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História I Was Made - kakasaku ( em revisão) - Inseguranças


Escrita por: Ohannasan

Notas do Autor


Oi mores trago esse cap mega especial hoje espero que gostem 😚🌸💖

Capítulo 32 - Inseguranças


Fanfic / Fanfiction I Was Made - kakasaku ( em revisão) - Inseguranças







                           Alguns dias depois … 






Sakura estava em seu seu consultório atolada em papéis. Sua vida estava uma loucura, preparações para o casamento, administração do hospital e da clínica infantil, Ino que fugia do Genma não querendo falar com ele. Quase todo dia ele estava no hospital procurando por ela e ela sempre fugia.




Batidas na porta foram ouvidas e autorizou a entrada. Karin que segurava o pequeno Riki no colo, que já estava muito esperto e cada vez mais lindo, ele era muito parecido com o Sasuke. Levantou-se e foi cumprimentá-la adequadamente. A abraçou e pegou Riki no colo que sorriu alegre para sua madrinha.



— Ohayo, Karin, já estamos na data de consultar esse pequeno — falou brincando com a barriguinha de Riki que sorriu divertido com as cócegas que recebeu.n




— Oh não, Sakura-san, eu… — Karin ficou vermelha desviando o olhar e mexendo nos óculos. — Eu queria conversar com você sobre uma coisa.



— Pode falar Karin, sou toda ouvidos.— Olhou para Karin rapidamente, sorrindo a passando confiança. — Venha, vamos sentar. — A guiou até o sofá. — Então, o que está acontecendo. — Não tirou Riki dos seus braços em momento algum, ele estava brincando com seus cabelos entre os dedinhos.



— Eh… nossa eu não sei por onde começar…— Sakura a olhava com expectativa. — Você… Kami que vergonha — suspirou. — Desculpe Sakura-san é que eu nunca tive alguma amiga para conversar sobre isso — falou meio cabisbaixa e sentiu Sakura pegar em sua mão.



— Está tudo bem, Karin… — Sorriu para ela. — Você agora além de ter a mim tem todas as outras meninas para conversar e se abrir. Não precisa ter vergonha ou medo, somos todas amigas não?



— Sim, somos. — Karin sorriu.



— Então… o que está te incomodando?



— Bom… você sabe que eu e o Hayato estamos juntos há algum tempo, não é? 



— Sim, eu sei. O que isso tem haver?



— É que… — Karin ficou vermelha. — Nós ainda não fomos para a cama e… a eu acho que ele possa está se cansando de esperar sabe. — Olhou para Sakura. — Eu não sei eu tô com medo, eu não quero perdê-lo Sakura. — Seus olhos já marejaram.



— Ei, calma. — Apertou com mais força a mão dela. — O modo como eu vejo Hayato te olhar me diz completamente o contrário Karin. Os olhos dele brilham quando vêem você, por que você acha que ele estaria cansado de te esperar? — Não estava entendendo essa insegurança dela, tinha plena certeza que Hayato a amava.



— Ultimamente ele me parece tão distante. Mal estamos nos vendo. — Olhou para o chão triste.



— Olha ele é um Anbu e pode ser que tenha sido designado para alguma missão que está tomando muito o tempo dele. Você entende não é? — Karin acenou positivamente. — Então, não precisa ficar assim.




— Obrigada Sakura, ele passava tanto tempo comigo e com Riki que acho que fiquei mal acostumada em sempre ter a presença dele por perto. — Deu um leve sorriso e Sakura a acompanhou.



— Você deveria fazer uma surpresa para ele. O que acha? — perguntou tentando distrair a ruiva. 



— Não sei… Eu me sinto tão insegura. Tenho medo de decepcioná-lo, sabe? O Hayato é muito importante 'pra mim.



— Tenho certeza, que tudo o que você fizer, ele vai amar. — Apertou a mão dela passando confiança.




Conversaram um pouco mais, Sakura brincou bastante com Riki, o pequeno dava gargalhadas com as brincadeiras da madrinha. Depois que Riki adormeceu nos seus braços, Karin decidiu que já era hora de ir embora colocaria o pequeno para dormir melhor em casa. Se despediram e Sakura voltou às suas obrigações.





( … )





Era fim de tarde e seu expediente estava chegando ao fim. O dia foi longo e cansativo, estava louca para chegar em casa, tomar um longo banho de preferência com seu prateado e depois namorar um pouquinho com ele, já estava morrendo de saudades. 




