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História I Will Be Free - British Accent


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


Hey Guys!?
Nada para falar hoje, então boa leitura!

Capítulo 3 - British Accent


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - British Accent

Acordei com uma sensação estranha, parecia que algo novo e perigoso iria acontecer. Eu nunca havia sentindo aquela sensação estranha, mas eu não a entendia. Será que é por causa de hoje ser o primeiro dia que irei estudar em uma escola de verdade? O que tem de perigoso em uma escola, Hope? Perguntava a mim mesma, mas eu já sabia a resposta. Obviamente não tinha algo de perigoso em uma escola. Suspirei e me levantei, indo em direção ao banheiro, onde fiz minhas higienes matinais e tomei um longo banho. Banho esse que foi maravilhoso.

Após o banho, fui em direção ao closet. Olhei e olhei um monte de roupas, calças, vestidos, camisetas. Mas para mim parecia que não tinha nenhuma roupa agradável. Eu queria estar linda, mas não queria ir com vestido de festa. Eu queria estar confortável, mas não queria ir de pijama. E agora? O que eu faço? Veio em minha mente o nome de uma pessoa estilosa, que realmente saberá me ajudar. Tia Bex.

– Tia Bex! – grito a chamando. Tudo bem, eu não perdi essa mania de gritar, mas o que eu posso fazer se eu adoro irritar a minha família? Logo vejo Rebekah entrando no meu quarto. – Uau. – murmuro a encarando de cima a baixo. Ela está linda. – Eu queria saber me vestir igual a você. – digo. Tia Bex estava vestindo uma calça jeans de lavagem escura, botas de saltos, uma camiseta de banda e uma jaqueta de couro. Ela está linda, apesar de estar simples. Ela está vestida apropriadamente para ir para uma escola. Hope lembre-se de pedir essas botas emprestadas algum dia. Digo a mim mesma quando encaro aquelas botas lindas.

– Por que ainda está de roupão, Hope? – Rebekah pergunta com tom repreensor. E sim, eu ainda estou de roupão.

– Eu não sei o que vestir. – digo inconformada, eu só queria estar bonita no meu primeiro dia de aula.

– É uma escola e não um baile, Hope. – tia Bex revira os olhos. – Vista qualquer coisa que está bom. – ela diz se sentando na minha cama. Como assim qualquer coisa está bom? – Esses adolescentes bobocas nem vão reparar se você está na moda ou não. – ela diz revirando os olhos novamente. Deus, aquilo é tão difícil.

– Eu sei que é uma escola, mas eu nunca fui a uma antes. – retruco. – Custa você me ajudar? – digo sentando-me ao seu lado, eu estou frustrada. Rebekah me encara e suspira cansada.

– Ok. – ela cede e eu sorrio animada. – Vai arrumar o seu cabelo e faz uma maquiagem, enquanto eu acho uma roupa para você. – assinto.

Passaram-se alguns minutos e o meu cabelo já estava pronto. Eu adorava o fato dele ser loiro natural. Eu tinha feito leves cachos nas pontas com o babyliss. A maquiagem que eu fiz era bem leve, eu passei bastante máscara de cílios para destacar os meus olhos azuis. Logo Rebekah saiu do closet, segurando as roupas escolhidas por ela.

– O seu cabelo está ótimo. – tia Bex elogia. – Veste logo essas roupas porque já estamos atrasadas. – ela me apressa.

– Ok. – peguei as roupas e fui para dentro do closet. Troquei-me rapidamente. Sai e dei uma voltinha para Rebekah analisar o look. – O que você achou? – perguntei ansiosa, me olhando no espelho.

– Está ótima. – ela responde. Eu estou vestindo uma calça preta, uma camiseta branca escrita I love London, uma jaqueta jeans de lavagem escura por cima e uma touca preta. Nos pés, eu estou usando uma sapatilha preta com uma caveira a enfeitando. – Vamos? – ela me chama.

– Claro. – pego a minha bolsa e saímos do quarto. Nós descemos as escadas e andamos em direção à sala de jantar. Nós encontramos todos tomando café da manhã. Cumprimentei cada um com um beijo no rosto, o último foi o meu pai. Não daria tempo para tomarmos café da manhã. – Pai, eu já vou. – aviso. – Tchau! – me despeço de todos.

– Aonde você vai? – meu pai pergunta de maneira séria. É sério que ele se esqueceu disso?

– Para a escola. – respondo óbvia.

– Esqueci completamente de que hoje você vai para a escola. – ele diz e revira os olhos, eu sei que ele ainda não aceitou a ideia completamente. – Rebekah, você já sabe o que fazer? – meu pai perguntou encarando a minha tia.

