História Ill Suck Your Blood - Special Edition - Capitulo 15 - Lovely Night

●••● Seoul, Coréia do sul 04 de Dezembro de 2030●••●

    Leeteuk repassava todas as informações possíveis aos vampiros em demais que ficariam na mansão. A sua falta de esperança e medo sobre o que poderia ocorrer eram estampados em seu rosto, e ainda com razão, já que não sabíamos de nada á respeito de uma possível volta de Chang. Nem se quer sabíamos que isso poderia ocorrer, porém não posso me culpar por uma mente frágil quando mais jovem por não ter notado algo diferente no vampiro derrotado. Por isso tinha de ficar em máxima atenção agora, para proteger as crianças.

    E pensando nisso estava na quarto do pequeno Min Seok. Fazia tanto tempo que não o via, sendo essa total falta de minha, que agora memorizava o menor para que na sua volta eu pudesse estar inteiro. Claro que Leeteuk cuidaria da nossa criança assim como os demais feiticeiros também iriam, porém a sua transformação precoce me deixava apreensivo. Esse era o tão falado amor fraternal? Ou algo do gênero. Não importava.

    Com o menor em braços enquanto ria segurando meu indicador e levando á boca onde suas presas já cresciam, igual á Hyukjae, via um feiticeiro apoiado na soleira da porta olhando a cena com um sorriso bobo no rosto. Virei-me sorrindo de volta vendo seu sorriso se alargar mais. Se aproximara abraçando minha cintura deixando um breve selar em meu pescoço, direcionando o olhar para o menor que tinha os olhos vermelhos para ambos os pais.

    - Sentirei sua falta. - Sussurrou ele em meu ouvido.

    - Também sentirei. - Sorri.

    - O que devemos fazer para sanar a nossa saudade?

    - És um feiticeiro, use seus truques como sempre.

    O mais velho rira, sempre que estávamos separados Leeteuk usava a bola de cristal e assim nós conversávamos a noite toda. Mas agora ele estava fraco e seus poderes ainda se quer estavam sincronizados, o que dificultaria tudo.

    Sem pensar á respeito apenas deitara Min Seok em seu berço e me sentei na cama observando o mais velho sentar em meu colo. Abraçara sua cintura beijando seu pescoço sentindo seus braços irem ao redor de meu pescoço. A ponta de meu nariz passeava por seu rosto fazendo um carinho leve que o deixava de olhos fechados como se aproveitasse daquilo.

     Pequenos selares deixava em seus lábios, como se a textura dos seus pudessem ser marcados na memória para nunca esquecer. Os seus dedos dançavam pela tez e novamente selares eram dados iniciando um beijo calmo e suave. A forma como nossos lábios se abraçavam e nossas línguas dançavam nos davam uma certa calma e nos afastava do mundo.

    Um beijo que poderia durar anos que eu nunca iria me cansar, o seu sabor era algo que me deixava entorpecido. Abraçando sua cintura deixando o beijo mais intenso sem dar lugar á luxuria, encerramos aquele ósculo deixando as testas próximas e caricias predominantes. Nenhum de nós queria deixar de estar do lado do outro, porém era necessário, por isso aproveitamos aquele momento de carinho para que a saudade não crescesse mais do que já crescia.

    - Eu te amo e nunca se esqueça disso. - Sussurrava ele enquanto me abraçava.

    - Não tem como esquecer.

    Ficamos ali por mais algum tempo, trocando abraços e beijos para sanar uma saudade. Apesar de que já sentia falta de si. Seus dedos longos e finos dançavam em minha pele deixando levemente arrepiado. Seus lábios selavam os meus com leveza para serem prendidos entre os meus iniciando um beijo intenso.

    Se quer me importava com o que havia ali, se era um Chang misterioso, um bando de vampiros esperando por ordens, não interessava o que eu apenas queria estar ali com a pessoa que amo para todo o sempre. E aquele beijo com caricias eram provas disso.

    Quando nos afastamos ao ouvir um choro de Min Seok, notara que o céu escurecera dando lugar á noite. No dia seguinte iriam partir. Leeteuk balançava o menor enquanto cantarolava baixo para o mesmo. Esticando seus braços querendo que pegasse-o, logo estava com Min Seok me olhando mexendo os pés e as mãos. Falava de forma manhosa com o menor vendo-o sorrir, e isso já esquentava meu coração.

