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História I want you to want me. - Estoque de sorte.


Escrita por: Im-yr-nightmare

Notas do Autor


Oie galerinha, como estão vocês?
Primeiramente, sejam bem-vindos os novos favoritos, muito obrigada por terem favoritado a história e obrigada a quem comentou, fico imensamente por vê-los aqui, espero que gostem! :3
Segundo, eu quero avisar vocês que este capítulo é mais para descontrair, pois as coisas "erradas" estão para acontecer e vai ter um pouco de sofrimento. Me perdoem de antemão, é que eu sou da Sonserina... Perdoem meu lado Sonserina e não desistam de mim auhsuahusa
E por último eu gostaria de saber uma coisa de vocês... Tem um tempo que venho pensando em criar uma fanfic que utiliza um pouco mais dos livros... Não se desesperem, é Drarry sim, muito Drarry, digníssimo Drarry. Eu escrevi o primeiro capítulo e tudo mais, está sendo uma experiencia nova para mim pois os capítulos ultrapassaram de duas mil palavras e, como podem ver, não costumo escrever tanto por falta de criatividade ou porque eu simplesmente devaneei no meio da escrita e não quis estragar o capítulo... Certo, o que eu quero saber é: Vocês querem ler? Eu estou bem insegura em relação à posta-la, mas se quiserem, eu postarei. Mas eu vou avisar que não conseguirei postar todos os dias, será um pouco mais demorado porque eu sou uma tartaruguinha... DISCURPEM D: e claro, irão ver muitas coisas do livro (Avá, não diga?) Enfim, não esqueçam de dizer para a tia xburguer :v
Desculpem esse textaralho gente, e o cap pequeno, eu estou morrendo de sono (nenhuma novidade, né? uahsuha) boa leitura <3

Capítulo 17 - Estoque de sorte.


Draco Malfoy.
Harry empurrara o louro para fora da cama, abotoando as calças com muita pressa, correndo até a capa da invisibilidade e a vestindo, sumindo no ar tão de repente que atraiu o olhar impressionados do maior.

— Atende a droga da porta! — sibilou de algum canto.

E foi isso que Draco fez, sem se importar com o cabelo despenteado e a roupa amassada. Quase teve um troço quando Lilá Brown adentrou o quarto sem permissão, vasculhando o local com olhos predadores e um ar maldoso que empesteava o lugar.

— O que você está fazendo aqui? Eu não convidei você! — Malfoy respondeu ríspido, indignado com a ousadia da garota.

— Eu quis vir ver você, invadi o salão comunal e tive de me esconder quando vi Snape... ouvi ele perguntar se tinha alguém com você.

— E você quis verificar com seus próprios olhos, entendo. — o louro nunca pareceu tão enojado e incrédulo aos olhos do moreno, que estava prendendo a respiração, assistindo a cena. — Mas você já parou para pensar que a minha vida não lhe diz respeito? Eu não tenho e nem quero alguma coisa com você, pensei que tivesse deixado isso claro quando te deixei sozinha em Hogsmeade.

— Mas você correspondeu o beijo!

— Eu te empurrei! Ou será que é tão sonsa a ponto de não ter percebido? — ele sobrepôs a voz dela, tão cheio de emoções quanto uma pedra. — Quero que se retire do meu quarto imediatamente, você não é nada minha para exigir explicações da minha vida amorosa!

A garota ficou com o rosto tão vermelho que Draco pensou que ela estava competindo com um siri, a respiração dela tornou-se audivelmente pesada e cerrou os punhos, podendo ouvir o estralar dos dedos.

— Quem você pensa que é para falar desse jeito comigo? Você não consegue perceber que sou a única que é capaz de se apaixonar por esse seu jeito esnobe e arrogante?

Harry sufocou com muita força um ataque de risos, controlando-se ao máximo para não denunciar sua presença ali. Pensou se era realmente sério o que a garota disse, mesclando um súbito e impetuoso ciúmes junto a um constrangimento interno ao se pegar perguntando a si mesmo se estava apaixonado pelo sonserino.

