o vi conversar com aquela repugnante da Gina Weasley.

— Conversar o quê? Eles não viram você?

— Eu estava escondido... Eles não me viram. Ela disse algo sobre se ele foi lá é sinal que ele queria, o quê eu não sei... Mas depois ela disse que ele partiu o coração dela... Não entendi muito bem... Acho que ouvi algo sobre tomar um fora, também...

— Você é idiota ou se faz? — perguntou na lata, o louro se sentiu muito ofendido, fez uma careta com quem queria dizer “como assim?” — Você tem concorrência, seu palerma! 

Malfoy abriu um sorriso, como se esperasse que ela dissesse “é brincadeira!”, começou a gargalhar, como se tivessem lhe contado a melhor piada do ano.

— Ah, Pansy... Por favor, olhe para mim, olhe para aquela garota... Venhamos e convenhamos, né? — comentou divertido, começando a despir o uniforme.

— Você logo verá que ela é sim uma concorrente, e pelo que eu entendi dessa história, uma das bem chatas e birrentas... Ah, chegou uma carta do teu pai! — e mostrou-lhe o envelope.

Malfoy o apanhou, rasgou-o e puxou a carta de dentro, abrindo-a:

 

Draco,
Eu não tenho palavras para descrever o quanto estou decepcionado. Não é feitio de um Malfoy sair por ai arrumando confusões. Trate de se comportar ou te trarei para casa, será confiscado seus chocolates belgas e suas férias na França, espero que se lembre muito bem disso da próxima vez. Aliás, espero que não tenha próxima.

Lúcio Malfoy.

 

— Nossa, que sacrifício deve ser ficar sem viajar para a França e comer chocolates. — ironizou, amassando a carta e a jogando no lixo.

— O que foi que ele disse?

— Que vai confiscar meus chocolates belgas e minha viagem de férias à França caso eu não me comportasse. Caguei para o que ele disse. — terminara de vestir o pijama, atirando-se na cama.

— Quem dera eu ter um castigo desse tipo. — Pansy soltou uma risadinha.

— Quem dera eu ele não me enchesse o saco... — disse vagamente, sentindo o sono chegar. — Pansy, larga essas porras todas ai, quero dormir.

Ele não viu, mas a garota fez uma careta como uma forma de insultar seu jeito mal humorado e mandão. Largou as coisas no chão, deitou-se ao lado dele e se cobriu.

Não precisam se preocupar, os dois nunca tiveram malicias um com o outro, para falar a verdade o menino não era do sexo feminino para despertar nela certos desejos.

 

Harry Potter.
Harry passou a noite inteira pensando em Draco, não que estivesse apaixonado, mas estranhou seu comportamento. Ora o agarrava pedindo um beijo e ora o tratava como se importasse como ele se sentia, mas ele não podia negar, havia gostado. Queria ter sido mais são e ter peço um abraço, aproveitando-se da súbita mudança do louro.

Ficou imaginando como seria o tal abraço, até mergulhar em um sono profundo.

 

No dia seguinte acordou com uma enorme dor de cabeça, e como se não bastasse, caiu da cama pelo susto que tomara.

Gina Weasley estava sentada na beira da sua cama, observava-o enquanto dormia.

Quanto tempo ela ficou aqui me observando? Pensou, sentindo o peito subir e descer ofegante, pôs-se de pé rapidamente, não sabendo se estava zangado ou constrangido.

— Que diabos você está fazendo aqui? — a voz saiu trêmula.



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