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História II. Coletânea de fanfics. - Decisão precipitada(parte7)


Escrita por: Nouterdenn

Capítulo 13 - Decisão precipitada(parte7)


Fanfic / Fanfiction II. Coletânea de fanfics. - Decisão precipitada(parte7)

Sábado — 8:00 AM; Residência dos Giovanni.
#P.O.V. Ezra
*Bip* *Bip* *Bip*
"Despertador miserável…" – eu falei o desligando e então me cobri com o edredom e voltei a dormir.
No entanto, eu ouvi o som da porta do meu quarto se abrindo. Eu abaixei meu edredom e dei de cara com Ária, minha irmã irritante.

—"Ezra ~ tem o café da manhã pronto lá embaixo." – ela me disse em um tom de voz incrivelmente animado antes de me agarrar pelo braço e me forçar a ir até lá embaixo.
Eu não queria ir, mas também não reagi com violência porque poderia ativar minha telecinese de maneira acidental e machucá-la.
Respirei fundo enquanto descia as escadarias com ela ainda agarrando meu braço.

 "Bom dia" – eu disse em um tom de voz forçado para meus pais que estranhamente me olhavam sérios.

Será que sabiam dos meus poderes?


Essa possibilidade me deu um pouco de medo do que poderia ocorrer comigo caso eles comunicassem isso a algum agente do governo. Seguramente eu iria parar em uma mesa cirúrgica para uma autópsia.


Tenho certeza que a experiência não seria nem um pouco agradável.


"A sua irmã nos contou que você estava estudando tarde da noite ontem. Isso é verdade?" – meu pai me perguntou olhando para mim fixamente. Me senti incômodo com o seu olhar, mas não falei nada.


"Sim. Isso é verdade." – respondi tentando parecer normal. Desde quando Ária me espionava?


Eu me sentei à mesa com eles e comecei a comer o café da manhã que estava preparado para mim. Era uma omelete acompanhada de carne seca e duas torradas junto de um suco natural.


"Bem, não que isso seja errado, mas você não acha que está sendo um pouco exigente demais consigo mesmo, Ezra?"
– desta vez quem falou foi minha mãe. 


Realmente é irônico ouvir algo do tipo vindo dela que sempre me cobrava constantemente por não tirar notas como as das minha irmã. 


Mesmo eu me esforçando bastante para conseguir passar nas avaliações, ela sempre me dizia "Isso não é suficiente! Por que você não é como a sua irmã?"


Deixando esses pensamentos de lado, eu falei:


"Eu só estava revisando alguns conteúdos de biologia, física e praticando redação já que essas são as matérias que mais tenho dificuldade. De todos os modos, não é bom deixar coisas importantes pra última hora." – disse de maneira neutra enquanto estava concentrado na minha refeição.


 Eu não queria fazer contato visual com eles por achar seus olhares incômodos.


Ária: "Se é assim, por que não estudamos juntos? Eu poderia ajudar você com suas dificuldades." – ela disse de maneira amigável. Eu já tinha terminado minha refeição, então fingi que não ouvi e me levantei. 


"Preciso ir ao banheiro." – eu disse como excusa para sair daquele lugar e voltar ao meu quarto onde agarrei uma muda de roupa e só então tomei um banho gelado.


Eu estava ainda me banhando quando comecei a ouvir pensamentos que claramente não eram meus.


 Logo imaginei que tinha desbloqueado um poder semelhante à telepatia.


"Meu irmãozinho"


"Logo seremos uma família feliz"


"Como você é incrível"


"Ezra eu te amo"


"Que delícia"


Eu tentei ignorar por ora aqueles pensamentos estranhos e me sequei com a toalha. Enquanto me secava pude me sentir observado. Realmente era uma sensação estranha.


Eu respirei fundo e comecei a me vestir, de repente esses pensamentos cessaram. Será que isso significa que quem me observava agora há pouco se afastou daqui? Acho que nesse caso deveria ser alguém de casa.


Minha mãe é casada com meu pai, ela não pode ser.


Meu pai é alguém bastante másculo e sério, não seria um pervertido com esses desejos.


A única opção que resta é Ária, que mudou repentinamente seu comportamento antes impulsivo e agressivo para um mais dócil.


