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História Icarus Ágape! - T1: Em casa...


Escrita por: PrismaHighLight

Notas do Autor


Faz um tempo que eu não posto mas isso não quer dizer que eu deixei de produzir a historia, continuei a escrevendo por fora antes de posta-la pois havia muito conteúdo que eu precisava mudar...eu fiquei ansiosa para publica-la assim que percebi que estavam lendo e favoritando, me deixou mais empolgada para mandar mais um capitulo rapidamente.
Fico extremamente feliz em compartilhar Icarus com vocês pois agora ele não é mas só uma historia qualquer que eu escrevo em cadernos.
Como podem perceber ou não, que Icarus não tem começo, eu não tinha feito um inicio isso é exclusivo pois eu estou criando agora e estabelecer um inicio é complicado por isso que eu demoro, mas estou me baseando em tudo que eu já escrevi em papel, e quero que em perdoem se não estou sendo clara o suficiente, mas desde de já a agradeço por vocês me suportarem até aqui kkkk , eu vou trabalhar para trazer algo bom e digno.

Capítulo 9 - T1: Em casa...


Fanfic / Fanfiction Icarus Ágape! - T1: Em casa...

 

O Tic-Tac do relógio atingia as oito e ponto da noite, e como o dia começava cedo na X-Gravitation a noite consequentemente chegava rápido ao longo que o sol ia descendo no horizonte.

Ícaro sentia o cheiro do feijão sendo refogado numa panela avulsa preta de tampa de vidro temperado, não era um Expert em cozinha mas sabia fazer algumas coisinhas simples como fritar um ovo, bem talvez um pouco mais por saber fazer salada, seu ego um pouco atraído para o lado vegano por um trauma na infância que envolvia uma Fazenda, e ver de perto gado morto ao lado de Mark era pior ainda. Aquilo resultou em uma horrível enjoou e não teve estômago que suportar-se bicho morto, sangue e tripa enquanto isso as outras crianças de sua sala estavam passando a mão e fazendo carinho durante a excursão escolar, sentia azia só de pensar. Reparou na janela da cozinha que ficava sobre a pia, era grande de vidro em madeira pura, haviam vários quadrados médio dentro da grande área emoldurada, dali conseguia ver o céu que mesclava de um preto até chegar ao tom azul escuro que ficava cada vez mais claro até contornar a lua brilhante no centro, como sua casa era na superfície de um velho Carvalho que tinha 20 á 30 metros de altura com seus 500 anos. Costumava assistir filmes e séries na televisão e via crianças humanas brincando em casas na árvore, não entendia já que sua moradia era assim, só que mais sofisticada, dependendo dos personagens mimados poderia ser até melhor que a sua, mas exigiam muitas leis de física para que uma árvore pudesse suportar o peso de uma casa, contando que Ícaro e sua família que eram parentes de pássaros então não pesavam muito para que a asa pudesse suportar o peso do corpo, seus ossos principalmente do crânio e do peito eram suaves porém não tão frágeis. As asas eram feita do mesmo material e consequentemente e as asas eram mais leves que o corpo, as penas que davam um certo peso a parte do seu quilo original.

ㅡ Oh pai vem jantar! ㅡ Escutou seu irmão falar vindo da sala até a cozinha.

Ele enxugava as mãos no pano de prato que por sinal devia ter uns dois anos ou mais pelo desgaste e pelo estado do tecido que estava afinando com o tempo. Era William que preparava o jantar enquanto Yumi cortava legumes para a salada, ela cantava uma música bem baixinho que Ícaro de primeira não conseguia identificar mas o som da rádio FM e o tom de sincronia de sua irmã era totalmente diferentes, então com certeza ela estaria cantando outra música mais romantizada que uma música gospel.

No momento sua mãe estava arrumando a sala de jantar e alguns minutos atrás ela havia entrado na cozinha para pegar talheres de metal que havia esquecido. Sentia que sua mãe estava agitada, afinal não era sempre que seu pai vinha jantar e quando acontecia, era motivo de furdúncio.

 ㅡ Para de fazer essa cara!