    - É... - Olhara para a porta encontrando um Sungmin sorridente. - Desculpa atrapalhar.

    - Tudo bem. - Sorria Leeteuk que mantinha suas pernas sobre as minhas.

    - Já reservamos um pequeno avião para nos levar ao Vaticano, resolvemos ficar na casa de Ryeowook onde teremos uma certa proteção.

    - Não tinha um lugar para onde ir? - Olhara para o feiticeiro mais velho que apenas ria.

    - Não achei que seria melhor ir a um lugar desconhecido, por isso pedi que procurassem outro.

    - Enfim, apenas avisando.

    - Tudo bem obrigado.

    Sungmin logo saíra do quarto nos deixando á sós. Colocara Min Seok em pé sobre as pernas de Leeteuk, que sorria balançando o braço do menor que chupava a mãozinha. Ele pulava e gritava rindo enquanto mexia os pés. Leeteuk sorria tão belamente que acabei por me perder em si, como sempre fazia. Um bobo apaixonado apenas.

     - Acredito que esta na hora de irmos com os outros.

    Nos levantamos e descemos as escadas indo para a sala da mansão, onde todos estavam reunidos e sorridente. Kyuhyun se divertia com seu caçula que ria, Hyukjae brincava com as demais crianças com a ajuda de Donghae, Sungmin conversava com Ryeowook e Joon Woo. Todos ali apenas se distraindo. Por um lado sentia confiança em descobrir o motivo dos selos estarem desaparecendo, mas por outro lado temia que algo ruim acontecesse á aquele clã.

    - Não pense assim. - Sussurrava Leeteuk enquanto arrumava as roupas do menor em meus braços. - Sorria e se divirta, deixe suas preocupações para mais tarde.

    - Falar é fácil.

    - Sei que é.

    - YAAAHH desçam aqui! - Gritava Kyuhyun que segurava uma garrafa de vinho.

    - Tem certeza de que pode beber isso? - Respondi. - Sungmin disse que você não presta quando bebado.

    - Nunca fiquei bebado. - Emburrara o mais novo. - Ahh calem essa boca e vamos fazer algo que preste.

    - Kyunnie. - Chamara Sungmin. - Venha aqui comigo.

    Kyuhyun deixara a garrafa nas mãos de Donghae enquanto seguia Sungmin que parecia querer fazer aquela noite inesquecível para o demônio.  O restante ria dos dois, era o único jeito de fazê-lo ficar silencioso quando a atmosfera fosse tensa, mesmo em pequena proporção.

~ ¡'łł รucк ყσuя Ъłσσd - รpεc¡คł εd¡т¡σห ~

    A atmosfera era tensa demais, as cortinas foram fechadas deixando o ambiente como era antigamente, assustador. Fazia mais de 10 horas que os feiticeiros, juntamente ás crianças, haviam ido para Roma em busca de proteção, e no decorrer do tempo o silêncio se tornou suspeito. Com a vinda do caçador Siwon, resolvemos por benzer as correntes como um fortalecimento ao último lacre.

    Mas a idéia fora jogada para o lixo quando encontramos as correntes serem soltas. Estávamos indo para o quarto onde os caixões eram guardados, naquele momento explicava a cada um deles o que deveríamos esperar caso fosse verdade Chang voltar. Não havia notado se os símbolos representantes dos pais de Donghae teriam sumido, até porque ficamos focados em procurar algo que se relacionasse a vinda do vampiro.Ao adentrar no quarto a surpresa não foi outra. As correntes foram soltas e o caixão fora aberto, com as presas e garras já preparadas. Um vulto preto saíra passando rapidamente entre nós juntamente á uma ventania densa. O caixão estava vazio, olhei para Jong Woo que apenas saíra correndo, talvez atrás do vulto.

    - Se espalhem pela mansão! - Ordenara.

