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História Ilusões - Capítulo V - A primeira vez


Escrita por: apxrodith

Notas do Autor


Este capítulo contém cenas explícitas de sexo. Recomendado para maiores de 18 anos. Leia por sua conta e risco.

Capítulo revisado e reescrito. Boa leitura.

Capítulo 5 - Capítulo V - A primeira vez


Fevereiro de 2018, 09:47 da noite

Bato à porta e aguardo.

Pensando bem, eu não deveria ter vindo. Talvez os hormônios tivessem falado mais alto no calor do momento, mas eu deveria ter pensado melhor. E deveria ter recusado, acho. De repente, todos os conselhos de minha mãe parecem fazer sentido, ao invés de parecerem ridículos.

Penso em todas as pessoas que eu poderia decepcionar se levasse isso a diante. Lucy, mamãe e papai. Collin. 

Merda. Eu vou para casa, fingir que nunca vim para cá e ignorar qualquer conversa com ele nos próximos dias. Mas então, o fruto proibido abre a porta.

Descalço, de cabelos bagunçados e com uma calça moletom, Zayn me olha sonolento e me dá espaço para entrar. 

— Achei que não viria. — Ele sorri torto e fecha a porta.

A sala estava bagunçada, e eu não me sentia muito confortável numa casa desconhecida. O cômodo estava escuro senão pela tevê, e a manta amassada no sofá confirmava que ele estava dormindo — junto a outros fatores. Na tevê passava CSI, e eu me sentei no sofá ao lado do garoto. Zayn parecia tão desconfortável quanto eu.

— CSI? — Aponto para a tela. 

Ele dá de ombros e liga uma luminária ao seu lado. Agora, com a sala iluminada, eu conseguia enxergar mais o seu rosto: os cabelos bagunçados, os olhos sonolentos e a boca seca. E quando abaixo meu olhar, especificamente para seu abdôme tatuado, vejo que não tem mais volta.

Ele poderia me expulsar, e talvez desse para consertar as coisas. Mas eu ficaria desapontada, acho.

— Isso está estranho. Você tem certeza de que quer transar? — Minhas bochechas queimam diante de sua naturalidade com essas palavras, e ele ri da minha reação. Um som gostoso, mas isso eu não vou dizer para ele. — Vou considerar isso como um talvez.

Zayn me oferece uma bebida, mas eu recuso. Mesmo assim, ele se levanta e sai.

Isso estava errado. Li muita fanfic, e quando o casal principal se agarrava do nada, não parecia tão vergonhoso assim. Mas parecia bem estranho. Não. Na verdade, parecia constrangedor, mesmo que ninguém estivesse presenciando a cena além de nós dois.

O moreno volta para a sala com uma garrafa de cerveja na mão, e bebe um gole ao se sentar. Olho para a tevê, sentindo-me esquisita, e ele me estende a bebida, oferecendo.

— Se não ter um estímulo, vamos ficar assim a noite toda. O que é meio entediante. — Quando penso em recusar, ele continua. — Tudo bem, esqueci que você é certinha.

Arranco a garrafa de sua mão antes mesmo de perceber, e tomo um longo gole. Eu gostava de cerveja, por mais que não bebesse sempre. Quer dizer, seria dar motivo a minha família para falarem mais e mais.

Zayn sorri quando devolvo a bebida, e bebe outro gole.

A tevê emite um grito, e eu me sobressalto. Até agora os personagens estavam praticamente sussurrando.

— Cristo, muda de canal! — Exclamo, e me enclino para pegar o controle remoto. 

Zayn arregala os olhos e eu percebo que, sem querer, enclinei-me sobre seu corpo, e que minha mão estava sob sua perna.

— Desculpe. — Retiro a mão rapidamente, e ele pisca para mim.

Mudo de canal sem sua autorização, mas ele não faz nada para me impedir, muito menos se incomoda com a minha escolha.

— Não vou me incomodar se escolher um pornô. — Ele sorri e eu acabo rindo.

— Você é um pervertido, Malik. — Sorrio para ele e peço com um olhar a bebida. Ele me entrega e eu tomo mais um gole.

— Quer que eu pegue uma pra você?

— Não. — Balanço a cabeça.

Um silêncio curto se instala no lugar antes dele dizer:

— Eu nem sei porquê vou te perguntar isso, mas por que você veio aqui?

Penso um pouco, e pego a cerveja de sua mão para encorajar. Na verdade, nem mesmo eu sabia o motivo. Acho que quando vi ele sem camisa uma vez no seu carro, por acaso, me senti desejosa.

— Minhas amigas falam muito sobre sexo. — Mas essa é a minha resposta, e não sei se fui eu ou minha versão um pouco embriagada quem respondeu.

Zayn sorri.

— Você não estava brincando, não é? Realmente é...?

— O quê? Virgem? Sou. Isso não é o nome Voldemort, pode ser dito normalmente, Malik.

