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História Idiot With Green Eyes - Capítulo 3


Escrita por: sempreLeonetta

Notas do Autor


Oiiiiiiiiiiii gente.

Sem muitas coisas a dizer ... Só, espero que gostem.

Capítulo 3 - Capítulo 3


Sempre gostei de séries, assisto várias na Netflix. Pra mim séries tem que ter suspense, um misto de terror, ação...gosto daquelas que envolvem assassinos o que faz meu irmão me chamar de psicopata, mas cada um tem seu gosto. Porém... Nunca gostei tanto de um olhar igual de um assassino de série como gosto de agora, é nítido o que a Martina está pensando, suas mãos devem estar envolvidas em meu pescoço me estrangulando até a morte, sua boca aberta com aquele seu sorriso grande, feliz... Essa é a palavra que descreveria o que ela estaria sentindo. Ela sempre me dava aquele típico olhar de assassino de série.

Só para provocar, ponho a mão em meus lábios e mando um beijinho na direção da sua cadeira, ela pode não ter feito nenhum tipo de som, mas eu sei muito bem que ela grunhiu, a mais típica reação de quando eu a provoco. Mechi alternava seu olhar entre mim e a Martina, e meneava sua cabeça. Ruggero dizia aos nossos pais, que na escola tinha um garota que pela primeira vez nessa vida, não cedeu aos meus encantos, meus pais que por sinal achavam isso de alguma forma engraçada. Falando no meu irmão dei um peteleco em sua cabeça para ver se parava de babar na Mercedes. Eles falavam normalmente, pareciam velhos amigos, mas nunca ficaram juntos, acho que grande parte disso, se deve ao fato do pé de guerra que tenho com a Tini. Que de alguma forma machucava tudo que me fazia sentir um homem , e sentia a enorme vontade de provocá-la cada vez mais. O modo que seu rosto ganhava um tom extremamente vermelho quando se irritava, claro, com alguma coisa que eu disse, o jeito que ela trincava os dentes, a forma como seu cabelo castanho um pouco bagunçado e seus olhos castanhos selvagens a faziam parecer com uma amazona, não só pelo fato de ser extremamente agressiva, mas sim por que ela é bastante bonita... Linda, mas esses pensamentos eu guardava só pra mim, do jeito que ela era comigo, se eu a elogiasse, ela claramente me mandaria ir se fuder, o que eu achava realmente engraçado.... Eu sou muito contraditório, por que eu a elogiaria?

De alguma forma eu não me surpreenderia se em seu quarto tivesse um boneco de vodu parecido comigo perto de vários alfinetes e vários dele cravado no peito acho que já sinto até uma pontada no coração, ou uma foto minha com vários dardos atrás de sua porta, meu rosto pinica.

- Vai ter uma festa no sábado, vocês estão afim de ir? __ atrás de mim Valéria sussurra em meu ouvido. Essa garota era muito pegajosa, fiquei com ela uma vez, mas foi só uma. Não me achem um idiota, mas do jeito que Valéria é, se ficássemos mais, ela sairia por aí dizendo a todos que éramos namorados ou algo do tipo, e isso me incomodava, não sou um cara pra namoro, não mesmo.

- Quem vai? __ meu irmão perguntou, esse quem vai era nada mais nada menos que “ A Mercedes vai?” . Pelo que ela explicou a festa vai ser na casa do Samuel, aluno do outro terceiro ano, ele é bem divertido, com um grande humor, nos conhecíamos, já que jogávamos juntos as vezes futsal na quadra aqui da escola. E parece que os alunos da nossa sala e da sala do Samuel foram todos convidados para a festa... Se foram todos convidados, isso incluía uma certa pessoa, sorri mentalmente, se ela for, será um bônus pra me mim, festa, bebida e a garota que eu gosto de irritar... Ahhh, isso me aquece, rsrsrsr. 

- Vamos pensar... Talvez nós vamos.

- Tudo bem, mas se você for me liga. __ forcei um sorriso, pegajosa.

- Jorge e Valéria desejam compartilhar o que tanto conversam? __ olhei para o professor Diego, depois em volta da sala, aquela diabinha estava com um sorriso de canto, certeza esperando o professor me colocar pra fora.

