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História If love is to be in constant danger (Reescrita) - Droga,droga,droga!


Escrita por: BarbaraJB

Notas do Autor


Oi meus putinhos, como vocês estão? Espero que estejam bem.

Me perdoem pela demora meus amores

Espero que gostem, vejo vocês nos comentários

Boa leitura...

Capítulo 15 - Droga,droga,droga!


P.O.V Candess Blanco 

 

Acordei querendo que a minha cabeça magicamente sumisse de onde ela costumava ficar, a dor era consequência de uma noite de muito choro, não era para menos, mal podia esperar para ver a maravilha de que estavam os meus olhos. Me virei preguiçosamente para alcançar meu celular que estava na mesinha de cabeceira. 

-Droga, droga, droga. - Já passava do meio dia, eu estava atrasada para o segundo grupo no studio, para finalmente separar os grupos.  

Levantei em um pulo, e logo me arrependi, parecia que havia levado uma martelada na cabeça, me forcei a ir para o banheiro e tomar um banho rápido. 

Eu ainda estava tentando digerir o que havia acontecido no dia anterior, eu realmente não entendia o que ele estava querendo dizer com tudo aquilo na noite passada, ele havia passado dos limites, não era dele e nem nunca seria.  

Graças ao banho quase frio eu tinha despertado e conseguido expulsar o sono de uma vez do meu corpo, mas a minha cabeça parecia que ia explodir a qualquer momento. 

-Isa? – Chamei enquanto descia a escada principal.  

-Sim, senhorita Blanco. – A mais velha surgiu rapidamente da cozinha e hoje eu não estava com ânimo de repreende-la por me chamar de Senhorita. 

-Pode me arrumar algum comprimido para dor de cabeça? – Pedi, guiando meu corpo até o sofá mais próximo. 

-Claro senhorita, em um instante. – Nem vi o momento em que ela se afastou de mim. 

Os óculos escuros graças a Deus conseguiam esconder as olheiras de quem havia chorado por muitas horas seguidas. Se fazia sentido eu estar chorando pelo Bieber?! Óbvio que não, mas eu não fazia ideia do porque estava. 

-Senhorita Blanco, aqui está o medicamento. – Isadora havia trazido o medicamento em uma bandeja, acompanhado de um copo com água, realmente é muito fácil se acostumar com uma vida de luxo.  

Assim que retirei o copo e o medicamento da bandeja, um telefone começou a tocar descontrolado bem ao meu lado e o barulho parecia que estava dentro da minha cabeça.  

-Residência dos Blanco. – Isa havia atendido o telefone ali mesmo ao meu lado. -Ah, olá Senhora Patrícia como vai? 

Mais uma vez... Droga, droga, droga! 

Pattie era a última pessoa que eu gostaria de falar nesse momento, o que eu poderia falar... Ahr oi Pattie tudo bem sim e você, ah esqueci de mencionar, você me deixou vir pra sua casa e agora eu estou apaixonada pelo seu filho que por sinal é um babaca? Droga, droga, droga. 

-Senhorita Blanco, Senhora Patrícia deseja falar com a senhorita. – A senhora a minha frente me estendia o telefone para que eu pegasse. 

-Ah claro, obrigada Isadora, isso é tudo. – Respondi pegando o telefone e ela saiu do ambiente me dando privacidade.  

Respirei bem fundo e ensaiei mentalmente a minha voz animada para falar com a esposa do meu pai.  

-Oi Pattie. – Falei e forcei um sorriso mesmo que ela não estivesse vendo.  

-Oi querida, que bom ouvir sua voz, queria ter ligado ontem a noite, mas o seu pai não deixou, disse que você e o Justin são bem grandinhos e sabem se virar. – Ela não faz nem ideia. – Como estão minhas crianças? – Ela era tão gentil e doce, realmente a biologia falhou muito quando criou o Justin. 

-Estamos bem Pattie obrigada por ligar, como vocês estão? Espero que tenha gostado de pra onde meu pai te levou. 

