História If you (Imagine Daesung) (Hiatus) - Proposta

As luzes se apagaram, em coro, me era cantado "Parabéns para você". E em como a 3 anos eu sinto sua falta, queria que você fosse uma das pessoas a vir me parabenizar, me abraçar forte...

     Uma vez me foi dito que para sentir falta de alguém ou algo, temos que, no mínimo ter "posse" do objeto e/ou conviver com a pessoa. Eu nunca convivi com você, não sei como é seu perfume, seu abraço, mas mesmo assim, sempre que as luzes se apagam meus olhos se fecham e é seu sorriso que vem a minha mente.

     Meus pais dizem que é loucura, um tipo de doença o que eu sinto por você. Não discordo.

     As vezes me pego rindo sozinha, quando a noite, antes de dormir, coloco meus fones e imagino que estamos juntos e você está cantando para mim. Loucura né?

     Talvez não!

     Sabe, antes de "te conhecer", não via motivos para seguir em frente, meus pais passavam por um processo de separação e, confesso que não estava preparada psicologicamente para essa fase, mas com você na minha vida, aprendi a me levantar a cada tombo, a sorrir quando o mundo me quer chorando.

     A vida é irônica, sempre fugi do que poderia me distanciar dos meus objetivos, nunca fui de sair aos finais de semana, quase não tinha amigos e nunca namorei.

     Nunca nem sequer havia me apaixonado.

     Até você surgir em minha vida.

-pensando nele de novo? -Taila, a atual namorada de meu pai perguntou vindo ao meu lado, me entregando um prato com uma fatia de bolo.

-não. -Sorri falso, negando com a cabeça.

-sabe... -Sussurrou encarando o nada. -Eu acho legal essa sua paixão por esse cara. -Riu. -Só não entendo como você pode gostar  de alguém que nunca viu.

-eu só admiro o trabalho dele. - menti. -Alguém como ele jamais iria olhar para alguém como eu.

-você não pode saber que gosto tem uma uva se não à provar. -Piscou para mim, sorrindo em seguida.

     Franzi o cenho, deixando claro que eu não havia entendido.

-você não vai saber se não tentar. -Riu.

-pra você é fácil falar. -Respondi, olhando fixamente para um ponto qualquer. -Tata, você é linda, inteligente... -Sorri fraco. -Agora olhe para mim... -Me levantei em um pulo, ficando a sua frente. -Ele pode ter a mulher que quiser, a hora que quiser e quando quiser. O que o faria olhar para mim? Sou só mais uma garota normal. -Virei os olhos, a vendo rir.

-qual a graça? -Bufei irritada, cruzando os braços.

-Aí Angel, você realmente não se enxerga.

-como assim?

-você já se inscreveu na faculdade?

     Neguei com a cabeça.

     'O que tem isso a ver? '

-poderíamos passar uns dias na Coréia.

-Tata, o que você bebeu é forte. -Ri alto, ganhando a atenção das pessoas ao meu redor. -Sobrou um pouco pra mim ou você tomou tudo?

-tô falando sério. -Cruzou os braços, me olhando fixamente. -É só você dizer que aceita. Será meu presente de aniversário para você. Nós duas, na Coréia. O que acha?

-e você acha que meus pais vão deixar? -Arqueei uma sobrancelha. -Eu acabei de completar 18 anos.

-eu vou convencer seu pai. -Mordeu seu lábio inferior. -O problema é sua mãe.

-ela é mais fácil de convencer. -Sussurrei.

-então... -Um sorriso largo se formou em seus lábios. -Você aceita?

     Fechei os olhos respirando fundo e contando até dez.

-podemos comprar nosso passaporte amanhã mesmo.

-eu não...

-pensa bem. -Me interrompeu. -Você provavelmente sabe onde ele mora. Não sabe?

     Acenti com a cabeça.

-deve saber onde ele frequenta!

-acho que sei.

-então... Angel, é sua chance de provar da uva.

     Neguei com a cabeça, rindo.

-tudo bem Taila, eu aceito.

     'Uns dias de folga na Coréia não vão me fazer mal. '