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História I'm Not A Human (Imagine Min Yoongi) - Perguntas; O achado


Escrita por: NamSou

Capítulo 22 - Perguntas; O achado


Fanfic / Fanfiction I'm Not A Human (Imagine Min Yoongi) - Perguntas; O achado

Três dias antes

Isso se passa antes da Mimi retornar para o apartamento, e é na mesma noite em que o Yoongi descobre sobre o caso de Hara e Hyun.


Continuação do capítulo 19


“— Olhar no meu e-mail? Como assim?”

“— Você me pediu para investigar sobre a Hara, pois bem, aí estão os resultados. Espero que eles te ajudem.”

“— Está bem. Eu vou desligar.”

“— Espera! Eu descobri mais uma coisa.”

“— O quê?”

“— É sobre o Lee, descobri que ele e a Hara discutiram antes dela viajar para o Japão.”

“— Discutiram? Mas por quê?”

“— Parece que um deles estava com dúvidas acerca do casamento, e quase foi cancelado. Mas, os pais não sabem, apenas alguns amigos próximos.”

“— Um deles...”

Depois da noite de hoje, eu tenho certeza que é a Hara.

Provavelmente tentou terminar o noivado por causa do amante. Mas por que ela não conseguiu?

Lee não cedeu?

Bem, se ele realmente tem uma amante, deveria ter aproveitado a oportunidade.

O motivo da discussão pode ter sido isso.

Um dos dois, descobriu sobre o amante do outro, e quis terminar tudo.

Mas quem descobriu os segredos de quem?

Foi realmente isso? Ou existe algo a mais por trás dessa discussão?

“— Amor? Está aí?”

“— Ah, sim, estou. Só estava pensando. Tem mais alguma coisa?”

“— Não, apenas isso.”

“— Está bem, obrigado, e durma bem. Vou desligar agora.”

“— Você também, amor. Tchau.”

“— Tchau.”

Desligo o celular imediatamente e corro para pegar o meu notebook novo no quarto.

Abro a porta, acendo as luzes e pego o aparelho que ainda está dentro da caixa em cima da cama.

— Só espero que o Hoseok tenha feito o que eu pedi. — Abro a caixa rápido e ligo o aparelho. 

Enquanto carrega, volto para a sala, apressado.

Deixo o mesmo sobre a mesinha de centro e procuro na minha maleta, o meu caderno de anotações, deixando ao lado do aparelho.

Vou até à cozinha, aonde pego um energético na geladeira.

Se a suspeita que eu tenho for verdadeira, eu terei pegado o culpado mais rápido do que pensei.

Volto para a sala e sento no sofá. O aparelho está carregado. Abro um sorriso largo ao ver que o Hoseok realmente instalou todas as programações que pedi.

Rapidamente, entro no meu e-mail e vejo na caixa de entrada, o último.

É um vídeo.

Tem apenas quinze segundos de duração, e parece ser em um aeroporto.

Abro o vídeo e, imediatamente, vejo Hara na tela, caminhando com sua mala.

Olho para o canto da tela e vejo a data e a hora.

Quatro de outubro, às sete e quarenta e cinco. A noite do assassinato, horas antes do mesmo acontecer.

Bingo!


Dia seguinte


Olho pela janela, encaro os carros passando em movimento na avenida.

Mimi não voltou para casa ainda. Está quase há uma semana desaparecida.

Minhas suspeitas de que ela tenha sofrido algum acidente apenas aumentam, mas não quero pensar nisso.

Todas às vezes que essa dúvida me abate, sinto um arrepio no meu corpo.

Para muitos, ela pode ser apenas um animal de estimação, algo substituível, mas, para mim, a Mimi é o ser mais importante na minha vida.

Apeguei-me a ela, de uma forma, que nunca conseguirei explicar.

É minha amiga e companheira.

Toda vez que lembro daquela bendita noite em que a deixei de lado, por causa da Wendy, um arrependimento absurdo me domina.

Suspiro.

Mas eu tenho que ter esperança. Ela deve estar por aí.

Talvez sob os cuidados de outro alguém, já que, ultimamente, eu estava sendo tão irresponsável com ela.

Às vezes, esquecia até da ração, do leite...

Passava o dia inteiro no trabalho, e na maioria das vezes, tinha apenas o domingo para ficar com ela. Mas, de vez em quando, acontecia algo, e aí...

Se ela estiver sobre os cuidados de outro alguém, apenas quero que ela seja feliz.

Quero que ela esteja sendo muito bem cuidada, e quero ainda poder me despedir. Se ela tiver realmente escolhido outro lar.

E eu não a culpo. Reconheço que eu não fui o melhor dono do mundo. Mas...

Eu, realmente, amo essa gata.

Ergo minha mão e limpo o canto do olho, aonde ousou escorrer uma lágrima.

Fungo, recompondo-me. Volto para a minha mesa.

— Yoongi! — A porta é aberta de uma vez. — Ela chegou!

Pego a pasta fechada sobre a minha mesa e deixo a sala as pressas.

— Ela disse algo? — Limpo a garganta.

— Relutou no começo, mas logo aceitou e veio por vontade própria. — Me olha de soslaio. — Você está bem?

— Estou. Acha que ela desconfia de algo?

— Talvez. Se ela realmente está por trás disso, acredito que ela sabia que isso aconteceria mais cedo ou mais tarde.

— Pois bem. Vamos ver do que Hara Yamanaka é capaz.

