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História Im Back! - Draco Malfoy


Escrita por: RaquelfFerreira

Notas do Autor


Desculpem gente, eu saltei um capitulo :OOOO
Isto agora deve ter ficado tudo trocado nos comentários mas sem problemas!!!
Por favor, vão ler o capitulo 10 :oooo

Capítulo 14 - Draco Malfoy


Fanfic / Fanfiction Im Back! - Draco Malfoy

POV ROSE

Ouvi o relógio tocar. 21 horas!

Pela primeira vez na minha vida, eu tinha faltado às aulas por vontade própria!

Durante a noite e o dia inteiro eu não sai da Torre de Astrologia. Não conseguia!

Por esta altura, já todos deviam saber o que se tinha passado, e eu não queria a pena de ninguém!

Como é que é possível que isto tenha acontecido? Como? Logo comigo!

Olhei para a lua, outra vez. E mais lágrimas apareceram nos meus olhos.

Tinha sido assim desde ontem á noite.

Chorava, e quando achava que já não havia mais lágrimas elas voltavam a aparecer.

Eu devia estar em casa a esta hora… devia estar lá! Mas a fazer o que? Chorar?!

Agarrei os meus joelhos e relembrei a minha conversa com a profª Mcgonagall.

FLASHBACK

– Vamos Srta Weasley!

– Mas professora, a culpa não foi só minha – argumentei quando nos começamos a afastar de Malfoy.

Ela suspirou.

– Oh, Rose, quem me dera que o que eu tivesse a falar consigo fosse sobre um castigo - respondeu-me ela, com pesar.

Espera! Não era sobre o castigo? Então sobre o que era?

Eu não tinha desrespeitado nenhuma regra, exceto a do recolher obrigatório. Não tinha deixado nenhum trabalho por fazer…

Quando chegamos ao seu escritório, Mcgonagall pediu para eu me sentar num dos sofás. Obedeci e ela sentou-se ao meu lado. O retrato de Dumbledore sorriu-me triste.

Eu não estava a gostar nada disto. O que raio se passava?

– Srta Weasley… Rose – começou a professora. – Lamento informá-la disto, mas…

– Continue – pedi eu quando ela se calou.

Eu precisava saber o que era!

– Ouve um ataque a um acampamento de muggles – informou-me. – Foram chamados vários Aurores para ajudar no ataque…

– O que é que aconteceu ao meu pai? – Perguntei levantando-me.

Por merlin, diz-me que nada lhe aconteceu! Ao meu pai não!!!

Mas eu sabia que pedir por isso, não ia mudar o facto de que alguma coisa lhe aconteceu. Mcgonagall não me tinha chamado ali para por a conversa em dia. Alguma coisa tinha acontecido.

As lágrimas invadiram-me os olhos.

– Por favor, diga-me que nada lhe aconteceu – supliquei.

A professora levantou-se e colocou as suas mãos nos meus ombros.

– Rose, acalma-te – sacudi as mãos dela.

– Diga-me – pedi.

– Eu não posso – suspirou. – Eu queria, mas não posso.

As lágrimas caíram pela minha cara.

– Professora – implorei.

– Ele está morto, Rose – informou-me. – Ele colocou-se á frente de uma maldição que iria atingir um grupo de adolescentes.

O meu mundo parou. Deixei de ouvir a professora a falar. Deixei de vê-la a tentar acalmar-me.

Cai no chão. As minhas pernas não aguentaram o meu peso.

O meu pai! Morto! A tentar proteger adolescentes!

O meu pai! Morto!

Morto!

Morto!

Morto!

Depois do choque, vem a raiva.

– Quem o matou? – Gritei ainda no chão. Mcgonagall abaixou-se. – QUEM?

– Não vais querer saber – disse.

– QUEM?? – Levantei-me. Eu tinha de saber!

A professora suspirou.

– Jéssica Parker – anunciou.

E essa foi a última coisa que ouvi, antes de sair a correr em direção á Torre de Astrologia.

FIM DO FLASHBACK

Jéssica Parker!

Não lhe tinha bastado tirar-me a Scar, mas agora também tinha levado o meu pai!

Mais lágrimas saíram dos meus olhos.

Encolhi-me o máximo que consegui, com os braços a abraçar as pernas e a cabeça entre os joelhos.

Eu chorava e tremia.

E odiava sentir aquela dor no coração.