    Logo cada um ia para um andar da mansão, enquanto eu ficava por ali mesmo olhando em direção da janela com a cortina fechada. Estava trêmulo o medo me assolava, se soubesse que ia acontecer poderia ter me preparado, mas estava lutando sem armas.  Ouvira um grito vindo do primeiro andar, correra pulando indo direto ao térreo  para pular novamente na grade indo em direção do grito.

    Hyukjae estava com o rosto pálido e veias negras sobressaltadas, suas mãos estavam ao redor do próprio pescoço como se estivesse tentando respirar. Olhara para cima em ver que o vulto estava apenas observando o vampiro.

    Sem saber do que fazer apenas agindo de acordo com meus impulsos, puxara Hyukjae com o braço o jogando contra uma janela fazendo-o ficar longe do que poderia ser algum gás tóxico. Não precisava ser um gênio para saber que Chang sabia de todas, e repito todas, as maneiras possíveis de se matar um vampiro. Aquele gás era prova, lembrava de quando estava em faze de treinamento com Shin, quando sentia meu corpo por dentro arder em sentir aquele odor, apesar de ser doce ele matava-nos por dentro. O vulto apenas sumira fazendo as luzes das lâmpadas piscarem para assim desligarem.

    - Tomem cuidado! - Gritei para o restante. - Prendam a respiração!

   Voltara ao térreo andando em círculos, Hyukjae apenas se sentara no lado de fora aliviado sorrindo brevemente como agradecimento. Olhei para cima pulando na escada indo direto para o terceiro andar onde eram os quartos dos vampiros indisciplinados. Caminhara sentindo o cheiro de Jong Woo, vinha de um dos quarto.

    Virara de costas me certificando que não tinha ninguém a me seguir, o vampiro batera contra as minhas fazendo ambos caírem no chão. Levantei-me depressa ajudando Jong Woo que olhava fixamente para a ultima porta onde a porta batia e abria sem ter nenhum vento. Parecia estar em um filme de terror.

    - É ele? - Perguntei vendo o vampiro assentir.

    Caminhei em direção da porta segurando sua maçaneta empurrando a madeira com força fazendo a porta se quebrar. Vira o vulto ir contra a parede, apoiando os pés pegando impulso vindo contra mim, segurando minha cintura jogando meu corpo contra a janela. Caíra no lado de fora e resmungara ao sentir o chão contra os ombros.

    - Tudo bem ai? - Perguntava Hyukjae se levantando cambaleante.

    - Acha que estou bem?

    - Parece nervoso.

    - Eu quero matar ele!

    Não me demorei para levantar e pular na árvore do jardim indo para a janela do segundo andar, quebrara o vidro adentrando no cômodo assim saindo do mesmo olhando Kyuhyun com as presas grandes e garras pontiagudas segurarem o vulto. Sua cauda parecia uma lança e perfurou o peito do vulto que apenas relutou um passo.

     Correndo em sua direção puxando a capa do vulto sentindo estar preso ao corpo ali pertencente, jogando as forças para o braço, assim movendo para em direção do térreo afastando do demônio. O corpo fora de encontro com o chão, porém nenhum barulho parecido com isso fora escutado. empoleirado no corrimão via o vulto pegar impulso e surgir á minha frente em segundos.

    O capuz do vulto estava em um breu, não poderia ter certeza de que era Chang. O vulto passara entre mim indo contra Kyuhyun que estava em posição de ataque. O demônio rosnara alto batendo seu corpo contra a parede, enquanto sua mão rasgava o tecido do capuz. O vulto em si parecia ter sumido deixando apenas a capa.

    Suspirei indo para o quarto andar correndo para o quarto encontrando Siwon que avaliava as correntes.

    - É muito fraco. - Suspirou ele quando toquei em seu ombro. - O encantamento que estava nas correntes era fraco demais. Caso contrário ele poderia ter ficado trancado por mais tempo.

    - Então ele está vivo.

    - Não podemos saber.

    Suspirara olhando para o final do corredor onde estava a sala onde Chang mantinha como um escritório oficial. A porta estava entreaberta, o que já não era um bom sinal.

    - Estava assim antes? - Ouvia a voz de Kyuhyun.

    - Não.

