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História I'm Ômega! - Assédio


Escrita por: Luka_001

Notas do Autor


Oi, lindas! Como estão? Espero que bem, pois eu estou super feliz! Fiquei muiiiito feliz quando vi que a fic já tem +200 favoritos. De verdade, estou realmente grato que estejam gostando, isso me motiva ainda mais a continuar. E essa história realmente merece todo amor né? Mary Liberts sempre arrasa!

Bem, infelizmente dessa vez não terá nenhum presentinho nem nada, mas eu estou realmente feliz. Obrigado pelo vosso apoio e comentários lindos ^0^

Bom, agora vamos a nossa leitura, devo avisar que esse capítulo vai deixar muita gente... ou melhor, todos, revoltados. Cabeça fria, lindas, e tentem analisar toda a história, ver todos pontos, não deixem que nada vos escape!

Não se esqueçam que todo crédito pertence a nossa linda Liberts.

Boa leitura.

Capítulo 21 - Assédio


 

Sakura verificou pela décima vez como Sasuke estava indo.

Ele estava fazendo o último cálculo que deveria aprender em Matemática. Sakura, mais uma vez, deixou ele tentar sozinho, apenas respondendo uma coisinha ou outra.

Seu estômago estava totalmente revirado.

Era tarde. Eles dois já estavam cansados e sonolentos, e Sakura sabia que se ele não acertasse aquilo, no dia seguinte, ele não acertaria na prova e não cumpriria a outra parte do acordo. Seria tudo em vão.

Ela estava exausta, quase dormindo sem nem mesmo perceber, mas tentava aguentar firme.

Sasuke parou de escrever por um instante e fitou a folha, lendo-a atentamente.

Sakura mordeu o lábio inferior se aproximando dele e puxando suavemente o papel, esfregando um olho com as costas da mão.

Estava errado.

Ela soube assim que viu um número onde não teria nada.

Sasuke a fitou, com o olhar cansado, sem conseguir falar algo por conta do sono.

– Hm… Acho que… Você pode tentar mais uma vez, sem isso aqui? – Ela apontou para o errinho e o Alfa arqueou uma das sobrancelhas, olhando para ela e apenas pegando o papel de volta.

Sakura pediu licença para ir beber água e foi até o andar de baixo, passando um tempinho lá, para dar tempo de Sasuke fazer tudo sozinho.

Eles dois estavam estudando desde as sete horas da noite, parando apenas para jantar, ir ao banheiro e respirar um pouco. Já fazia bastante tempo, considerando que o relógio na parede já marcava quase meia noite.

Ela sabia que no dia seguinte não haveria como ajudar ele em absolutamente mais nada, por conta do tempo curto e pela prova ser na primeira aula.

Sasuke estava tão nervoso quanto ela. Suas médias não podiam ser baixas, porque a faculdade de engenharia à qual ele sonhava ir, e a de medicina a qual ela sonhava ir, não aceitavam qualquer nota menor que oito.

Sakura esfregou os olhos com as costas da mão mais uma vez, suspirando.

Levou a mão até sua nuca ao sentir a pele arder, da mesma forma que havia sentido antes, molhando rapidamente com água da pia para tentar amenizar.

Decidiu voltar para lá, para esperar ele terminar.

Se sentou numa poltrona no canto do quarto, apenas observando o Alfa, quieta.

Sasuke estava demorando. Ela notou quando o mais velho apagou tudo e reiniciou várias e várias vezes.

Sua mente começou a vagar pelas outras coisas que aconteceram naquele domingo.

Ela faria o exame de status no dia seguinte, quando saísse da escola. Mikoto havia dito que a ajudaria com o preço, sem deixar que ela argumentasse. E, no fim, ela se sentiu imensamente agradecida a ela.

Quando o Alfa finalmente terminou o cálculo, ele se virou para Sakura, mordendo o lábio inferior, para que ela checasse se estava certo. Porém, tudo que encontrou foi ela dormindo encolhida na poltrona.

Ele a observou atentamente para ter certeza que a rosada não estava apenas descansando os olhos.

Sasuke guardou o material, balançando a cabeça para os lados e dando um leve suspiro.

Foi até a menor, a cutucando no ombro e chamando seu nome, levemente impaciente como sempre.

Sakura não acordou.

Sasuke olhou ao redor e inspirou o ar profundamente, colocando os braços da pequena ao redor dos seus ombros e a erguendo, como uma criança.

Ela não podia ficar no seu quarto.

Andou com ela até o quarto vizinho, parando na porta para tentar abri-la sem deixar ela cair.

Quando enfim conseguiu entrar no cómodo, andou até a cama, a depositando sem muita delicadeza lá e se afastando rapidamente.

Mas, de repente, ele parou à porta, petrificado, com o ar preso nos pulmões, sem conseguir se virar.

Sakura havia falado seu nome.

Ele não sabia como reagir. A raiva estava ali, dentro do seu peito, mas ele apenas conseguia se sentir mal. Muito mal.