Willian comentou sem expressão alguma, nem fazia contato visual mas havia reparado em Ícaro muito antes dele notar e mudar rapidamente de feição. Não consegui evitar fazer uma careta atordoada, odiava que ficassem o observando ainda mas quando seu rosto mostrava seus sentimentos sem querer.

ㅡ Que cara? ㅡ Se fez de desentendido, estava procurando um meio de escapar.

ㅡ Essa mesmo que você fez agora a pouco!

William não olhava diretamente para Ícaro, só jogava palavras enquanto secava as louças que seu irmão mais novo tinha lavado.

E por fim cruzaram olhares!

ㅡ Faz um esforcinho, o pai não é um bicho de sete cabeças! ㅡ Willian disse com uma cara angustiada. ㅡ Eu sei que vocês não se dão bem, mas tenta por uma noite.

Não era bem verdade, Ícaro até se esforçava para ser aceito mas de nada adiantava já que seu pai queria dele o impossível, como a perfeição e que ele fosse um deus literalmente. Mas havia limites para que Ícaro pudesse fazer ou não, e era irracional já que ele havia feito de tudo mas em nada deu resultado para que pelo menos ganhasse a amor paterno.

ㅡ Está bem! ㅡ Assntiu, pelo menos tentaria pelo bem de seu estado familiar naquela noite.

Queria desistir de tentar impressiona-lo, naquele ano mesmo havia decidido continuar sendo o que era, se seu pai o quisesse então que o aceita-se daquela maneira. Porém continuaria na sua não o afrontaria e nem tentaria evoluir.

Só seria Ícaro!


[...]

Ao longo que a noite ia se estendendo o jantar com tudo estava pronto e sendo posto á mesa.

Ouviu o som do carro estacionando na garagem do solo, sentia seu coração tremular, era como se estivesse para acontecer o juízo final, mas tentaria não teme-lo, ele já o estranhas o suficiente.

Desse motivo seria pior, se pelo menos tentasse não chamar atenção de algum modo que ele não sabia o qual pois só o fato de Ícaro respirar já era motivo de seu pai o olhar feio durante toda a noite. Respirou fundo pela última vez e tentou ter calma, mas seu coração acelerava como um motor de carro e  ele mau sabia distinguir entre o som do escapamento do corsa cedam prata ou do próprio músculo que bombeava sangue para seu corpo, os sons se misturavam completamente.

ㅡ Mãe, o pai chegou! ㅡ Yumi falou animada.

Ela olhava de rabo de  olho através da cortina cor salmão, o via da janela lá para baixo, Ícaro estava se remoendo por dentro mas por fora tinha um olhar sereno, nem mais e nem menos que passivo, ele se via no reflexo da janela mas no momento sua mente estava em outro lugar, e realmente queria que seu corpo estivesse também. Apostava que se tivesse alguém para ficar ou namorar, não ficaria em casa e sim com essa pessoa por horas e horas.

Mas não conseguia se ver namorando, era realmente estranho!

ㅡ Vamos terminar de arrumar a mesa!

Escutou mamãe chamar, Yumi foi na frente o mais rápido possível, não se controlava por completo só ia com todos. Quando não escutava mas o som do carro, pode perceber um barulho que ele conhecia, era como o som de um vento bem forte, o bater asas de seu pai até pousar no chão de madeira e o ouvir chiar como um longo "nhec" sobre a madeira velha.

Normalmente todos os membros de sua família preferia subir voando até a porta de casa, Ícaro achava mas prático afinal não as usava muito, ele tinha dois pés que fizessem o trabalho pesado então não se preocupava muito em voar, então não fazia muita questão de praticar. Era preguiçoso nesse quesito, era fato que a maioria esqueciam que eram animais e só viviam suas vidas como pessoas normais, só queriam ser eles mesmos até Ícaro não ligava e só queria ficar quieto no canto dele. Mas guardar um ID de monstro era mas complicado, as vezes eles apareciam principalmente os felinos quando irritados, os olhos te tornavam completamente tomado pela iris, havia visto isso diariamente com Tama e Mark, principalmente com Tama que era mais estressado. Os dentes caninos apareciam como pontas de facas, as unhas eram mas evidentes e compridas do que o normal, porém só acontecia frequentemente na infância e na puberdade, o ver assim era difícil agora.