    Caminhei em direção do final do corredor, os vampiros restantes mais Siwon estavam atrás de mim em passos silenciosos. Ao me aproximar abrira a porta vendo a cadeira estar virada assim girando mostrando o ser com uma taça de vinho nas mãos e o sorriso malicioso nos lábios.

    - Olá Young Woo. - Acenara o vampiro.

    - A quanto tempo, Chang.

●••● Coréia, 24 de Março de 1729   ●••●

   Suspirava arrumando Hyukjae em seu macacão.Fazia quinze anos que o pequeno havia nascido e ainda permanecia um bebê recém nascido que suga meu sangue. Sr. Lee e Cassie haviam coletado o sangue do menor e faziam pesquisas para entender o motivo disso acontecer. Olhava Leeteuk, como havia me acostumado a chamá-lo, que lia atentamente algumas folhas com as pesquisas ajudando os adultos.

    Nosso relacionamento não havia mudado. Estávamos em uma correria sem fim. Chang acabara por nos encontrar no novo país, o Imperador até tentara convocar seu exército e atirar flechas pontiagudas contra o vampiro, porém não ajudou muito. Os feiticeiros mais velhos usavam toda sua magia e de seus aprendizes para evitar que mais destroços ocorressem.

    Até agora tudo o que o vampiro tentara pegar fora Hyukjae. No final das contas já quebrara perna e deslocara o braço salvando o pequeno irmão, que apenas ria e esticava os braços em minha direção antes de chorar. Leeteuk fazia de tudo ao seu alcance, usando feitiços para evitar que sentisse dores. E então ajudávamos os feiticeiros em suas aulas de feitiçaria assim não tendo tempo para romances. Se bem que eu me sentia um pouco chateado, já que nunca havia beijado o mais velho.

    A única coisa que fazia era abraçá-lo á noite e dormir daquele jeito sentindo seu perfume e sua respiração calma. Sei que isso afeta ambos, porém não podíamos fazer nada quanto á isso, proteger Hyukjae e acabar com Chang era nosso objetivo no momento.

    Terminara de ajeitar Hyukjae e o botara deitado em seu colchão assim que dormira. Cansado segui em direção da cama onde Leeteuk me esperava com seus braços abertos. Aconchegara-me em seus braços recebendo suas carícias em meu cabelo.

    - Cansado não?

    - Muito.

    Ficamos em um silencio, que para mim era perturbador. Ajeitei-me na cama abraçando o mais velho entre minhas pernas. Intimidades como essa já era normal entre nós. Meu coração batia tão acelerado que pensara explodir, o motivo era o pensamento de erguer o queixo do mais velho e finalmente beijá-lo. Mas via seu olhar longe seus pensamentos devem ser sérios para deixá-lo assim tão perdido. Mais um motivo para fazê-lo.

    Suspirei controlando o coração, erguera seu queixo fazendo seu rosto tombar em meu peito e seus olhos me observarem surpreso. Aproximara os lábios finalmente os selando levemente. Havia fechado meus olhos para aproveitar a sensação que sua boca me trazia, era macia e saborosa o que me incentivava a aprofundar aquilo.

    O mais velho se ajeitara entre minhas pernas, passando os braços em meu pescoço e as pernas em minha cintura, meus braços ajeitaram em sua cintura o trazendo para mais perto. Nossas bocas se encaixavam trazendo a tona os sentimentos de uma descoberta maravilhosa. Não havia luxuria ali ou quaisquer outro sentimento, apenas um beijo, o nosso primeiro beijo.

    O ar faltara para ambos sendo necessário pararmos. Olhamos um para o outro sentindo o rosto enrubescer, sorrindo bobo um para o outro. Leeteuk passava o indicador no meu pescoço enquanto mordia os lábios deixando seu rosto abaixado. Segui seu olhar notando a posição que nos encontrávamos e isso não ajudou muito em algo em meu interior.

   - Eu quero... - Sussurrou ele. -Tentar.

    - Não sei como é. - Admiti envergonhado.

    - Apenas do nosso jeito.

