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História I'm A Good Boy! - Rafael


Escrita por: Kaspbrakk

Notas do Autor


OEEEE
Olha quem não demorou! ISSO MESMO! EUUUUUUUUUUUU!
Esse capítulo é digno de um treta news, gente. Tá muito louco. A DANI RAINHA DA MINHA EXISTÊNCIA APARECE PORQUE ME DEU VONTADE (Sigam ela no Twitter e interajam com essa pessoinha malavilosa @itsdaniw)
Enfim, vamos pro capítulo porque se tem uma coisa que eu amo é treta.

Capítulo 5 - Rafael


Eram poucas as pessoas que sabiam do verdadeiro Tarik e escondiam o segredo não por medo, estarem sendo ameaçados ou algo do tipo, e sim por serem amigos do mesmo ou gostarem desse lado dele. Ao todo, havia apenas três pessoas. O próprio Tarik, seu melhor amigo Thomas e sua prima preferida, Danielly.

Thomas era o típico amigo que, não importava quanto tempo passavam sem se ver, quando se reencontravam, nem parecia que tinham se afastado. Se conheceram no acampamento da igreja aos 7 anos de idade e desde então foram bons amigos. No início, Thomas defendia Tarik dos garotos maiores que tentavam mexer com ele, depois, Tarik passou a se vingar ele mesmo dos garotos, sem precisar usar força física, apenas sua inteligência e sua habilidade de manipular as pessoas. Dividiam segredos, conseguiam coisas um para o outro, odiavam as mesmas pessoas, gostavam basicamente das mesmas coisas. Eram uma dupla e tanto.

Já Danielly… Por onde posso começar? Tarik odiava todos os seus primos. Certinhos, chatos, caretas e extremamente religiosos, sempre implicando com ele. Dani não era assim. Ela era legal com ele, sempre conseguia ver o melhor e dizia que ele era capaz. Ele nunca teve muito apoio por parte dos pais ou dos outros familiares, quando criança era um completo zera à esquerda. Danielly mudou isso nele. Ela apareceu, infelizmente, mais tarde do que Tarik gostaria, mas a espera valeu à pena, e como valeu! Ela conseguia fazer com que ele acreditasse em si mesmo, se superasse e ultrapassasse seus próprios limites. Era ótima nisso.

Talvez a coisa que Tarik mais gostasse em sua prima fosse o fato de que a mesma não só o incentivava, ela também dizia quando ele estava errado, repreendia, falava na cara e sem medo, que ele havia feito algo ruim, algo de forma errada, que ele precisava consertar, mudar, se esforçar mais. Qualquer outra pessoa que fizesse isso corria risco de ir parar no hospital ou no psiquiatra, mas ela não. Tarik a respeitava demais para sequer contestá-la.

Sempre que precisava ela estava lá, pronta pra ajudar, para tirar dúvidas, para dar sua opinião e Tarik era grato por isso, por ter alguém com quem contar em sua família. Ela conhecia todos os lados dele, principalmente os sinceros.

Com Thomas e Danielly, Tarik sempre era sincero. 100% ele, com falhas, defeitos, erros e acertos. Ele era realmente doce, educado, simpático, engraçado, fofo, assim como era sarcástico e malicioso. Eles sabiam de seus planos maldosos, sabiam de seus segredos obscuros e seus desejos mais impuros. Eram verdadeiros confidentes.

- Eu não acredito que aquela vadia fez isso! - Exclamou Dani enquanto colocava mais um morango na boca.

- Pois é. Acho que a Alisson perdeu a noção do perigo. - Disse Tarik revirando os olhos.

- Achei que ela fosse mais inteligente. - Disse Thomas e os outros dois concordaram com a cabeça.

- Na verdade, ela tem mesmo uma cara de tonta. - Disse Dani e os três riram.

Quem via ao longe pensava que eram apenas três bons amigos fazendo um piquenique e conversando sobre planos para o futuro e para a escola.

- Mas ela não representa realmente uma ameaça. - Disse Tarik de forma despreocupada. - Eu posso me livrar dela sem sequer me esforçar, o professor já é meu, vocês sabem que eu não sou do tipo que perde.

