1. Spirit Fanfics >
  2. I Will Survive >
  3. Capítulo 4

História I Will Survive - Capítulo 4


Escrita por: Iphegenia

Capítulo 4 - Capítulo 4


- Você não olha por onde anda? - Regina sentiu o líquido queimar sua barriga.

- Me desculpe! Eu sou muito desastrada. - Mãos femininas passarem guardanapos na mancha que se formou na camisa branca. - Eu posso pegar outro café para você.

Regina levantou o rosto com a ofensa presa na ponta da língua, preparada para despejá-la em cima de quem quer que estivesse atrapalhando seu dia, mas quando encontrou os pequenos olhos azuis por trás das grandes lentes dos óculos de grau, emoldurados por um rosto com pequenas sardas e fios ruivos fazendo uma espécie de cortina neles, ela paralisou. A ruiva continuou se desculpando e tentando limpar a camisa de Regina, mas a morena já não prestava atenção no que ela falava, estava simplesmente encantada com a beleza, o estilo e a voz doce que mulher tinha. Já não sentia mais o líquido lhe queimar, ao invés disso, sentia sua pele formigar com o toque daquelas mãos.

- Não tem problema. Isso acontece. - A voz de Regina saiu baixa, baixa demais para que a outra pudesse ouvir.

- Como?

- Eu disse que não precisa se desculpar, isso é algo que acontece.

- Eu posso pedir um novo café para você. Que tal? - A ruiva virou-se para caminhar em direção ao balcão, mas Regina a impediu tocando seu braço.

- Só se você me acompanhar.

 

Regina despertou do sonho ao sentir um peso em sua barriga e pequenos dedos cutucarem sua bochecha. Abriu os olhos e assustou-se com a proximidade das dos olhos de Júlia.

- Oi, querida. Aconteceu alguma coisa? - Passou os braços em torno da filha e a abraçou depositando vários beijinhos por seu corpo.

- O Adam ‘tá com fome. - A pequena ergueu uma boneca modelo Barbie até o rosto da mãe.

- Mas ainda está tão cedo, o Adam não aguenta esperar mais um pouco?

- Não, mamãe, o Adam ‘tá com muita fome.

Júlia se desprendeu da mãe e puxou o edredom que a cobria, forçando-a se levantar. Regina correu até o closet e vestiu um moletom preto antes de ir ao antigo quarto de Henry, que agora Júlia ocupava, e pegar um agasalho para ela também.

- O que você quer para o café? - Regina desceu as escadas com a pequena em seu colo.

- É o Adam, poque eu sei que temos hoáio pa come.

- “Porque eu sei que temos horário para comer”. - Regina corrigiu e levou a filha até o banheiro do primeiro andar, onde ambas lavaram o rosto e seguiram para a cozinha. - Então o que Adam quer? - Colocou a filha sentada na cadeirinha.

- Bolo.

- Mas bolo é demorado, querida. Ele não quer outra coisa?

- Ceeal com leite, então. E bolo quando ficá ponto.

Regina pensou em negar, mas quando viu a excitação nos olhinhos da filha, cedeu. Lhe entregou um pote com cereal e leite, e se pôs a preparar o bolo de chocolate, que era o favorito delas.

Após colocar a massa no forno e Júlia ter terminado o cereal, as duas sentaram-se no sofá para assistir TV. Naquele horário estava passando o noticiário nacional e mais uma vez Regina se perguntou se não tinha se equivocado em voltar para Storybrooke. Tudo que lembrava o restante do mundo lhe fazia arrepender-se de estar ali. Era a cidade que ela criou, com pessoas que vieram do mesmo mundo, que sabem tudo sobre ela, onde pode usar a própria identidade, mas, ao mesmo tempo, é onde se sente mais deslocada.

Após alguns minutos assim, ouviu a porta se abrir e a voz de Henry anunciar que estava entrando.

- Mãe?

- Aqui na sala, querido.

