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História I Will Be Free - Pain


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


OI OI GENTE!?????
Como vocês estão?
Eu estou ótimaaa, hoje foi o ultimo dia de aula! <3 Estou oficialmente de férias e poderei postar com mais frequência, sei que vocês vão gostar disso KKKKKKKKKK
Vocês viram a nova capa???? MARAVILHOSA, né??? <3333333
Capítulo dedicado as divas:
~MsJustin
~ForeverTeen
~_Pequena_Panda_
~ToThatNormal
~crushforstyles
~NandaMikaelson3
~SrtaDead
SEUS COMENTÁRIOS SÃO SEMPRE MARAVILHOSOS <333333

Boa leitura...

Capítulo 96 - Pain


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - Pain

O garoto dirigia pelas ruas de Londres com uma raiva que o estava dominando naquele momento. Harry não podia acreditar que Chris havia beijado Hope, Harry o considerava um amigo. Sabia que boa parte daquilo era culpa de Hope, afinal ela estava desligada e não se importava em colocar um par de chifres na cabeça de Harry. O problema era Chris. Como ele pode aceitar e corresponder aquele beijo? Deveria tê-la afastado, feito alguma coisa. Ele se permitiu aquilo mesmo sabendo que a garota era comprometida e que amava o namorado. Era difícil para Harry admitir, mas sabia que Chris sentia algo por Hope.

Harry torcia para que Chris estivesse no apartamento que dividia com os companheiros de banda. Certa vez, tinha ido lá para pegar alguma composição para Hope, se lembrava perfeitamente do caminho. Não poderia agradecer mais a garota por ter pedido aquele favor. Estacionou na frente daquele mesmo prédio que havia visitado semanas antes. Desceu do carro e atravessou a rua, antes que entrasse naquele prédio ouviu alguém o chamar pelo nome. Eram duas garotas, fãs de One Direction. Ele tirou foto com as duas com um sorriso no rosto, gostava de momentos em que estava próximo das fãs. Seu sorriso deu uma vacilada quando uma das garotas perguntou sobre Hope. Ele teve que mentir dizendo um: ‘Ela está bem’. Queria que aquela mentira fosse verdade, mas sabia que não era, Harry não queria mais enganar a si mesmo dando falsas esperanças de algo que dificilmente iria acontecer. É difícil esperar por algo que talvez nunca aconteça.

Harry se despediu das duas garotas e logo estava entrando naquele prédio. Se dirigiu ao elevador e apertou o botão do nono andar. Enquanto subia, Harry pensava no que falaria para Chris. As portas de metal se abriram revelando um corredor, o garoto se dirigiu até o apartamento dos meninos e tocou a campainha. Não demorou muito para a porta ser aberta e revelar um Sam surpreso por ter visto Harry. O garoto de olhos verdes não esperou ser convidado para entrar no apartamento. Entrou de supetão e uma raiva lhe veio quando viu Chris sentado no sofá. O garoto de olhos azuis levantou surpreso pela visita inesperada.

- Harry? Como a Hope

Harry não deixou Chris terminar sua pergunta. Harry acertou em cheio um soco no maxilar do garoto, que cambaleou para trás com desequilíbrio. Os outros garotos logo se aproximaram de Harry, o impedindo de dar mais um soco em Chris. O garoto acertado passa a mão pelo lábio, vendo que havia resíduos de sangue nele. Os anéis de Harry fizeram um estrago no lábio do garoto.

- Nunca mais ouse tocar em Hope!

- Mas o que?

Chris ainda estava confuso com tudo aquilo, se questionava o por quê do soco. A lembrança veio como um lampejo em sua mente. O beijo. Naquele momento, Chris se sentiu imensamente arrependido por ter provavelmente acabado com um relacionamento. Abaixou a cabeça sem falar mais nada, sabia que estava errado e não tinha o que retrucar para Harry. Se entrassem em alguma discussão, sabia que quem estaria certo seria o Harry. Ele merecia ter levado aquele soco. Não iria e nem queria contestar aquilo.

- Me solta.