Bem, isso explica o fato dela ter tido um comportamento mais amigável comigo. Agora, parando para pensar, eu acho que a sessão de estudos que ela propôs era algo em um sentido mais sexual do que realmente estudar. Que nojento.


(Nesse caso é melhor desenvolver meus poderes psíquicos, não quero essa louca me forçando a entrar em uma relação incestuosa.) – eu pensei enquanto terminava de me vestir.


De repente, alguém começa a bater na porta. Já imagino quem seja.


Eu abro a porta e dou de cara com Ária. Minhas suspeitas foram confirmadas.Ela me diz que está apertada e precisa ir ao banheiro, eu saio do banheiro e a deixo entrar. Eu começo a me distanciar a passos rápidos já que começo a ouvir pensamentos lascivos em minha mente vindos dela. 


Quando já estou a uma distância de cerca de 10 metros do banheiro, deixo de ouvir aqueles pensamentos pervertidos.


Aparentemente a minha telepatia estava limitada a um raio de 10 metros.


Eu desço novamente as escadas e saio apressado dizendo para meus pais que vou sair para uma caminhada rápida e que em que meia-hora estarei de volta em casa.


#Fim P.O.V. Ezra


(Ferro velho da cidade 10:00 AM)


Ezra encarava seriamente umas latas colocadas em cima de um sofá velho e já muito desgastado. Ele agarrou uma pedra e a jogou contra as latas; a pedra até chegou a tocá-las, mas não as derrubou.


—"Eu vou tentar me concentrar. Eu já vi em alguns quadrinhos certos personagens usarem a energia cinética para aumentar a velocidade de objetos a tal ponto em que eles se transformam em armas mortíferas."


Ezra fecha seus olhos e respira fundo. Quando volta a abri-los, agarra outra pedra e a lança com força contra as latas.


A pedra não só derrubou as latas como explodiu o sofá em pedaços para a surpresa de Ezra.


Ezra: "Incrível" – ele não pôde deixar de pensar completamente impressionado com a amostra de poder destrutivo.


Ezra: "Acho que vou tentar mais algumas vezes." – ele disse recolhendo pedras e outros objetos com os quais ele pudesse treinar. Conforme fazia isso, podia sentir que de certo modo uma parte de sua energia saía de seu corpo e entrava dentro dos objetos que lançava. 


A cada acerto que dava, destroçava completamente seus alvos.


(15 minutos depois)


Ezra se encontra sentado sobre uma pequena pilha de lixo. Estava ofegante e começava a ter severas dores de cabeça.


"Parece que esse é o efeito secundário do uso prolongado dessa habilidade. Eu acho que deveria passar a usar essa habilidade com mais moderação." – Ezra pensou enquanto tinha uma das mãos sobre a testa. Ele olhou para cima e viu que no céu o sol estava em seu auge.


"Já deve ser meio-dia", ele pensou.


Ezra se levantou a duras penas e começou a caminhar ainda com a cabeça dolorida até a saída do ferro-velho. No entanto, ao pôr seu pé para fora do mesmo, ele deu de cara com uma figura estranha de um homem vestido como papai noel em pleno verão. 


Ele carregava um saco preto com algo que fedia bastante.


"Quem é você?", Ezra perguntou curioso.


"Não te interessa, pirralho. Agora fora daqui eu tenho que fazer as minhas coisas!", Ele respondeu irritado.


"Ok.", Ezra respondeu saindo dali sem discutir. Não estava com humor para aquilo.


Quando o estranho homem viu que Ezra já estava a uma considerável distância, ele se escondeu atrás de uma das montanhas de lixo e tirou da sacola uma amontoado de ossos e carne podre.


Ele agarrou um dos móveis velhos dali e se sentou nele. Já sentado, ele tirou um notebook de seu casaco e começou a acessar conteúdos eróticos perturbadores enquanto se masturbava de maneira selvagem. 


N/T-1: "Vou pular essa parte já não acho necessário descrever essa cena com detalhes. É muito bizarra para mim."


N/T-2: "Vou chamar esse desgraçado de Evil Claus."


 Agora o chão estava molhado por uma poça de um líquido branco que ainda gotejava de sua "fonte".


Evil Claus estava com a mão ainda em seu membro e puxava com força para fazer com que o líquido restante saísse.


"Que alívio.", Evil Claus disse com um sorriso malicioso enquanto colocava novamente as suas calças. 