– Sim, Nik. – tia Bex respondeu séria. Fiquei confusa, mas decidi deixar isso de lado. Eu e Rebekah saímos de casa, nós já estávamos na rua quando eu vi um carro lindo estacionado na frente da entrada de casa.

– Que carro lindo! – fiquei impressionada com o carro, que eu reconheci ser um Lexus IS 250C vermelho.

– Os insignificantes daquela escola não podem achar que somos duas pobretonas. – nesse momento eu ri muito, somente Rebekah para pensar em algo como aquilo. Nós entramos no carro e fomos em direção à escola.

[...]

A escola não parecia ser tão ruim assim, na verdade ela é bem bonita. Tem dois andares, um grande gramado na frente, ao lado direito um grande campo de futebol e ao lado esquerdo um grande estacionamento. Ao passar na frente da escola, ainda de carro, já recebemos vários olhares e cochichos nos quais eu pude escutar claramente. Alguns diziam: “Uau que carro lindo”, “Nossa olha as duas gatas que estão chegando”. Obviamente o segundo cochicho era de um garoto que ficou nos encarando por um bom tempo. Estacionamos e descemos, ainda estavam nos olhando. Não nego que aquilo começou a me incomodar. Eu sou só uma garota chegando a uma escola. Eu acho que isso deve ser normal por aqui. Por acaso eu virei um E.T?

– Por que nos olham tanto? – perguntei já farta daquilo tudo. Rebekah me encara e sorri abertamente, como se ser o centro das atenções fosse algo completamente normal para ela.

– Eu acho que essa escola nunca teve transferidas tão bonitas. – ela diz, olhando para um garoto e logo fazendo uma careta. Não me contive com sua resposta e ri.

– Vai ser bom estudar com você, Rebekah. – eu tenho que me acostumar a chamá-la pelo nome e não pelo apelido carinhoso, afinal ali não somos tia e sobrinha. – Aliás, o que o meu pai te falou? – perguntei curiosa enquanto atravessamos o gramado, indo em direção à entrada do prédio principal da escola.

– O mesmo de sempre. – ela revira os olhos. – Proteja a minha filha acima de tudo. – ela diz empurrando a porta de entrada com facilidade. Rebekah simplesmente conseguiu imitar o sotaque britânico do meu pai perfeitamente.

– Eu necessito aprender esse sotaque. – resmunguei enquanto andava pelo corredor principal, eu encarava tudo curiosa. É igual aos filmes. – Um dia eu ainda vou para Londres. – Rebekah ri do meu comentário. Surpreendendo-me, ela para uma garota no meio do corredor.

– Qual é o seu nome? – tia Bex pergunta a compelindo.

– Emily. – a garota de estatura baixa responde. Ela tem grandes olhos castanhos e um cabelo preto longo.

– Emily, eu quero você me apresente a escola toda, quero que me fale dos garotos mais bonitos, quero que diga quem é a abelha rainha. – Rebekah começa a enumerar e eu me mantia calada. – Eu quero saber tudo. – ela diz por fim.

– Tudo bem. – como esperado, Emily não se nega a fazer tal coisa.

E a excursão havia começado, felizmente eu já sei onde fica cada lugar importante da escola. A tal excursão não foi tão longa, Emily conseguiu apresentar a escola em poucos minutos. A parte que realmente me interessou foi a dos garotos. Eu nunca pude ter tanto contato com os garotos. Eu não estaria mentindo se eu dissesse que mais da metade dos caras dessa escola são lindos. Emily nos contou quem é o mais cobiçado. Ben. Mas eu não o vi, já que Emily não o havia visto durante toda a excursão. Ele é o namorado da abelha rainha, a garota mais popular do colégio. Michelle. Pelo o que Emily nos disse, ela é chata, irritante e se acha a dona do mundo. Eu mal havia chegado à escola, mas já estava irritada com a importância que davam para uma garota arrogante. Que essa tal de Michelle não cruze o meu caminho. Eu realmente não estou bem, já estou ameaçando uma garota que eu ao menos conheço.

– Obrigada, Emily. – Rebekah agradece. – Agora esqueça que nos viu. – ela a compeliu e a garota logo foi embora. O sinal tocou e fomos para a nossa primeira aula. Durante a tal excursão, aproveitamos e pegamos os nossos horários na secretaria. Por sorte ou hipnose, todas as minhas aulas serão junto com a Rebekah. É, com certeza foi hipnose. Nós entramos na sala e nos sentamos em dois lugares vagos, logo todos os olhares estavam sobre nós. Isso está me irritando.