Harry pediu para Carter e Sam que seguravam seus braços. Os garotos soltaram percebendo que Harry havia se acalmado. O garoto dono dos olhos verdes saiu daquele apartamento batendo a porta com força. Dentro do lugar, os dois garotos olharam para Chris com o ar repreendedor. Carter não pode evitar fazer aquela pergunta.

- Que merda você fez, cara?

Num local mais afastado dali, mais precisamente em uma parte nobre da cidade que continha vários condomínios, em uma mansão desses condomínios de luxo. A mansão Mikaelson estava cheia. Os próprios Mikaelsons, um grupo de garotos e a excluída bruxa Stanford. Lily já tinha feito seu trabalho, tinha criado uma fortaleza junto com a Emma para manter Hope presa. Não via mais motivos para continuar ali. Mas obviamente Klaus acha que manda em todo mundo, por isso exigiu que a garota ficasse ali.

Naquele porão escuro, Klaus continuava sua sessão de tortura. A estaca de carvalho branco estava em suas mãos, brincava distraidamente com ela. Em um lampejo, Klaus jurou ver uma pontada de medo no rosto da filha. Sentia que talvez aquele plano desse certo.

- Vai me matar? Que maravilha! Vai viver atormentado por essa lembrança o resto da sua vida. Você vai ter me matado, mas pense, o que você ganharia com isso? Arrependimento? Dor? Você vai perder, Klaus.

Hope continuava a jogar aquele jogo doentio. Afrontava o pai sem medo. A garota havia odiado a sensação que tivera ao ver aquela estaca. Pela primeira vez depois de ter desligado, Hope sentiu um rastro de medo em si. Que logo foi extinto pela sua falta de sentimentos. Estava fraquejando. Aos poucos voltava a sentir algo. O sorriso de Harry lhe trouxe sensações das quais não gostava, assim como aquela estaca lhe trazia. Klaus sabia que estava chegando perto de algo, conhecia a filha o suficiente para saber disso.

- Aprenda Hope, eu sou Klaus Mikaelson e nunca perco. Sei que você vai ligar, é questão de tempo.

Falou superior vendo a filha revirar os olhos de tédio.

- Depois me conta como é a sensação de perder algo, ok?

Bufou ao ver que continuava com uma sede enorme de sangue. A aparência da garota continuava deprimente. Pele enrugada, veias saltadas de sua pele. Ela parecia ter envelhecido anos, era isso que a fome fazia com um vampiro. Tirava sua vitalidade.

- Como está a fome? Cada musculo, cada osso deseja uma gota de sangue. Te dilacera de dentro para fora. Está sentindo a sua garganta queimar? Como se estivesse literalmente pegando fogo? Qual é a sensação?

Questionou andando em volta da garota. Hope estava atenta para qualquer ataque, sabia que ele não estava brincando com uma arma mortal à toa. E de fato ele não estava. Ouvir ele perguntando sobre qual era a sensação de sentir tamanha fome, fez com que Hope de fato sentisse a garganta queimando, fez que de fato Hope sentisse essa sensação de ser dilacerada de dentro para fora. Naquele momento um resquício de sentimento voltou a tomar conta de seu corpo, ela se permitiu sentir aquele ódio pelo pai. Klaus estava a um bom tempo naquele porão, torturando Hope. Ele tinha feito somente uma parte de seu plano, deixa-la faminta ao ponto de fazê-la sentir qualquer coisa, faminta ao ponto de deixa-la fraca e sentir dor. A real tortura, na cabeça de Klaus, iria começar agora.

Klaus ainda andava em volta de Hope, como um lobo se preparando para atacar a presa. Parou de frente para ela e olhou bem em seus olhos. Hope retribuía aquele olhar se questionando o porquê daquela intensidade. Sua resposta não veio por meio de meras palavras. Veio quando Klaus cravou a estaca em sua coxa sem dó nem piedade. O hibrido não conseguiu conter um sorriso vitorioso ao ver a dor da filha. Ela demonstrava o quanto aquela estaca cravada em sua perna estava doendo. Ela demonstrava algum sentimento. Dor.

