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História Idas e vindas do amor - Snamione - Capítulo 2


Escrita por: TatianyPrince

Notas do Autor


Oi, gente! Espero que todos estejam bem...

Olha, estou muito feliz com a resposta de vocês a essa fic. Não imaginam como é gratificante escrever algo e receber essa resposta de vocês. Muito Obrigada.

Boa leitura e até breve. 😍

TatianyPrince

Capítulo 2 - Capítulo 2


 DUAS SEMANAS DEPOIS

O despertador marcava seis horas e quarenta e três minutos quando Ginny apareceu no quarto da amiga parecendo angustiada e totalmente desesperada.

- Hermione? - Ela saltou ao som de uma voz, sua cabeça se levantou vagorosamente para ver sua amiga. Ginny parecia extremamente estranha, ela sabia que tinha algo de errado. 

- O que houve? – Perguntou ainda sonolenta, mas bastante preocupada.

A ruiva balançou a cabeça, deixando cair coleira de suas mãos.  Ela fungou,

- O Polanca fugiu. Não o encontro em lugar algum.

Ainda olhando para a ruiva, ficou quieta por um momento, tentando processar o último acontecimento. Ela não estava entendendo quem havia fugido, foi quando olhou para a coleira caída e se se deu conta que Polanca era o novo cachorrinho de Ginny. Ela ainda não tinha se acostumado com o nome.  

- Oh, Ginny, desculpe!

Hermione começou a rir.

- Desculpar? Por quê? O que você fez? – Exigiu.

- Seu cãozinho é muito persistente. Ele só de deixou em paz quando deixei que ele pegasse um pedacinho da minha cama! – Sussurrou destapando o cachorro que estava próximo do seu pé. – Acho que ele estava com frio.

- Graças a Deus. Vocês dois quase me mataram do coração. – Gritou em êxtase.

- Desculpe, bem... acho que é hora de levantar de qualquer forma. Vou tomar um banho e deixar vocês dois conversarem. – Hermione informou enquanto pegava a toalha. – Vocês precisam estabelecer limites.

- Vou levar o Polanca para fazer as necessidades dele, logo estou de volta.

– Ginny, por favor, tente não esquecer as janelas ou a porta aberta hoje.

- Nossa. Hermione. Quando você fala assim, parece que eu vivo me esquecendo.

- Certo, vou pedir a nossa vizinha para conferir.

- Tá...Vou tentar, juro. – Concordou em desânimo.

(...)

Foi um lindo dia de outono. As nuvens estavam à vista, mas apesar do frio o sol brilhava intensamente. Era o primeiro dia das voltas ás aulas, não que ela não estivesse animada, mas para alguém que estava quase se formando, os últimos períodos podiam ser desgastantes e deprimentes.

Ela entrou na sala, optou por uma cadeira mais no fundo.

Hermione olhou para o relógio e notou que faltavam apenas vinte minutos para que o sinal soasse. Como sempre, Ginny chegaria atrasada. Sua amiga demorava tanto para sair de casa que chegar atrasada nas aulas era quase que habitual.

Ela sabia que a menina não havia pego as mesmas matérias que ela, mas as que coincidiam seriam suficientes para deixar as aulas menos irritantes.

Apesar dos sussurros estranhos que ela estava ouvindo, Hermione permaneceu alheia a tudo que acontecia a sua volta.

Como uma espécie de milagre, a ruiva apareceu antes que o professor chegasse na sala.

- Hermione! Você não vai acreditar. – Sussurrou ainda ofegante.

Se ela não soubesse que estavam no outono, desconfiaria que a jovem havia pego um belo de um sol de verão.

- Então não conte. – Sussurrou sorrindo, sabendo que Ginny não aguentaria.

- Argh, claro que vou contar. Não seja estraga prazeres. – Falou maliciosamente. – Eu sei que é normal termos transferências de outras universidades, mas se você ver como o novo graduando é gato... Deus, certamente ele passou na fila da beleza umas boas dez vezes.

- Deus, Ginny. Deixe o pobre rapaz. – Ofegou levemente. - Lá se foi suas promessas de um novo semestre totalmente focada, estou certa? É assim que vai esquecer o Harry? Não me parece uma boa ideia, querida.

