outra vez ela lá.
sentindo saudades.
tomando café, olhando da janela lá pra baixo. olhando para a cidade.
cidade cenário de conflitos, paixões, brincadeiras, histórias, saudades.
ela tentou escrever, um verso, dois. nada saia bom.
toda linha ela era tomada pelo sentimento de querer voltar. de querer fazer o relógio andar pra trás.
ela nunca gostou das horas, do tempo.
"é tudo tão fugaz nos dias atuais."
as horas à fazem lembrar que nada pode voltar, que o tempo passa rápido, que a gente envelhece, pisca e já não se é mais nada.
as horas levam as chances, levam as memórias, os momentos, a vida.
"ah, as horas... mas espera! já é 18:55hrs?"
e todos nós somos o que? passageiros.
o que fizemos hoje?
18:56hrs.
quão inúteis e estáticos podemos ser?
apaga. reescreve. apaga. reescreve.
no fim é tudo falta.
toma aí mais um sobre a saudade.
ela sente de você.
18:57hrs.
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