-Estamos ótimos querida, o Brasil é fantástico, calor, festas, disse ao Robert que em uma outra oportunidade temos que vir a família toda.  

-Seria realmente incrível, mal posso esperar. – Tentei parecer o mais animada que podia ser naquele momento.  

-E o Justin está te perturbando muito? – Como poderia responder aquela pergunta sem chamar a prole dela de demônio?! 

-Ele não é tão ruim assim Pattie, um respeita o espaço do outro e assim estamos convivendo, uma hora isso melhora. – Menti, menti, meu nariz estava crescendo igual ao do Pinóquio.  

-Ele é difícil de lidar, mas ele é uma boa pessoa querida, só tem que ter um pouquinho de paciência. – Agora eu tinha entendido o conceito de mãe mentem ao dizer que os filhos são bonitos, Pattie acabou de dizer que Justin Bieber era uma boa pessoa.  

-Aposto que sim. – Falei enquanto revirava meus olhos.  

-Bem querida, preciso ir antes que seu pai arranque esse telefone das minhas mãos. – Ri com aquilo.  

-Mande um beijo a ele. – Pedi. 

-Robert Cady está mandando um beijo. – pude ouvir no fundo ele retribuindo. – Vou desligar meu anjo, mande um beijo ao Justin, beijos querida, tchau. 

-Tchau Pattie.  

E assim foi encerrada a ligação mais longa da minha vida.  

Não tive tempo nem de pensar no conteúdo da conversa, pois havia um relógio bem a minha frente que só faltava gritar que eu estava atrasada, peguei minha bolsa e as chaves do meu carro e fui em direção a porta de saída.  

-Bom dia. – Olhei para trás e lá estava ele, praticamente nu se não fosse por aquela cueca boxer preta, em qualquer outro momento eu haveria corado e me derretido por ele, mas naquele momento eu estava furiosa com ele. – Podemos conversar?  

E minha resposta foi mais que simples, ignorei ele e sai pela porta, tinha obrigações a fazer e ele nem ninguém iriam impedir que eu as fizesse, minha vida havia acabado de começar, eu estava no negócio da família, tinha que me concentrar em roubar um banco e ajudar a minha amiga e mais nada, ele e nem ninguém iriam tirar o meu foco.  

Estacionei na vaga reservada para mim no estacionamento do Studio, tratei de melhorar a minha cara, não gostaria de ter que explicar as meninas a cara de choro.  

-Bom dia, bom dia, me desculpem o atraso. – As meninas já haviam começado.  

-Oi e ai aconteceu alguma coisa ? – Liv sussurrou para mim enquanto Anne falava com o grupo.  

-Nada, só uma terrível enxaqueca. – Olha o Pinóquio em cena novamente.  

A aula deu continuidade e como no dia anterior foram apenas apresentações. 

Se prestei atenção em alguma coisa? Não, não guardei o nome de nenhuma das pessoas que estavam ali e muito menos prestei atenção em como dançavam e o que sabiam fazer.  

-Tem certeza de que está tudo bem amiga? – Liv perguntou.  

-Tenho sim, só a minha cabeça que ainda dói. – Outra mentira, o remédio que a Isadora havia me dado era realmente muito eficaz, a verdade era que eu não conseguia tirar o Justin da minha cabeça, aquele papo de que eu era dele, estava me deixando maluca.  

-Acho que tá ficando sério você e o Jaden...  

-O que? – Depois da minha dúvida mais que aparente depois do comentário dela, a ruiva apontou na direção do moreno. -Ah! – Estava surpresa e definitivamente não queria vê-lo. 

-Oi, desculpa devia ter avisado que eu vinha. – Ele era bonito e legal, porque não podia estar apaixonada por ele.  

-Não tudo bem, sua presença é sempre bem vinda.  

-Queria saber como você estava depois do que rolou ontem. – O moreno passou a mão no meu braço fazendo um leve carinho.  

-Eu estou bem, só com um pouco de dor de cabeça. – Hoje era realmente o dia oficial da mentira no calendário de Candess Blanco.  

