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História Idol- Uma prisão sem muros - Efeito Estocolmo


Escrita por: Nessa4444vane

Capítulo 144 - Efeito Estocolmo


Fanfic / Fanfiction Idol- Uma prisão sem muros - Efeito Estocolmo

S/n on

Abro os olhos mais não enxergo nada, estou de volta? Os fecho novamente me concentrando no que sentia no meu corpo e ao espaço ao meu redor. 

Uma venda sobre os olhos... amarras... nas mãos e pés.

Meu corpo está tremendo e o ar gelado toca todo o meu corpo, estou nua... nua e amarrada de pernas abertas.

Meu estômago ainda dói, mas agora minha pelves dói muito mais. Eu fui punida? Fui dopada e abusada pelo meu "marido" ou ele ainda iria me punir? Não sei... mas já sinto dor.

O que aconteceu? Ainda estou na China? Quando tempo dormi? Quanto tempo estou assim? 

Movo a mão lentamente para baixo afim de não ser percebida de que já estava consciente, tocando no tecido macio por debaixo do meu corpo. Lençol...100% algodão... não estou no meu quarto, a colcha da minha cama é misturada com poliéster. Nua, amarrada, cama, frio... porque frio? Tem ventilação... ar condicionado temperatura entre 17° ou 20°...

Um quarto? O de Tony? Amarras...    Roço o pulso levemente contra meu quadril percebendo que elas eram grossas de couro com fivelas. É... essas são bem difíceis de soltar, e pelo que posso sentir as que prendem os meus pés são iguais. 

Esse tipo de amarras são tipo Sado... Ok, agora tenho certeza que estou no quarto do Tony pois se for levar em consideração a forma que ele me abusou naquele quarto foram em condições similares ao que imagino se tratar de uma relação sexual mais sádica. 

O que eu faço? Ele ainda está aqui? Deixou alguém me vigiando depois que... Ah, eu não sei... pode ser a dor ainda da minha última relação...

- No que está pensando?                                A voz me assusta interrompendo meus pensamentos me fazendo tremer minimamente ainda tentando fingir inconsciência.

Tony- Não me engana em nada S/n, não se esqueça que fui eu que ensinei a fugir de lugares assim!                                       Ele arranca a venda dos meus olhos me fazendo piscar uma pouco com a claridade exagerada que havia no quarto... é, eu estava certa, estamos no quarto dele.

S/n- O que fez...?                                 Minha boca simplesmente solta o que minha mente não queria saber.

 Tinha que manter o meu controle mental, mesmo com a aparente merda, eu não precisava saber. Ter conhecimento do que acontecia comigo só me desestabilizaria pra não conseguir pensar com clareza... pra deixar de fugir para ficar chorando encolhida na cama. Mas ele sabe dos efeitos que seus abusos teriam? Suas intenções por acaso são premeditadas para me ferir além do físico? Eu não sei... eu não queria saber.

Tony- O que eu fiz? O nos fizemos... 

Se distraia S/n, não o deixe falar, sua atenção deve está na fuga, precisa fugir, ele vai atrás deles assim que Namjoon voltar, você ouviu, precisa fugir, com ou sem cabeça você precisa voltar para a Coreia o mais rápido que puder.

Tony- Se não fosse por minhas suspeitas eu lhe drogaria todo dia...

S/n- Onde estou?                      O interrompo e o mesmo coloca as mãos nos bolsos estudando minhas expressôes com cuidado.

Tony- Eu não sei S/n, Indonésia... Estados Unidos, Angola...  Brasil... eu não faço ideia. Quer saber o dia de hoje também? Pois eu não me lembro, uma semana, um mês... três anos?

S/n- Não me venha com sua mentiras Tony! Me fala logo onde droga estou e com que intenção me amarrou nessa cama!!!              Espera... minha voz está melhor e meu estômago não dói mais tanto... Quanto tempo estive dormindo? 