"Só hoje foram 13 crianças malcriadas – Evil Claus sorri, extasiado – como eu amo isso..."


Na verdade, Evil Claus não era somente um maníaco vestido de papai noel.


 Evil Claus era um serial killer foragido da justiça que estava nas ruas há mais de 20 anos. Ele possuía fortes ligações com a magia negra e era membro de uma seita obscura. 


Os membros dessa seita acreditavam que sacrificando crianças e oferecendo seu sangue a entidades malignas conseguiriam proteção, estabilidade financeira, sorte no amor e outros benefícios.


Evil Claus é somente um representante dos desejos e crenças dessas pessoas. Aliás, é por causa delas que ele sempre conseguia escapar não importando se tinha que tirá-lo de um presídio de segurança máxima ou se tinha de fugir da polícia em meio a densas florestas. Ele sempre escapava.


 Apesar de serem um culto macabro, eles têm ligações com pessoas importantes nos mais altos escalões da sociedade, seja na diretoria dos hospitais e escolas, seja no comando dos quartéis e até mesmo na suprema corte do país. 


Nenhuma instituição fugia de sua influência nefasta, todos estavam sob seu controle, sendo, portanto, essa a razão pela qual várias crianças desapareciam sem explicação aparente.


Agora Evil Claus está com uma face serena e calma. Parecia até um amoroso avô que entretém seus netos com histórias de seu passado. 


Ele pôs seu notebook em seu casaco e colocou a sacola no lixão.


Após isso, passou a dizer algumas palavras estranhas em um idioma desconhecido e foi coberto por uma estranha fumaça negra que o engoliu.
Logo em seguida a fumaça foi levada pelo vento e começou a cruzar os céus.














Em outro lugar, Ezra andava pela rua de maneira despreocupada até que teve de passar por um beco. Ao entrar no mesmo e ver que era um beco sem saída, se virou para ir embora. Mas nisso deu de cara com 3 delinquentes.


Delinquente 1:"–vendo uma foto–É ele.", Comentou com um taco de beisebol em mãos.


Delinquente 2: "Bem, a patricinha disse para o enviarmos para o hospital, não é?", Falou com uma corrente enferrujada nas mãos.


Delinquente 3: "Acho que deveríamos começar.", Disse enquanto tinha um soco inglês dourado em sua mão direita.


Eles diziam entre si.


Ezra ao ouvir a conversa entre eles, ficou sério e perguntou:


—"Quem é a patricinha que mandou vocês aqui?", Ele discretamente agarrou uma pedra em seu bolso.


Os delinquentes não responderam, ao invés disso um deles tomou a frente e procedeu a atacá-lo com o taco de beisebol.


Ezra ao ver isso se agachou esquivando o ataque e atirou a pedra nos testículos do delinquente, que logo caiu de joelhos gritando e pondo as mãos em sua região íntima.


"Meus...Ovos!", Ele gritou adolorido.


Os outros dois vendo isso resolveram ir para cima de Ezra com o soco inglês e a corrente, respectivamente.


Ezra usou sua telecinese para controlar o soco inglês do delinquente e fazer com que ele socasse o da corrente.


"Desgraçado! Por que me bateu?", Gritou colocando a mão no rosto, onde uma marca com o formato da corrente podia ser vista.


"Espera! Eu não tenho controle sobre isso.", Disse desesperado ao perceber que não tinha mais o controle de sua mão.


Ezra fechou o punho e o lançou contra o ar.


O delinquente com as correntes deu outro soco em seu companheiro, coisa que fez com ele reagisse com violência o socando de volta.


Durante um curto espaço de alguns minutos, Ezra fez com que os dois delinquentes brigassem entre até que chegou ao ponto em que ambos caíram na inconsciência.


Ele se aproximou do delinquente restante que tentava fugir se arrastando, e disse:


—Eu ouvi de vocês que foi uma tal "patricinha" que mandou vocês até aqui. Quem é ela? – ele disse com seriedade.


O delinquente com medo de apanhar mais, dedurou Selena e explicou que ela era a mandante do atentado.


Ezra iria nocauteá-lo, mas ao vê-lo tremendo de medo resolveu deixar o local correndo.


Ele tinha contas pendentes com Selena.


Continua...







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