Henry estava acompanhado de Emma, que exibia a expressão mais fechada que Regina viu desde que se reencontraram. Após o drink juntas, Emma havia passado a noite pensando sobre tudo que estava sentindo e sobre as vontades que vinham crescendo dentro dela. Não chegou a qualquer conclusão, mas havia conspirado o suficiente para estar em um de seus piores dias.

Regina levantou-se para abraçar o filho e sorriu para Emma, o garoto lhe deu um beijo no rosto e correu para a irmã, enquanto Emma apenas maneou a cabeça em resposta.

- Chegou em boa hora. Conta para o Henry o que estamos fazendo, filha.

- Bolo de chocolate, com echeio de chocolate e cobetua de chocolate. - A pequena desviou os seus olhos da TV apenas para responder ao garoto e voltou a prestar atenção no noticiário com ar de quem entendia absolutamente tudo.

- Ela tem problemas com o “r”.

- Tudo bem, eu tinha problemas com “es”, lembra? - Henry limpou o leite que havia secado no canto dos lábios da menina e olhou para a mãe desconfiado sobre ela, possivelmente, dar privilégios à menina, que ele não teve.

- Era fofo! - Regina rapidamente girou nos calcanhares ao notar a linha de raciocínio que o filho adquiria. - Você me ajuda com o bolo, Swan?

- Não que eu acredite que vá me deixar tocar em algo, mas sim. - Emma seguiu Regina de perto analisando a maneira como a rainha estava vestida. O moletom preto já estava levemente desbotado e as mangas estavam relaxadas, indicando que era um conjunto com algum tempo de uso. O cabelo, sempre impecável, estava com alguns fios fora de lugar. Nem de longe parecia o estilo da madame prefeita e Emma tinha certeza de que ela nunca esteve tão linda.

- Você tem razão, mas é bom ter alguém para conversar enquanto cozinho. Geralmente eu canto e danço, mas... - Regina abandonou a frase ao vestir o avental e usou as luvas térmicas para tirar o bolo do forno e o colocou em cima da bancada.

- Mas o quê?

- Mas eu não vou cantar e dançar agora.

- E por quê?

- Como “por quê”?

Emma observou Regina habilmente retirar o bolo da forma e colocar em um suporte de vidro.

- O que você costuma ouvir? Me fala um cantor do qual gosta.

- Hum... David Bowie?

- Sério? - Emma riu retirando o celular do bolso. - Vou pegar uma no YouTube.

- Swan, eu não vou fazer isso. - Regina mordeu os lábios quando ouviu a melodia conhecida. - Não vou mesmo.

- I, I’ll will be king. And you, you will be queen. (Eu serei rei. E você, você será rainha).

- Já sou. - Regina cruzou os braços tentando conter o impulso de se entregar à música, embora não conseguia disfarçar o sorriso.

- And you, you can be mean. And I, I’ll drink all the time. (E você, você pode ser má. E eu, eu vou beber o tempo todo). - Emma puxou os braços cruzados contra o peito de uma Regina resistente e os balançou. - Vamos, Regina. Eu sei que você quer.  We can be heroes, forever and ever. What’d you say? (Nós poderíamos ser heróis para todo o sempre. O que você diz?).

Emma sorriu quando a cabeça de Regina balançou levemente de um lado para o outro até ganhar ritmo e os pés da rainha passarem a acompanhá-la.

- I, I wish could swim like the dolphins. Like dolphins can swim. Though nothing, nothing will keep us together, we can beat them, forever end ever. We can be heroes just for one day. (Eu, eu gostaria de poder nadar como os golfinhos. Como os golfinhos podem nadar. Embora nada, nada possa nos manter juntos, nós podemos vencê-los, para todo o sempre. Nós podemos ser heróis apenas por um dia).

As duas cantaram e giraram em torno de si mesmas sem importarem-se com afinação, com o ritmo, com o humor anterior ou em acompanhar a voz de Bowie.

- I’ll will be king. (Eu serei rei). - Emma pegou a espátula usada por Regina no bolo e usou como microfone, logo após aproximou-a da morena, para que ela fizesse o mesmo.

