História If He Stay - Chapter XI

A chuva lá fora caía incansavelmente enquanto eu me despedia de minha mãe que precisava sair novamente.

Mesmo com aquela chuva ela não deixava seu trabalho de lado.

Liguei a TV à procura por alguma coisa que prestasse ver, mas acabei não encontrando nada.

Resolvi deixar em um filme qualquer.

Já fazia dois dias que eu havia voltado de Los Angeles e me comunicava com as garotas apenas por mensagens e via as fotos em suas redes sociais.

Justin não aparecia em nenhuma e parecia não se divertir com nada. Pelo menos foi o que me disseram mesmo que eu nem tivesse tocado no assunto.

Ele havia me ligado algumas vezes, mas não atendi em nenhuma delas, mesmo sabendo que era raríssimo ele me ligar. Já Matteo me mandava mensagens e nós conversamos durante os dois dias do final de semana inteiro, mas eu fugia a cada vez que ele falava em me ver.

Ouvi buzinas do lado de fora e pensei ser minha mãe a espera do porteiro, mas constatei que não era no minuto em que vi que as buzinas não pararam.

Apareci na janela da sala para ver do que se tratava e meu coração bateu mais forte ao notar que uma Ferrari estacionava no meu jardim logo depois do porteiro liberar o portão.

Tive vontade de interfonar e reclamar com o porteiro, ou ate mesmo demiti-lo por não me informar primeiro quem era, mas a vontade passou assim que encarei dois pares de olhos castanhos me olharem com súplica pedindo para entrar.

Sua camisa marcava seu corpo que estava completamente molhado, por conta da chuva, já que ele havia descido do carro ainda em área aberta.

- O que você está fazendo aqui? - Perguntei depois de alguns minutos em silêncio apenas trocando olhares.

- Oi Justin, quer entrar? - usou seu tom irônico da melhor forma me fazendo revirar os olhos lhe dando passagem para entrar e logo bater a porta atrás de mim.

- O que veio fazer aqui?- refiz minha pergunta e dessa vez ele revirou os olhos.

- Ver você. - Seu tom era mais para uma pergunta do que afirmação. Continuei calada. – E te lembrar que não gosto de assuntos mal resolvidos.

- Não tenho nada para resolver com você. - rebati subindo as escadas e percebi que ele vinha atrás de mim.

- Temos muitas coisas a resolver querida Angel. - Justin me seguia enquanto eu pegava uma toalha na gaveta de um dos armários da casa e lhe entregando uma para que pudesse se secar.

- Cadê o resto do pessoal? - perguntei tentando fugir do assunto.

- Sei o que quer fazer - Justin sorriu - Não adianta mudar de assunto.

Revirei os olhos outra vez esperando que ele respondesse.

- Sabe que não gosto quando revira os olhos para mim Angel.

- Você não tem que gostar de nada garoto. Se toca! - falei lhe dando as costas e andando em direção ao corredor, mas fui puxada e empurrada contra a parede.

- Não tire minha paciência. - Justin falou devagar - estou aqui porque me deixou louco quando saiu de Los Angeles sem avisar a ninguém.

- Não te devo satisfação. 

Justin apertou minha cintura me fazendo arfar enquanto tentava não prestar atenção em seu toque e o quanto ele estava próximo demais de mim.

- Por favor, pare. - falei tentando fazer minha respiração voltar ao normal logo depois de sentir sua boca tocar meu pescoço.

- Eu sei que não é isso que você quer.

Empurrei-o com toda a força que eu tinha e tentei me recompor.

- Sugiro que vá embora já que não encontrará nada do que está procurando aqui. - Justin riu. Revirei os olhos e cruzei os braços.

- Vou te castigar por todas essas reviradas de olho Angel. - Justin falou de forma calma e eu passei pela porta imaginando suas mãos me tocarem da forma como ele fazia toda vez que eu o provocava.

Eu não sabia ao certo o porquê de ele estar aqui e ainda mais me tratando da forma como estava e era isso que me matava, odiava não o conhecer tão bem como ele conhecia a mim.