— Que nerd. — Ele diz sorrindo.

— Não sou nerd. — Protesto. 

— Você lê muitos livros. — Ele argumenta.

— Se uma pessoa lê Cinquenta Tons de Cinza, ela não é um Einstein. No máximo, é tarada. — Ele ri. 

Porra! Que som contagiante. Quando vejo, estou rindo também.

De repente, não é tão desconfortável estar com ele, e meus problemas parecem desaparecer. Uma versão nova de Zayn Malik. Alguém que sorri e conversa descontraído.

Você podia ser assim mais vezes.

— Assim como? — Olho ele, confusa.

— Oi?

— Você disse que eu "podia ser assim mais vezes." Assim como?

Enrubesço.

— Só estava pensando. Desculpe.

— Me diga. — Ele parece mandar. Não vou obedecê-lo.

Ao invés disso, fico queita. Tomo mais um gole da cerveja, e a mesma acaba.

— Merda.

— Quer outra?

— Está tentando me embriagar, Malik? — Ele parece sorrir.

— Você parece ser mais acessível quando está alta.

— Sou muito acessível. — Defendo-me, e cruzo os braços. — Agora, vou desligar a tevê. Não quero pensar em você na próxima vez que ver Friends. — E assim faço. Desligo e coloco o controle remoto seguro num canto.

— O que quer fazer?

— Você já ficou com muitas garotas? — Pergunto praticamente ao mesmo tempo que ele. Zayn desvia o olhar.

— Por que quer saber?

— Curiosidade.

— E o que eu ganho se responder? — Ele se espalha no sofá, esticando os braços.

— Pode me perguntar algo em troca. Tirando o lance de "o que quer fazer?"

Ele parece pensar, e concorda.

— Dezessete, acho.

— Da escola?

— Minha vez. — Ele sorri ao me cortar. — Vamos ver... — Ele finge pensar, e me olha divertido. — Qual foi a última vez que se masturbou?

Uou! Como explicar a ele que nunca fiz... Isso? Ora, eu não sou santa. Não sou uma Tessa Young, uma Anastasia Steele ou uma Elizabeth Bennett. Sei como as coisas funcionam, e já assisti pornô umas três vezes, acho. Mas me deu um pouco me nojo. E isso me fez parar.

— Não faço esse tipo de coisa. — Digo, sem conseguir encará-lo. É claro que um pervertido como ele já fez coisas do tipo, senão ensinou. Mas qual a necessidade? Assistir séries é muito melhor do que imaginar coisas indecentes enquanto toca a si mesma.

Ele arregala os olhos exageradamente em resposta.

— Nunca? Nunquinha? — Exagera, e eu me encolho um pouco. — Nunca nem teve vontade?

— Minha vez. — Devolvo o golpe na mesma moeda. Ele fica sério, mas consigo perceber um divertimento em seus olhos. — Bem... Quando foi a última vez que pegou alguém?

— Há dois dias atrás. — Ele diz, direto. Isso me choca. — Ah, qual é? Eu sou bem gostoso. — Ele afirma.

— Sim, mas...

— Então, você me acha gostoso?

Ele me corta, e eu me pergunto se ele prosseguiu com a brincadeira.

Zayn se aproxima um pouco, e coloca a mão acima da minha. Esse gesto me fez arrepiar o corpo inteiro.

— Essa... — Digo, com a boca um pouco seca. — Essa é a sua pergunta?

Ele se aproxima, e não responde. Seu nariz roça o meu, mas ele não toma uma atitude. Ele quer que eu tome a iniciativa. Com certeza é isso. 

O seu hálito quente e de canela me convence. Levo rapidamente minhas duas mãos até o seu pescoço e puxo seu rosto para mais perto, e posso beijar sua boca enfim. Abro os lábios e permito que sua língua entre. Está quente e em sincronia com a minha, e eu percebi que, diante de tantas drogas a minha disposição nesse mundo, a única que preciso é Zayn. Zayn Malik, com seu corpo quente contra o meu, e com sua mão subindo pela minha coxa, puxando o cós da minha saia. Porra! De repente, entendo tudo o que Andreia dizia, sobre sexo ser tão bom, e olha que nem cheguei lá!

Zayn me empurra com seu próprio corpo para o sofá, e sua mão grande puxa minha saia para baixo. Empurro com as pernas até o tecido sair totalmente do meu corpo, e o garoto passeia uma mão pela minha barriga, enquanto a outra segura meu cabelo.

Sinto sua ereção na minha barriga, e eu me sinto, por um momento, uma mulher extremamente poderosa. Suficiente para ele. Seu corpo não podia negar. Não isso.

Minhas mãos descem e seguram a barra de sua calça, mas ele é mais rápido que eu. Puxa minhas mãos para o seu cabelo novamente, e tira minha camisa tão rápido que quase não percebo.

— Porra Zayn! — Digo quando ele alcança meu pescoço, depositando beijos longos e molhados na pele macia. Ele sorri contra minha pele e passa as mãos por minhas coxas expostas.