- And I, I’m queen. (E eu, eu sou rainha). - Regina parafraseou arrancando uma gargalhada de Emma, que pulou pelo cômodo entoando a próxima estrofe.

- I, I can remember. Standing, by the wall. And the guns shot above our heads. (Eu, eu consigo me lembrar. De pé, encostados no muro. E as armas atiravam sobre as nossas cabeças).

- And we kissed as though nothing could fall. (E nós nos beijávamos como se nada pudesse cair).

- And the shame was on the other side. (E a vergonha estava do outro lado).

Nessa altura da canção, Regina e Emma haviam parado de pular e cantavam uma de frente para a outra, tão baixo quanto a empolgação deixava, com os batimentos acelerados e o suor brilhando em seus rostos. Em determinado momento, perderam-se no olhar uma da outra e não notaram que a música chegou ao fim. Continuaram se encarando, decorando o tom exato de seus olhos e decifrando tudo que eles transmitiam.

- Agora que o show acabou, o bolo sai? - Henry entrou na cozinha com Júlia em seu encalço, ambos com os rostos manchados com tinta guache, assustando as mães.

- O que aconteceu com vocês? - Regina foi a primeira a quebrar o contato visual que as duas mulheres haviam estabelecido.

- Pintando. - Júlia ergueu um papel com borrões coloridos.

- Então continuem, nós já vamos terminar o bolo, tudo bem?

Os dois apenas balançaram a cabeça em sinal positivo e correram de volta para a sala. Regina foi até Emma e tomou a espátula de sua mão, voltando a atenção para o bolo.

- Você pode pegar manteiga na geladeira, por favor? - Regina pediu enquanto ralava uma barra de chocolate.

Emma passou todo o tempo em silêncio, apenas observando os movimentos da rainha, a intimidade que ela parecia ter com a cozinha e em como fazia aquela receita como se fosse parte de sua rotina. E talvez fosse. Talvez Regina cozinhava com frequência para sua nova família, talvez aquela fosse a sobremesa favorita da filha ou até mesmo a dela, depois da torta de maçã, é claro. Emma se pegou imaginando como era o dia a dia da morena, os cuidados com Júlia e, ao lado dela, Emma se imaginou. A xerife se viu fazendo parte de todos aqueles momentos, se viu fazendo parte daquela família. Pela primeira vez, Emma não se sentiu mal ao imaginar aquilo, pois algo no olhar de Regina, quando estavam se encarando minutos atrás, lhe dizia que ela estava feliz. Depois de ver tanta tristeza nos orbes escuros da rainha, Emma enxergou um vislumbre de luz e a melhor parte de tudo isso é que foi causado por ela, ou no mínimo por uma situação que ela criou. Como havia pensado e repensado naquela noite, não adiantava sonhar com a vida que Regina tinha e lamentar que ela não era como Luna para ser notada pela morena, pois realmente não era e nunca seria, mas nesse momento, Emma sentiu que ser ela mesma surtia algum efeito sobre a rainha, que talvez isso bastaria.

- Você pode levar esses aqui? - Regina estalou os dedos na frente de Emma e apontou para dois pratos com bolo. - Me deixou falando com as paredes todo esse tempo?

- Me desculpe. - Emma sentiu o rosto queimar, mais pelos pensamentos que estava tendo do que pela indelicadeza de não prestar atenção na conversa.

Caminharam lado a lada até a sala e, sentados no chão, comeram o tão esperado bolo enquanto assistiam ao filme escolhido por Henry sob protestos de Júlia, que detestava Harry Potter como se fosse o próprio Lord Voldemort.

- Eu gostaria de ir ao túmulo do meu pai e de Cora, mas não quero levar Júlia tão cedo a um cemitério, você se importa em ficar com ela? - Regina sussurrou para Emma aproveitando a distração dos filhos.

- Imagina. Eu cuido dela sim. Pode deixar.

Passaram as próximas duas horas cada um concentrado no que lhe interessava mais. Henry no filme; Júlia nos figurinos, que esporadicamente pedia para que a mãe lhe comprasse iguais; Regina em tudo que sentia vontade de dizer aos pais e que ficou preso na garganta; e Emma no calor que emanava do corpo da morena e em como seu humor havia, milagrosamente, melhorado.

