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História I Will Be Free - Only Reason


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


OI OI GENTE!?
COMO VOCÊS PERCEBERAM NO CAPÍTULO ANTERIOR, VAI ROLAR UM HOT NESSE!
ESPERO QUE GOSTEM!
B
O
A

L
E
I
T
U
R
A

Capítulo 54 - Only Reason


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - Only Reason

– Hum, sexy. – Harry comenta com um sorriso malicioso no rosto.

– Eu gosto de preto. – comento reparando em sua cueca, que é preta.

– Sim, eu também. – ele diz sem tirar os olhos do meu corpo.

Harry levanta-se e vem na minha direção, ele me analisa de cima à baixo antes de me beijar, como nunca tinha feito antes. Era selvagem e necessitado. Eu precisava daquele beijo e, com certeza, Harry também. Passo as minhas mãos pelo seu ombro e roço o meu corpo no seu. Harry aperta a minha cintura e eu arfo entre o beijo.

– Você é linda. – ele sussurra antes de me beijar novamente.

As suas mãos descem e vão além da minha lombar, chegando ao meu bumbum, onde ele apertou com desejo. Os seus beijos descem para o meu pescoço, mas eu levanto o seu rosto. Eu estou necessitada, eu o quero para mim, agora. Selo os seus lábios novamente e eu sinto um calor correndo pelo meu corpo. Aquilo não pararia nos beijos. Em um súbito, ele me levanta e eu circulo a sua cintura com as minhas pernas. Sem parar de me beijar, Harry me coloca sobre a cama e eu solto um risinho, olhando em seus olhos.

– Eu não quero que você pare, Harry. – digo em um só fôlego e selo os seus lábios novamente.

A sua mão sobe pela minha coxa até chegar ao meu seio. Sorrio por entre o beijo e ele entrelaça uma de nossas mãos.

– Eu não vou. – Harry diz e eu vejo em seus olhos o desejo.

E no fundo, eu estou bem com isso. Harry é o homem que eu amo, e eu sabia que sempre seria com ele. E eu sei que esse momento será especial, porque será com ele.

– Você quer isso? Você sabe que eu posso esperar pelo seu momento. – Harry diz repentinamente preocupado, afastando-se de mim minimamente, mas eu impeço que a distância aumente segurando o seu rosto com ambas as mãos.

– Eu quero você. – digo de maneira segura e selo os nossos lábios novamente.

Depois de tanto tempo, sinto-me pronta para isso. Antes, somente de pensar na ideia de que isso aconteceria um dia, eu assustava-me e ficava com medo. Mas agora, eu não sinto mais medo. Sinto-me segura porque vai ser com a pessoa que eu amo. Eu confio no Harry, sempre confiei e não será agora que isso irá mudar.

Harry parte um beijo calmo e pega na alça da minha camisola, mas hesita em tirá-la. O encaro confusa.

– Eu queria que fosse especial. – ele diz hesitante e eu nego com a cabeça, soltando um risinho.

– Já está sendo, amor. – sorrio minimamente e o beijo novamente. – Essa noite eu finalmente vou ser sua e você vai ser meu. – digo ao interromper o beijo.

– Eu te amo. – Harry murmura sorrindo.

Harry lentamente começa a tirar a minha camisola e eu sinto o meu corpo queimar ao seu toque. Normalmente eu sentiria vergonha do meu corpo, mas nesse momento, eu não sinto isso. O desejo está me tomando por completa, eu ao menos consigo sentir vergonha. Harry retira toda a minha camisola e a joga no chão, me deixando somente com uma calcinha rendada preta. Eu vejo Harry olhando para os meus seios com um brilho diferente nos olhos e naquele momento eu me senti a mulher mais desejada do mundo.

Ele se inclina e beija o meu pescoço com certa violência, que com certeza deixará marcas, enquanto apertava levemente o meu seio direito. Aquilo era ótimo, uma sensação indescritível. Com aqueles toques, o bico do meu seio direito fica rígido de excitação. Eu estava quente por dentro, era um calor inexplicável. E as mãos do Harry só pioravam ou melhoravam a situação, era como se o toque dele aumentasse o calor. Um gemido escapa dos meus lábios e sinto Harry sorrir contra os meus lábios antes de me beijar novamente. Ele gosta desse som.

Harry trilha um caminho torturante de beijos que havia iniciado na minha boca e não tinha fim aparente. Lentamente ele distribui beijos nos meus seios, mas ele não estava disposto a parar. Aperto os lençóis brancos, um sinal de que eu estava me controlando por conta dos gemidos. Seus lábios beijavam cada centímetro da minha barriga enquanto suas mãos apertavam minhas coxas. O puxo para mais perto e o abraço com minhas pernas, de modo que nossas intimidades se toquem. Dou um sorriso ao perceber que ele já está duro, ele retribui o sorriso, com certeza ao perceber que eu estou tão excitada quanto ele, ou pior.