- Si professor, a Valéria me pediu para explicar a quinta questão da atividade, mas eu estava dizendo à ela que eu também não estava entendendo muito bem, poderia explicar por favor . __ dei um high five mentalmente quando escutei o bufo da Tini, o professor caiu nessa.

- Claro, então turma a quinta questão para quem não entendeu muito bem é... __ minha atenção se voltou para a duas amigas. Tini ( ela tinha me proibido de todas as formas a não chamá-la assim) olhou pra mim, mostrou uma mão direita fechada e a esquerda também fechada girando ao lado da outra. Quando percebi os seus movimentos, ela estava imitando aquelas caixinhas de surpresas, ela girou a mão mais algumas vezes até mostrar o dedo do meio pra mim com um sorriso divertido. Revirei os olhos com uma vontade de sorrir.

- Admiro tanto a Tini. Ela foi a única garota que não caiu em seu “ charme” e olha que você já teve bastante tempo para tentar conquista-la, mas, só ganha ponta pé. __ ele estava sorrindo olhando pra nós dois.

- Primeiro, não se refira ao meu charme entre aspas, segundo, ela...

- Ela feriu seu ego, o Jorge que conquista todas as garotas encontrou uma que não o deixa conquistar, e como seu orgulho é frágil, você se sente indignado, ao mesmo tempo surpreso, faz meses que você implica com ela, vocês dois são muito diferente, quando não estão no mesmo lugar há paz, mas quando se juntam, parece que falta pouco pra começar uma terceira Guerra Mundial, vocês dois são como uma arma nuclear prestes a ser detonada.... Como diz aqui no Brasil... Vocês são como dois fios pelados quando se unem vão soltando faísca, vocês dois...

- Tá, tá, tá... eu entendi, mas não me importo.

- Claro que não, tenho quase certeza que você fico bastante excitado com isso. __ minhas bochechas arderam, não acredito que minha bochecha está ficando vermelha, a sinto formigar.

- Ah, claro que fica, você mesmo se entregou, eu sabia seu pervertido, você não... __ o sinal tocou, eu te amo sinal, isso fez com que meu irmão parasse de falar baboseiras.

- Até mais gente, nos vemos em nossa próxima aula. __ o professor arrumou suas coisas da mesa antes de sair pela porta. Ótimo, finalmente vou para casa.

Ruggero levantou do seu lugar com sua bolsa no lado de seu ombro direito, do mesmo jeito que eu. Olhei para onde ele iria e levantei andando ao seu lado.

- Pendejo. __ sorri. - Olá meninas! __ ele sabia que a Mercedes gostava do jeito como suas palavras saíam, seu sotaque. Certeza que Martina odiava o meu.

- Oi Rugg. __ elas sorriram pra ele, Mercedes sorriu pra mim, claro, retribuí seu gesto, dei um dos meus sorrisos mais calorosos que eu tinha para Tini, ela me olhou com desdém.

- E então vão na festa do Samuel?

- Acho que sim.

- Querem ir com a gente? __ Tini o olhou incrédula pra ele.

- Rugg, não quero parecer indelicada...

- Algo que é bem impossível. __ ela me fuzilou com os olhos, sorri de canto. 

- Mas... Se eu ficar perto do seu irmão, você junto com seus pais estarão velando o corpo dele no outro dia, e pro meu futuro, não quero ter uma ficha suja na justiça. 

- Sabe Tini.__ ela rosnou, o apelido. – O que eu acho injustiça? O fato de que eu não posso empacotar pessoas e despachar pra outro lugar , certeza que você se divertiria bastante em uma aventura de férias em Zimbábue, acho que não me importaria de gastar minhas economias contanto se eu visse uma alguma manchete como... __ moço as mãos formando um arco-íris no ar. - “ Moça brasileira é comida por um leão” eu estaria realizado. __ sorri da minha própria fala. – Pena que é ilegal no teu caso.

- Ilegal?... __ ela gargalhou. – Ilegal é o Brasil aceitar exportação de animais mexicanos como você. __ meu sorriso sumiu, tranquei a mandíbula.

- Vocês parecem crianças.

- Ele que começou. __ ela disse ao mesmo tempo que eu disse “Ela que começou”.


Notas Finais


O jeito que você eles se tratam é diferente... Ahhhh 😂😂

Eu gosto de uma provocação .
Beijos, até logo.


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