Tony- Mentiras? Por acaso está me cobrando a verdade? Quer mesmo saber por que está nua e entregue assim pra mim?                                           Ele me dá aquele típico olhar de sorriso torto, subindo por cima da minha barriga dolorida me fazendo morder o lábio para conter um gemido de dor.

Tony- Quer saber por que sua vagina arde e sua pélvis dói tanto...?                             Ele começa a desabotoar a camisa azul me olhando com um brilho de sadismo nos olhos. E engulo em seco sabendo exatamente o que faria, e na minha situação eu poderia fazer três coisas: Adotar a postura de vítima tentando me soltar no desespero de amarras que nunca se romperiam. Poderia por minha máscara de frieza ficando imóvel e apática como se nada estivesse acontecendo, correndo o risco de ser três vezes mais machucada tanto no externo quando no interno, ficando ainda mais impossibilitada para sair correndo daqui. E tinha a última e mais difícil das alternativas, fuga mental. 

S/n- Vá em frente Tony, uma boneca sem mente é tudo o que você vai ter!                                                      O desafio segurando minhas correntes ao redor do pulso e o mesmo sorrir de forma com confiança.

Isso é só mais outro teste S/n, o corpo pode se ferir, mas a mente não, proteja a sua mente.  Essa porra só será estupro se você for a vítima, relaxe e não o deixe te machucar mais, precisa do corpo em bom estado para correr, pense em outra coisa, pense em outro alguém, leve sua mente para o Jimin.

Tony- Eu sei como é boa em fugir S/n, mas não posso deixar que se livre disso sem punição. Você me desobedeceu... você me traiu... desafiou minha autoridade e por sua culpa tive que executar 20 pessoas da equipe tática e dois dos meus melhores médicos. Sua desobedecia me custou muito caro...                                     Ficando completamente nu sobre mim ele aperta levemente o meu pescoço acariciando a lateral da minha nadega abrindo minhas pernas doloridas ainda mais com os joelhos enquanto nos encaramos de cabeça erguida.

-Você vai pagar...                           Ele solta as mãos do meu pescoço me deixando com uma sensação de abandono, descendo o indicador para o centro do meu corpo com lentidão torturante, me fazendo fechar os olhos sem entender que porra era essa que estava acontecendo com o meu corpo. 

Tony- Já consegue sentir, não é?              Abro meus olhos ficando aterrorizada com a forma que estava reagindo a suas provocações tentando fechar minhas pernas, mas ele me pune com um tapa forte no rosto me deixando tonta por alguns segundos tendo uma sensação de adrenalina ou euforia... não consigo distinguir. Mas não faz sentido.

-Sabe o que é metilenodioximetanfetamina? Descobri que andou estudando o que te proibi...             

S/n- Não sei... só... estudei venenos e substâncias anti dor.                          Deixo uma lágrima solicitaria cair de um dos olhos e ele a limpa com o dedo para então enfiar com força um dedo me mim, abrindo a boca levemente em satisfação me fazendo reagir da mesma forma. Porra, porque meu corpo esta reagido a esse imbecil?? Essa desgraça está me manipulando com alguma coisa? Porque meu corpo está se entregando assim?!

Tony- Metilenodioximetanfetamina minha rainha, é a fórmula do exctase... mas fiz uma especialmente para você!

S/n- O que...disse?                   Digo ainda mais fraca ao senti-lo escorregar mais um dedo para dentro da minha humidade. Enquanto ele chupa e marca o meu pescoço me fazendo revirar os olhos contra minha vontade.

Tony- Não aceito que se entregue a ele S/n, não aceito que o deseje e me recuse. Quando estiver com você não quero uma boneca, quero que reaja, que grite, que goze, quero minha esposa, minha rainha, minha vadia... eu quero tudo! 

S/n- Eu te odeio...                        Respondo com uma estranha sensação de alegria me movendo contra sua mão a procura por algo que não compreendia, e logo ele me penetra, forte, fundo, e devagar. Como se estivesse me reivindicando sem presa. 