-Quer fazer alguma coisa? Podemos ir pra mim casa, lá não terá problema...  

-Desculpa de verdade Jaden, mas hoje só quero ir pra casa e ir descansar, não estou com cabeça pra mais nada.  

-Não, sem problemas, marcamos outro dia, posso te ligar? – Assenti com a cabeça e um sorriso fraco.  

-Liv! – Chamei ela que estava pegando suas coisas. – Vai pra casa hoje? Quer carona ?  

No momento que eu perguntei Chaz passou pela porta, o que me fez lembrar que para o Justin saber que o Jaden estava lá só ele poderia ter contado. 

-Oi linda. – Foi em direção da Liv e lhe deu um beijo. – Oi Cady. 

-Não fala comigo Charles. – Eu procurava um culpado e eu achei um culpado.  

-Qual é cunhadinha, não fica brava, ele é meu amigo... 

-Então fique sabendo que o você e seu amigo são dois idiotas. – revirei os olhos. – Anne quer carona ? – Anne não havia falado comigo a aula inteira, e eu queria saber se a avó dela estava bem, se ela estava precisando de ajuda.  

-Não obrigada. -Ela nem olhou na minha direção, mas realmente não estava com cabeça pra isso hoje, todos temos nossos problemas.  

-Certo então, nos vemos na próxima aula. – Falei pegando a chave do carro. – Tchau Jaden, a gente se fala. – Dei um beijo no rosto dele e fui em direção a saída. 

-Ei, eu não sei o que tá acontecendo, mas amanhã eu vou pra casa e conversamos, ok ? – Liv falou e eu assenti. 

Ela e Charles passaram por mim e eu nem me dei o trabalho de olhar para ele, segui o caminho oposto do deles, pois o meu carro estava do outro lado.  

Respirei fundo ao tomar meu lugar de motorista, eu não queria ter que voltar pra lá e encarar o Bieber, mas eu não tinha outra opção não conhecia muita coisa nessa cidade mesmo tendo nascido aqui, afinal dezoito anos em um orfanato, eu ainda precisava de GPS para chegar em casa.  

-Droga! – Esqueci que meu celular havia ficado no amplificador.  

Bufei e sai do carro me xingando mentalmente por ser tão estúpida pra esquecer a única coisa nesse momento que irá me fazer chegar em casa.  

Entrei sem me preocupar, sabia que Anne ainda estava lá terminando de ajeitar as coisas.  

-Anne só vim pegar meu celu...Que porra é essa? – Eu realmente não podia acreditar no que eu estava vendo. 

-Cady? O que tá fazendo aqui? – A loira estava com o batom todo borrado e manchado.  

-Candess podemos explicar. – Como aquele idiota ainda tinha coragem de abrir a boca. 

-Eu só vim pegar meu celular que eu esqueci. – Fui rapidamente e desliguei meu celular do amplificador. -Desculpa atrapalhar, podem voltar para o que estavam fazendo.  

-Não amiga espera eu posso explicar... 

-Anne eu sei o que é um beijo, não sou tão idiota assim, idiota a ponto de achar que você fosse minha amiga sim, agora de não saber o que é um beijo não, faça bom proveito. – Apontei para o Jaden e virei as costas sem nem olhar para trás.  

O dia não poderia piorar de forma nenhuma. 

 

P.O.V Justin D. Bieber  

 

Eu me lembrava de alguns fleches da noite passada, mas não podia nem reclamar depois de todo aquele whisky e a cocaína. 

Bem eu lembro de ver ela quase pelada e aquele filho da puta em cima dela, lembro de ter falado algumas coisas pra ela e ela ter subido chorando e só.  

-Você tem que ficar desfilando só de cueca assim? – Ryan perguntou quando entrou em casa e eu estava voltando da cozinha.  

-A casa é minha cara, se tá incomodado mete o pé. – Respondi seco, não estava no clima para as brincadeiras do Butler.  

-Iiiih o cara não tá de bom humor. - Christian anunciou sua chegada se jogando no sofá ao meu lado.  