   Já tinha pensado como seria a nossa primeira noite juntos, e claramente pesquisava de varias formas em como realizá-lo porém nunca conseguia entender. A vergonha era demais para mim. Mas agora ele estava na minha frente pedindo por uma noite que houvesse apenas nós dos juntos no calor do nosso amor, e eu não queria negar isso á ele já que desejava isso.

    Seus dedos apertava meu cabelo com leveza, selei seus lábios novamente apertando sua cintura a acariciando para assim sentir o fogo no baixo ventre. O queria. Suas mão logo retiravam minha blusa, deixando o peito nu para ele mergulhar os lábios ali. Apenas distribuía selares que me deixavam á beira da loucura.

   Não sabia o que deveria fazer, apenas o prazer chegava a queimar na pele quando suas mãos dedilhavam o meu abdômen. Suspirei baixo pensando em algo que pudesse proporcionar á ele. Segurando em sua cintura  apertando-o contra mim, ouvira o seu gemido abafado contra a pele. Erguendo seu rosto o beijara mais uma vez  enquanto retirava de sua camisa. Passara a ponta dos dedos em suas costas vendo sua pele se arrepiar com o toque.

    Beijara seu ombro sentindo suas unhas arranharem minhas costas, sua boca estava colada ao ombros enquanto retirava de sua calça para vê-lo nu. Ainda um pouco envergonhado, o mais velho corava tendo seus olhos escondidos pela franja clara. Sorri selando seus lábios descendo as mãos até suas coxas, agora descobertas, acariciando ali. Sua pele era tão macia que deixava aquilo ainda mais interessante para mim.

    Sem que percebesse ambos estávamos nus de baixo do fino lençol que nos cobria. Estava sobre o mais velho distribuindo selares por todo seu abdômen assim descendo-os para seu baixo ventre. Suas costas arquearam quando toquei em seu membro rijo, sorri satisfeito em ver seus olhos fechados enquanto mordia os lábios. Estava com tamanha vergonha.

    Colocara seu membro em minha boca o sugando com suavidade, queria guardar em minha mente aquele mar de sensações, principalmente como era senti-lo. Suas mãos estavam sobre o lençol apertando-o com força enquanto seu corpo se movia. Mordia-o sugava-o fazia de tudo para proporcionar o prazer que tanto queríamos conhecer.

    A lua estava em seu ápice, assim como Leeteuk se deitava de costas deixando que o penetrasse. Via sua fisionomia dolorida e parava até que o mesmo fizesse algum sinal para que continuasse. Em pouco tempo a velocidade das estocadas foram aumentadas e seus gemidos eram abafados por alguns travesseiros. Marcava suas costas com selares e algumas sucções deixando breves manchas roxas, sentindo a satisfação em marcá-lo como meu.

   Tão prazerosa a nossa noite, foi a primeira noite que tivemos, e me sinto ainda mais feliz em saber que era com ele. Nenhum de nós sabia como realizar aquele ato pecaminoso, porém isso que deixava tudo ainda mais, como poderia dizer, brilhante? Formidável? Não tinha palavras para descrever o mar de sensações que tinha. Apenas aproveitava do toque do mais novo, sentindo o prazer em chegar ao ápice.

    Assim que ambos extasiados, deitados sem que nossos lábios se separassem. O mais velho estava sobre mim segurando meu rosto enquanto saboreava sua língua em uma dança calma e viciosa. Abraçando sua cintura acariciando-a, sugando seus lábios os deixando vermelhos e inchados. Apenas nós dois ali nos amando, no meio da noite. Quando o ar se fez necessário nos separamos, vendo-o apoiar a cabeça em meu peito. Deixara meus dedos acariciar seus cabelos em uma caricia enquanto a outra mão se entrelaçava com os seus.

    - Estarei sempre contigo. - Sussurrei. - Na alegria e na dor, serei sua força.

    - Obrigado. - O mais velho beijara meu pescoço enquanto sorria.

   - Eu te amo, e nunca se esqueça disso.

    Abraçara-o novamente como se fosse proteger de algo, e daquele jeito finalizamos a nossa noite, dormindo abraçados um escutando o coração descompassado do outro. Com sorrisos bobos nos lábios, evitando pensar em coisas ruins que poderiam nos ocorrer futuramente. Era apenas eu e ele.

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