- Sabe quem mais não perde? - Perguntou Thomas e Tarik olhou-o com uma sobrancelha arqueada. - Rafael Lange.

- Aquela piranha loira? - Tarik riu em forma de deboche. - Aquele lá deve estar em alguma orgia religiosa no Japão.

- Na verdade… - Disse Dani, trocando olhares com Thomas. Tarik olhou-os confuso.

- O que foi? - Perguntou enquanto segurava um copo com suco.

- Ele voltou de viagem ontem… - Completou Thomas.

- Ele o quê?! - Tarik apertou o copo com tanta força que o mesmo se quebrou em sua mão e os cacos cortaram a mesma.

- Pois é, parece que o intercâmbio dele acabou. - Disse Dani.

- Achei que tínhamos nos livrado daquele loiro idiota. - Falou enquanto tirava os cacos da mão e limpava o sangue com um lenço.

- Pois é, cheiro ruim sempre demora pra sair. - Comentou Danielly.

- Não importa de qualquer forma, ele não vai se meter comigo.

Rafael Lange e seus encantadores olhos azuis estavam de volta à cidade. O loiro e Tarik nunca se deram muito bem, na verdade, estavam sempre atacando um ao outro. Tarik, Alisson e algumas de suas amigas contra Rafael, Oliver e sua panelinha de líderes de torcida metidas. Rafael nunca gostou de esconder-se atrás de uma máscara de bom moço, ele apenas fazia o que queria quando queria e não dava a mínima para o fato de todos saberem e comentarem sobre isso. Afinal, o importante era que falassem dele.

Não se sabe muito bem o porquê da rivalidade, pois eles não tiveram muitas oportunidades de conversa, a teoria mais sensata é a de que estavam em "grupos inimigos". Por mais que Alisson e suas amigas fossem populares elas não eram líderes de torcida ou algo do tipo, eram apenas garotas ricas e bonitas que conseguiam ser gentis com todos. As líderes de torcida também eram bonitas e não tinha pouco dinheiro, porém, tinham um problemático complexo de superioridade. Sempre desprezaram todos fora dos padrões de beleza ou pessoas que não estavam dentro de seu círculo social, ainda assim, eram extremamente "famosas" pela escola.

Oliver, a capitã, nunca teve muito afeto por Alisson. Acontece que, Alisson tentou entrar para as líderes de torcida e foi descartada injustamente como se fosse lixo, completamente humilhada. Porém, Alisson e Tarik não deixaram barato e colocaram pó de mico em todos os uniformes, o que claramente deu uma coceira e tanto para as meninas. E elas descobriram, assim, começando uma guerra.

Tarik odiava com todas as suas forças o loiro. Ele era atirado, dobochado e até sua voz era irritante. Pacagnan perdeu muitas noites incríveis por culpa de Rafael e ele odiava perder. Lange foi o único que irritou Tarik, riu na cara dele, debochou e ainda saiu ileso; ou pelo menos melhor do que a maioria saía. Claro, muitas coisas aconteceram para que Rafael fosse embora e isso levou muito tempo para se concretizar, porém, quando finalmente se viu livre de seu pior "inimigo", Tarik finalmente era o único capaz de ter tudo e todos na escola sem o menor risco de perder. Com Rafael de volta, a única coisa na qual conseguia pensar era no professor Linnyker e em como Rafael poderia tentar roubá-lo.

- Ok, Lange, vamos ter que nos aturar, então, vamos deixar algumas coisas claras. - Disse Tarik aproximando-se do loiro assim que chegou na escola e o avistou. O habitual sorriso doce estampado em seu rosto. Rafael gostaria socar seu sorriso perfeito!

- Oi Tarik! É muito bom te ver de novo, cara! - Ele sorriu de forma alegre e tentou abraçar Tarik, que recuou.

- Corte o papel de carinha legal que está mudado. O negócio é que, agora que você voltou…

- Está com medinho? Medo de que eu pegue o professor Linnyker antes de você?