Ela gritou, ficou com os olhos marejados, xingou o pai de todos os nomes possíveis, jurou vingança, mas nada fazia Klaus retirar aquela estaca da coxa de Hope. Se debatia naquela cadeira, tentando fazer com que as correntes se rompessem para que ela pudesse retirar aquela maldita estaca de sua coxa. Assim como cada centímetro daquele porão, as correntes também estavam enfeitiçadas. Eram inquebráveis.

- Sente a dor? A queimação que a estaca trás? A sensação de se estar morrendo aos poucos.

Klaus questionou. Quando não obteve uma resposta de Hope, pressionou ainda mais a estaca na coxa de Hope, de modo que a estaca penetrasse ainda mais a coxa da garota. Hope o olhou com sua feição de hibrida, ódio a consumia. Klaus via que estava chegando a algum lugar usando aquela estaca, novamente sorriu vitorioso. Na mente de Hope passava diversas coisas, como por exemplo, mil formas de matar o pai quando sair dali. Somente a mente de uma hibrida desligada seria capaz de gerar pensamentos tão cruéis.

- Eu ainda estou respirando.

Hope falou somente para provocar. Ela tinha em mente que o pai não a mataria. Klaus poderia ter aquela pose de durão, de mal, de quem não se importa, mas a realidade era totalmente diferente. Ele não teria coragem de tirar a vida da própria filha. Preferia morrer a ter que fazer isso. Falou aquelas simples palavras para mostrar ao pai que seja lá o que ele estivesse tentando fazer não estava dando certo. Ele estava tentando mata-la? Não. Queria faze-la sentir qualquer coisa, mesmo que seja um ódio por ele.

A porta do porão foi aberta e só se pode ver uma sombra parada na soleira. O segundo passo tinha chegado. Hayley, mãe da garota. Ela sabia mentir bem, demonstrava uma força falsa. Quem a olhasse veria uma mulher forte preparada para uma guerra. Mas o que a mulher sentia se resumia em uma só palavra. Desespero. Estava desesperada, não conseguia mais conviver com a ideia de que a filha estava sem humanidade, faria qualquer coisa para trazê-la de volta. Queria aquela garota doce de volta.

- Mamãe.

Hope murmurou aquela palavra doce com um desgosto mais do que aparente. Demonstrava que a presença de Hayley ali não fazia diferença. Mas o que Hope queria realmente dizer era que Hayley era um estorvo. A mãe da garota se aproximou da mesma, ficando ao lado de Klaus. Encarou sua filha com o olhar pesado de dor. Queria que Hope não sentisse mais dor, porque sabia que não seria daquela maneira que a traria de volta. Aproximou-se mais e retirou a estaca da coxa da garota, que respirou aliviada ao sentir que aquela queimação tinha cessado. Não agradeceria a mãe por ter feito a dor parar. Klaus olhou fulminante para Hayley, que retribuiu o olhar com mesma intensidade. Ela falava com os olhos que era para Klaus sair dali e deixar que ela continue. Klaus olhou para Hayley novamente e depois para a filha antes de sair daquele porão, com a estaca em mãos, batendo a porta de metal com uma força desnecessária.

Agora era somente mãe e filha naquele porão escuro. Hayley sabia que aquele momento chegaria, sabia que teria que torturar a própria filha. Não queria e nem aguentaria ter que machucar Hope. Ela sofreria mais que a garota. A estratégia de Klaus era a tortura física, a de Hayley era a emocional. A única tortura que conseguiria realizar.

- Você desligou, mas tenho certeza que não se esqueceu dos momentos que foi feliz, certo Hope?

Hayley perguntou. Pegou a cadeira que estava perto da porta e se sentou nela, de frente para Hope. Encarava a filha nos olhos, para ver se conseguia despertar algum sentimento em Hope, mas até agora a única coisa que viu foi um imenso vazio nos olhos da garota. Hope via a mulher que continha uma expressão cansada, sabia que Hayley não tinha descansado um minuto desde a morte de Kol, no dia anterior. Se perguntava quando ela desistiria de traze-la de volta. O caminho que Hope tomou não tem volta.