Chego ao fim do corredor.

Abro a porta e entro na sala, e logo fecho a porta atrás de mim.

Encaro a loira que parece estar calma demais.

Tem um ditado que diz: quem não deve, não teme.

Todavia, esse não é o caso dela. Disso eu sei.

Vamos ver até quando ela irá manter essa pose.

Ela foi chamada para ser interrogada, mas esse advogado...

Puxo a cadeira e sento de frente para ela.

Coloco a prancheta em minha frente, e folhe-o.

— Pois bem, senhorita Hara Yamanaka, você foi chamada aqui apenas para esclarecermos algumas dúvidas. Como você sabe, estamos investigando, e para isso precisamos da colaboração de todos os que eram próximos da vítima.

— Sim. Pode perguntar.

— Você pode me dizer onde estava na noite do assassinato do seu falecido noivo, Lee Dong?

— Eu estava na casa de uma amiga.

— Aonde a sua amiga mora?

— Aqui mesmo na Coreia. — Arqueio as sobrancelhas.

— Então, por que disse a todos que naquela noite você estava no Japão, e que só havia chegado na Coreia pela manhã? Sendo que, exatamente, às sete e quarenta e cinco da noite, você estava em solo coreano?

— Eu não menti. Eu nunca disse que havia chegado na Coreia pela manhã. Foram meus parentes, os pais do Lee. Mas eu peguei o vôo de última hora. Não deu para avisar ninguém. Eu comprei a minha passagem no aeroporto, e esqueci as chaves do meu apartamento no Japão, por isso fui dormir na casa da minha amiga quando cheguei aqui.

— Então, está dizendo que você chegou na Coreia a noite e esqueceu suas chaves no Japão. E, por isso, foi dormir na casa da sua amiga. Mas por que você não procurou seu noivo? Não era o mais indicado para esse caso?

— Acontece que... eu e o meu noivo... estávamos brigados. Eu... sai da Coreia após discutirmos feio. Eu pretendia fazer as pazes no dia seguinte, no entanto, não fui capaz, já que aconteceu essa tragédia.

— Entendo. E por que vocês brigaram?

— Acho que isso não precisa ser mencionado, promotor. — interrompe o advogado. — Já que isso faz parte da intimidade do casal.

Encaro ambos.

Inclusive a loira que funga, e parece querer chorar.

— Pois bem. Agora me diga, como era a relação do seu noivo com o amigo de vocês, o Hyun Woo.

— Uhh? Com o Hyun? Era normal.

— Eles faziam muitas coisas juntos? Eu sei que eles trabalhavam e estudavam juntos.

— Bem, eles trabalhavam juntos. Então, recentemente, o Hyun começou a estudar o mesmo curso que ele. Que eu saiba, eles sempre se deram bem.

— Já brigaram alguma vez?

— Ah... não.

— Mas, e... — Entrelaço os dedos sobre a mesa, na altura dos olhos. — E a sua relação com o Hyun, como é?

— Bem, o Hyun e eu... somos bons amigos. Estamos passando pelo luto, juntos.

— Hum, certo. Bem, obrigado por cooperar conosco. — Fico de pé. 

— Hum? É apenas isso?

— Sim. Qualquer outra coisa, entraremos em contato.

— Ah, ok. — Fica de pé e segue com o advogado para fora da sala.

Sento-me novamente na cadeira, pensativo.

— Falta algo. Quer dizer, faltam muitas coisas...

— Como foi? — Desvio meu olhar para a porta e vejo o Chefe Park adentrar a sala. 

— Como o esperado, ela mentiu.

— Você acha que é ela?

— Não tenho certeza. Pode ser o amante e depois que do que mãe dele me confessou... eu não sei.

— Você deve trazê-la para depor. Essa mulher, com certeza, sabe de algo.

— É, mas antes, quero tentar descobrir mais alguma coisa, de outra forma.

— Como?

— Não sei ainda, mas vou dar um jeito.

— Faça como quiser. E a Mimi? Aonde ela está? Já voltou?

— Ah, não... eu mandei espalharem mais cartazes nas ruas, mas...

— Não estou perguntando sobre a sua gata, estou perguntando sobre a nossa testemunha.

— Ah, ela...

— Yoongi. Me diga que você não a deixou fugir...

— Chefe...

— Olha, eu não vou perguntar mais nada. Eu não quero me estressar hoje. — Me dá as costas e segue em direção à porta. — Apenas a encontre. Não importa aonde você deve procurar. — Abre a porta. — Ela é uma importante testemunha. Tenho certeza que ela irá ser a peça chave para descoberta desse mistério, por isso, ache-a!

— Está bem. — suspiro. — Farei isso agora.

Caminho para fora da sala, com o chefe logo à frente.

— Acho que terei que dar um jeito de visitar aquela mulher, e seguir o Hyun. — Pego meu celular no bolso da calça. — Essa família é estranha. Tenho a impressão que aquela mulher esconde muitas coisas. — Desbloqueio o aparelho.

— Hyung! — Ergo meu olhar. — Seu carro acabou de chegar do lava-jato.

— Ah, bem na hora. Precisarei sair.

— Eles encontraram isso debaixo do banco. — Me entrega.

Arregalo os olhos.

— Isso? — Encaro. — A coleira da Mimi? Mas... isso não é possível.

— Hum?

— Ela estava usando essa coleira quando desapareceu. Como ela foi parar no meu carro?

Continua...


Notas Finais


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