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História I'm a Zombie - Investigações


Escrita por: Lisf_

Capítulo 2 - Investigações


Fanfic / Fanfiction I'm a Zombie - Investigações

Clark ON

Já é quase noite, estou cansado e tenho compromisso com Peu.

Pego minhas coisas e saio do hospital, vou até o carro e dirijo até em casa.

- Meu Deus!!! - Grito após um susto. - O que tá fazendo aqui?

- Oi pra você também amigo. - Jack diz rindo de mim. Ele estava escorado no sofá e com os pés estirados na mesa de centro.

- Esqueço que você tem a chave da minha casa. - Deixo umas pastas clínicas e minha bolsa em cima do outro sofá.

- Ei cara, o que é aquilo? - Merda. O corpo.

- N-nada. Digo - Estou nervoso, é meu amigo, mas é policial. - É umas roupas velhas que eu ia jogar fora e coloquei naquele saco. - Respiro fundo e observo a expressão confusa de Jack.

- Sei - Ele diz. Aproveito a deixa e enrolo mais umas roupas jogadas no chão no saco e empurro até mais afastado da sala.

- Então - Pra fugir do assunto - Como vai o trabalho?

- Bem. Tem um caso novo, no início me animei, mas já está estressante. Não temos mais nenhuma pista.

- Que caso? - Pergunto já sabendo a resposta.

- É... Ainda é confidencial, mas os médicos já devem ter falado algo contigo.

- Sobre Liam? Liam Wayne?

- Sim. - Ele se levanta. - Só quis te fazer uma visita, cara. Trabalho tá puxado pra ti e mal estamos nos vendo.

- Verdade, logo vamos sair, como nos velhos tempos! - Digo o animando

- Claro. Nos velhos tempos em que eu pegava todas e você ficava escondido atrás de um único rabo de saia. Espera - Ele põe a mão no queixo - Esses não são os tempos atuais?

Rimos

- Qual é? Eu sou mais tímido e ocupado. - Ele ri de mim

- Tá haha, agora tenho que ir - Ele abre a porta e eu o sigo

- Até mais, brother

- Até, cara

Ele sai e dou aquele longo suspiro de alívio.

Preciso. Esconder. Este corpo.


Penélope ON


Cheguei em casa a mais de uma hora e Clark já estava quase terminando o trabalho, qual a demora?

Pego o celular e ligo para ele.

- Clark?

- Oii mãe, desculpa, tô indo pra aí.

- Qual a demora?

- Jack esteve aqui. Já já a gente conversa. Até mais.

- Até, vem com Deus.

Desligo.

Após uns 20 minutos Clark entra. Eu estava sentada no sofá de canto observando as árvores pela janela. É bom morar longe de apartamentos.

- Oi Peu. - Ele encosta e beija minha testa.

- Está bem? - Retribuo o carinho.

- Uhum. - Percebo seu olhar meio distante, preocupado.

- Está preocupado com alguma coisa? - Pergunto

- É que... Há algo de muito errado com aquele corpo.

- Ainda sobre o corpo? Clark já disse pra mandar aquilo pro Necrotério! E se a polícia decidir averiguar?

- É um risco que quero correr.


Clark ON


- Cuidado com isso! - Peu diz com muita preocupação.

Eu sei que ela só quer o meu bem, afinal, ela sempre quis.

Desde que me considera seu filho, há mais de 20 anos atrás. Eu tinha apenas 6 anos quando meu pai se suicidou por não conseguir me criar, já que minha mãe morreu no parto. Ela, com 27 anos, uma jovem enfermeira se prontificou a cuidar de mim.

- Eu quero descobrir mais sobre. - Digo, convicto.

- Quer minha opinião?

- Já sei que não quer que eu faça isso!

- Minha opinião sobre o caso, cabeça dura!!! - Ela me dá uma bronca.

- Sim sim, diz.

Nós nos sentamos mais próximos e começamos e pensar em teorias.

Não resultou em muita coisa...

Depois de um tempo falando sobre o mesmo assunto, Peu me adverte.

- Ficou sabendo?

- Do que? - Pergunto curioso

- Amanhã uma nova médica vem para o hospital de base.

- Quem é?

- Não sei... Só ouvi dizer. Me parece que ela é cardiologista.

- E por que o hospital está contratando?

- Não está. Ela vem pra ajudar.

- Em quê?

- Acho que nesse caso aí... Ela tem experiência com esse tipo de surto e talvez pode analisar os registros, o corpo até. - Como?

- O c-corpo?

- Eu te disse... É perigoso.

- Mas nem coração o corpo tem mais.

- É, mas ela pode querer ver algo passado batido, algo útil.

Ficamos ali conversando e por volta das 20h fui pra casa.


Jack Davis ON


- Detetive Davis, por favor preciso que responda a algumas perguntas! - Mostro meu distintivo ao sujeito de meia idade, com barba por fazer e olhar disperso.

- O que você quer?

- Conhecia este homem? - Observo bem qual a reação do sujeito ao ver uma imagem de Liam Wayne, ainda vivo.

- Conheço

- Conhecia. Ele está morto.

- Já foi tarde! - Hummm... alguém não o queria aqui.

- Pode dizer por que não o queria mais aqui?

- Ele era encrenqueiro. Meu vizinho. Todo dia chegava um estranho diferente batendo na porta dele.

- Como eram essas pessoas?

- Ah, todos pareciam moradores de rua. Estranhos, sempre com pacotes nas mãos.

- Pode descrever como eram estes pacotes, senhor?

- Tamanho médio, assim - Ele fez gesto com as mãos indicando as possíveis dimensões do pacote - Cor branca e posso dizer que havia uns comprimidos.

- Comprimidos?

- Sim. Esbarrei em um desses caras e ele deixou o pacote cair, eu peguei e senti como se fosse bala, comprimido.

- Lembra de mais alguma coisa?

- Não senhor. - Tudo que ele estava dizendo que eu anotei com cautela e atenção em um bloco.

- Obrigada, até!

- Por nada, detetive.

Saio da porta da casa daquele homem e me dirijo a minha viatura.

[...]



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