– Perdeu alguma coisa aqui? – perguntei de maneira grosseira para um garoto ao meu lado, que não parava de me encarar. Parecia que eu tinha uma doença ou algo parecido.

– Me desculpe, loirinha. – o garoto diz rapidamente. – É que você é muito bonita. – ele elogia. Ótimo, eu comecei muito bem já sendo grossa com o garoto.

– Me desculpe. – respondo ainda envergonhada com a minha recente atitude.

– Hm. – ouço Rebekah do meu outro lado. – Olha quem recebeu o primeiro elogio. – ela debocha de mim e eu reviro os olhos.

– Cala a boca. – resmungo e nesse momento o professor entra, deixando seu material na mesa. Ele parecia jovem, no máximo 35 anos, e ele é moreno.

– Bom dia, alunos! – ele deseja. Com certeza ele já conhecia essa turma de anos anteriores. – Como foram as férias de vocês? – bastou essa pergunta para começar um alvoroço na sala toda. – Calma, pessoal. – ele pede e o seu olhar cai sobre mim e Rebekah, que estávamos assistindo tudo em silêncio. – Isso vai causar má impressão para as suas novas colegas de classe. – muitos direcionaram seus olhares para eu e tia Bex. E novamente, eu me senti envergonhada por ser o centro das atenções.

– Quem? Eu não vi ninguém novo. – uma garota prepotente diz, e parte de mim me diz que essa garota é a tal de Michelle.

– Venham cá, garotas. – o professor nos chamou e eu gelei. O que eu vou fazer agora? Rebekah se levantou e foi para frente da classe e eu simplesmente a segui um pouco envergonhada. – Quais são os nomes de vocês? – o professor pergunta simpático.

– Rebekah Mikaelson. – a minha tia é a primeira a falar.

– Hope Mikaelson. – digo em um tom mais alto que o normal, repetir o meu nome não estava nos meus planos.

– Qual é o parentesco? – o professor pergunta curioso.

– Nós somos irmãs. – respondi encarando Rebekah rapidamente e logo depois forçando um sorriso para o professor.

– Certo. Vocês são novas na cidade? – ele perguntou novamente e eu só desejava que aquele interrogatório terminasse.

– Sim, nós acabamos de nos mudar para cá. – respondo, encarando o chão.

– Nós nascemos em Londres. – Rebekah complementou. O professor nos olhou curioso.

– Vocês não têm sotaque britânico. – a garota arrogante se pronunciou, atraindo a atenção de todos na sala.

Lógico que temos, mas somos acostumadas com o sotaque americano, já que a nossa mãe é americana. Já não percebeu o nosso sotaque? – Rebekah diz com o seu típico sotaque britânico, o que deixa todos na sala surpresos e faz com que a garota se cale.

– Bem, eu sou o professor de história. Sejam bem-vindas à New Orleans. – ele deseja e eu aceno com a cabeça sorrindo, em forma de agradecimento. – Já podem se sentar, garotas. – ele diz.

– Obrigada. – respondemos juntas e logo voltamos para os nossos lugares.

[...]

Passaram-se as aulas chatas, com todos os professores nos desejando boas-vindas. Segundo Rebekah, aquilo iria mudar nos próximos dias, já que aquela é a chatice de primeiro dia de aula. Eu só conversei com Rebekah e vice e versa. Por conta da minha grande timidez, eu não conversei com nenhum outro aluno. Já era a hora do intervalo e eu estou bem apreensiva, afinal eu não sei o que fazer, onde sentar, eu não tenho ideia de nada.

– Hope, relaxa. – ela pede pela o quê? Terceira vez? – Ninguém vai nos matar. – ela diz positiva enquanto estávamos pegando o nosso lanche.

– É estranho vir para uma escola. – digo rindo. E aquela cena de pararmos e ficarmos encarando o refeitório aconteceu. – Aonde vamos nos sentar? – pergunto em tom baixo, virando-me para Rebekah.

– Que tal ali? – Rebekah indica uma mesa no centro do refeitório que está vazia.

– Está ótimo. – digo. Fomos até a mesa e nos sentamos, logo começamos a conversar sobre como havia sido o nosso primeiro dia até aqui.

– Querida, essa é a nossa mesa. – ouço uma voz irritante. Olho para o lado e vejo um grupo de garotas. A líder, com certeza é a tal de Michelle, é a mesma garota arrogante que implicou com o nosso sotaque.

