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História Ice Heart - Despedida dolorosa


Escrita por: ivana1234

Capítulo 67 - Despedida dolorosa


Ganhei alta com minha bebê depois de dois dias internada. Não vê mais minha mãe, essa era a deixa para nunca mais nos vermos.

Ela deixou bem claro, que eu era a culpada dá morte de prim. É isso me magoou mais que tudo que ela pudesse me dizer.

Effie e haymitch Vinheram nos buscar quando ganhei alta, effie se encantou pela pequena. E se controlava para não chorar pela minha perda.

Haymitch arranjou uma casa para ficarmos enquanto a nossa nova casa estava sendo construída. Antes de recomeçar, antes de colocar uma pedra nessa história, que sempre iria carregar comigo, tinha que me despedir de prim.

_ tem certeza disso Katniss....

Perguntou peeta enquanto o carro subia aquela ladeira, me lembrava da primeira vez que tive que subir, a um ano atrás não sabia que minha vida ia mudar tanto.

Que eu teria perdas que a vida estava me ensinando a suportar, effie ficou com Maggie é meu bebê em casa. Eu tinha que me despedir do que sobrou dá minha irmã.

Se não fizesse isso, nunca iria conseguir superar essa perda. A cada pinheiro que passavamos, a fumaça ainda era vista, o resto do casarão ainda estava lá.

Minha irmã em baixo dele.

_ sim peeta....Eu preciso....

Disse quando chegamos. Haymitch suspirou na frente, ele assim como peeta achava isso uma péssima ideia. Eles não entendiam, eu precisava enterrar essa dor, foi o que prim disse no sonho, ela sempre estaria comigo, mais essa dor tinha que ir.

Desce do carro e olhei para o que um dia foi um enorme casarão, as janelas de vidro polido...O jardim cheio de flores, e a fonte que os pássaros bebiam água. Tudo foi destruído.

Acabou como se nada tivesse existido, eram apenas cinzas velhas, peeta puxou minha mão querendo me força a não ir.

Olhei pra ele e sorri de lado.

_ está tudo bem peeta....

Ele soltou e eu caminhei pelas cinzas, sentia em meu coração que prim estava aqui, podia sentir ela comigo. Mais a dor dá sua perda continuava perfurando meu peito.

Funguei chegando aonde peeta foi encontrado, aonde Gale estava tremendo e que talvez prim também estava.

Me agachei e vê um pedaço de pano queimado, era de prim, eu conhecia aquele vestido, ela usou no dia em que nos despedimos, sempre chorava, o que me fazia derreter e não fazer nada mais, só abraça-lá e não soltar mais.

Pensar nisso, fez a dor em meu peito queimar, mais eu não vim aqui para sofrer, vim para despedir.

Havia duas jóias em casa que precisavam de mim lúcida, por mais difícil que fosse, dizer adeus a prim, eu tinha que fazer.

Deixei o pano voar no vento, peeta se juntou do meu lado e abraçou minha cintura. Não me controlei, estava doendo mais do que antes, abracei ele forte e chorei.

Esperava um dia ficar curada dessa dor, de tudo que aconteceu.

_ vamos pra casa amor, já chega por hoje.

Disse ele me puxando de volta pró carro. Eu deixei, não havia mais nada que eu quisesse fazer ali.

O fim chegou, minha irmã se foi, e infelizmente era aceitar isso.

..............

Voltamos pra casa com uma chuva forte, olhei para minhas mãos unidas a peeta, ele apertava elas em sinal de proteção.

Sempre foi assim, ele havia passado por um sufoco lá em cima por mim, para salvar nossa família.

Tentou salvar minha irmã, eu confiava nele, sabia do que ele era capaz.

Minha fera amadureceu, se tornou um homem sem medo algum. E isso me deixava tão orgulhosa.

_ um dia essa dor vai passar....

Disse ele fazendo carinho nas costas de minha mão. Sorri mesmo sem jeito, ele tinha razão.

_ se você estiver comigo, vai ser mais fácil....

_ temos uma vida toda minha vida, e sempre estaremos juntos.... Não importa o que aconteça....

Deitei minha cabeça em seu peito, e escutei seu coração batendo forte. Parecia um tambor. Que retumbava ao me sentir.

Chegamos na nossa casinha improvisada, effie ainda estava mexendo em tudo, já que eu não ligava muito pra isso.

_ ohh meninos que bom que chegaram, a bebê não para de chorar, é Willow já não aguenta mais....

Assim que entrei pela porta, podia ouvir os gritos dá minha bebê, peeta foi ajudar o tio, ainda se recuperando dá prótese nova, ainda era difícil pra ele andar e se locomover pelos cantos.

Subi correndo, é Willow estava na cama com a irmã, ela colocava a chupeta na boquinha chorona dá bebê e fazia carinho em seu rostinho.

Foi a cena mais doce que já vê em toda minha vida, era como ver uma flor desabrochar.

Willow as vezes me deixava de boca aberta, pra pouca idade que tinha ela me surpreendia tanto.

_ ela palou mamã....

Disse ela sapeca sentando na cama, entrei no quarto e tirei meu casaco, sentei na cama e fiquei pertinho das duas.

_ obrigada meu amor, o que seria dá mamãe sem você....Está sendo uma maravilhosa irmã, quando crescer vai ver o quanto ela vai retribuir seu carinho.

_ eu amo minha irmã mamã....Ela é tum bunitnha.

Rir disso é abracei minha loirinha sapeca, estava crescendo e eu logo teria que me acostumar com isso.

Vendo essa união dela com a irmã mais nova, me fazia tanto lembrar de mim e de prim quando ela chegou eu também agi igual Willow.

E nossa união, foi duradoura, até onde deu.

_ que tal um banho gostoso e quentinho, depois vamos ver qual coisa gostosa o papai vai fazer...

Peeta ainda cozinhava para nós alegrar, e não minto, quando digo que a cada dia ele estava ficando melhor no que fazia.

_ ebaaa...

Willow pulou dá cama, olhei meu bebezinho, meu pequeno clone, ela mexia as mãozinhas miúdas e sugava a chupeta me olhando, o barulhinho mais doce é viciante era o dá sucção, podia passar horas e horas ouvindo ela assim.

Era a mesma coisa quando ela dormia, eu ficava perto do seu berço e vigiava seu sono, peeta acordava e me via lá, ele não me tirava, isso era uma terapia para mim.

_ você tem sorte lindinha, tem uma irmã muito boa...

Disse a despindo, ela se encolheu com frio, ia chorar mais a peguei levantando, antes tirei minha roupa e entrei na banheira já cheia. Acomodei ela no meio seio, que logo abocanhou e sugava passando o frio.

Willow ficou olhando, acho que ela ainda sentia uma certa carência.

_ quer também?

Perguntei e ela largou os patinhos de borracha e veio devagar pró meu outro lado.

Acomodei ela também, ela não mamou mais ficou próxima o bastante para sentir meu calor. Estávamos quentinha e um unidas, ainda parecia um sonho tudo isso.

Um sonho maravilhoso do qual eu nunca iria acorda.



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