Eu nunca mais o ia ver! Nunca mais o ia abraçar! Nunca mais ia ouvi-lo dizer que estava orgulhoso de mim ou a reclamar com o Hugo! Nunca mais iria jogar Quidditch com ele! Nunca mais iria vê-lo sorrir. Nem ficar vermelho como um tomate quando ficava envergonhado ou com raiva!

Nunca mais iria ver os meus pais juntos! Ou vê-lo correr para mim na estação do comboio!

Nunca mais…

Nunca mais…

Senti uma mão nas minhas costas e sobressaltei-me.

Quando me virei, com o olhar distorcido por causa das lágrimas, vi um vulto loiro. Scorpius?

– Srta Weasley! - Não era Scorp. – O meu nome é Draco Malfoy- apresentou-se.

– Rose – disse com a voz rouca.

Virei a cara para as estrelas.

– Posso-me sentar aqui? – Perguntou.

Encolhi os ombros e ele sentou-se.

– Lamento o que aconteceu ao seu pai – informou.

Olhei para ele.

– Pensei que vocês se odiassem – disse.

Ele sorriu.

– Nós odiamo-nos durante muito tempo – afirmou. – No entanto, depois do que os teus pais fizeram por mim, eu não podia continuar a odiá-los.

Fiquei confusa.

– Eles não lhe contaram? – Perguntou-me ele. Abanei a cabeça. – Os teus pais ajudaram-me muito quando a minha mulher morreu.

O que?? A mãe do Scorpius tinha morrido?

– Eu não sabia…

– Ela morreu quando o Scorpius estava no terceiro ano – informou. – Os teus pais ajudaram-me muito nessa altura. O teu pai fez de tudo para apanhar o culpado e a tua mãe tratou de mim e do Scorp. Eles tentaram animar-nos. A tua mãe ia lá a casa todos os dias ver de mim. O Scorpius fez amizade com o Potter e o Zabine e aos poucos ele ficou bem, mas eu isolei-me. E se não fossem os teus pais eu não sei o que teria feito.

Abri a boca, espantada. Depois, sorri orgulhosa.

É os meus pais são pessoas maravilhosas! Ou pelo menos eram…

O que será da minha mãe agora?

Olhei para lua!

– Lamento, Sr.Malfoy – disse. – Eu não sabia que a sua mulher tinha morrido! E fico contente por saber que o senhor conseguiu ultrapassar essa face de maior dor.

– Consegui graças aos teus pais – esclareceu. – Por isso, Rose, eu estou aqui a tentar retribuir o favor que eles me fizeram á alguns anos atrás. Estou aqui para tratar de ti.

– Sr. Malfoy…

– Trata-me por Draco – pediu.

– Draco, eu agradeço a sua simpatia mas não há nada que o senhor possa fazer que me irá ajudar- informei.

– Rose, ninguém na escola sabe do que se passou – disse. – A Mcgonagall disse que tu ias preferir assim. - Acenei. – O teu irmão foi mandado para casa logo depois de saber, e os teus primos vão amanha de manha. Ninguém comentou nada. Nem mesmo o Scorpius e os Zabine sabem.

– O que quer dizer com isso?

– Quero dizer que se tu quiseres manter o que se passou em segredo, tu podes – disse. – Mas, eu acho que tu não o deves. Tu tens amigos que te podem ajudar. Não te isoles, minha querida!

– Eu não me estou a isolar – afimei.

– Não, não estás – disse ele. – Ainda não! Mas, tu precisas de comer e dormir. Amanha será um dia muito difícil para ti.

Ele tinha razão, amanha seria um dia difícil para mim. Todos os dias apartir de agora seriam difíceis. Mas amanha eu teria de ser forte pela minha mãe e por Hugo.

Levantei-me. Draco olhou para mim.

– Quer fazer-me companhia no meu jantar? – Perguntei tentando sorrir, sem sucesso.

Ele levantou-se e sorriu bondoso.

– Seria um prazer!

E, assim, fui acompanhada por Draco Malfoy até o Salão Principal. Não nos cruzamos com ninguém, ou estavam todos a acabar de jantar ou já estavam nos respetivos Salões.

A professora Mcgonagall sorriu-me, tentando dar-me força com aquele sorriso assim que me viu entrar com Draco.


Notas Finais


Leiam o capitulo "Expectro Patronum"


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