– Não estou vendo o seu nome escrito aqui. – respondo olhando ao redor. Garota irritante, se acha a dona da escola. Eu simplesmente não gosto de pessoas assim.

– Você sabe com quem você está falando, britânica? – ela pergunta de maneira arrogante.

– Nós não sabemos. – Rebekah responde por mim. Ela analisa a Michelle de cima a baixo e solta um riso baixo. – Mas com certeza você é uma ninguém que se acha a dona da escola usando essas roupas de vagabunda. – Rebekah diz por fim e eu prendo o meu riso.

– Eu posso ate usar roupa de vagabunda, mas pelo menos eu não sou uma Barbie falsificada. – Michelle retrucou e eu cheguei ao meu limite. Eu ao menos podia ter um primeiro dia de aula em paz. Se bem conheço a Rebekah, essa garota não vai sair viva daqui.

– Quem você pensa que é para falar assim com a minha irmã, garota? – perguntei levantando-me, disposta a acabar com aquele momento.

– Michelle. – ela diz se aproximando mais de mim, me enfrentando.

– Sabe quem você é? – questiono sarcástica. – Uma vagabunda, que eu tenho certeza de que já dormiu com metade dessa escola, que ainda por cima se acha andando por aí sendo seguida por um bando de desocupadas. – digo de maneira séria, eu não precisava me rebaixar e atingir o nível dela. Bastou falar essas palavras, para a tal de Michelle partir para cima de mim. Ela puxou o meu cabelo com força, mas eu ao menos sentir dor. Defendi-me e puxei o braço dela, o torcendo ao ponto de quase quebrá-lo. A joguei no chão e fiquei encarando-a. Rebekah se levanta e fica ao meu lado, me encarando com um sorriso no rosto. As aulas de defesa que ela me deu valeram a pena.

– Nunca mais ouse colocar essas mãos imundas em mim, sua vadia. – digo a encarando de maneira séria e eu percebi que, mesmo com medo, ela não abaixava a cabeça. Caminho para longe, mas ainda consigo ouvir Rebekah.

Querida, você está gorda. Sugiro que você comece uma dieta, faz bem, sabia?– solto um riso ao ver que Rebekah a humilhou mais ainda falando com o seu sotaque britânico. Respirei aliviada quando saímos do maldito refeitório e estávamos em um corredor.

– Hope, a escola inteira viu a briga com um sorriso no rosto. – Rebekah diz quando estramos no banheiro feminino. – Eu aposto que todos a odeiam. – ela comenta com um sorriso no rosto, se olhando no espelho.

– Eu a odeio. – digo enquanto lavava as minhas mãos, Rebekah somente me encarou e ficou calada. Talvez ela também tenha percebido que eu perdi um pouco do meu controle naquele refeitório.

[...]

Já estávamos na última aula do dia. Eu até que havia gostado de estudar em uma escola de verdade, digo é totalmente diferente do que eu estou acostumada.

– Vocês terão que fazer um trabalho! – o professor de biologia diz e a sala toda ficou inconformada por já ter trabalho no primeiro dia de aula. – Vai ser em trio. – a sala continuou falando e falando, mas agora era sobre quais serão os prováveis os trios. – Eu formarei os trios. – e novamente a sala ficou indignada. Nessa hora, eu também fiquei indignada, afinal eu só conheço a Rebekah. Passaram-se alguns minutos e ele logo anunciou quem formaria os trios.

– Legal. – murmuro agradecendo o professor mentalmente de ter me mantido com a Rebekah. – Eu vou fazer o trabalho com você, mas quem é Ben? – perguntei confusa, encarando a Rebekah.

– É o namorado da barraqueira. – Rebekah responde e sorri malvada. – A minha vingança já está planejada. Vou fazer ele terminar com ela da pior maneira possível. – ela ainda sorria diabolicamente e eu não contive o riso.

– Eu gostei do seu plano, vingativa. – digo ainda rindo. – Vamos falar com ele? – perguntei um tanto hesitante. Eu ao menos sei quem é esse cara.

– Temos outra opção? – nego com a cabeça. Tivemos que perguntar ao professor quem é esse garoto e logo estávamos indo em direção ao cara. – Ben? – Rebekah o chama, atraindo a atenção dele, que deixa os seus dois amigos de lado e vem conversar conosco.

– Eu mesmo. – ele sorri e que sorriso. – E vocês são as Mikaelsons que todos já amam? – ele pergunta. Uau, ele é lindo. Ben é mais alto do que eu, com a pele branca, tem olhos azuis, cabelo castanho e liso num corte bem moderno, além de ter um corpo definido.