-Não deu certo aquele papo de chegar ontem e falar que ela era sua cara? – Ryan perguntou.  

-Cheguei e ela estava quase pelada e aquele desgraçado por cima dela, por pouco não matei ele. – Falei e eles não pareciam nem um pouco surpresos. – Bem teve toda aquela ladainha de mulherzinha histérica, mas graças a coca eu não me lembro nem da metade.  

-Sinto muito Dude, mas você é o Bieber, não desiste não é? – Ryan tentava me animar.  

-Na verdade cara, mulher é o que não falta, a Cady não é muito seu estilo, tem tantas por aí, vai querer logo essa que não te dá logo o que você quer?! E se der, já prevejo que vai ficar toda apaixonada no seu pé, tem certeza de que é o que tu quer cara? – Christian falou sendo totalmente contraditório ao Ryan.  

-Qual é a sua Beadles, deixa o cara ir atrás da mina... 

-Não Ryan, o Chris tem razão...- Os dois me olharam confusos, eu nunca, repito, nunca dava razão a ninguém. – Eu não quero, não quero e não vou ficar correndo atrás dela igual a um cachorrinho sendo que a única coisa que eu quero é comer buceta e sair fora, imagina o b.o quando comer ela e ela se apaixonar, ela é filha do Robert. – Falei tentando me convencer de que a única coisa de que queria era comer ela.  

-Isso aí mano. – Chris comemorou. – Já vou ligar para a Sarah e avisar que vamos encostar. 

Assenti, Ryan não parecia muito satisfeito com aquela minha declaração, mas ele não era a minha mãe, subi correndo para o meu quarto para me arrumar, queria sair antes que a Candess chegasse, olhar pra ela me fazia sentir coisas que eu não queria mais sentir.  

Tomei um banho rápido e troquei de roupa, arrumei o cabelo e espirrei um pouco de perfume. 

-Obrigada mãe, pelo dom da beleza natural. – Falei a mim mesmo enquanto me olhava no espelho. 

Assim que abri a porta do quarto, pude ouvir a voz da Isadora no andar de baixo, já imaginando o que estava acontecendo desci pelas escadas de serviço saindo direto na cozinha.  

-Não mexa aí senhor Butler, ainda não está pronto. – Isadora pedia ao Ryan para parar de mexer nas panelas.  

-Ryan da o fora da cozinha e deixa ela trabalhar em paz. – Falei sério. 

-Qual é Bieber, estamos com fome onde fica a hospitalidade? – Christian choramingou de um canto da cozinha.  

-Deem o fora da cozinha. – Falei e eles saíram reclamando que estavam com fome. – Isadora, prepare algo pra comermos e leve para nós na sala, estamos de saída.  

Quando estava voltando para a sala aproveitei para chegar as mensagens e tinham algumas de uma vadias de noites passadas e diversas ligações perdidas da minha mãe.  

-Tenho sim meninos, estou bem só tenho que ir para o meu quarto. – Aquela voz me fez levantar a cabeça e pude ver um rosto vermelho, o mesmo rosto que já tinha visto assim na noite do restaurante.  

-Porque tá chorando? – Perguntei sem nem me anunciar antes. 

-Não é da sua conta Bieber, vai cuidar da sua vida. – E mais lágrimas surgiram, mas antes que pudessem cair por suas bochechas vermelhas, a morena subiu a escada correndo. 

Ameacei a ir atrás, mas desisti quando ouvi a tranca da porta.  

-Quer porra aconteceu? – Olhei com raiva para eles. – O que vocês fizeram?  

-Ta drogado mano! Não fizemos nada, ela já chegou chorando. – O loiro levantou as mãos em defensiva.  

-Ela não disse porque estava chorando, quando nos viu secou as lágrimas e disse que estava bem. – Christian completou e eu me sentei no sofá frustrado e com os cotovelos apoiados nos joelhos. -Por isso eu falei cara, mulher tem muito drama e você não nasceu pra aturar isso.  