Voltei para sala e o vi se sentar.

- Você é engraçado - falei andando de um lado a outro de forma impaciente.

Meu humor estava parecido com o dele.

Instável.

- Só porque te disse que me afastaria - voltei a falar - você resolve se aproximar.

- Gosto do que é difícil Angel. - Respondeu se secando.

Continuei inquieta.

- Da pra parar de andar de um lado a outro? Está parecendo uma maluca e me tirando do sério.

- Novidade. - Respondi irônica.

- Você não sabe mesmo aproveitar os bons momentos - parei para prestar atenção em suas palavras - Por que não aproveita que estou de bom humor?

- Porque sei que só quer me levar para cama e depois me tratar feito uma idiota. - Falei ríspida e vi seu semblante mudar - Cansei de seus joguinhos Bieber.

- Não estou jogando porra - Justin levantou exasperado - Será que não percebe o quanto preciso de você? - sua paciência tinha ido pelos ares.

- Você precisa agora? - perguntei sorrindo, mas a única coisa que eu queria era acabar com toda aquela farsa e abraçá-lo, mas eu precisava me fazer de difícil só mais um pouco.

- Quer parar de bancar a durona e apenas cooperar?

- Você é um idiota, um cretino e tudo de ruim que existe nesse mundo.

Justin acelerou seus passos e logo estava perto de mim novamente. Dei um passo para trás, mas choquei minhas costas na parede.

- Repete.

- Você não é surdo.

Seu punho estava fechado e seus olhos ficaram mais escuros, mas eu não recuei e continuei a lhe encarar.

Mas eu queria que a minha cova fosse mais funda, então resolvi moldá-la mais um pouco. Se eu fosse morrer, que eu tivesse uma cova funda o suficiente.

- Você adora aquilo que não tem, e é por isso que está aqui. Não me tem mais atrás de você, você perdeu.

Justin apenas segurou meu rosto com as duas mãos e encostou sua testa na minha com os olhos fechados.

- Por favor, pare de me afastar quando o que eu mais quero é ficar próximo de você. - Ele falou depois de alguns segundos eu senti as lágrimas rolarem por minhas bochechas, após abrir os olhos devagar e encarar os seus.

Não queria afastá-lo, mas o medo de me machucar novamente era maior que a vontade de ir atrás dele outra vez.

- Você precisa saber que quem tem a mania de afastar os outros aqui é você mesmo. Todas as vezes que eu tentei ser gentil e te ajudar, você sempre me afastou e nunca me quis por perto. Então não venha se fazer de vitima como se você não tivesse feito nada.

Justin ficou em silencio e aquele era o meu momento.

- Eu tentei tantas vezes Justin, tentei incansáveis vezes ficar bem com você. E isso não quer dizer que eu quisesse reatar o namoro que a gente tinha, mas pelo menos ter você por perto, mas adivinha? – Dei uma pausa e percebi que ele me encarava – Você não deu à mínima.

- Você precisa entender o meu lado.

- Que lado? Eu tentei te entender milhões de vezes! – Gritei fazendo com que ele me olhasse.... assustado?

- Angel.. – ele tentou segurar minha mão, mas eu recuei novamente.

- Você não pode vir aqui e simplesmente querer encontrar as coisas como antes. Nada está como antes Justin. – Sequei rapidamente a lagrima que ousou escorrer em meu rosto – Olha só pra você, já passou na sua cabeça a enorme diferença de como me tratava há alguns anos?

Ele apenas se sentou novamente e olhou para cima.

- Pois é eu só vim notar isso um dia desses também.

- Você mudou muito também.

- Chega uma hora que precisamos mudar pra enxergar as coisas de outra maneira.

Justin se calou e eu não disse mais nada, apesar de que tinha muita coisa entalada ainda, não precisava dizer tudo naquele momento.

- Cadê o resto do pessoal? - Justin bufou e logo se levantou novamente - Você não me respondeu.

- Ficaram no aeroporto resolvendo sei lá o que. - Respondeu impaciente.

Eu sabia que ele havia vindo na frente porque não tinha paciência para burocracias.