Novas batidas foram ouvidas em sua porta, suspirou cansada e liberou a entrada e para sua surpresa, quem estava ali era Genma.




— Oh! Genma, o que faz por aqui, precisa de atendimento? 



— Não… na verdade Sakura… — suspirou passando uma mão atrás da cabeça massageando a nuca.  — Eu, vim perguntar sobre a Ino. — A olhou e continuou. — Ela tem me evitado todos esses dias e sinceramente eu não sei o que está acontecendo.



— Bom, Genma, eu não posso entrar em detalhes. — Sakura suspirou  olhando-o. — Mas você e a Ino realmente precisam conversar. Aquela porca é muito teimosa! — bradou mais para si mesma, do que para ele.



— Eu pensei que estivéssemos bem, mas de uns dias pra cá ela tem me evitado e quando eu a procuro ela se nega a me receber. Como eu vou conversar com ela assim. — Gesticulava exasperado. — Sakura, eu sei que não temos intimidade, mas eu preciso que você me ajude a falar com ela, eu preciso entender o que está acontecendo.



— Sabe Genma, você tem que entender que nós mulheres temos muitas inseguranças e quando não nos dão segurança e certeza de certas coisas em nossa vida, a tendência é nos afastarmos dela. Você entende o que eu quero falar.



— Eu… acho que entendi, o ponto que você quer chegar. — Abaixou a cabeça derrotado. — Eu meio que já suspeitava disso, ela nunca vai querer ficar com alguém como eu. Um velho, com fama de canalha… — Olhou para Sakura. — Bom, obrigado por me ouvir Sakura, acho que não há nada que você possa fazer, eu conheço a Ino e sei que ela não vai mais falar comigo mesmo. Eu vou indo até mais.



Sakura ficou muito triste, não era isso que ela estava tentando dizer, no entanto, homens nunca entendem ou preferem distorcer as coisas. Antes que Genma pudesse sair pela porta ela o chama, ele se vira para ela e antes que pudesse falar alguma coisa a porta do consultório foi aberta e por ela entra Ino, que paralisa assim que vê Genma.




Saiu sem nem falar nada, deixando um Genma triste e uma Sakura nervosa para trás. Antes que a situação ficasse pior do que estava, Sakura resolve agir.



— Droga! Essa porca. Genma não saia daqui eu vou atrás dela, vocês precisam conversar. Você entendeu o que eu falei errado e se depender dela as coisas nunca vão se resolver.



Genma apenas assentiu concordando e ela saiu atrás da loira.





( … )






Encontrou Ino não muito longe, estava na ala pediátrica olhando algumas crianças. Aproximou-se dela, tocou em seu ombro e ela lhe deu a sua atenção. Sakura acenou com a cabeça e saiu com Ino em seu encalço. Já em um local livre de pessoas ela falou.




— Ino você precisa ir conversar com o Genma. — Cruzou os braços a olhando seriamente. — Você não pode deixar ele às cegas. Ele acha que você não o quer mais e por isso está evitando falar com ele.



— Talvez seja isso mesmo. — Ino bufou virando o rosto para o lado oposto.



— Você só pode estar de brincadeira. Eu vi nos seus olhos o modo como você ficou quando o viu no meu consultório. Não negue isso a você mesma Ino. Converse com ele, diga o que está acontecendo. Eu tenho certeza que ele vai ficar feliz.— Abraçou a amiga, lhe passando confiança.



— Como você sabe que ele vai gostar, testa, como pode ter tanta certeza?



— Eu vi nos olhos dele, porca ele está desesperado, acha que te perdeu. Você conseguiu mexer de verdade com ele, acha mesmo que ele não ficaria feliz em ter um filho seu. Imagina como vai ser linda essa criança. — Sorriu segurando o rosto da amiga e beijando sua testa. — Agora vai lá, ele está te esperando no meu consultório. — Ino arregalou os olhos.


—Testa! Não, eu não tenho coragem… — Antes de continuar, Sakura a interrompeu.


— Você vai sim nem pense em fugir mais disso, eu estarei no corredor te esperando não vou estar longe. Tudo bem pode confiar, vai dar tudo certo. 



A abraçou novamente, enquanto Ino tentava segurar as lágrimas.









                            XXX





Entrou nervosa no consultório de sua amiga e o viu de costas olhando a vista da janela. Assim que ele ouviu a porta virou para ela.



— Ino… — O interrompeu antes que ele continuasse.


— Eu só preciso que você me escute e não diga nada por favor. 


Ele apenas assentiu e ela foi para o sofá, sentou-se e sinalizou para ele sentar também.