S/n- Eu não... quero você...                     Ele me cala com um beijo e conseguindo reagir contra a ação da droga o mordo com força, o fazendo se afastar enquanto se movimenta passando o dedo no lábio cortado como se isso o excitasse ainda mais. Começando agora a se mover com mais velocidade me fazendo gritar de prazer enquanto o sinto me “rasgar" por dentro. 

Tudo no meu corpo estava tão sensível que até mesmo o vento fraco do ar condicionado sobre meus seios me faziam gemer por debaixo dele. Era horrível, era ridículo não saber como agir, como não gostar. A bendita droga que criou para mim conquistava o meu corpo, manipulava a minha mente e eu nem sequer conseguia ver girafas mesmo drogada com um alucinógeno.

Eu só via ele, só pensava nele e gostava do que fazia comigo. Na droga eu o odiava, na droga eu o amava implorando por ele. O efeito era tão brutal que quando menos percebi minhas mãos já estavam soltas rasgando suas costas com unhas enquanto o beijava na mesma intensidade que ele me possuía. 

Estocolmo? Tony me deu uma droga que simula uma síndrome que muda meu ódio por amor e meu nojo por desejo?  O que estou fazendo? Porque não quero mais quebrar seu pescoço?  Por que eu o odiava? 

Tony- Diga... que me ama!                        Ele segura meu pescoço novamente me forçando a olha-lo e em poucos segundos me vi confusa com aquilo, ele era tão bonito e me olhava com tanto desejo... O que ele era? 

S/n- Quem você..?                               Ele sorrir levemente me dando um beijo carinhoso nos lábios que retribuo também passando minhas mãos por seus cabelos.

Tony- Não se lembra de quem eu sou minha rainha?  Eu sou seu marido e nos amamos muito. Não sente isso?   Não sente o que estamos fazendo?                     Pisco algumas vezes o olhando e ainda meio insegura o confirmo com a cabeça. A forma como agimos um com o outro... Ele era meu marido e estamos fazendo amor como pessoas casadas fazem. Mas por que não me lembro do que estava fazendo antes de irmos para a cama?

S/n- Tony, porque me esqueci...            Ele volta a beijar meu pescoço com carinho enquanto me penetra devagar e o abraço deixando que ele me possua mais uma vez.

Tony- Você só fica aérea um pouco depois que goza, só isso!                        Ele diz com confiança tirando minhas mãos de perto dele para entrelaçar nossos dedos , se movendo agora enquanto me observa chegar mais uma vez ao meu ápice.

Tony- Diga meu nome!                         Ele me dá um beijo e continua a se mover agora mais rápido me atingindo repetidas vezes em um ponto muito sensível me fazendo arquear as costas com a proximidade da minha explosão.

Tony- Diga rainha, grite nome do seu rei! 

S/n- Ah! JIMIN!                                        Grito a primeira coisa que vem à minha mente e então ele goza também passando da expressão prazerosa para a frustrada em segundos. Fiz algo de errado? O que eu gritei? O que disse a ele? Não consigo me lembrar...              Ele se retira de dentro de mim se sentando na cama um pouco pensativo enquanto se limpa com um lenço vestindo a calça ainda sem me olhar nos olhos.

S/n- Tony...? Já está indo?                   Ele afirma com a cabeça soltando um suspiro alto de chateação colocando sua camisa sobre o corpo suado.

-Fiz algo de errado para que saísse da cama tão depressa?                               Ele para com as mãos sobre os últimos três botões os deixando abertos para voltar a olhar para mim com um sorriso triste.

Tony- Não, você não fez nada de errado. É só que você sempre grita o que tem no coração mesmo quando estou na sua mente. Isso é bem frustrante minha rainha...                Ele volta a dar atenção para as mangas que dobrava e me sendo atrás dele o abraçando pelas costas beijando com carinho a pele arranhada de seu pescoço o fazendo tombar a cabeça para trás, acariciando com a mão grande os meus cabelos por cima do seu ombro. 