-Cala a porra da boca. – Não estava com paciência para aquilo.  

Eu só queria saber o que tinha acontecido com ela e porque ela estava chorando, não era justo aquilo, será que ela não consegue enxergar que eu gosto dela, ou pelo menos tento gostar.  

Ryan e o Beadles pareciam dois animais comendo a refeição que a empregada havia preparado para nós, eu por outro lado... 

-Vai comer isso? – Ryan apontou para as batatas fritas, que eu nem havia tocado, em meu prato , e eu empurrei o prato na direção dele. -Valeu. – Respondeu de boca cheia.  

Eu estava pronto para subir e derrubar aquela porta pra saber o que estava acontecendo com ela, quando ouvi os saltos dela batendo na pedra fria da escada principal. 

Ela estava linda, nem parecia que estava chorando a minutos atrás, um vestido vermelho curto, estava extremamente gostosa.  

Eu me levantei e olhei em sua direção.  

-Vai sair? – Perguntei confuso. 

-Parece. – Respondeu seca.  

-A onde vai? – Ela não podia fazer isso, fingir que nada aconteceu.  

-Tenho a impressão que já mandei você ir cuidar da sua vida. – Os idiotas sentados no sofá riram da patada que eu havia levado, e aquilo só estava me deixando mais puto.  

-Se você for sair com aquele desgraçado eu juro que mato ele... 

-Quer saber Justin, mata, espanca, faz o que quiser, desde que você e ele estejam no inferno bem longe de mim. – E ela me olhou pela primeira vez no dia, um olhar de ódio e raiva. - Como estou meninos? - Ela deu uma voltinha para que os caras olhassem para ela.  

-Está uma gata. - Christian falou e recebeu um tapa na cabeça do Ryan e um olhar mortal de mim.  

-Eu mato você Beadles. - Falei ainda fuzilando ele.  

-Tchau meninos.   

-Tchau Cady. – Os dois responderam em coro e ela fechou a porta, sem nem olhar novamente para mim. 

E eu não tive reação, nenhuma mulher havia falado comigo daquela maneira e eu havia deixado, nenhuma. 

-Vai ficar aí parado com cara de otário? – Olhei para o Ryan furioso. – Ou vai atrás da sua mina?  

O loiro saltou do sofá, pegando a chave do meu carro que estava na mesinha de centro que eu tinha colocado ali a pouco e jogando pra mim.  

-Vamos logo porra. – Ele passou por mim e já foi saindo da casa.  

-Não acho que isso seja uma boa ideia cara, lembra do que eu te falei, mulh... 

-Cala a boca Beadles. – Eu e Ryan falamos em coro.  

Assim que saímos de dentro da casa vimos o carro da Candess virando a esquina.  

Fomos seguindo ela e tentando manter a distância, Christian não parava de dizer como aquilo era uma péssima ideia e que devíamos ir para uma boate, e deixar ela pra lá, estava começando achar que ele estava afim dela e não queria que eu ficasse com ela.  

-Ta afim da Candess, Beadles? – Ryan olhou pra mim confuso e pela cara de surpresa do Christian tive quase certeza da minha dúvida.  

-Ta louco cara, é a filha do meu chefe e você é meu irmão e diz que tá afim dela, jamais iria sentir nada por ela, só acho que você não nasceu pra ser homem de uma mulher só. – Eu não havia acreditado em uma palavra que saiu da boca dele.  

-Ali Dude, ela parou. – Ryan apontou pra quando ela parou no estacionamento de uma das boates do Robert. – Vou ter muito trabalho com ela, seguimos ela o caminho todo e ela nem se tocou, ela agora é do nosso meio, tem que ficar mais ligada.  

-Nem me fala, não sei como o Robert foi deixar uma porra dessa. – Só de lembrar que ela iria fazer parte das coisas perigosas que fazíamos já me dava nos nervos.  

Atravessamos a rua indo em direção a entrada da boate e pude ver a Cady discutindo com um dos seguranças.  

-Seu nome não está na lista, não pode entrar. – O homem o triplo da Candess respondeu para ela.  