- Hum. - Respondi me sentando e encarei minhas unhas em um tom de roxo descascado, mas ainda assim parecia ser a coisa mais interessante do dia para olhar.

- Porque nunca me disse isso tudo antes? - Perguntou abaixando minhas mãos para encará-lo.

Justin conseguia me desarmar apenas me olhando por alguns minutos.

Era horrível saber a força que seu olhar tinha sobre mim, não gostava de me sentir indefesa.

- Me responda Angel. - A forma como ele pronunciava meu nome baixo e rouco fazia com que meu coração batesse mais rápido.

- Não sei, acho que no fundo eu esperei que você fosse mudar.

- Pare de me responder na defensiva.

- Não estou na defensiva.

Ousei levantar, mas Justin me puxou para baixo novamente.

- Não gosto da forma como parece ter domínio sobre mim. - Falei por fim encarando seus olhos atentos.

- É só que não consigo controlar quando está preto de mim, ao mesmo tempo em que me sinto feliz, você me deixa confuso e com isso vem a raiva...

- A frieza, arrogância e a grosseria. - completei antes que terminasse de falar e Justin repousou sua mão sobre a minha.

- Você nem sequer fez um pedido de desculpas.

- Agora?

- Você sempre soube que o seu jeito de me tratar me magoava, mas nunca me pediu desculpas ou tentou mudar.

- Ainda é muito difícil explicar sobre isso. Talvez um dia você entenda tudo isso.

- Talvez um dia eu não esteja mais disposta para ouvir.

Justin suspirou fundo.

- Só saiba que eu também me sentia mal por te tratar daquela forma, se eu nuca te pedi desculpas antes, eu te peço agora. Muita das vezes não era minha intenção, era apenas um modo de me defender dos meus próprios sentimentos.

Eu sabia que ele não era de falar um terço do que ele havia me falado e talvez seja por isso que eu havia ficado sem reação. Justin não me falaria aquilo sem sentir de verdade, pelo menos nisso ele nunca havia mudado.

Justin suspendeu meu queixo novamente e me puxou pelo braço fazendo com que eu o encarasse e logo tomou meus lábios para si sem que eu pudesse impedir.

E talvez eu nem quisesse impedir.

Sua língua logo domou a minha, e começou com um beijo rápido e cheio de volúpia. Justin apertou minha cintura me fazendo gruir entre o beijo.

Estava com saudade de seu toque.

Era impossível manter a sanidade mental estável por muito tempo perto do loiro.

Senti suas mãos percorrerem por minhas costas e logo parar em minha bunda apertando-a. Justin me beijava e mordiscava meu lábio inferior de leve. Agarrei seu cabelo e logo joguei seu boné para longe, abaixei minha cabeça e beijei seu pescoço fazendo o mesmo apoiar sua cabeça no sofá.

Ouvi vozes do lado de fora e logo arqueei minhas costas encarando Justin que parecia despreocupado. Desci de seu colo rapidamente quando notei Hilary pôr a cabeça para dentro da sala nos vendo sentados com cara de paisagem.

- Acho melhor correrem para algum lugar e disfarçar melhor o que estavam fazendo antes deles entrarem e começar a chuva de zombacão. - Disse Hilary sussurrando o suficiente para que pudéssemos ouvir enquanto impedia a passagem de Julie.

- O que você está... - Ouvi a voz de Julie, mas não pude ouvir o resto da frase, pois Justin puxou minha mão me arrastando escadas a cima correndo em direção a meu quarto. - O que está faz... - Justin me beijou interrompendo que eu falasse mais alguma coisa e logo estávamos em minha cama.

O loiro me jogou na cama ficando por cima de mim e logo foi retirando minha calça e fez uma trilha de beijos do meu tornozelo até a parte interna da minha coxa. Logo eu estava apenas de calcinha e Justin trabalhava em meus seios mordiscando um enquanto apertava de leve o outro me fazendo gemer baixo.

Mas foi impossível manter os gemidos baixo quando senti seus dedos ágeis afastar minha calcinha e senti um de seus dedos em mim.