Com o desejo controlando os meus atos, fico por cima rapidamente e me sento justamente no seu membro. Harry solta um gemido. Arranho toda a sua extensão de seu abdômen até chegar ao destino desejado. Massageio o seu membro duro por cima da cueca e ele fecha os olhos dando gemidos que eram abafados por meus lábios. Ele tira minha mão do seu membro e me gira, ficando por cima novamente, ele rapidamente tira a minha calcinha e me encara com expectativa.

Com os olhos cravados nos meus, ele começa uma tortura com beijos na minha intimidade. Sem aviso prévio, ele usa a sua língua ao mesmo tempo em que massageia o meu clitóris com os dedos. Meus gemidos e nossas respirações ofegantes eram os únicos sons presentes no quarto, que estava iluminado pela luz da lua que passava pela varanda. Eu sinto uma sensação nova e extremamente prazerosa chegando, um orgasmo.

Harry troca a língua pelos dedos e penetra um. Aperto os lençóis novamente. Ele penetra dois dedos e uma leve dor ameaça começar, mas o prazer era maior do que a dor. Arranho o seu pescoço. Harry inicia um vai e vem excitante que só aumenta ainda mais o meu prazer e calor. Em pouco tempo o orgasmo chega e eu gozo em seus dedos. Com um sorriso no rosto, Harry lambe os seus dedos e fica sobre mim novamente. Me dando um beijo selvagem e eu inevitavelmente sinto o meu próprio gosto.

É doce.

– Eu quero você agora. – digo entre os gemidos incoerentes que saia dos meus lábios.

Rapidamente retiro a cueca dele e pude ver o seu membro ereto livre. Ofegante, Harry pega uma camisinha no criado mudo e se protege. O momento de que eu sempre senti medo estava chegando, a primeira penetração. Eu tenho medo da dor, o que é bem estranho porque eu não sinto tanta dor. Harry posiciona o seu membro na minha entrada e me olha apreensivo.

– Se doer, você me fala que eu paro, ok? – ele diz ofegante e eu assinto.

Harry pega a minha mão e entrelaça à sua, lentamente me penetrando. Eu estaria mentindo se eu falasse que eu não senti alguma dor. A dor era suportável, era como estar sendo rasgada por dentro, mas após alguns minutos, eu me acostumei com a dor, que em algum momento sumiu. Acho que é por conta do meu organismo, afinal eu sou uma vampira. E vampiros aguentam dores extremas. Sentimos dores que passam rapidamente, como aconteceu agora.

A dor veio, mas em algum momento se foi. Mas ainda mesmo com a dor, o prazer era maior e definitivamente melhor. Eu olhava nos olhos de Harry, que me fitava preocupado.

– Uma das vantagens de ser uma híbrida, a dor some rapidamente. – digo e sorrio minimamente.

Quase que automaticamente, Harry começa a se movimentar. Estocando rapidamente e cada vez mais fundo. Durante as estocadas, as nossas mãos continuavam entrelaçadas. Eu senti que aquele momento seria o único, não só por ser a minha primeira vez, mas por ser o momento em que completamos um ao outro de alguma maneira. Eu me sentia estranhamente completa, nunca tinha me sentido assim antes, era mágico.

Gemidos escapavam tanto da minha boca quanto da boca de Harry. Ele ia incrivelmente mais rápido e mais fundo, e eu estava amando aquilo. Mesmo querendo que aquilo durasse mais, o meu segundo orgasmo já tinha chegado, o do Harry ainda não. Com mais algumas estocadas fundas, ele goza e se joga ao meu lado na cama. Harry retira a camisinha e a enrola, a deixando no chão.

Ambos ofegantes, ambos cansados, ambos com sorrisos no rosto e ambos querendo mais. Entrelaçamos a nossas mãos novamente e olhamos para elas.

– Eu senti que estávamos.

– Completos? – o interrompo. Ele assente e sorri. – Nós estávamos completos porque tínhamos um ao outro e eu sei o porquê. Eu te amo e essa é a única explicação. – retribuo o seu sorriso.

– Foi bom para você? – Harry pergunta me encarando.

– Foi perfeito. – inclino-me para ele e selo os seus lábios. – Eu te amo. – sussurro contra os seus lábios.

– Eu também. – sussurra e me beija lentamente.