S/n- O que disse de errado? Posso te recompensar na próxima vez...                       Digo com malícia mordendo lentamente a carne próxima a sua orelha e o mesmo acaricia o meu rosto.

Tony- Está tudo bem... com a repetição de dias assim logo se esquecerá da existência da pessoa que leva esse nome. 

S/n- Que pessoa?                      Pergunto virando seu rosto para mim e o mesmo sorrir largo me deixando um beijo na bochecha para tomar meus lábios mais uma vez. 

Tony- Não precisa saber, ele não é importante pra você!                      Ele diz baixando os olhos para a minha barriga fazendo um carinho nela e desta não faço careta, nem mesmo quando ele a aperta com um pouco mais de força. A dor era agradável e prazerosa... como se cada toque dele me causasse uma felicidade estranha e proibida.

S/n- Por que não consigo me lembrar da vida que tinha antes dessa...                      Ele me cala mais uma vez com um beijo passando as mãos possessivas por minha cintura virando de frente para mim. Deitando o corpo sobre o meu fechando as amarras mais uma vez nos meus pulsos com mais força os deixando apertados. 

S/n- Gosto de fazer sem isso...

Tony- Shiiii... é mais divertido assim.                     Ele coloca a venda sobre meus olhos mais uma vez se afastando para esticar minhas correntes e me dá um beijo rápido se sentando sobre o meu corpo novamente massageando os meus seios brincando com os mamilos os apertando levemente.

Toc! Toc! 

S/n- Tony!                      

Tony- Shiiii... só fale quando te disser para falar.

- Pode entrar!

S/n- Tony!!!                                               Reclamo alto ao escutar a porta se abrir sentindo um pano molhado por algo salgado ser emburrado dentro da minha boca. 

Julia- To-Tony?! Eh... se...

Tony- Diga de uma vez Júlia, não vê que estou ocupado com minha esposa?!                 Tento expulsar o pano da minha boca sacudindo a cabeça tentando mover a língua para joga-lo fora, mas Tony o força novamente para dentro, voltando a beliscar meus mamilos chupando o outro. Ele estava me deixando agitada, como meu marido poderia expor nossa intimidade assim? 

Júlia- Ok, eh... bem...em duas semanas seus alvos saíram do atestado médico e voltaram...

S/n- Hum...                                          Arqueio as costas levemente ao senti-lo esfregar meu clitóris e praticamente deixo de escutar o que a moça intrometida estava dizendo. 

Tony- Tudo bem... mande atiradores para prédios vizinhos... e esperem pra entrar na casa no fim de semana. 

Júlia- Ok...

S/n- Hum...                                              O escuto sorrir de minhas reações e logo o sinto começar a chupar entre minhas dobras me fazendo praticamente urrar com o pano na boca, mesmo com os desconforto de está sendo observada por uma estranha. 

Júlia- To-Tony... eu-eu sinto muito, mas já esperamos tempo demais para que o senhor a punisse. Precisamos achar novos profissionais... senhor?                            Ele movimenta a língua ainda mais rápido dentro de mim e sem conseguir me segurar acabo gozando novamente. 

Julia- Senhor... preci...

Tony- Eu já entendi Júlia... chego na sua sala em cinco minutos. Agora saia!       

Júlia- Ok... Tony...                                   Escuto a porta bater e mais outros beijos serem dispostos pelos meus seios. 

Tony- Você é deliciosa... mas preciso ir.              Ele retira o lenço da minha boca apertando um pouco mais a fivela nos meus pulsos, deixando um beijo na minha boca e outro sobre minha barriga. 

S/n- Se vai sair... me solta!                  Peço ainda ofegante sentindo ele desamarrar um dos meus braços passando algo gelado sobre meu pulso como um algodão.

Tony- Vai sentir uma picadinha, mas não é nada demais. Só estou recolhendo seu sangue. 

S/n- Aí... porque precisa do meu sangue?

Tony- Só preciso confirmar uma coisa... depois eu te conto quando voltar. 

S/n- Voltar de onde?