– Nós somos as Mikaelsons, eu só não sei se todos nos amam. – respondi dando de ombros.

– Todos as amam porque vocês foram as únicas que enfrentaram a Michelle. – Ben explica em tom baixo, já que o professor estava dando a sua explicação sobre algum assunto que eu não faço ideia.

– Pelo visto não gostam muito dela. – Rebekah comenta.

– Ninguém aqui gosta dela porque ela maltrata as pessoas, ela pensa que manda nelas de alguma forma. Vocês são as primeiras que enfrentou ela. – Ben conta com a maior naturalidade do mundo, nem parecia que ele estava falando da própria namorada.

– Então por que você namora com ela? – pergunto curiosa.

– Eu gosto dela, ela é diferente comigo, ela é amorosa e gentil, mas eu odeio o modo como ela trata as outras pessoas. – Ben responde de maneira séria.

– Você a ama? – Rebekah questionou sem rodeios e eu a encarei surpresa por sua audácia.

– Não. – ele não demora a responder.

O clima ficou bem estranho com essas perguntas, então eu preferi me concentrar na explicação do professor. Já a Rebekah continuou conversando com o Ben.

– Vai rolar um karaokê num bar aqui perto, vocês topam? – Ben convidou quando estávamos saindo da sala, prontas para ir embora.

– Por mim tudo bem. – Rebekah respondeu dando de ombros. Eu ao menos precisei pensar no convite de Ben, eu já sei qual é a minha resposta.

– Eu não sei, eu acho que o meu pai não vai gostar muito da ideia. – digo e Ben nos encara confuso. Droga, eu havia esquecido o detalhe de que eu e Rebekah somos irmãs e que consequentemente temos o mesmo pai.

– Ele deixa uma irmã sair, mas a outra não? – Ben perguntou confuso, parando no meio do corredor. Olhei para Rebekah pedindo socorro. Havia milhões de desculpas que eu poderia dar, mas eu fui pensar no mais óbvio e deu errado.

– O nosso pai confia em mim e ele é um pouco rígido com a Hope, porque ela é uma garota rebelde. – Rebekah inventa uma mentira rapidamente. – Sabia que uma vez ela saiu e bateu o carro que tinha acabado de ganhar de aniversário? – Rebekah encarou Ben. O quê? Ela me encara e eu logo vi que eu teria que entrar no meu personagem, no de garota rebelde.

– Ei! – fingi indignação. – Não fala o que eu faço quando fico bêbada, ok? – digo rindo. Deus, eu mereço um prêmio pela minha atuação. Eu nunca fiquei bêbada na minha vida, mas eu tinha que entrar no meu personagem. – Olha, eu vou tentar convencer ele, mas se eu não for, você vai ganhar e vai sair com a Bekah. Ela é hilária bêbada. – digo rindo. Ben somente sorri em resposta. Talvez aquele seja o objetivo dele desde o começo.

– Combinado então. – ele diz, arrumando a alça da sua mochila nos ombros. Ele passa o endereço do bar para Rebekah. – No bar ás nove com a Rebekah ou com as duas. – Ben diz e acena, nos deixando ali no corredor sozinhas.

– Eu vou ao banheiro. – digo. – Me espera no carro, ok? – digo me afastando de Rebekah.

– Ok. Não demora, hein? – Rebekah diz seguindo a direção oposta a minha.

Andei pelos corredores e logo eu estava no banheiro feminino. Faço as minhas necessidades. Lavo as minhas mãos e me olho no espelho. Até que uma forte dor surge no meu pulso direito. Fico assustada, afinal aquilo é algo que eu nunca havia sentido antes. Olho para o meu pulso e vejo que, como se estivesse uma faca ali, ele começou a se cortar sozinho. A linha de sangue que havia sido formada estava aumentando gradativamente.

– Mas que porra é essa? – pergunto assustada com aquilo.

O sangue estava pingando e eu arregalei os meus olhos quando ele começou a levitar. Em movimentos suaves, o sangue começou a escrever no espelho uma mensagem. Quando acabo de ler, vejo que o que eu havia acabado de conquistar estava no lixo. A minha curta liberdade tinha chego ao fim.

No espelho, escrito com o meu próprio sangue está escrito.

O seu pai vai aprender da pior maneira,                                                                       

o que uma mulher ressentida pode fazer para se vingar.        

Irei começar com a sua preciosidade.

A pequena Hope.

- M


Notas Finais


E aí? Gostaram?
Espero que sim, foi feito com carinho <3333
Comentem e favoritem, hein?
Até a próxima atualização, meus amores <3

All The Love
xx Srta. Holt


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