Só quando ele queria briga!

Ícaro agora pensava e lembrava mais ainda que aquele garoto era explosivo e que sempre se metia em briga apesar de Tama agir calmo na maioria das vezes dentro de sala de aula. Porém não suportava um garoto da sala ao lado, os dois se odiavam, e se cruzar-se olhares seria briga na certa.

Não gostava de ver Tama entrando em brigas, achava que ele não precisava disso era horrível entrar em confusão, doía e nem queria pensar sobre isso.

 

[...]

O jantar seguia normal até então, um jantar em família era algo esperado durante a noite para aquecer os corações.

Mas o coração de Ícaro não estava aquecido e sim apreensivo, olhava discretamente para seu pai vestido em uma blusa social branca com listras claras, ele havia deixado a gravata mais folgada e parecia realmente relaxado, o garfo e faça na mão fazia o trabalho de cortar a carne grelhada ao meio.

Sabia que ele havia trabalhado a noite toda por dias seguidos, as olheiras eram evidentes, em parte ficava orgulhoso de ter um pai que não vivia na moleza e em outra parte ficava decepcionado por não achar que ele participava de assuntos familiares e sequer lembrava que tinha uma família. Não o odiava, só tinha medo dele, seu pai era jovem com seus quarenta e cinco anos e havia casado aos vinte e dois anos com sua mãe e teve seu primeiro filho um ano depois do casamento com vinte e seis anos depois Ícaro e Yumi e logo depois de alguns anos a sua irmã caçula nasceu naquela família.

Trincou os dentes por puro hábito, mexeu na comida como fazia quando ficava nervoso de vez em quando, a mesa se tornava em meio silenciosa, só escutava o barulho dos pratos e talheres.

ㅡ Como foi o dia de vocês?

Papai tentou iniciar uma conversa, ele em muitas vezes queria saber se seus filhos não estavam dando problemas para ninguém ou sendo irritantes. Ícaro não gostava desses tipo de conversa pois seu pai não o compreendia e dava conselhos que o machucava, não sentia que aquilo era um conselho e sim uma repreensão. Mas Yumi que gostava de conversar começava a falar sobre seu dia incrível e de suas amigas, sua irmã não era inteligente então não falava sobre lição de casa e sim sobre si mesma, Clara só tentava comer e fatiar a carne, Ícaro a ajudava na maioria das vezes, cuidava mas dela do que de si mesmo.

Sempre esteve cuidando de sua irmã menor!

Willian falou sobre o dia na faculdade, e que havia trabalhado naquele mesmo dia e que eventualmente no dia seguinte iria para a casa da namorada. Ícaro constantemente observava eles falarem, não tinha nada demais para dizer, era um dia normal escola e casa, nada mas e nada menos. Não diria que no meio do caminho havia encontrado um grupo de garotos errados e ficado com eles durante a tarde até o sol se por, por que Tama gostava da companhia de Ícaro apesar de anos atrás eles terem brigado por pura birra de criança.

ㅡ E você Ícaro?

Ouvia seu pai perguntar, mas não se sentia que acharia palavras para se expressar, mesmo assim tentou falar.

ㅡ Foi legal! ㅡ Falou de um jeito desajeitado, não era acostumado a conversar e quando acontecia não sabia o que dizer.

ㅡ Certo! ㅡ Assentiu.

Não gostava que Ícaro não olhasse diretamente, sempre com a cabeça baixa, no entanto era desconfortável manter aquela tensão que entrava pelos seus poros.

ㅡ E você pelo visto ainda está com essa frescura!