- Não, a promessa está de pé, Hermione. Mas nada impede que eu consiga o telefone dele. Sobre o Harry, bem... Preciso partir para outra. Ele já deve estar com alguém. Amiga, se você ver de quem estou falando.. ele é o amor da minha vida, eu sinto. Ele será meu marido, o pai dos meus filhos.

Hermione não resistiu e gargalhou estridentemente.

- Se não me engano, também disse isso sobre Harry.

- Mas agora é diferente. Eu sinto que é diferente. Olhe, lá está ele. – Sussurrou com a boca ligeiramente aberta.

Discretamente, Hermione olhou para entrada e resmungou. Ela não podia acreditar no que seus olhos estavam vendo. Parado na porta estava o homem que ela havia discutido no avião. O homem que havia chutado o seu assento por umas boas horas até que ela perdesse a paciência.

- Ginny, ele não é tão bonito assim. Então se contenha.

- Deus, Hermione. Você só pode estar cega.

Em resposta, Hermione resmungou novamente e olhou para o rapaz. Se alguém olhasse de perto o suficiente, poderia ver que o rapaz, apesar de ser de fato de boa aparência, possuía um olhar de tamanho desprezo e arrogância.

Ele tinha o comprimento do cabelo um pouco maior que a maioria, seus olhos acinzentados pareciam um pouco frios, a pele bronzeada. Podia-se dizer que era um homem magro e alto.

Ele olhou em sua volta para os outros com um olhar de superioridade.

Hermione viu algumas meninas tentarem algum tipo de comunicação com ele, mas receberem o silêncio em troca.

A jovem não podia acreditar que alguém como sua amiga, uma jovem bonita, inteligente e romântica pudesse se interessar por um babaca como ele.

O rapaz entrou na sala e escolheu um lugar no fundo. Ele olhou para Hermione e pareceu mais do surpreso o que não passou despercebido ao olhar atento de Ginny.

- Vocês se conhecem? – Perguntou para Hermione mais do que depressa.

- Não.. quero dizer, sim. Mas não do jeito que você pode estar pensando. É uma longa história, depois da aula te conto.

(...)

Quando enfim a aula terminou, a ruiva a arrastou para o banheiro e cobrou todas as explicações possíveis.

- Desculpe, você estava me perguntando o quê? Me perdi em algum lugar quando você falou sobre ter que casar. – Hermione perguntou e se sentou em um vaso que tinha a tampa abaixada.

- Hermione! – Sua amiga instantaneamente rosnou. – O assunto é sério.

- Certo. – Disse assentindo. - Agora... o que quer saber?

- De onde vocês se conhecem? – Disse num sussurro.

- Do voo! Ele foi o homem desagradável que perturbou a minha viagem.

- Não pode ser ele. Qual a chance?

- É ele, Gin. Desculpe, mas é ele. O homem bronco, brusco, intratável, indelicado, grosseiro que chutou o meu assento e me fez parecer a errada. Definitivamente, ele está no curso certo.

- Sei que foi apenas uma primeira impressão ruim, Hermione. Eu o stalkeei no instagram, ele não pode ser tão ruim.

- Você o quê? – Gargalhou sem resistir. – Deus, você é maluca. Estou com medo de saber, mas vamos lá, o que você descobriu. Gin?

Sua amiga fingiu-se de ofendida, mas logo respondeu o que foi pedido com um pedido descarado no rosto:

- Bem ouviu a professora se referir a ele como Draco Malfoy! No instagram descobri que ele fez 23 anos no dia cinco de junho. Até recentemente estudava na Universidade Yale! Eu só preciso saber o motivo de sua mudança para Londres.

- Você é uma psicopata.

- Pare, Hermione. Vai me dizer que nunca stalkeou alguém?

- Nunca.

- Você é patética. Não tem coisa mais viciante do que stalkear alguém no Instagram! Você começa vendo as primeiras fotos, fuçando as hashtags e quando percebe já viu até as fotos da irmã da amiga da prima da pessoa! É um sensação incrível.

Hermione hesitou por um momento. 

- Eu suponho que nós temos que ir ... – Hermione finalmente disse. – Quem sabe se não nos apressarmos você não tropeça no Draco Esnobe Malfoy. 