E assim nós descansamos juntos, cobertos apenas por um lençol fino e branco, abraçados e com as mãos ainda entrelaçadas. Enquanto eu tentava inutilmente dormir, flashs passam na minha cabeça, como em um filme. E eu poderia dizer que é o meu filme favorito.

A primeira vez em que falei com o Harry, em que eu vi aqueles olhos incrivelmente verdes e em que eu vi aquelas covinhas. O dia em que eu o conheci e eu nunca esqueceria disso.

– Com licença. – murmuro quando o homem se vira.  – Oi, será que você poderia tirar uma foto para mim, por favor? – pergunto um tanto apreensiva pela sua resposta. Eu o encaro e constato que ele deve ser um homem bonito devido aos seus traços e ao seu sorriso lindo que mostrou as suas covinhas.

– Claro. – o desconhecido responde, a sua voz carregada de sotaque. Hm, ele é britânico.

O homem retira o seu óculos escuro, deixando visível os seus olhos verdes. E ele também retirou a sua touca preta, deixando visível o seu cabelo castanho, um tanto comprido, com leves cachos por toda a extensão.

A primeira vez em que ele me deixou com vergonha por um motivo besta. O seu inconfundível sotaque britânico.

– Então, americana? – Harry questionou, puxando assunto. É nítido para quem falasse comigo que eu sou americana, o meu sotaque me denuncia.

– Sim, eu acabei de me mudar para cá, eu vou ficar um tempo aqui. – respondo e Harry me encara curioso. – Eu sempre quis conhecer Londres e eu agarrei a oportunidade de conhecê-la quando ela surgiu. E eu tenho inveja dos dois ali terem sotaque britânico e eu sempre quis aprendê-lo. Eu o acho sexy. – digo sincera e solto um riso ao ver que eu tinha revelado aquilo.

– Então, você acha o meu sotaque sexy? – Harry questionou rindo, quase que tirando sarro de mim.

– Sim, mas não é só o seu, eu acho sexy o sotaque de todos britânicos. – digo e talvez eu tenha ficado corada por conta daquele momento constrangedor.

A primeira confissão e o primeiro beijo.

– Só admita que você também está com ciúmes. – Harry pede com sua voz mais rouca do que o normal.

Não tive tempo de pensar em uma resposta, pois Harry encostou os seus lábios nos meus em um selinho demorado. Sem reação, eu passei a minha mão pelo seu ombro. Harry queria mais, então ele pediu passagem com a sua língua e eu de imediato a cedi. Harry me puxou para mais perto de si e pousou sua mão na minha lombar, onde fez um breve carinho. A sua outra mão estava em meu rosto, enquanto eu simplesmente brincava com o seu cabelo, que havia leves cachos. A sincronia dos nossos corpos é impressionante. Harry conseguiu me desarmar somente com um beijo. Aquele é o nosso primeiro beijo, era calmo, mas ainda sim urgente. É um beijo cheio de sentimento? Afasto-me minimamente dele quando encerramos o beijo, ambos ofegantes. Olho em seus olhos e sorrio timidamente. Eu me sentia outra garota sobre os olhos de Harry.

– Hope, eu tenho que admitir, eu realmente gosto de você. – Harry confessa com os lábios próximos dos meus e meu coração falha uma batida. Tudo o que eu senti e sinto por Harry durante esse tempo que nos conhecemos é recíproco.

Um pedido de namoro inusitado.

– Em uma noite, nós saímos para jantar e eu posso dizer que aquele foi o melhor primeiro encontro da minha vida. – a plateia faz um coro de “Awn” enquanto eu desvio o meu olhar do de Harry por míseros segundos. – Naquela noite, eu vi a garota apaixonada pela arte que você é, eu vi o quanto você sente falta do seu lar e eu vi o quanto você canta melhor do que eu. – Harry diz e eu solto um riso, negando com a cabeça. Todos ao nosso redor pareceram perder o sentido para mim. – Muitas perguntas surgiram na minha cabeça no caminho para casa. A sua melhor amiga foi a responsável pela decisão de fazer hoje a pergunta mais importante que surgiu na minha cabeça. – dou um tapa de leve em Emma, que somente ri abertamente. – Eu só preciso que você vá ao camarim no fim do show e responda a pergunta. Você quer namorar com um cara normal como eu? – ele pergunta com tom divertido e o meu coração falha uma batida.

A primeira vez em que eu o ouvi dizer que me amava.

– Droga, Hope. – ele pragueja ao me ver chorando. – Eu te amava. E eu me odeio por ter sido tão estúpido em falar para todos que eu estava apaixonado. Agora, me diga, para quê? Eu levei um fora. Você é mentirosa, você mentiu em tudo o que você falou para mim um dia. – ele diz de maneira séria e se levanta, saindo andando pela areia, deixando-me para trás.