Próximo do horário de almoço, Regina deixou muitas recomendações para Emma, que teria o desafio de controlar um “diabinho disfarçado de anjo”, que foi como a morena descreveu a filha. Já diante do caixão de seu pai, Regina não conteve as lágrimas e chorou abraçado a ele, sendo capaz de sentir na pele o último abraço que partilharam. Aquele mesmo em que ela havia tirado o coração do homem em nome de uma vingança nunca, de fato, concretizada. Entre um soluço e outro, Regina sussurrava dezenas de pedidos de desculpas por tê-lo matado tão friamente. Apesar de tudo que fez, ela não tinha muitos arrependimentos, mas aquele certamente era um deles. Nada vale mais que a vida de alguém que amamos e ela aprendeu isso das piores formas possíveis. Ela perdeu todos que amou um dia. Começando por Daniel, o seu primeiro amor, aquele com quem ela pensou que passaria o resto de sua vida. Depois seu pai, morto por suas próprias mãos. Sofreu até com a perda de sua mãe, embora ela tenha sido a causadora de uma de suas maiores dores e ter plantado a semente da Rainha Má. Logo em seguida Regina perdeu Henry, quando foi exilada da cidade, em partes por ser cúmplice da mãe. Mesmo sem memória, sentia-se incompleta, pois o coração sabe quando lhe falta um pedaço e ela viveu com esse vazio por cinco anos. E agora havia perdido Luna, a mulher que lhe deu tantas chances, que teve a paciência de lhe ensinar a amar e a deixar-se ser amada. A mulher com quem ela construiu uma família e a aumentaria se tivesse a oportunidade. De todos, Regina apenas não havia perdido Júlia ainda, e diante dos pais mortos, jurou que nunca permitia que a filha lhe fosse tirada nem que qualquer mal lhe acontecesse. Jurou sua vida em troca da vida da filha se preciso fosse, porque Júlia era uma filha melhor do que ela foi para seu pai e ela era uma mãe melhor do que a que teve um dia. Ela jurou não permitir que a história se repetisse.

Passou os próximos minutos sentada em um canto de seu mausoléu encarando os caixões dos pais, pensando no quanto sua vida foi solitária e que talvez aquele fosse mesmo o seu destino, pois lá estava ela, sozinha de novo. Sozinha precisando reerguer uma casa, reestabelecer a vida, recomeçar, e não tendo a mínima força para isso. “Amor é fraqueza”, sua mãe dizia, mas só no amor Regina conseguiu construir algo e agora, sozinha e com uma filha para cuidar, ela não tinha condições. Tudo havia desmoronado e ela se encontrava embaixo dos escombros.

Quando o celular de Regina vibrou, ela desbloqueou o aparelho e abriu a mensagem de Emma. Era uma foto de Júlia com o rosto sujo de molho vermelho, ela estava sorrindo e segurando batatas fritas nas duas mãos. Henry também estava na foto, mordendo um hambúrguer maior que sua boca e exibindo um copo de refrigerante. A legenda era: espero que não se importe. Os dois pareciam estar se divertindo tanto que o choro de Regina cessou, então ela respondeu:

 

Ainda estão no Granny’s?

 

Em poucos segundos o celular voltou a vibrar:

 

Sim, ainda não terminamos.

 

Imediatamente digitou uma resposta:

 

Estou indo encontrar vocês.

 

Em poucos minutos a ex-prefeita entrou no restaurante e se juntou ao trio. Ao chegar lá Júlia estava ainda mais suja do que na foto e o lanche de Henry já estava no fim. Ela deu um beijo na testa da menina, única parte do rosto razoavelmente limpa, e outro na testa do filho, e sentou-se ao lado de Emma, de frente para os dois.

- Eu não consegui resistir à carinha que ela fez ao pedir as batatas. - Emma sorriu culpada.