Malfoy esboçou um sorriso sarcástico, sua risada começou fria, crescendo para uma gargalhada alta e debochada.

— Você não está falando sério, não é? — Lilá continuou encarando-o com raiva, a risada do menino alteou ainda mais. — Ah, não posso acreditar que fala sério! Pelo amor de Deus, garota, quem disse que você é a única? Não pode ficar se iludindo desse jeito.

Ela continuou quieta, seus olhos marejaram instantaneamente, esperançosa de que o outro fosse se comover pelo menos um pouquinho ao vê-la chateada como estava.

Mas isso não aconteceu, Draco continuou inexpressivo, cruzara os braços e bufou pesadamente, encarando-a como se esperasse que ela terminasse logo de chorar e fosse embora, sentia-se impaciente.

— Por que você diz essas coisas para mim? Sente prazer em me machucar desse jeito? E se fosse uma pessoa que você amasse muito? — sua voz estava embargada, encontrava dificuldade para fazer tais perguntas.

— Disse só a verdade. Acontece que você criou esperanças à toa, eu gosto de outra pessoa. E se fosse essa tal pessoa na minha frente, o rumo seria outro, com certeza. — disse firmemente, desejando poder ver a cara de Potter.

Um frio interno lhe ocorreu, sentiu-se absorto ao pensar no que e porquê acabara de dizer aquilo desejando que o outro ouvisse, ele estava mesmo apaixonado ou ainda só queria o corpo dele?

— Você ouviu o que eu disse? — fora arrancado de seus pensamentos por uma Lilá muito tristonha, passando a mão em frente ao seu rosto.

— Não, e não quero. Agora faça o favor de sair.

Nesse exato momento, adentrara o dormitório privilegiado do monitor uma Pansy muito furiosa, que mais assemelhava-se a um touro raivoso.

— Se você não sair daqui eu vou azarar você! — aproximou-se da garota a passos largos, quase enfiando sua própria varinha na jugular dela.

— Pansy, calma, abaixa a varinha! — pediu Malfoy, tentando segurar o braço da amiga, mas ela o desvencilhou violentamente, sem tirar os olhos da outra.

— Não! Quem ela pensa que é para invadir nosso salão comunal? Eu vou acabar com a raça dela! — disse entredentes, Lilá estava visivelmente aterrorizada, tremia dos pés à cabeça.

Ameaçara dar um passo para o lado, mas Parkison colou nela como se tivesse sido atraída magneticamente e forçou a varinha agora na testa da menina, que choramingou baixinho.

O louro agarrou a melhor amiga pela cintura e a afastou, disse secamente para que a outra fosse embora, e assim ela fez, saindo tão depressa que quase nem puderam vê-la direito. Soltou a sonserina, foi até a porta e averiguou se podiam conversar em paz. Estava tudo limpo, trancou a porta logo em seguida:

— Potter, pode sair. — disse enquanto vasculhava o lugar com os olhos, sorrindo ao ver o moreno reaparecer repentinamente.

— Que diabo deu em você? — perguntou à Pansy, que tinha a respiração muito pesada e o semblante de fúria mesclado com asco.

— Eu ouvi ela chamando a Hermione de coisas horríveis para a Gina, hoje mais cedo. Quando eu soube por Blásio que ela estava aqui, vim correndo, pretendia enfiar a varinha goela dela à baixo.

— Falou certíssimo, pretendia, mas não ia deixa-la fazer isso. — Draco respondeu enquanto a abraçava, sem perceber que o menor assistia a cena com um certo desconforto. — Você é a minha melhor amiga, não posso deixar que suje as mãos.

— Do que foi que ela chamou a Mione? — perguntou o grifinório, como se não tivesse ouvido o outro. — Você gosta dela?

— Chamou a Granger de sapatona nojenta e... — engoliu a seco, as mãos tremendo tanto que tanto Harry quanto Malfoy tiveram receio de imaginar o resto dos insultos. — Bom, esquece, não quero nem lembrar...

