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História I wish I couldn't feel a damn thing. - Planos


Escrita por: FrancesMedeiros

Capítulo 48 - Planos


Fanfic / Fanfiction I wish I couldn't feel a damn thing. - Planos

POR ALEXIA ALLEN

No outro dia, pela manhã, resolvi conversar com meu pai sobre suas decisões. Abri a porta de seu escritório, violentamente, e disparei:

-Quando ia me contar que contratou Castiel?

-Ah, oi, querida. -ele fingiu estar tudo bem.

-Pai!

-Ah. -revirou os olhos. -Desde quando os assuntos da empresa lhe dizem respeito?

-A partir do momento em que você se mete na minha vida e me afasta das coisas que eu quero! Primeiro o apê, depois o meu namorado!

-Qual deles? 

-Papai!!

-Olha, Alexia, vou ser franco com você. Ele precisava de emprego, eu tinha uma vaga sobrando, ele tinha as qualidades e habilidades que eu procurava e eu o contratei, fim.

-Qual é, o cara é herdeiro de uma empresa de aviação e pede um emprego no departamento de finanças?

-Você tem algo contra? Pensei que gostasse dele.

-A questão não é essa! A questão é que eu sou a última a saber de tudo! A mamãe sabe que você queria me obrigar a casar com o Charlie? Que por acaso é primo do homem que eu gosto?

-Não envolva sua mãe nisso. Esse é um assunto nosso.

Ri ironicamente.

-Pai, você é muito egoísta.

Ele respirou fundo.

-Você não veio aqui me dizer que sou egoísta. O que você quer?

-...o que o Castiel vem fazer aqui?

-Vamos conversar.

-Sobre o quê?

-Alexia...

-Você disse que seria franco, cumpra com suas palavras!

-Argh! Eu não sei! Ele disse que precisava falar comigo e eu estou ocupado com o trabalho e o chamei, já que parecia algo rápido! Agora você me dê licença, eu preciso ir ao centro da cidade assinar alguns documentos.

-Certo...pai, eu queria pedir uma coisa...

-Sim?

-Eu não fui uma boa amiga para a Rosa ultimamente e eu quero compensar isso...

-Estou ouvindo...

-O aniversário dela é no fim de semana e eu queria surpreendê-la com algo incrível.

-Que é?

-Bom, vai ter um show privado na balada que costumamos ir e nós somos MUITO fãs do cantor, e eu lembrei que você tem amizades nesse ramo, então...

-Que cantor? 

-Bom, é o James Bay, sabe?

-Oh, sim...vou ver o que posso fazer pela sua amiga...não garanto nada.

-Ai, obrigada, papai!

Pulei em seu pescoço, dando beijos por todo seu rosto.

POR CASTIEL MORNINGSTAR

-E aí? Falou com o Allen?-Charlie perguntou enquanto assistíamos TV.

-Eu marquei uma hora com ele hoje à tarde.

-Bom, eu estava pensando em fazermos algo esse fim de semana, o que acha?

-Pode ser, é um dia antes de eu embarcar para a Itália.

Meu celular vibrou.

"Ooooi, Cast! Sábado é meu níver (Êba!!!), eu sei que você sabe (é óbvio que sabe...) mas eu queria te lembrar! E eu vou ganhar o MELHOR presente de todos, então nem tente me impressionar, gato! Vamos comemorar na balada do centro, então prepara o coração que vai ser só romancezinhooo!!! Te espero lá e ai de você se não for! Beijo, te amo!  Rosalya"

-Bom, parece que temos algo para o final de semana, Charlie...

POR ALEXIA ALLEN

-Eu vou te agradecer ETERNAMENTE por isso, Lexi!!! -Rosa gritou enquanto me abraçava. -Você é a melhor!

-Era o mínimo que eu podia fazer, você merece.

-Eu nem sei o que dizer... James Bay! É tipo...James Bay mesmo!

Eu ri.

-Sim, finalmente vamos realizar mais esse sonho, né?

-Nem fala...

-Rosa...-fiz uma pausa. -O Castiel vem aqui esta tarde.