Ginny deu um pequeno sorriso, mas rapidamente ficou sério novamente. 

- Ele ... ele tinha uma namorada. Não consegui entender se ele terminou antes de vim.

 - Por favor, não dica que ainda assim vai querer algo... Droga, Ginny.

- Calma, Hermione. Sei que é uma informação importante, mas deixarei para descobrir depois. Se eles não terminaram, eu juro que desisto! Não vim nesse mundo para roubar a felicidade de ninguém.

- Acho bom mesmo. – Sussurrou um pouco mais dura.

Hermione havia nascido em um lar feliz, ela não podia negar. No entanto, ao longo de sua vida ela havia presenciado episódios um tanto quanto deprimentes. Sua mãe havia se separado de seu pai devido a uma traição, mas não antes de ter tentado salvar o casamento. O que havia se revelado um verdadeiro fracasso. Por isso, a palavra traição nunca havia sido bem vista por ela.

- O importante agora é que eu faça o que puder neste momento para me aproximar dele. – Ginny disse, tirando-a de seu devaneio. - Não acha?

- Eu acho. - Murmurou, obviamente ainda confusa. 

Voltando de uma ida ao banheiro, Ginny olhou para o homem que ocupou seus pensamentos durante toda a manhã. Ela não sabia muito sobre ele, de qualquer forma, mas seus olhos pareciam atraídos por ele e não pareceu nem mesmo notá-la.  

Todas a mulheres pareciam ter se interessado por ele. Ginny Weasley não sabia se o motivo era por ele ser novo ali ou era a sua aparência que havia chamado atenção.

Para ela, não foi só sua aparência. De fato, ela o achou lindo. Seu cabelo loiro branco, Draco Malfoy se destacava facilmente da multidão. Entretanto, tinha algo nele que ela não sabia como explicar.

De um jeito estranho e não intencional, ela tropeçou nele. Antes que Ginny pudesse pensar em pedir desculpas para ele, seus olhos encontraram os dela, mas não demonstraram nenhuma emoção. Ele apenas resmungou e virou-se indo na direção oposta e teceu através da multidão em direção saída.

- Você está bem? – Hermione perguntou.

- Sim, obrigada. – Ela disse, um pouco decepcionada. - Embora eu esteja envergonhada por tropeçar nele. Não acredito que deixei isso acontecer, agora fiz papel de tola.

- Não é para tanto.

- Como não, Hermione? Provavelmente ele pensou que foi proposital.

- Ele logo esquecerá. – Hermione brincou, mas Ginny ainda parecia nervosa. – Esqueci um livro na sala, me espera aqui.

- Droga. – A ruiva resmungou para si mesma. - Eu sabia que havia uma razão pela qual eu devia ter evitado esse corredor.

Segundos depois, Hermione estava de volta e elas foram para casa. Ginny permaneceu na sala enquanto sua amiga aproveitou para colocar seu quarto em ordem. Alguém bateu na porta e a ruiva, ainda perdida em seus pensamentos, foi atender.

Os pensamentos de Ginny estavam em Draco Malfoy quando uma voz repentina a fez quase engasgar. 

- Comeu mosca, Weasley?

Ela se virou para ver ninguém menos que Victor Krum, com uma sobrancelha levantada.

- Krum... que desprazer te reencontrar. – Resmungou.

Ele encolheu os ombros. - Eu assumo total responsabilidade. Onde está Hermione?

Ela fez um som de escárnio. – Deve ter fugido ao notar que você havia chegado.

- Então, você não foi junto? Provavelmente tem um amor secreto por mim.

- Não. Nem nos meus piores pesadelos. – Garantiu. – Olha, entra que ela está no quarto. Diga a ela que eu mandei lembranças, preciso levar o Polanca para passear.

Vendo a ruiva deixá-lo sozinhos, Victor seguiu para o quarto que tanto conhecia. Ele abriu a porta e a encontrou enrolada na toalha, Hermione o viu e seus olhos se arregalaram. - Victor!

- Hermione...

- Não acredito que veio sem ao menos me avisar. - Disse com firmeza, encarando-o.