- Eu me lembro desses momentos e odeio isso. Me lembro de como eu era estupida e de como tudo parecia falso demais, aquela felicidade nunca existiu realmente. Me sentia presa nessa família, agora tenho a minha liberdade, mesmo estando sendo torturada pela minha própria mãe.

Hope foi fria. Não demonstrava um pingo de emoção em seus olhos, o que era normal já que ela tinha deligado sua humanidade. Hayley definitivamente não via a filha ali. Era acostumada com uma Hope falando com ela docemente, não dessa maneira tão fria. Queria mais do que nunca traze-la de volta. Hayley tratou logo de começar a sua tortura emocional.

- Eu me lembro da sensação que era te ter na minha barriga, você se mexia tanto. Era agitada desde quando estava na minha barriga. Quando você nasceu, eu senti que algo tinha se encaixado na minha vida. Eu tinha um proposito. Ver você sorrindo, que é a melhor coisa que eu poderia ver. Passei meses longe de você, só para te proteger. Minha garotinha estava longe, só queria te abraçar e dizer o quanto te amava. E fiz isso quando foi possível.

- Me poupe dos seus sentimentalismos.

Hope interrompeu Hayley, de maneira fria, diga-se de passagem. Hayley falava o que pensava com a voz doce, que fez Hope se lembrar de momentos felizes que teve com a mãe. Balançava a cabeça em negação tentando inutilmente afastar as lembranças felizes que a voz doce de Hayley trazia. Uma onda de esperança tomou o peito da mulher, ela via que algo estava dando certo. Hope estava atordoada com seu depoimento.

- Eu me lembro da garotinha que correu pros meus braços com medo de uma tempestade que tinha causado. Me lembro daquela garotinha que procurava proteção em mim, que era doce, divertida e tinha a risada mais contagiante do mundo. Ela é a minha filha, eu tenho orgulho de ser mãe dela. Mesmo que tudo sempre tenha sido tão difícil, para ela a família era a coisa mais importante, era algo pelo qual ela acreditava entrar em uma briga. Eu tenho orgulho daquela garota.

- AQUELA GAROTA MORREU!

Hope gritou em frente a face de Hayley. A mãe da garota mesmo atordoada com o que tinha acabado de acontecer, balançou a cabeça em negação lentamente.

- Ela está na minha frente. Ela fez a escolha certa para se livrar de um peso, ou talvez seja a escolha errada. Ela só tem que voltar para família. Hope, não aguentamos mais te ver dessa maneira, essa não é você! Saia desse mundo paralelo e aperte o botão, é simples. Não tenha medo de sentir tudo o que devemos sentir. Kol morreu por uma razão, vamos superar isso. Você vai superar a morte dele, mas para isso você tem que ligar. Pode levar anos, mas estaremos te esperando quando você voltar. Nós te amamos, Hope. Nunca te abandonaríamos.

Ao terminar de falar, Hayley derramou algumas lágrimas. Hope era teimosa, queria continuar desligada, achava melhor continuar daquele jeito. Era mais fácil. Mas algo em si queria abraçar a mulher na sua frente e dizer que tinha voltado. Queria sentir o calor que o abraço de Hayley transmitia novamente. Demonstrava uma frieza absurda. Algum resquício de amor por aquela mulher estava voltando aos poucos. Hope não queria sentir aquele amor novamente. Não queria sentir nada, pois sabia que se fizesse aquilo seria sua destruição. Estava em uma discussão interna.

Se Hope se permitisse sentir, a primeira coisa que sentiria não seria amor, seria dor, a mais pura dor.


Notas Finais


Divulgação de fic:
https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-one-direction-danger-4821491

Vocês gostaram do capítulo??
Estão gostando da Hope desligada?
Digam suas opiniões nos comentários!
Gente, tenho um aviso e espero que vocês leiam isso aqui, a fic já está perto do final, então preparem os corações!
Comentem e favoritem, ok?
Fantasminhas, que eu amo, apareçam!
Até a próxima atualização, meus amores! <333

All The Love
xx Srta. Holt


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