Enquanto Justin fazia o que queria com seus dedos e sorria a cada vez que me olhava, eu tentava inutilmente conter os gemidos.

Contorci-me embaixo dos lençóis e estava quase lá quando ele tirou seu dedo me fazendo olhá-lo sem entender.

- Porque você fez isso? - Perguntei me apoiando em meus cotovelos.

- Ainda não é a hora.

- Ah não? - negou - e quando será? - perguntei enquanto puxava- o para mim.

Puxei sua camisa e olhei para seu abdômen.

Saudade vê-lo inteiramente meu.

Enquanto Justin tentava a todo custo se livrar de sua calça, passei minhas unhas em seu abdômen com certa força.

Justin logo estava sem a calça e sem sua box. Ele me encarou e manteve seus olhos por alguns segundos em mim. Logo desceu os mesmos para minha parte debaixo e retirou minha calcinha sem pressa.

Justin roçou nossos sexos, e fechei os olhos esperando que ele começasse logo o que tinha de fazer. Mas o que estava começando era uma seção de tortura, já que ele apenas colocava e tirava rapidamente.

Parecia querer me castigar.

- Lembra de mais cedo? - perguntou com seu típico sorriso perverso.

 Bieber mandão estava de volta.

- Te fiz uma pergunta. - Justin falou próximo ao meu ouvido fazendo meus pêlos do braço se levantar. Assenti. - Não gosto quando me desafia Angel.

Meu corpo implorava por ele.

Mas ele queria jogar sujo.

Vamos lá Justin, esqueça isso e apenas me foda.

- Por favor. - supliquei.

Justin sorriu.

- O que você quer anjo?

- Justin?

- Hum? - Suas mãos "passeavam" em meu corpo me fazendo arquear as costas cada vez que ele apertava alguma região sensível. 

Sem mais delongas Justin me virou bruscamente de quatro para ele e estava dentro de mim com força e rapidez.

Encostou-se próximo a meu ouvido novamente e disse coisas impróprias enquanto eu gemia sem me lembrar que havia gente em casa.

Um tapa estalou em minha bunda me impulsionando para frente.

- Não quero ver você revirando os olhos para mim além de quando eu estiver fodendo você entendeu? - Justin falou segurando meu queixo quando trocou de posição me deixando por cima.

Meus lábios foram de encontro aos seus e me encaixei nele novamente. Apoiei-me em seus ombros enquanto subia e descia lentamente, torturando-o.

Justin colocou suas mãos em minha cintura e logo me ajudou a mudar o ritmo.

Seus gemidos eram baixos e roucos enquanto os meus intercalavam entre alto e baixo.

Parei de me movimentar sobre ele e Justin mudou a posição novamente, me colocando de pé, com uma perna apoiada na cama e ele por trás de mim. Suas investidas eram rápidas, fundas e cada vez mais fortes.

Minhas pernas perderam a força quando senti uma onda de calor em meu corpo. Eu havia chegado ao meu limite. Suas mãos me seguraram forte quando minhas pernas falharam. Justin continuou investindo em mim até que senti ele me apertar forte e logo depois me soltar na cama e se jogar ao meu lado por cima de mim.

Eu estava de bruços e Justin ainda estava lá dentro.

Aos poucos ele foi se mexendo e saiu completamente caindo ao lado.

- Filha da puta. - Sussurrou olhando para o teto.

Fechei os olhos e fiquei calada alguns minutos.

- E agora? - Perguntei ainda de olhos fechados. Quando abri, o loiro me encarava confuso. - O que acontece a partir de agora?

Justin se levantou, mas permaneci no mesmo lugar sem me mexer.

- Vamos tomar banho. - Justin sorriu largo e o mundo pareceu parar ao meu redor.

Seu sorriso podia salvar o meu dia.

- Tudo bem. - falei balançando um pouco a perna já que começava a dar cãibra- Pode ir.

- Você vem comigo.

- Não sei se consigo andar. - Falei fazendo uma careta e ouvi o som da sua risada.

Ah-Deus-de-todas-os-risos-por-favor-faça-o-ri-mais-vezes.