-Você não faz ideia de quem eu sou...  

-Já sei, mais uma que vai falar que é namorada do Bieber. – O segurança falou rindo da cara dela.  

-Eca, Deus me livre. – Ela retrucou se desfazendo de mim.  

-Deixa ela entrar. – Falei firme me aproximando dos dois. 

-Eu não preciso da sua ajuda Justin. – Ela falou sem nem olhar pra mim.  

-Ela é filha de Robert Blanco, sabe quem é ele né? – Nesse momento eu estava cego de ódio, ninguém poderia falar com ela assim.  

-Senhorita Blanc... 

-Não dirija a palavra mais a ela, não olhe mais pra ela, você não é nada. – Ele apenas abaixou a cabeça e deu passagem para que eu, ela e os caras passássemos.  

Tinha um outro segurança na porta que estava vendo tudo sem nem abrir a boca.  

-Vou falar só uma vez, sua função hoje é não deixar ela sair daqui sem mim, ela só sai comigo, me entendeu ? – Ele assentiu e para mim não era o bastante. – Entendeu?  

-Sim senhor.  

Bom agora que eu sabia onde ela estava e o que estava fazendo e tinha a certeza de que ela não sairia sem mim, pude finalmente relaxar.  

-Não preciso da sua ajuda. – Ela esbravejou vindo na minha direção eu simplesmente a ignorei. – Estou falando com você Bieber. – Quando viu que não teria nenhuma resposta vinda de mim, saiu batendo o pé. 

 

P.O.V Candess Blanco  

Além de ter me seguido até aqui, feito algo que ainda que eu não pedi, ainda me ignorar, infantil, imaturo, menino mimado.  

-Me deixa passar. – Falei ao segurança que estava bloqueando a minha saída.  

-Me desculpe senhorita, mas não posso. – O armário em minha frente nem sequer olhava para mim.  

-Você sabe de quem eu sou filha? – Se aquele idiota usou essa, eu também posso.  

-Estou ciente senhorita Blanco, mas tenho ordens que não posso deixar a senhorita sair sozinha.  

Aquele desgraçado, aí que raiva. Pensei em ligar para o meu pai, tinha certeza de que ele passaria por cima de qualquer ordem do Justin, mas não iria incomodá-lo com pouco.  

E já que estava aqui, iria fazer o que vim fazer, beber, dançar e esquecer do Bieber, da Anne e do Jaden.  

Caminhei até o bar e sorri ao ver que eles tinham a minha melhor amiga.  

-Boa noite senhorita Blanco. – Uau as notícias aqui voam, o barman me cumprimentou. – O que posso lhe servir essa noite? 

-Quero cinco doses de tequila...-Olhei para o lado e vi que o Justin estava a centímetros de mim. -Cinco não, melhor seis, com sal e limão por favor. 

Ele não disse nada, só pediu a bebida dele e ficou parado me olhando.  

-Aqui está senhorita. – O barman serviu a seis doses para mim.  

Eu bebi todas de uma vez, eu precisava esquecer.  

-Não devia beber assim Cady. – Ele me olhou com um sorriso no canto do lábio quando virei a sexta dose. 

-Vai para o inferno. – Respondi batendo o copinho sobre o balcão e sentindo o líquido queimar a minha garganta.  

Virei as costas e sai em direção a pista de dança o deixando ali parado no bar.  

Estava dançando diversas músicas, mas pra ser bem sincera eu não conseguia tirar ele da minha cabeça, já não me lembrava mais quem era Anne e Jaden, mas Justin Bieber era e é inesquecível.  

Começou a tocar uma música, que se o espanhol que aprendi no orfanato ainda me fosse útil, a letra basicamente falava sobre uma mulher que não saia da cabeça de um cara e ela seria ou o anjo ou o demônio da vida dele.  