Toc! Toc! 

Tony- Tomará que não seja você de novo Júlia, ou eu vou ter que te ensinar uma liçã...

- Sou eu, a seis! Pediu para ficar com ela enquanto estivesse fora...                             A seis? Seis... acho que já ouvi esse nome, mas por que esse é seu nome se é um número?...

Tony- Pode entrar... trouxe o que te pedi? 

Seis- Sim, senhor! 

Tony- Minha rainha, preciso ir agora, mas logo eu volto. A seis vai ficar com você durante alguns dias, mas preciso que seja compreensiva com ela e me espere aqui, do jeito que estou te deixando. Ok?

S/n- Tudo bem... mas poderia tirar minha venda? 

Tony- Não! Precisa ficar assim! 

 

 

-Sônia depois que terminar de dar banho nela, dê comida e a coloque para dormir, me entendeu? Não quero que se lembre até eu voltar. 

Sonia- Sim, senhor!                                          Escuto a porta bater sendo seguido de sons dos passos da garota no quarto. Escutei meu marido falar de banho, comida... mas porque ele não me deixou fazer isso sozinha? 

S/n- Moça...? Eh... Sônia, certo?                          Pergunto um pouco insegura do que ouvi e logo a moça abaixa minha venda me observando com cuidado.

Sonia- Como sabe o meu nome senhora?          Ela me pergunta com uma expressão de espanto no rosto e pisco algumas vezes olhando para a ruiva familiar que agora tinha um olho roxo totalmente fechado. 

S/n- Como... como isso aconteceu com você ? Seu olho está... quem fez isso?                  Pergunto com tristeza e a moça ergue uma das sobrancelhas ficando ainda mais assustada, pegando uma esponja amarela  com sabão começando a me lavar. 

Sonia- Quando escutei os boatos pensei que fosse mentira! É incrível... como ele conseguiu fazer você se esquecer assim?  Aparentemente esqueceu até quem é!

S/n- Esqueci? Como assim ele me fez esquecer?           Pergunto interrogativa a ela que para alguns segundos olhando para as marcas roxas do meu corpo ficando um pouco pensativa ao parar na manchas  roxas de perfurações do meu braço. 

Sonia- S/n, você não é uma esposa amorosa está me entendendo? Tony é seu sequestrador, não é seu marido!   

S/n- O que?...                   Fecho os olhos tentando puxar alguma lembrança da memória mais nada me vem, do que ela está falando? Estamos fazendo amor a alguns minutos atrás!

S/n- É só um fetiche Sônia, é só por isso que estou presa aqui... Ele, ele é meu marido e... você deve ser minha enfermeira, certo?        Pergunto confusa a ela que serra os olhos na minha direção passando a bucha espumosa na ardência entre minhas pernas olhando para ela com uma expressão ainda mais estranha. 

S/n- Porque está me olhando assim? Tem algo de errado comigo?                            Ela abre a boca levemente se sentando ao meu lado na cama, jogando a bucha na bacia de sabão com uma certa revolta baixando a cabeça sobre as mãos em um choro silencioso.

S/n- Ei... porque esta chorando? Aconteceu alguma coisa com você?                         Ela nega com a cabeça enxugando a lágrima que caiu do olho roxo, para olhar para mim por alguns segundos. 

Sônia- Você se lembra de um homem chamado Jimin?                

S/n- Jimin...? Não, por acaso ele é amigo seu?                                Pergunto com um sorriso leve tentando tranquiliza-la e a mesma reage com uma expressão infeliz, tirando o celular do bolso da calça escura procurando algo nele ainda negando com a cabeça em descrença.

Sonia- Olhe para essa foto e me diga se não o conhece agora!                   Ela aproxima o celular do meu rosto me mostrando a imagem de um jovem loiro muito bonito.

S/n- Wau... ele é muito bonito Sónia, por acaso ele é seu namorado?       (Foto da capa)

Sonia- S/n, ele é seu namorado! Park Jimin, lembra? Do BTS! O ajudou a fugir a uma semana atrás do aeroporto de Hong Kong...