— Vamos lá pra cima. — Ele diz e para de me beijar. Protesto mentalmente por isso, e ele puxa o meu pulso delicadamente para me sentar no sofá. Quando vou protestar, suas mãos vão para minha cintura e me puxam para cima.

Zayn volta a me beijar e eu prendo as pernas em volta de sua cintura nua. Uma de suas mãos passam em minhas costas e a outra me segura firmemente enquanto subimos as escadas. Em outro momento, eu teria ficado apreensiva. Mas não agora. Sentia-me estranhamente confortável em seus braços.

— Mmm — Gemo quando ele morde o lóbulo da minha orelha.

Escuto uma porta se abrindo, e logo estamos em um quarto, que imagino ser o seu.

— Porra, você é muito gostosa, Soph. — Ele aperta minha cintura, arrancando outro gemido meu, e me joga na cama. Uma cama bem grande, para ser honesta. — Espere um pouco. — Diz e vai até sua cômoda, e tira uma camisinha embalada da primeira gaveta.

Segura o objeto em sua mão e vem para cima de mim. Malik se apoia com os cotovelos e chupa a área sensível da minha clavícula.

— Estou me perguntando... — Ele sorri contra minha pele. — Qual desculpa você inventou para seus pais, para vir aqui. — Ele não para o trabalho, e leva suas mãos ao fecho do meu sutiã. Arqueio as costas para facilitar seu trabalho.

— Estou agora na casa de uma amiga. — É tudo o que consigo dizer, e Zayn abaixa uma das alças da minha peça íntima.

Ele pousa a mão quente em meu seio direito, o tecido sendo a única parede entre sua pele e a minha. Gemo.

— Quer que eu tire? — Balanço a cabeça. Claro que eu quero que ele tire o sutiã! — Peça.

— Mmmm — Me remexo em baixo dele. — Tira... Por favor.

Ele sorri e abaixa a outra alça, lentamente. Nossa, eu estou ficando louca. Ele se livra enfim da peça, e massageia meu peito nu. Sinto meus mamilos endurecerem com seu toque quente, e jogo a cabeça para trás.

Então, inesperadamente, um dos dedos de Zayn para na minha calcinha úmida.

— Nossa Sophie — Ele sorri e beija a minha barriga. — Tão pronta para mim.

Ah merda! Eu poderia gozar só com essas palavras.

Zayn tira finalmente sua calça e me olha. Para falar a verdade, eu não tinha a certeza de que ele estava me olhando. O que ele colocou dentro daquela cueca?! 

Quando ele beija meu pescoço, eu tomo uma coragem extinta em mim e toco seu membro ereto, apertando o mesmo levemente. Zayn geme em meu ouvido, e eu me sinto ainda mais excitada do que achava ser possível.

— Eu estou quase gozando, e nem comecei ainda. — Ele diz, sorrindo. 

Afasta-se um pouco e tira a cueca, e não tinha nada lá além de seu pênis. Caralho! Ele sorri enquanto rasga a embalagem da camisinha, sem parar de me olhar. Um aperto gostoso lá embaixo me deixa ainda mais louca, e ele volta a me beijar quando coloca a camisinha no seu membro ereto.

— Me avisa se doer. — Diz ele com a voz rouca, e eu balanço a cabeça. Seu membro roça a minha intimidade, e eu gemo, desesperada. Pra que enrolar? Eu realmente preciso disso, dele, agora.

Zayn finalmente me penetra, e mesmo sendo uma situação previsível, eu me sinto surpresa. Doe inicialmente, mas me acostumo aos poucos.

— Posso? — Ele pergunta, e eu confirmo. Então, o garoto começa a se movimentar dentro de mim. Porra!

Zayn enterra a cabeça em meu pescoço e continua com o trabalho. Eu agarro suas costas, querendo eliminar o pouco de espaço que ainda resta entre nós. Puxo seu cabelo, e ele beija meu ombro enquanto continua. Vai e vem, vai e vem, vai e vem. E depois de mais alguns minutos naquela coisa prazerosa, chego ao meu ápice. 

— Goza pra mim, Soph. — Ele pede, e eu claramente obedeço. 

Não demora muito e Zayn goza dentro de mim, e beija meu nariz antes de sair de dentro de mim.

Respiro ofegante, e quando olho para o lado, ele faz o mesmo, e sorri para mim. Ah, merda.

— Caralho, Sophie. — Ele sorri, e beija o meu ombro.

Sua mão pousa na minha barriga, e ele me puxa para si. Suas mãos passeam por minhas costas, e eu abraço sua cintura e inspiro o seu cheiro. Mesmo suado, ele tinha um cheiro forte e viciante.

Então, enquanto minhas pálpebras pesavam e Zayn desenhava círculos infinitos no meu braço, eu pude concluir que os problemas de amanhã podiam esperar.



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