— Genma eu… eu não sei por onde começar.



— Porque não começa a me dizer o porquê não quer me ver mais? — Ino virou o rosto e ele segurou em seu queixo trazendo o olhar dela para ele. — Por favor Ino, não me deixe no escuro.




—  Eu tô grávida, Genma — falou de uma vez, olhando dentro dos olhos castanhos dele.



Genma paralisou, não falou nada, apenas a olhava.  Ino já estava arrependida de ter lhe contado, ele parecia em choque. Genma piscou e pareceu voltar à realidade.




— O-o quê você falou Ino? — Precisava ouvir novamente para ter certeza se o que tinha escutado era realmente verdade. Ele seria pai? 



— Eu… Não é nada Genma, esquece. E melhor as coisas continuarem como estão. Eu preciso ir. 



     Se levantou para ir embora, porém foi impedida por uma mão segurando firme o seu braço. Olhou para trás e Genma estava quase encostado em seu corpo.



— Você não vai a lugar algum, até me falar se o que disse é verdade, Ino. Eu vou ser pai de um filho seu? É isso mesmo? — Segurou em seus ombros e a virou para ele. — Me fale Ino. É verdade? 



      Ino desviou o olhar já chorava não conseguiu mais segurar o bolo que tinha em sua garganta desde que entrou no consultório e desabou assim que ele segurou seu braço.



— Ei… Não chora, por favor fala comigo, Ino.



     Ino o olhou com seus olhos azuis marejados. Ele limpava suas lágrimas com os polegares a olhando carinhosamente, apoiou a palma da mão em sua bochecha direita e beijou sua testa.



— Eu tô grávida Genma e estou morrendo de medo. — Tinha a voz embargada.



— Do que você tem medo? Eu não entendo. — Genma estava confuso, não entendia muito bem o qual era de fato, o medo que ela estava falando.



— De você não querer esse filho, de não querer nos assumir. Você nunca falou em tornar nosso compromisso mais sério ou se queria realmente formar uma família Genma. 



Então era essa a insegurança que Sakura se referiu. Como ele era idiota! Como foi deixar que a mulher que abalou todas as estruturas da sua vidinha medíocre, pensasse que ele não iria querer formar uma família com ela. Sorriu largamente abraçando-a apertado.




— Ino, eu sou o idiota mais feliz do mundo! Me desculpa… me desculpa por deixar você pensar isso. Por favor, me perdoa. Eu te amo — Ino arregalou os olhos —, eu sei que eu nunca te disse isso, mas era por medo, Ino. Medo de você me achar um velho idiota que se paixonou perdidamente por sua médica, mas aconteceu Ino. Eu te amo e eu não vou e não posso te perder. — Segurou o rosto da loira e a deu beijou um beijo doce.




—  Genma… eu tive tanto medo. — Agarrava o colete ninja que ele usava.



— Xii não diz mais isso, eu estou aqui com você e não vou para lugar algum. — A soltou e se ajoelhou em sua frente e pegou a mão dela. — Eu sei que não é o melhor dos lugares e nem a melhor das ocasiões, mas aceita ser minha mulher, aceita se casar comigo. Eu não posso pensar em passar mais um dia longe de você, Ino. — Ino chorava novamente e apertava forte a mão de Genma.




— Eu… aceito Genma. Claro que eu aceito. Eu também te amo. Muito.




Genma se levantou, a abraçou e a  beijou matando a saudade que estava dela. Logo após a soltou se ajoelhou novamente, segurou sua cintura encarando seu ventre e deu um beijinho no local.


— Papai já te ama demais, 'tá me ouvindo, nunca esqueça disso — falava com sua barriga enquanto dava pequenos beijinhos. 



Ino se ajoelhou também o abraçando e se surpreendeu quando olhou para Genma e ele chorava. Ela segurou em seu rosto.



— Por que está chorando Genma?


— Você está me fazendo o homem mais feliz desse mundo Ino, eu te amo.


— Eu também te amo seu idiota. 



    E ali eles se amaram, esquecendo onde estavam, era sempre assim quando estavam juntos. Não importava o local, só precisavam sentirem um ao outro.







                             XXX








 Sakura ouvia tudo atentamente e estava tão feliz pela sua amiga que não se aguentava de felicidade.  Até começar a ouvir gemidos vindo de lá e riu. 



— Essa porca não toma jeito. — Ria sozinha até se assustar com uma voz grave.






Notas Finais


Até mais 😚🌸💖


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