S/n- Fugir...? Jimin?  Porque ele fugiria de um aeroporto? Namorado...?                           Pergunto confusa olhando para a foto  do rapaz tendo flashs rapidos do seu rosto inchado de sono, um movimento de dança em um quarto escuro, um gargalhar feliz que o fazia fechar os olhos enquanto comia batendo na minha perna.

Salmão... ele estava comendo salmão com batatas...

- Você... aceita ser minha namorada?  A mulher da minha vida, a princesa do nosso conto de fadas a...     

- Não senhora, a sua farinha está vencida a muito mais tempo que a minha, por isso é assim toda doidinha! 

-Se não fosse todo esse vermelho na sua boca eu lhe daria um beijo agora, mas eu não sou vampiro então... só vamos embora, ok? 

- Não chore mais meu anjo, em menos de três minutos estaremos fora daqui e o Yoongi não vai mais poder nos interromper. Nunca mais...  

-Não vai por favor não vai!   

 

Sonia- Lembrou, não lembrou?                   Deixo uma lágrima cair do meu rosto ainda muito confusa me lembrando de mais detalhes toda vez que olhava para a foto dele, ficando assustada, sentindo as amarras sobre meus pulsos agora doerem por saber o que elas significavam. Tony não era meu marido... que lugar é esse? Quem é essa gente? 

S/n- Quem são vocês???                      Pergunto horrorizada tentando puxar as correntes da cama e a mesma sorrir com satisfação.

Sonia- Perfeito... o efeito da droga está finalmente passando e em breve você se lembrará de quem deve matar! 

S/n- Me tire daqui Sonia, eu preciso sair daqui!                         Digo baixo me pondo a chorar em confusão e a mesma assente satisfeita olhando uma caixa prateada com atenção.

Sonia- Eu te ajudo sim... mas apenas porque salvou minha vida indo naquela missão. Posso morrer por está fazendo isso...

S/n- Eu não lembro... não me lembro de nada mais por favor me tire desse lugar!

Sonia- Eu não consigo te tirar daqui número 01, só você pode fazer isso.                        Ele diz tranquila tirando um bisturi de dentro da caixa o molhando com álcool e tensiono na cama parando de me mover.

S/n- O que... o que vai fazer com isso?           Me encolho na cama a vendo se aproximar de onde estou ficando trêmula de medo sem saber o que faria. Ela me mataria? Era outra sádica que gostava de me fazer sentir dor? Quem era essa menina???

S/n- O que... O QUE VAI FAZER COMIGO?!!!              Ela se assusta com meu grito pegando uma toalha de rosto o enfiando na minha boca me impedindo de gritar de novo.

S/n- Soco...                             Tento gritar movendo a cabeça e mesma retira agora uma seringa de dentro da maleta ajustando a quantidade de líquido que iria usar.

Sonia- Calma, isso é para o seu bem... e talvez...                 Ela deixa morrer o comentário injetando o líquido da seringa nas minhas veias que em poucos segundos me fazem piscar com lentidão.

O que ela faria comigo...? 

Sonia- Preste atenção!

- Quando acordar, pegue uma van escura do estacionamento, deixei as chaves em cima do penel. 

-Tem um pouco de grana dentro do carro e um notebook para que consiga comprar uma passagem de avião também.

-Ah, não se esqueça, quando sair da cidade faça um teste de gravidez, Tony desconfia que conseguiu de engravidar então por favor, não se esqueça, se quiser se livrar da criança faça isso sozinha. Se for a qualquer hospital para abortar, ele te achará.

- Agora durma... pois quando acordar da cirurgia, terá tudo o que precisa para sair daqui.                                             Ela retira a toalha da minha boca e minha visão escurece sentindo as amarras do meu pulso se afrouxarem.

-Obrigada amiga, mais adeus!

      


Notas Finais


Sônia
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O primeiro a comentar escolhe o próximo pov. Jimin ou S/n!


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