- E está muito frio. - Reclamo.

Justin me puxou pelo braço e me arrastou até o banheiro.

Meu cabelo estava uma zona de perigo a quem se aproximasse. Estava um ninho de passarinho de tão embolado.

Entrei debaixo do chuveiro com a ajuda do garoto de bom humor e logo vi o mesmo começar a se ensaboar e passar sabão em mim também. Justin saiu do boxe primeiro, que eu já que eu tomei coragem e acabei lavando o cabelo antes que aquilo em minha cabeça piorasse.

- Meu cabelo estava perigoso para alguém se aproximar. - Falo saindo do banheiro. Justin me olha sem entender. - Embolado demais. - respondo ao notar seu olhar de confusão sobre mim.

- Você é exagerada demais. - fala se sentando na cama.

- Sério. - Falo indo até o closet e visto minhas peças íntimas.

A chuva tinha diminuído e apenas chuviscava o que resultou em um dia frio demais para meu gosto.

Opto por um short soltinho de moletom num tom ameixa e uma blusa longa num tecido grosso, cinza com alguns patches na frente e meias três quartos brancas com duas listas pretas na borda.

Volto para o quarto e vejo Justin esparramado na cama de braços aberto.

- Vamos descer? - pergunto.

- Você não estava com frio? - pergunta ao olhar minhas pernas.

- Sim. - falo enquanto abro a porta.

- Quem sente frio veste calça, não um taco de short. - Fala ao me acompanhar.

- Vai reclamar da minha roupa? - Pergunto enquanto cruzo os braços.

- Não. - revira os olhos. - Só foi uma pergunta, não precisa ficar na defensiva.

Abaixo meus braços sem graça e volto a andar.

Não estava acostumada com seu novo jeito de me tratar. Mas resolvo não protestar e apenas aproveitar os bons momentos, como ele diz.

Desço as escadas e vamos até a cozinha encontrando a bagunça.

Todos conversavam alto demais e comiam enquanto riam de alguma coisa. Chaz parecia ser o motivo da piada, pois o mesmo estava de cara fechada. Mas sorriu e se levantou assim que me viu e me abraçou, ficamos algum tempo abraçados enquanto Chaz falava algumas idiotices a respeito de Justin e me fazia ri.

- Angeline está bem Charles, não precisa apertá-la como se estivesse a ponto de morrer. - Justin fala e logo se senta.

Chaz me solta e lhe mostra o dedo do meio.

- Eu não disse? – ele pergunta ainda próximo a meu ouvido – eu sabia que ele ia reclamar.

Dou risada.

- Estávamos com saudade da pirralha. - Chaz fala ao se sentar novamente.

- Foi apenas três dias. - Justin diz ao colocar um pedaço de queijo na boca.

- Sobrou comida? - pergunto tentando mudar o assunto e abraço Julie e Hilary - to até tremendo de fome. - me sento após sorri para Chris já que ele estava longe demais para ir abraçá-lo. Ryan finge não me ver e eu faço o mesmo. 

- Onde vocês estavam? Julie pergunta depois de um tempo e eu finjo não ouvir.

- Fodendo. - Arregalo os olhos ao notar que a voz era de Justin. - Qual foi? Vai dizer que eles não fodem?

Hilary e Julie me olham sorrindo perversas e eu lhe mostro o dedo do meio.

- Foi que nem das outras vezes ou agora vai? - Chris pergunta e Justin lhe lança um olhar fulminante.

- Agora vai. - Justin fala e me olha.

- É um novo pedido? - Julie pergunta sorrindo.

Coro encarando o loiro a minha frente.

Por favor, diga que sim.

- Entendam como quiserem.

Continuo encarando o mesmo.

Vamos lá, você é melhor que isso.

- Qual é? Porque estão me olhando desse jeito? - pergunta se fazendo de desentendido. - Não sei fazer essas coisas não. - Reclama - Você já entendeu, não force a barra. - Fala me encarando e eu sorrio largo.

Era um pedido sim.

Mesmo que sem jeito.

Era um pedido.