— Uau, insulto bem típico que os trouxas usam... Mas não se preocupe, ela não se ofende fácil com essas coisas... mas você não me respondeu, você gosta da Mione? — e houve um breve momento de silêncio, a garota ficou demasiadamente corada e sentiu-se muito quente. — Vou considerar isso um sim. — e riu-se.

— Claro que gosta, mais explicito que isso só se as duas desenharem na testa. — comentou o louro, permitindo-se rir também.

— Aé? E você e o cicatriz, vão confessar quando que gostam um do outro? — ambos coraram, sem graça demais para se encararem. Parkinson soltou uma risadinha mista de divertimento e triunfo. — Vou considerar isso um sim. — imitou o moreno. — Não querendo lhe expulsar, mas é melhor você ir, se alguém mais chegar aqui e dessa vez ver você, as coisas desandam. 

— Eu sei, eu vou me retirar e...

— NÃO! — Draco praticamente gritara, interrompendo a fala do menino, abrupto. — Fica aqui, por favor, dorme aqui comigo! Usa essa capa ai cheia de pó de pirlimpimpim e fica aqui!

— Dray, ele não pode! E se alguém chegar e...

— Ah, vai com a Hermione, vai transar que você tá precisando. — empurrou a amiga até a porta, mas não expulsou-a ou foi rude fechando a porta na cara dela.

Harry estava quase tendo um ataque de risos, jamais se lembrou do outro ser tão engraçado ou estar tão empolgado para ter a sua companhia.

— Hoje é melhor não mesmo... Mas eu venho dormir com você no dia da festa do dia das bruxas, pode ser?

Malfoy fez uma carinha muito encantadora de insatisfação, mas que não tinha outras opções se não essa. Assentiu, e foi surpreendido ao ser agarrado pelo colarinho e ter seus lábios deliciosamente tocados, e depois recebendo uma puxadinha com os dentes no lábio inferior, que te atiçou um pouco. Se viu tentado a trancar o menino ali com ele.

— Vamos terminar o que começamos depois da festa? — perguntou num sussurro, mordendo o próprio lábio.

— Não deveria estar pensando nesse tipo de coisas agora, acabara de discutir com Lilá Brown!

— E dai? Problema é dela, eu quero passar uma noite com você, sentindo-te nos meus braços — o abraçou apertado —, sentindo o seu cheiro — roçou o nariz vagarosamente do ombro ossudo até a boca avermelhada do moreno —, sentindo sua boca...

— Fechem a porta! — disse Pansy, arrancando risadinha dos dois.

— Os incomodados que se mudem. — respondeu o louro, andando até a porta ainda agarrado com Harry, e gostou da sensação dele ter enlaçado os dedos quentes nos seus. — Vejo você amanhã?

— Talvez. — respondeu, soltando-se brevemente dos braços fortes de Malfoy, que o agarrou novamente apertando seu corpo no dele.

— Então me dá um beijo? — e assim que perguntara, a porta do dormitório dos demais alunos se abriu, Parkinson puxou o moreno para longe do amigo.

Potter se cobriu tão rapidamente com a capa que os outros dois quase nem viram-no desaparecer, da porta aberta surgiu Goyle, que os encarou como se procurasse uma terceira pessoa ali, Draco engoliu a seco, tentando não demonstrar sua preocupação.

— Para quem você pediu um beijo? — o garoto perguntou, erguendo a sobrancelha esquerda, todos se encararam ligeiramente.

— Oras, para a Pansy, para quem mais? — riu debochado, e a garota o abraçou numa digna encenação. — Por que, você quer um beijo também? — Malfoy fez bico, lançando beijinhos barulhentos para o outro.

— Me erra. — grunhiu Goyle, retirando-se dali, passando a centímetros do menor.

— Essa foi por pouco. — comentou a garota, largando o melhor amigo com o nariz franzido. — Eu odeio esse seu perfume!

— Mas o Potter gosta, não é mesmo? — e ficou observando o nada, ouvindo somente um “Sim, eu gosto” — Viu só?

— Ah, cala a boca vai. Vamos cicatriz, antes que a gente esgote nosso estoque de sorte. — e retirou-se, acompanhada do menino-invisível, sendo observados pelo Draco, que já sentia saudades do outro.



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