- Como você...? - Tarik respirou fundo e contou até dez mentalmente. - Podemos manter a paz, Rafa. Você fica longe, eu não me meto com você e ficamos bem!

- Ah, Tarik, você é tão adorável! - O loiro apertou sua bochecha e aproximou seu rosto do ouvido de Tarik. - Aquele professor vai me foder muito, antes que você sequer possa cogitar beijar ele…

- Não ouse, seu loirinho de merda. - Tarik sussurrou, o sorriso doce firme em seu rosto. Rafael se afastou.

- Tenha um bom dia, Tarik. - Lange começou a se afastar e Tarik segurou seu pulso.

- Você não vai fazer nada com ele, sabe por quê? Porque você é… - Rafael interrompeu-o:

- Não tente me ofender, seus joguinhos mentais não funcionam comigo, Paczinho. Você ainda precisa comer muito feijão com arroz pra chegar no meu nível. Vai me chamar de loirinho oxigenado? Eles sempre preferem os loiros. A verdade é que você usa essa máscara de bom garoto só pra que as pessoas não achem que você é capaz. Você sabe que se fosse essa puta manipuladora o tempo todo todos já estariam acostumados com seus truques e você seria apenas um pirralho mimado que acha que consegue tudo que quer. Mas sabe de uma coisa? - Tarik ainda sorria, seu rosto expressava total calma. - Você não consegue. Enquanto eu estiver aqui, Tarik Pacagnan, você não vai ser nada mais nada menos que um segundo lugar, uma segunda opção e apenas um coadjuvante inútil e irrelevante, porque eu sou incrível.

- Uau, parece que voltou do Japão com completa confiança, não é? - Tarik riu de forma fofa. - Você ficou quanto tempo formulando esse discurso, Rafinha? Foi muito pro seu cérebro? Tudo bem, tudo bem, foi bonitinho te ver tentando me intimidar. Agora vai lá, só tenta tocar nele, sua vadia.

- Eu tenho bem mais do que confiança… - Disse Rafael e Tarik riu.

- Só tenta. Vamos ver se você vai ter tanta confiança quando eu decidir revidar. Você acha que é incrível? Acha que só por ser confiante e insolente vai me deixar assustado? Não, Rafa, as coisas mudaram muito desde quando você se foi.

- Eu também mudei, Tarik, você não me intimida, não mais. Nem um pouquinho.

- Vai precisar de mais do que um discurso idiota e sem significado pra me fazer vacilar. Eu até poderia ser afetado por suas palavras, mas infelizmente elas pra mim são tão descartáveis quanto merda, assim como você. - Tarik acenou para uma professora que passava e depois voltou a olhar para Rafael. - Você não consegue me ofender, eu sei que sou incrível. Olha só pra mim, Rafinha! Eu sou maravilhoso, não pode negar que você adoraria me foder. Eu sequer me esforço e todos me amam. Críticas já deixaram de ser importantes pra mim faz um bom tempo, principalmente se elas vem de um loiro, magrelo, com complexo de superioridade que se acha legal só porque é uma puta mais desesperada por sexo que uma cadela no cio e espalha isso por aí. Eu acho que qualquer um com bom senso manteria distância de você. De tanto que já deu esse rabo para desconhecidos de qualquer canto, em qualquer lugar e de qualquer jeito, seu DNA deve ser uma nova DST.

- Você é um escroto, Tarik... - Pacagnan sorriu mostrando os belos dentes brancos e ajeitou os livros nos braços. - Uma cadela.

- Tudo bem, Rafa. Se eu fosse você, eu também gostaria de ser eu. - Ele seguiu seu caminho, cumprimentando todos que apareciam em seu caminho da forma mais educada e simpática possível.


Notas Finais


Isso aí galeris, treta nessa fanfic é oq não vai faltar. Só tiro, porrada e bomba. Ah, e putaria, muita putaria. EU ESCOLHO DEEEUS! EU ESCOLHO SER AMIGO DE DEUS!
Enfim, espero que tenham gostado, até o próximo! o/


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