Eu não conseguia tirar meus olhos dele, meu corpo dança no embalo daquela música latina, eu não sei de onde surgiram as mãos segurando a minha cintura, eu só conseguia olhar para ele e deseja-lo, eu rebolava meu corpo junto da pessoa que eu deduzi ser um homem atrás de mim, eu estava dançando pra ele, eu o queria e sei que pelo seu olhar ele também me queria.  

A música estava quase no fim e aí me dei ao trabalho de olhar para homem que estava atrás de mim, não posso negar era lindo, mas não era quem eu queria, o homem veio em direção a minha boca e antes que eu mesma pudesse fugir daquele beijo não desejado, uma mão forte me arrancou dali.  

-Acabou seu showzinho, vamos para casa.  

-Quer me largar Bieber, você não é meu dono. – Tentei me soltar, mas ele nada disse, apenas saiu me arrastando.  

Passamos pelo segurança que antes tinha dito que eu não poderia sair. 

-Vou mandar meu pai te demitir. – Olhei pra ele com raiva, era óbvio que não faria aquilo, mas foi bom ver a cara dele de preocupado. 

-Mas que inferno Justin, me solta agora, eu não quero ir pra casa. – Gritei quando ele me arrastava para o carro dele.  

-Você dançou, você bebeu, se esfregou em outros caras, sua noite está completa, agora cala a porra da boca e entra no carro caralho. – Ele gritou me assustando um pouco confesso.  

-Você não manda em mim Justin. – Gritei de volta.  

-Blanco entra na porra do carro antes que eu te obrigue. – Ele falou entre dentes e seus olhos escureceram.  

-Você é um otário. – Bufei, eu estava cansada daquele joguinho com ele, estava cansada de estar apaixonada por ele.  

Ele bateu a porta do passageiro assim que eu entrei e ocupei o banco, deu a volta e assumiu seu lugar de motorista.  

O caminho foi todo em silêncio, bom nenhuma palavra foi dita um ao outro, mas Justin fez questão de me irritar mais ainda enquanto batucava no volante cantarolando qualquer música. Ele estava mais calmo, o que estava me deixando mais furiosa, quem ele pensa que é pra me tratar daquela maneira, me arrastar de um lugar assim.  

-E o meu carro? É novo você sabia? – Ele entrou na casa e eu fui andando atrás dele.  

-O Ryan vai trazer. – Respondeu simples entrando na cozinha.  

-O que vai fazer? – Quanto mais sereno ele parecia, mais irritava eu ficava.  

-Comer, tá com fome? – Perguntou me olhando e me oferendo a torta que estava sobre a bancada.  

-Qual a porra do seu problema? Não sou merda nenhuma sua pra você me arrastar de lá daquele jeito, você não te devo nada Bieber.  

-Não ia te deixar lá se esfregando em uma cara qualquer como uma vadia. – Ele deu os ombros como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo para ele.  

-Eu sou solteira Bieber, não é da sua conta em quem eu me esfrego ou deixo de me esfregar. -Respondi mais do que exaltada. 

-Já disse que você é minha.   

-Não sou uma propriedade e muito menos sua. – Respondi com um tom de divertimento, mal ele sabia que eu já era dele.  

-Quero você pra mim. – Ele havia largado a faca e o alimento e vindo para mais perto de mim.  

-Idiota. – Não sei se está dizendo isso mais pra ele ou mais pra mim, só sei que um dos dois era um complemento de um idiota.  

-Idiota porquê? Por ser Justin Bieber e estar apaixonado pela mulher mais teimosa da face dessa terra? Sou idiota por não saber demonstrar o que eu sinto? Sou idiota porque Candess, anda me diz porque sou idiota? -O loiro gritou aquelas palavras. 

-Você é um idiota porque não enxerga que eu estou louca por você e... – E antes que eu pudesse falar qualquer coisa ele me beijou. 

 


Notas Finais


Oi meus amores...

A pergunta é... SERÁ QUE AGORA VAI?

Pra quem já leu da primeira vez que a fic foi postada, gostaram das mudanças que foram feitas?

E pra quem está lendo pela primeira vez, gostaram o que estão achando?

Amo vocês, até mais, beijos na bunda...


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