-Jura? Puxa, que bom que você voltaram...

-Não voltamos, ele vem falar com meu pai, sobre negócios.

-Ah, entendo. E o que você está pensando em fazer?

-Falar com ele.

-Acha que vai conseguir convencê-lo?

-Não sei, mas preciso tentar e essa é a última vez. Eu sei que vou amá-lo por toda a minha vida, mas não posso continuar com isso. Pensei sobre a situação a noite inteira e decidi que se ele não quiser, não há nada a ser feito, né?

-Olha, Lexi, eu sou a favor de que, enquanto existe amor, não se pode desistir. Mas se você vai se sentir menos machucada com esse término de história, eu apoio você. Sei o quanto sofreu, o quanto escutou e o quanto sentiu em todo esse tempo; mas lembre-se, antes de desistir, que a paz está nos braços do amor; para conseguir um, é preciso ter o outro.

-Eu sei, obrigada, Rosa... 

~Mais tarde~

Eu e Rosa estávamos na varanda quando escutamos a voz do Castiel no andar de baixo. 

-Ele já chegou! -exclamei.

-E o que a gente faz?

-Bom, você fica no meu quarto, ou nesse andar e eu vou descer e falar com ele. -respirei fundo. -Eu estou nervosa, essa é a última chance, sabe?

-Boa sorte! -Rosa me abraçou.

Desci as escadas devagar e esperei minha deixa.

-O senhor Allen não está no momento, o senhor gostaria de esperá-lo no escritório? -Jeff perguntou.

Não esperei Castiel responder e apareci do outro lado da sala. 

-Antes disso, eu gostaria de falar com o ele. Você nos dá licença, Jeff?

Ele concordou e Castiel deu um sorriso falso, também concordando.

-Sim, senhorita.

Jeff se apressou em sair dali e eu conduzi Castiel até a varanda ao lado da sala.

-Sim? -ele perguntou indiferente.

-Essa é a última vez, eu juro. Mas eu preciso saber...ainda há chances entre nós?

-O que você quer dizer?

-É que...se você não se importar, eu quero que você saiba que se é para ir embora da minha vida, que vá de uma vez.

Ele franziu a testa e pensou um pouco.

-Mas...na escola você disse...

-Eu sei o que eu disse e é a verdade. Eu gostaria de começar tudo do zero, porque eu te amo demais, mas se você não quiser fazer isso, tem que ficar longe de mim. Sua presença me machuca.

Ele parou um pouco para processar minhas palavras.

-Me desculpe, Castiel, mas é muito difícil ficar perto de você e esconder tudo o que eu sinto...querer te abraçar, te beijar e não poder.

 -E você acha que é fácil olhar pra sua cara depois de tudo o que você fez?

-Então por que insiste em ficar perto de mim?

Ele não respondeu.

-Se o sentimento é recíproco, por que fica evitando? Quem ama de verdade se joga no sentimento sem medo de nada!

-Alexia...-ele colocou a mão na testa.

Me aproximei dele.

-Diga que não sente nenhum desejo por mim e eu nunca mais retornarei a falar sobre isso.

Castiel fechou os olhos e respirou fundo.

-Só uma palavra... E eu...

Antes que eu pudesse terminar, ele me agarrou pela cintura e me beijou apaixonadamente. Nos separamos mais rápido do que eu gostaria, mas Castiel me olhou sério.

-Pronto. Nossa história acaba aqui. -limpou a boca com a manga da camisa.

Eu fiquei imóvel, chocada, assustada, triste.

-Atrapalho algo? -Meu pai apareceu na varanda e nos olhou com esperança.

-Não, senhor. Eu já ia até seu escritório. Então...vamos?

-...sim.

Eles desapareceram tão rápido que foi como se nunca estivessem ali. Retornei ao primeiro andar, ainda atordoada e vi o olhar esperançoso de Rosa no outro lado do corredor.

-E então?-perguntou correndo até mim.

Eu só neguei com a cabeça e começei a chorar. Ela se apressou em me abraçar e disse que tudo ficaria bem.



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