O homem olhou para ela até ela sorrir. Então, se aproximou e estendeu a mão. 

- Eu sou uh ... me desculpe. Deveria ter avisado, mas mereço um crédito

Sem hesitar, ele correu seus braços em volta de sua cintura, enterrando o rosto no ombro dela. 

- Quando você vai embora? – Ela o questionou.

Ele sorriu quando se afastou. 

- Daqui a uma hora e meia, temos a concentração para um jogo importante. – O jogador respondeu.

Victor esfregou círculos suaves em suas costas, sussurrando as coisas mais insanas e sem sentido em seu ouvido. 

- Victor, sério que não prefere conversar um pouco?

- Hermione, não faz isso comigo.

- Ginny, está em casa.

- Ela acabou de sair.

Ele a puxou forte e seus instintos inevitavelmente assumiriam o controle.  No momento em que Hermione escolheu levantar a mão e levar ai seu rosto, ele a pegou no colo e a levou para cama. Ele pressionou seus pulsos um pouco acima da sua cabeça e beijou seu pescoço. 

E ela gostou disso. Por mais que estivesse chateada por ele não optado por conversar, ela abriu a boca para receber sua língua.

(...)

Ginny fez uma pausa na porta, reconhecendo a situação de sua sala para checar se não estava atrapalhando nada.

- Ele já foi. – Sua amiga sussurrou do sofá.

- Bem, pelo menos não preciso vê-lo duas vezes em um só dia. Desculpe, ele não é tão ruim sabe. Ele tem um temperamento que precisa aprender a controlar. Hermione, você sabe.

Hermione riu. 

- Oh, Gina. Eu sei que você não o suporta. Ele também não é seu fã. Ela me disse que tinha que ir porque os jogos começarão novamente. Eu não tenho certeza que ele vai voltar tão cedo.

Ginny concordou.

- Sim, eu ouvi falar. Você está péssima, e eu não a culpo. Eu acho que você deveria parar, Hermione. Isso vai te machucar. Essa coisa que vocês têm é algo de adolescente, já passamos a muito tempo dessa fase.

Hermione revirou os olhos, depois ficou desconfiada. - Viktor e eu concordamos que não teríamos nada sério. Enquanto ele não assumir um relacionamento sério com ninguém, está tudo bem. O que eu não suporto é traição. Ele ter outros rolos não parece ser um problema para mim.

Ginny ficou tenso, olhando para longe dela em direção a cortina que balançava com o vento.

- Hermione, eu não tenho certeza se eu gosto disso. Mas a vida e sua e você toma as decisões. Agora, não pense que se você assumir algo sério com alguém essa pessoa necessariamente irá lhe trair. Sei que a história da sua mãe e do seu pai lhe deixou com receio. Mas quero que lembre-se que ninguém é igual a ninguém, sabe? É só ... você merece algo melhor do que um jogador de futebol que só vem aqui e te dar uns amassos e vai embora.  - Ela virou-se para olhar para ela e resmungou um pouco quando sua amiga pareceu não gostar muito do que ela estava falando. - Escute, eu só quero que seja feliz, eu sou sua amiga. Eu sei que tenho sido uma idiota ultimamente por causa do meu termino com o Harry, e isso me deixou chata e reclamona, mas eu não me arrependo do que eu tive com ele, pelo menos nós arriscamos. O Victor não é para você, se eu puder evitar que você se machuque, eu realmente farei.  

Hermione relaxou e assentiu, sabendo que Ginny tinha razão, mas não queria pensar muito sobre aquilo. E ela estava profundamente necessitada da perspectiva de outra pessoa.

- Ele se acha. – A ruiva sussurrou.

Hermione arqueou uma sobrancelha, mas encolheu os ombros e gargalhou, - Eu não tenho tanta certeza, mas ele definitivamente beija muito bem, Gin. Aquela boca faz milagres.

- Bem, olhando para o outro lado, ele é razoável quando não está preocupado com seu sotaque. Eu realmente não gosto dele, mas tenho que admitir, Hermie. Eu nunca pensei que você caísse para um cara assim. Krum é definitivamente metido a sou o senhor todo musculoso!

Hermione riu novamente em seu tom de provocação, mas assentiu. 



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