1. Spirit Fanfics >
  2. Ilusões (Billdip) >
  3. E tudo está bem quando termina bem.

História Ilusões (Billdip) - E tudo está bem quando termina bem.


Escrita por: LazuliCeli

Notas do Autor


Capítulo não revisado, perdoem os erros.

Capítulo 32 - E tudo está bem quando termina bem.


Fanfic / Fanfiction Ilusões (Billdip) - E tudo está bem quando termina bem.

Uma semana depois Dipper olhava pela janela da casa com um sorriso triste. Mabel estava tão feliz, parecia ter esquecido dos problemas na semana que estavam fora, quase não parava em casa pela nova amiga. Bill também estava praticamente radiante, tirando pelo fato de saudade do irmão, mas parecia feliz. Também estava muito feliz, ali era tudo que sempre quis : uma casa mais distante, frio a maior parte do ano e era enorme, conseguia imaginar crianças correndo para lá e para cá, suas crianças.
A parte triste do sorriso era por lembrar que teriam que voltar uma hora ou outra, e essa hora era agora.
Bill o abraçou por trás e pousou a cabeça em seu ombro.
- O que você tem?
- Acho que temos que voltar...
- É...Também acho. Você acha que vai conseguir ?
- Acho.
- E a Mabel?
- Ela é mais forte que eu.
Bill sorriu e o apertou um pouco mais.
- Saímos depois do almoço, tá Bom?
- Por mim tudo Bem, mas tenho que falar com ela.
- Uhum...
Eram 7hrs da manhã, e tinha certeza que a irmã já tinha acordado, então se vestiu e saiu do quarto, dando de cara com ela no corredor.
- Mabel?
- DIPPER! Queria falar com você!
- Diga.
- Quando vamos embora ?
Dipper se surpreendeu com a pergunta, tanto que deu um passo pra trás - Por que ?
- A Anne vai Hoje, e eu não queria ficar com um casal de adolescentes que provavelmente já transaram na casa inteira.
- Só no nosso quarto, temos respeito por você. Bem, vamos hoje depois do almoço.
- Okay!
- Você não tá triste ?
- Não muito , temos o número uma da outra e por um acaso, ela tem uma tia na cidade vizinha da nossa, então...
- Entendi. Então vai arrumar suas coisas e se despedir.
- Eu nunca desarruimei minhas coisas, todas ainda estão nas malas.
- Ah...
- Já vou sair então, tá?
- Claro. Esteja aqui ao meio dia.
- Certo! - Falou e saiu correndo corredor a fora.
Dipper piscou Uma, duas, três vezes e ainda não acreditou que foi tão fácil e rápido. Deu alguns passos para trás e entrou no quarto de novo.
Bill estava deitado de barriga para cima, só de calça e camisa.
- Que rápido.
- É... até me surpreendi. Você não sente frio não ?
- Claro que sinto, mas o aquecedor tá ligado.
- Hmmm...- Sentou na escrivaninha do quarto.
- Que Foi?
- Nada, só pensando um pouco como vai ser quando voltarmos, sabe?
- Pensando nos problemas.
- Uma hora ou outra eu teria que começar a pensar neles.
- Pensei que tivéssemos vindo para NÃO pensar neles.
- Você tem razão. Quer fazer o que para aproveitar nossa última manhã aqui?
- sinceramente ?
- Sim.
- Sexo e depois guerra de bolas de neve.
- Você não cansa de sexo?
- Você realmente acabou de perguntar isso?
- Sim!
- Nós não fazemos há quase uma semana!
- Verdade...
- E quando voltarmos, não teremos tantas chances...
- Isso também é verdade...
- E você gosta...
- Isso, com certeza, é verdade...
Bill levantou e foi até Dipper, que continuou sentado na escrivaninha. Bill colocou a mão na nuca de Dipper e puxou um pouco.
- Não achou nenhum mistério pra pesquisar aqui?
- Achei, mas prefiro focar nos de Gravity Falls.
- Que assim seja.

--
- VAMOS MABEL!
- ESPERA AÍ, CARALHO! - berrou a de cabelo preto.
Dipper olhou para Bill que sorriu. Mabel estava abraçar a com Anne, e realmente não parecia querer larga-la.
Minutos depois ela encontrou no carro, e os três partiram para Gravity Falls.