A primeira vez em que eu disse que o amava.

– Você fez isso? – pergunto ao que encaro Harry e ele parecia satisfeito com os fogos. Ele assente e eu sorrio abertamente. – Eu te amo, Harry. – digo aquilo pela primeira vez e não espero a sua reação, selo os nossos lábios em um beijo calmo.

A despedida que poderia acabar com tudo que construímos.

– Eu vou morrer de saudade e eu quero manter contato com você, nós sempre nos falaremos. Lembre-se que eu te amo. – ele diz em tom baixo.

– Eu sempre vou ser a sua garota misteriosa. – digo e ouço um riso baixo de Harry.

– Eu sempre vou ser o seu Harry anônimo. – Harry diz no mesmo tom, separando-se do abraço.

– Sempre e para sempre. – murmuro pegando em suas mãos e as entrelaçando às minhas.

 O momento do reencontro e quando eu senti o quanto ele fazia falta na minha vida.

– Hope. – ouço me chamarem e eu viro-me na direção dele.

Aquela voz que eu tanto amo, aquele sotaque britânico carregado. Depois de meses longe, ele mudou, mas ele ainda continua com a sua marca registrada, os cachos. O seu cabelo está mais longo que o normal, mas somente o deixava mais bonito. Ficamos nos encarando, sem saber o que fazer. Eu posso abraçá-lo? Eu posso beijá-lo? Ou eu devo cumprimentá-lo normalmente? Com passos lentos, Harry vem na minha direção e sem avisos prévios me puxa para um abraço.

Bastou estar novamente naqueles braços para as lágrimas rolarem pelo meu rosto, bastou estar novamente naqueles braços para a avalanche de sentimentos me sufocar, bastou o seu toque para eu entrar em uma bolha onde só nós dois existimos, bastou sentir o seu cheiro para acabar com o meu emocional de uma vez. Eu estava sendo forte até o presente momento, mas só foi vê-lo, ouvi-lo, estar novamente naqueles braços, sentir novamente o seu toque, sentir o seu cheiro viciante, para as minhas forças acabarem. Quando estou com o Harry, eu não me sinto forte, eu fico vulnerável. O amor me torna vulnerável.

O momento em que todos os segredos acabaram e eu pude encará-lo sem um peso nas costas, sendo a verdadeira Hope.

– Fale alguma coisa, por favor. – peço com tom de voz embargado, mas eu controlo o meu choro.

– Eu não sei o que falar, Hope. – Harry responde com a voz baixa, mas ele ainda não me olha nos olhos. Essa distância está me matando, mas eu precisava contar a verdade. – Você é o bebê poderoso. – ele diz como se estivesse tentando se convencer daquilo.

– Sim. – respondo mesmo que ele não tenha perguntado.

– Você realmente é uma vampira, lobisomem e bruxa? Você realmente é esse monstro que você descreveu? – Harry pergunta ainda não me encarando.

– Sim. – respondo deixando algumas lágrimas escorrer pelo meu rosto. – É por isso que eu não queria te contar a verdade. Você me odeia agora. Eu me odeio por ser esse monstro. Acredite em mim, eu não queria que as coisas acontecessem dessa maneira. – confesso com tom embargado. Eu sinto que tudo está desmoronando ao meu redor.

– Eu não te odeio, Hope. – ele responde. – Mesmo sendo algo perturbador saber a verdade agora, eu não consigo deixar de amar você, Hope. Eu simplesmente não consigo. – Harry finalmente me olha nos olhos e eu vi que ele está falando a verdade.

Nós passamos por tanta coisa juntos, que em nenhum momento eu me arrependi das minhas escolhas. Eu faria tudo de novo e de novo se eu soubesse que no fim eu estaria onde eu estou agora. Abraçada, com as mãos entrelaçadas às mãos do homem que me transformou em uma pessoa melhor, que me fez acreditar que até mesmo os monstros podem amar e ser amados. Eu estou abraçada com o homem que me fez mulher. E para ser sincera, não há lugar melhor no mundo do que os braços de Harry Styles.

Adormeço com um sorriso estupidamente bobo no meu rosto, um sorriso apaixonado. Esse sorriso sempre vai ter uma única razão. Harry.


Notas Finais


E aí? Gostaram do capítulo?
Espero que sim, foi feito com carinho <3333
Comentem e favoritem, hein?
Até a próxima atualização, meus amores <3

All The Love
xx Srta. Holt


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