- Batata frita. - Júlia elevou uma batata a altura dos olhos da mãe, pronunciando as palavras com perfeição, e a colocou na boca com desespero, divertindo-se com a bagunça que estava fazendo.

- Nós estamos treinando essa coisa do “r”. - Emma esclareceu notando a surpresa estampada no rosto da morena. Regina sorriu para ela e apertou sua mão que estava em cima da mesa.

Ao sentir os dedos de Regina nos seus, Emma percebeu seu coração adquirir um ritmo muito acelerado e sentiu uma momentânea falta de ar. A cada reação que seu corpo tinha na presença de Regina, ela se convencia mais de que estava perdidamente apaixonada.

- Muito obrigada por cuidar deles. São tudo que eu tenho.

- Você me tem também Regina. Eu já te disse, não pense que está sozinha, pois você não está.

Regina não soube naquele momento, mas Emma estava se rendendo ao sentimento que a lançava na direção da rainha, mas não como um bumerangue, que pode voltar, e sim como uma flecha que não para até atingir o alvo.

De repente Leroy entrou exasperado pela porta e correu até a mesa onde elas estavam.

- Invasor! Invasor!

- O que aconteceu? - Emma levantou colocando-se à frente dos três que a acompanhavam.

- Capturamos um invasor na floresta.

Essas palavras despertaram a curiosidade dos presentes, que marcharam atrás do anão. Poucos metros para dentro da floresta, um único homem era segurado por quatro anões, enquanto outros dois ficavam em posição de guarda, preparados para enfrentar um possível segundo invasor. Inevitavelmente Regina revirou os olhos com a cena.

- Era mesmo necessário tudo isso?

- Ele é forte.

Regina analisou o desconhecido. Ele não tinha mais que um 1m70, pele bronzeada, mais magro que qualquer soldado com quem ela já havia cruzado e o cabelo comprido estava preso em um coque.

- Notável.

- A rainha poderia ser útil e usar sua magia para imobilizá-lo?! - Leroy usou o costumeiro tom arrogante de quando Regina não se apresentava como uma ameaça, mas que logo era desfeito pelo olhar cortante que a morena lhe lançava.

-  Agora minha magia é bem-vinda? - Regina entregou a filha que trazia no colo para Henry e, com um pequeno movimentar de mãos, prendeu o homem em uma árvore. - Não tinha uma barreira aqui impedindo a abertura de portais?

- Ela está se enfraquecendo, mas vou reforçá-la mais uma vez.

A voz de Gold surgiu atrás da morena. Ela virou-se imediatamente ficando de frente para o ex-mestre. Regina notou que ele havia cortado e cabelo e como aquilo havia lhe deixado mais charmoso, notou também que as expressões do homem estavam mais duras agora e que ele não trazia o sorriso debochado com o qual ela estava acostumada.

- Rumple.

- Eu fiquei esperando uma visita.

- Eu a faria. - Regina tocou o ombro do Dark One e o apertou em um cumprimento formal demais para amigos de tantos anos, se é que podiam se chamar assim naquele momento. Já haviam tentado se destruir tantas vezes, tantas quanto aquelas em que lutaram do mesmo lado.

- Como assim está se enfraquecendo? Eu pensei que duraria mais. - Emma colocou-se entre o homem e a rainha.

- Eu disse que isso aconteceria.

- Você diz muitas coisas.

- Vamos ver se com a sua intérprete aqui você consegue entender dessa vez: Nihil est aeternum.

- Chega! - Regina puxou Emma pela mão levando-a para longe do sombrio. - O que ele quis dizer é que o feitiço que isola a cidade dos outros reinos está se rompendo. Logo Storybrooke estará vulnerável novamente.

- E quando isso acontecer?

- Vocês terão que lutar.

- “Vocês”?

Foram interrompidas pela voz de David, que havia acabado de chegar ao local.

- Regina, pode soltá-lo, eu vou detê-lo.

Sem dar importância ao que o príncipe falava, Regina libertou o homem e caminhou até onde Henry estava, pegou a filha de seu colo, lhe deu a mão e caminharam para fora dali. 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...