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História Im Dressed in Black - Straight For The Knife - Catarina


Escrita por: TatahStark

Notas do Autor


Olá meninas...
Me desculpem mesmo o sumiço, mas esses dias de carnaval estão a maior confusão...
Agradeço cada comentário...

Capítulo 49 - Straight For The Knife - Catarina


Fanfic / Fanfiction Im Dressed in Black - Straight For The Knife - Catarina

Naquela tarte, pedi ao Jarvis para enviar notas aos jornais de São Paulo avisando que eu e David estávamos bem e ele mesmo também postou nas redes sociais que tinha escapado “ileso” do ocorrido. As fãs dele estavam assustadas sem noticias dele.

Eu queria aproveitar cada segundo com ele, mas não ia dar.

Bruno me ligou para que eu fosse até a central de policia para o interrogatório do cara que tínhamos capturado no ataque ao hotel.

-Cat você tem certeza que está bem pra ir? – David me perguntou enquanto observava eu colocando a roupa de Anjo.

-Tenho Vid. Ai – gemi quando o couro apertou meus pontos.

-Olha ai – ele levantou e veio até mim – deixa de ser teimosa mulher.

-Olha só quem fala. Verdade Vid, eu estou bem. Em todo caso, Edu vai comigo. Exatamente pra se caso eu passe mal ele vai estar lá.

-Queria ir com você – David encostou a testa na minha – mas temos que manter a descrição.

-Exato, já pensou se o mundo descobre que o zagueiro da seleção namora um super herói. Mó loucura isso – sorri pra ele e ele me devolveu o sorriso.

-E o que eu faço enquanto isso? – David era hiperativo e isso era obvio. Ficar trancado em casa não combinava com ele.

-Por que você não ajuda o Bernardo com os arranhões que ele deixou na minha moto? Já que o Edu vai comigo de carro.

-É, pode ser uma boa ideia. Quem sabe ele não me conta mais coisas de você.

Dei uma gargalhada e beijei ele.

-Ah essa curiosidade.

Descemos até a garagem onde Edu já me esperava no carro.

-Vamos? – Edu me perguntou da janela do carro.

-Vamos – fiquei nas pontas dos pés e dei mais um beijo no David – Já volto. E vou ficar bem.

-A ultima vez que disse isso, voltou pra casa nos meus braços e sangrando.

Sorri sem jeito.

-Então o Edu te diz que eu vou voltar bem. Né Edu?

-Assim esperamos, vamos logo.

Entrei no carro e saímos a caminho da delegacia.

Bruno nos aguardava na entrada, com um cigarro na boca. Essa era a única falha dele. Quando nervoso, fumava igual uma chaminé.

-Já falei pra você largar essa merda Bruno – disse saindo do carro já de mascara.

-E eu já disse que não consigo. Vamos logo.

Pelos corredores alguns policiais nos cumprimentavam com um aceno de cabeça, outros davam boa tarde.

Nossa relação com a policia foi construída com o tempo. Eles não confiavam na gente e nem a gente neles. Mas agora éramos essenciais um para o outro.

Bruno nos levou até uma sala quer era separada apenas por um vidro de outra sala.

-Lá está nossa fonte.

-Ele disse algo desde que está aqui?

-Não abriu a boca – falou Vicente, superior do Bruno. – E ele ainda tinha a proteção dos presos dentro da cadeia.

Entrei junto com o Bruno na sala onde o safado estava.

-Pelo jeito você cumpriu sua promessa da sua presença Anjinho.

-Eu sempre cumpro o que eu prometo. – sentei de frente pra ele. Eu estava meio zonza mais não ia deixar ninguém notar – Qual seu nome?

-Pra que quer meu nome? Vai puxar no seu histórico se já não me jogou nesse inferno alguma vez?

Respirei fundo. A raiva já estava tomando conta de mim.

-Qual seu nome?

-Vamos Anjinho, pra que essa intimidade. Não precisa saber meu nome...

Levantei e fui até ele. Me abaixei próximo ao seu rosto.

-Vou perguntar mais uma vez. Qual o seu nome?

Ele apenas sorriu maldosamente me olhando de cima a baixo.

Investi um soco no rosto dele fazendo seu rosto virar. Quando ele voltou a me olhar, a bochecha tinha uma mancha roxa e seu lábio sangrava.

-Diga oi pra minha nova amiga – tirei a luva exibindo o soco inglês prateado – e então?

-Guilherme – ele respondeu com a voz estranha pelo sangue e pelos dois dentes que ele cuspiu.

-Muito bem Guilherme, estamos nos entendendo. E então, o que seu chefe quer comigo?

Ele hesitou um pouco e eu coloquei a mão sobre a mesa pra que ele visse os metais na minha mão.

-Eles querem você morta, todos vocês.

-Ótimo isso eu já sabia. Mas por quê?

-Saulo. – Guilherme cuspiu mais sangue e me olhou – Saulo quer transformar São Paulo em seu “reinado” e vai colocar todos os Dons ao seu lado.

-Dons? Que historia é essa de Dons?

Guilherme ficou em silencio e esse silencio me irritou. Dei outro soco e ele cuspiu sangue chorando.

-E então?

-Dom Saulo, Dom Rafael... Como na máfia. É assim que eles se chamam agora.

Eu saí primeiro e Bruno me seguiu.

-E então? – perguntou Edu se aproximando de mim com um copo de agua.

Contei tudo pra ele enquanto me recuperava na fraqueza.

-Mas isso é loucura Cat! Ele está querendo que a gente acredite nessa maluquice?

-E o que mais explicaria a tentativa de posse dos bens dos poderosos da cidade? Não só isso, mas Saulo desfila por ai como se ele fosse a melhor pessoa do mundo e ninguém vê o que ele faz? Os únicos otários desta história somos nós cinco e o resto da população. Alguém o encobre Edu. E não é qualquer gato pingado de esquina.

Quando voltamos já era à noite e entrei em casa ouvido as gargalhadas do David e do Bernardo na garagem.

-Acho que eles estão se dando bem – brincou Edu.

-Meu medo que seja as minhas custas – desci e assim que cheguei a sala de controle, Thor veio correndo na minha direção – oi pequeno. Seu pai cuidou de você ou ficou de palhaçada com esse bobão do Bernardo?

-Claro que cuidei – David veio até mim – ele está alimentado, já brincou e agora só estava esperando a mamãe voltar.

-Olha, que orgulho. E então, do que estavam rindo?

Os dois se olharam e voltaram a rir.

-E...?

-Cuidado, ele tem um soco inglês agora. E pode usar – lembrou Edu se jogando no sofá.

-Não era nada Braveza, Bernardo só estava me contando como conheceu você.

-Do ponto de vista dele?

-Claro! – B veio até mim – Magrinha, parecia um cisco. Não acertava nem um soco direito.

Sorri com a lembrança. Parecia ser a tanto tempo tudo isso. Assim como parecia a muito tempo que eu conhecia o David e eu precisava tirar ele de São Paulo urgente.



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