Falava de maneira arrogante sobre o fato de Ícaro ter escolhido a opção de ser vegano. Não disse nada, apenas escutava tentava se manter sereno mesmo que dentro de si existisse uma faísca que se cutuca-se muito acabaria criando um fogo muito maior. E na realidade não conseguia se expressar já que era capricorniano mas isso variava de pessoa, Tama também era do mesmo signo e nem sabia ao certo se ele era consequentemente desse jeito,  pois parecia tão verdadeiro ou se ele se fechava assim como Ícaro diante de uma tensão tão grande como naquele momento. Sentir o olhar de seu pai bem em cima era horrível, e por puro impulso sugou o ar entre os dentes tentando segurar aquela sensação estranha que tomava grande parte de seu sentimento.

Mas pelo visto seu pai não havia gostado pois não respondia e simplismente fazia uma expressão frustrada sem intenção alguma mas de alguma forma ele achou desrespeitoso.

ㅡ Olha pra mim quando eu falo! ㅡ Disse com um ar sério. ㅡ Temos muito o que conversar.

Ícaro não era mau educado mas não queria conversar pois sabia o que ele diria ou se agiria de maneira agressiva, então batia um leve e intenso frio na barriga. Não achava que todos os colegas de sala dele tinha um pai bravo além de Guih, pois lembrava com frequência dos dias em que seu amigo não aguentava ficar em casa por causa do pai que era alcoólatra e batia na sua mãe e irmãos e consequentemente nele. Era um inferno e sabia muito bem disso, quantas vezes ele havia dado uma surra em Guih que era o mais velho a ponto dele chegar machucado na escola ou com alguma parte do corpo cortada. E uma vez na quarta série quando haviam conhecendo Tama, seus pais haviam brigado em casa e o pai de seu amigo havia atacado uma garrafa na mãe de Guih e acabou acertando nele e cortado a testa bem na sobrancelha direita. Ícaro havia cuidado desse ferimento, Tama não entendia o que acontecia até ele ter noção realmente e havia descoberto detalhes de Tama como, um padrasto que era um pé no saco e um alcoólatra, o álcool era realmente um vilão entre uma família. E era mais letal porquê Tama era filho de outro cara, o pai na qual ele morava agora, as vezes fora odiado sem saber a real verdade.

Porém Ícaro tinha uma família completa, pai e mãe e irmãos e nem deveria estar reclamando, porém em muitas vezes se ponhava em repreensão mas em outras vezes seu coração se magoava ainda mais quando sua família o olhava daquele jeito e sua mãe se colocava em modo de atenção para intervir se a relação de pai e filho saísse fora do controle, até seus irmãos reparava discretamente e era desconfortável, mas como havia decidido antes não o enfrentaria por puro impulso só ficaria na sua que era o lado mais seguro.

Olhou de lado, a janela da sala de jantar dava a uma vista de um céu negro assim como seus sentimentos mais frios e desejava que tudo fosse semelhante a futuro agradável e que pudesse ter muitas oportunidades de relaxar de uma vida conturbada e que seus amigos com passados dolorosos pudesse ser felizes também, queria o bem de Guih e de Tama mesmo que ele estivesse longe no momento mesmo estudando no mesmo local, ainda sim o sentimento de amizade estava um pouco distante e achava que não  tinha muito controle sobre muitas coisas relacionada a ele, até mesmo sentia Guih afastado,  porém queria o bem dos dois.

 A noite era fria como sentimentos que se escondia em seu coração e passavam lentamente como uma brisa o lembrando que tinha que fazer parte de muitas atividades, tanto escolar como pessoal e em família ou em amizade que mau podia cogitar desistir de tudo agora.

 Sonhar era tão confortável mesmo que desmoronasse aquele mundo em sua frente, afinal Ícaro o havia construído com tanto carinho.


Notas Finais


nesse capitulo eu tentei trabalhar o estado emocional do meu personagem principal e o sentimento dele entre a família, alguma são boas e outras ruins, eu tive medo de ter sido clara ou forçado alguma coisa pois é difícil tratar de algo cruel sobre uma relação de pai e filho monótona que eu ainda não mostrei pra ninguém...mas ao longo que eu for escrevendo a historia vai entrar no clima que eu quero e desejo fortemente que aconteça, para que vocês meus leitores entendam sem confusão alguma.


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