--
- Eles voltam hoje.
- Eu sei.
O azulado estava deitado na cama, Dipper também.
- Como vai ser? Vou continuar trancado no porão e só saindo quando ele não estiver ?
- Acho que é o jeito.
- Tudo bem.
- Sério?
- Sim, mas você tem que ir me alimentar todos os dias.
- Tá bom.
- Você não vai mesmo me contar o que aconteceu pra você ter chego chorando antes de ontem?
- Dipper...
- Olha, eu sei que você não tá bem. Até na nossa dimensão você era mais alegre, sério, me conta.
Will o olhou, com os olhos marejados.
- Ou então não, nao precisa me contar se não se sentir bem pra isso.
Depois de alguns segundos, Will suspirou.
- Eu fui ver o Josh, né?
- Sim, foi.
- E entre eu e você não rola nada. Eu nunca trairia ele.
- Eu sei, você não é assim.
- É, e eu esperava que ele também não fosse...
- COMO É?! - Dipper ficou em pé no mesmo instante.
- Dipper, não ouse se irritar com Ele, você fez pior.
Dipper sabia disso, e se odiava todos os dias por isso. Esses dois dias Will estava tão frio, tão desligado, como se não estivesse realmente ali.
- Sabe o Pior?
-...
- Que eu realmente gostava dele, sabe?
- Will, me conta o que aconteceu, por favor.
- Quando eu cheguei na casa dele, tinha uma galera lá. A Sakura me deixou entrar, mas a maioria já tava meio bêbada. Aí eu fui procurar ele. Encontrei ele no quarto dos pais dele, ele estava sóbrio com um cara. Ele estava fodendo o cara. Eu ia sair na mesma hora, mas não consegui acreditar. Ele gritou "Ah, Will! Viu?! Se você não quer me dar, tem quem queira! Sempre teve!".
- Puta merda... Então?
- Eu saí de lá, cheguei e vc ficou comigo a madrugada inteira.
Will tinha no rosto aquela expressão, aquela de quem ainda não acredita no que aconteceu. Não chorava, não nada.
Dipper só queria voltar no tempo e não ter feito o que fez, ter fugido com Will na primeira oportunidade, ser feliz com ele bem longe, então aquela pessoa gentil e pura que ele era não teria de passar por tudo que passou nos últimos tempos.
Dipper sentou na cama e colocou a mão no joelho de Will, sussurrando um "Me desculpa..."
- Pelo o que?
- Por tudo isso, se eu não tivesse feito tudo o que fiz, você não teria de passar por tudo isso...
- Eu já te desculpei faz muito tempo - Sorriu triste.
- Eu, realmente, não posso ir dar um cacete nesse menino?
Will riu - Não, não pode. Mas obrigado. O Bill vai fazer isso quando eu contar pra ele.
- Tá bom... Tenho uma ideia pra te animar!
- Dipper, não vamos transar.
- Não tô falando de sexo! - Levantou com um sorriso - O QUE MEU TRIÂNGULO MAIS GOSTA DE FAZER?!
- Cozinhar.
- ISSO MESMO! NÓS VAMOS COZINHAR PRA CARALHO E DEPOIS IR ENTREGAR PARA CRIANÇAS POBRES!
Will deu um pequeno sorriso. Dipper o pegou pelo braço e forçou-o a ficar de pé. Arrastando-o estada abaixo.
- VAAAAAMOS! EU SEI QUE ESSE TIPO DE COISA TE ANIMA! VOCÊ SEMPRE DAVA BOLOS PRA QUEM PEDIA LÁ NA MANSÃO! VAMOS VAMOS!
Will realmente sorriu e colocou o avental, lavando as mãos e arregaçando as mangas.
- O que vamos cozinhar? - Perguntou.
- Bolos!
- Seu gordo!
- Eu amo sua comida, tem noção de como a cozinheira da mansão é ruim?
-Obvio que Sim! Mas ela quase não tinha que cozinhar! Eu fazia tudo, com os poderes.
- Você quase não usa mais eles, né?
- Pior que não. Não tenho mais muito o que fazer, mas é bem útil em alguns momentos.
- Como?
- Trabalho de artes.
- Nossa! Verdade! Quantas vezes eu quis pedir pra você fazer os trabalhos!

--
Horas depois, nossos temos voltaram. Todos foram para a casa da família Pines.
Carla e Roy viram um carro estacionando na frente de sua casa, e foram olhar pela janela. Viram a filha no banco de trás e Carla quis sair para pegar a menina.
- Fique quieta! Espere eles entrarem, aqui dentro nós podemos fazer o que queremos.
- Roy, eles são nossos filhos!
- Eu sei muito bem, e vão aprender uma lição.
Poucos segundos mais tarde, a campainha toca. Roy abriu a porta com um sorriso, mas esse foi embora quando viu o loiro com quase a mesma altura que si.
Os três entraram e ,assim que fechou a porta, Roy deu um soco no queixo de Dipper.
Bill foi com tudo para revidar, mas Dipper conseguiu segura-lo antes.
- Que bela recepção, hein pai. - Ironizou.
- É a recepção que você merece, seu bostinha.
- O único bosta que eu tô vendo aqui, é você. E você, Mabel? - Bill.
- Quem é você?!
- Meu namorado. - Dipper falou e sorriu.
Mabel começou a rir da expressão da mãe, essa primeiro se fez chocada, depois horrizada e,por fim, caiu no chão.
Diferente da esposa, Roy ficou surpreso por pouquíssimo tempo, logo tentando avançar em Dipper, mas Bill foi mais rápido e pegou na gola da camisa do sogro, colocando -o contra a parede.
Bill fez questão de fazer seus olhos brilharem em uma chama azul. Roy parou no mesmo momento. O Cipher o soltou. O moreno olhou para os dois, o filho e Bill. Sentiu nojo.
- Por que vocês voltaram aqui?! Eu quero vocês bem longe! Saiam da minha casa!
- Voltamos para deixar uma coisa bem clara : também não queremos mais ver vocês, vocês nunca foram nossos pais de verdade.
- Sempre consideramos mais os Tivôs que vocês!
- SEUS INGRATOS! EU PAGO SUAS COISAS!
- Na Verdade, não. - Mabel.
Dipper entregou um papel com uma conta e uma senha.
- Vão no banco de Gravity Falls, lá está todo o dinheiro que vocês já nos deram.
- Sinceramente, fico muito triste que seja assim, mas adeus, realmente não espero mais ver a cara de vocês por aqui. - Dipper.
Mabel realmente pareceu triste. Olhou em volta, para a mãe que ainda estava chocada no chão e nem prestava atenção em nada, para o pai que queria bater em Dipper, e por fim olhou para o irmão. Ele também estava triste, mas quase não demonstrava. Fora ele que sempre cuidara dela, não os pais, ele era sua família, ele e os Tivôs.
Os três saiam da casa e entraram no carro e foram para a casa dos gêmeos, onde foram recebidos com abraços e beijos.


Notas Finais


E é isso. Aqui eu me despeço de vocês, mas é provisório.
Espero que tenham gostado da nossa primeira temporada!
Muito obrigado por cada favorito e comentário, cada um de vocês é especial e eu amo!
Comentem! ❤😘


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...