1. Spirit Fanfics >
  2. I'm Lost, Mom! (MarkJin) >
  3. Devil Voice

História I'm Lost, Mom! (MarkJin) - Devil Voice


Escrita por: Kimassex

Notas do Autor


Olá. gente!
Ah, sim, ficou confuso? Esse capitulo é na visão de Sunny.

Música do capitulo: Better Than that - Marina and The Diamonds

Boa leitura!

Capítulo 17 - Devil Voice


Fanfic / Fanfiction I'm Lost, Mom! (MarkJin) - Devil Voice

O momento mais memorável, que causava uma determinada nostalgia ultimamente, era quando eu e Jack fugia das aulas, e íamos para uma loja de discos antigos novos e usados, dez quarteirões do instituto, e o mais legal é que poderíamos ouvir de tudo pagando, cada, cinquenta centavos. A nossa música favorita de dois meses seguidos era da banda “A-Flock-Of-Seagulls-I-Ran.mp3”, ela causava um efeito eufórico e energético. Ele sempre tentava fazer rimas, e dançava graciosamente, tentando animar meu ser escuro. Por cima da canção, ele tirava todo o peso e responsabilidade enquanto treinava esgrima, seu pai queria um campeão olímpico, Jack, queria ser uma celebridade. Ria bastante de suas piadas, mesmo sem graças, segurava meu rosto, e quando rolava algo, sempre afastava. Tinha medo. Ele era além de um rosto bonito. Tinha talento e por onde passava deixava marcas importantes. Ninguém esqueceu dele. Continuando o medo…

Medo de perder… E acabei perdendo…

Pensando no passado, sentei-me para assistir algo interessante, junto com sobrinho da minha madrasta, ele era uma criança chatinha. Mas para ficar quieto, tinha que assistir. Não importava o que era. E para minha surpresa, jamais imaginaria que um desenho poderia trazer minhas lembranças, tocou a música de Jack. Minha música. Por um momento, parei para entender o que estava acontecendo, e comecei a cantar enquanto o personagem corria sem direção. O menino, apenas riu, e começou a dançar sem entender minha energia. Cansados, esquecemos que éramos inimigos.

- Essa música é minha. - Eu disse para ele. O menino apenas riu novamente sem queixar-se.

Subitamente, meu ar ficou pesado quando vi uma ligação.

- Hey, preciso conversar contigo pessoalmente. - Ele foi objetivo. Mesmo sendo uma ligação, parecia que seu fantasma se encontrava por trás de mim, sussurrando com toda sensualidade, e aquilo fez surgir calafrios. E não queria ir… Mas meu espírito carnal, queria. - Traga comida… Aqui, eu devolvo o dinheiro. Tchau…

- Tchau…

Não esperou responder. Mas não ousei, estava estática com sua ligação. Apesar dos dias anteriores terem sidos importantes para aplicar a prática do amor-próprio, e ter evitado o fumo e bebida, não queria recair. Todos pareciam inúteis para minha recuperação. E também não poderia negar de vê-lo, era nele que imaginava o toque daquele que jamais será meu.

***

- Não senti o gosto de cigarro… Parou de fumar?

- Temporariamente. Estava pensando em voltar para meu país de origem, e tentar os exames nacionais lá. Quero ter uma vida legal… Essa não é legal… - Tentei argumentar, mas era impossível. Sinto falta do Mark antigo antes de JinYoung. Ele conversava comigo, e sempre estava do meu lado, e entendia meus problemas, hoje, só pensa nele mesmo, fala nele mesmo, fala no Park o tempo inteiro, aquilo gerava um ódio, gastura em meu estômago. Jae beijava meu pescoço, e apertava meu corpo contra o dele, tinha mais força, e me forçava afastar, era em vão, então aceitei suas carícias por um momento, mas minha mente dizia: Corra! Formulava uma pergunta: O que é felicidade? Cravando minhas unhas em suas costas, sentia a maciez de sua pele quando alisava. Quando ele tentou beijar-me na boca, evitei, virei meu rosto para o lado esquerdo, acabou que tocou seus lábios úmidos em minha bochecha.

- O que está acontecendo? Tá evitando?

- Não é isso… - Fiquei tonta.

- Ah, tá… É, sente-se, vou buscar algo forte para beber.

- Não quero. - Neguei, ajeitando minha roupa, e depois meus cabelos.

- Por quê? - Ele perguntou caminhando até a pequena cozinha.

- Estou bem assim. - Sentei na cama, e senti cheiros de outras mulheres.

- Anda bastante estranha, Sunny, a estrangeira. Não me diga que virou testemunha de jeová.

- É, estou tentando evitar as coisas negativas e que causas problemas.

- Eu sou negativo? - Jaebum jogou os copos de plásticos no chão, e seus olhos ficaram negros, a feição calma, ficou séria. Temi, e pedi ajuda por dentro, e mesmo parecendo corajosa, minhas mãos tremiam e suavam enquanto ele se aproximava como uma tempestade.

- Não… Talvez… - Falei respirando fundo.

- Você hesitou, eu senti.

- Não, não.

- Sim. Escuta… - Ele sentou ao meu lado. - Não gosto de relacionamentos sérios, pois eu sei que não daria certo, e você sabe muito bem disso. Eu e você, nascemos para sermos livres.

- Mas quem pediu em namoro? - Perguntei.

- Você. Geralmente mulheres quando ficam assim do nada, é por que querem alguma coisa.

- Eu não quero nada de você. - Levantei da cama. Peguei minha bolsa, segurei a leveza de couro. - Isso acaba hoje. Agora devolve meu dinheiro!

- Um soco no estômago doeria menos.

- Acha que sou boba?! Acha que sou fraca só porque andava bêbada, e você se aproveitava de mim para enfiar seu pinto, ter alguém para ferrar nos finais de semana?! Isso acaba aqui!

- Escute, sua merdinha. Quem você pensa que é para falar comigo desse jeito?

- Toque em mim, e você tá morto… - Esperava uma surra. Esperava uma surra… Eu esperava… Mas ele pegou a carteira, tirou a quantidade maior que gastei, e entregou em minhas mãos.

- Ah, tudo bem, tudo bem. Vai se arrepender!

- Oh, com certeza!

***

Partir de hoje seria apenas eu. Seguir meus próprios pensamentos sensatos, e que acho correto sem precisar de ninguém. Estou cansada de ser terapeuta de namorado mimizento. Cansada de ser a filha que engole uma garrafa de álcool junto da família, ao invés de conversar amigavelmente para a voltar às raízes. Independência, o que isso deve significar de hoje em diante para mim? Abro a galeria do meu celular, e vejo as fotos de Mark e JinYoung na biblioteca. Mesclo as duas fotos, e seguro para ver as opções, a primeira é a lixeira, a segunda… Compartilhar. Seria muito óbvio compartilhar com meu e-mail, e meus dados. Eu precisava ser mais esperta. Lembrei de um primo que mora na Austrália, ele é engenheiro da computação, nas horas vagas um mestre em computadores, hacker que você respeita. O que significa entender apenas um lado? Jae disse que arrependeria. O que ele realmente queria dizer? Esse arrependimento? Ninguém nunca olhou para mim. Ninguém. As pessoas sempre entram, pegam o que precisam e vão embora.

Meu celular vibrou, e era Jae. Resolvi não atender, mas ele começou a insistir.

- Eu sei que fiz tudo errado.

- Jaebum, vou desligar.

- Espera!

- Sim?

- Gosto de ti.

- Aham, entendi. Não dá certo… Eu falei uma vez que sou livre, nasci para ser livre.


Notas Finais


OBRIGADA!
<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...