Se dirigiu ao seu próprio quarto, puxando a porta em silêncio, sem olhar para a garota.

Sentou-se na cama, esfregando o rosto com as grandes mãos.

Talvez fosse um erro estar tão próximo dela. Não queria que as coisas de antes acontecessem outra vez.

Ele se sentia estúpido por não conseguir afastá-la.

O fato era que, quando eles estavam perto um do outro, ele apenas não sentia toda aquela dor.

Ela era como um calmante. Um que ele ainda não havia sido forçado a tomar.

 

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Sakura estava com medo.

Os Alfas na cadeira do seu lado pareciam querer devora-la com os olhos.

Todos no ónibus estavam calados desde que ela entrou ali.

Aquilo tinha sido burrice.

Ela não queria ir com Sasuke. Lembrava de como ele havia reagido ao pedido de Fugaku para lhe dar uma carona.

Então, antes mesmo do Alfa sair do quarto, Sakura foi embora sozinha, fazendo o trajecto de sempre.

Quando ela chegou ao ponto, se sentiu agradecida por ter algumas garotas por lá, já que isso garantia que nenhum Alfa a atacaria. Ou pelo menos era o que ela achava.

Ela não entendia porquê até mesmo os Alfas que tinham marca ficavam tão focados em si. Alguns até estavam com suas parceiras do lado.

Ela se sentia ainda pior por saber que teria que pegar mais um ónibus para chegar na escola. E nesse outro não havia qualquer Alfa marcado, já que, em sua maioria, eram apenas adolescentes.

Sakura inspirou o ar profundamente e passou a mão pelos ombros e pela nuca pela milésima vez desde que entrou ali.

Pelo reflexo da janela, ela até mesmo podia jurar que estava começando a ficar vermelha.

Aquilo simplesmente não parava de arder.

Ela baixou os olhos para o colo rapidamente, se encolhendo mais contra a janela quando um homem entrou no ónibus e sentou-se ao seu lado.

Sua barba escura e mal feita, e os olhos avermelhados faziam ela lembrar ligeiramente o seu pai.

Ele também tinha um forte cheiro de álcool e Sakura precisou se controlar ao máximo para não se sentir enjoada.

Depois de uns cinco minutos, o homem se virou para si. Sakura fingiu estar dormindo, apenas para não ter que lhe dar qualquer atenção.

Ele cutucou seu ombro levemente e a balançou, mas Sakura continuou com o rosto contra o vidro, com medo.

Ela sentiu dedos gelados alisarem sua mão sobre a mochila e abriu os olhos, se virando para ele rapidamente, afastando-se ainda mais.

O cara deu um sorriso perverso para ela, balançando a cabeça para os lados e erguendo as mãos como se, se rendesse.

Sakura levantou, sem fôlego, olhando ao redor para saber se não podia sentar em outro lugar. Passou por ele rapidamente e pediu ao motorista para sair, aproveitando que o ponto que ela deveria ficar estava bem próximo.

O senhor relutou um pouco, mas deixou que ela saísse, ao notar todo o medo em seus olhos.

Sakura colocou a mochila nas costas, virando rapidamente a esquina da rua que ela deveria pegar o ónibus da escola.

Ela apressou o passo, mesmo que não estivesse vendo ninguém que pudesse considerar suspeito.

Não havia ninguém lá, e ela se sentiu ainda mais estúpida.

Sentou em um dos banquinhos, olhando o relógio digital na parede atrás de si.

O ónibus chegaria em alguns minutos.

Algumas pessoas chegaram depois dela, esperando em silêncio, apenas observando.

Quando Sakura entrou no ónibus, se arrependeu de não ter simplesmente faltado.

Todos lá dentro começaram a gritar, berrando coisas sobre ela e Sasuke.

Sakura não entendeu absolutamente nada.

Um dos garotos nas últimas cadeiras abraçou a si mesmo, esfregando as mãos nos próprios ombros dramaticamente, fazendo todos rirem ao redor.

Ela se sentou numa das cadeiras, sem ter reacção, apenas ignorando-os.

A beta ao seu lado a encarou, fazendo ela ficar ainda mais desconfortável.

Ela cruzou os braços sobre o peito, erguendo as sobrancelhas e rindo do que falavam lá atrás. – É como dizem… Os opostos se atraem. – A garota disse, dando uma gargalhada alta logo depois.

 

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Sakura refez o cálculo pela décima vez, esfregando o rosto nervosa com as mãos.

Ela apenas não conseguia se concentrar naquela questão.

Só faltavam cinco minutos para que o professor recolhesse as provas.

Sentia os olhos de Sasuke grudados em si desde que começaram a fazer o teste. Ele parecia ansioso, roendo as unhas de uma forma desesperada e se mexendo o tempo inteiro na cadeira.

Ele se levantou, levou a prova até o professor e voltou a se sentar, cruzando os braços sobre a certeira e escondendo o rosto entre eles.

O sinal tocou e Sakura franziu o rosto, marcando qualquer uma das opções e entregando a folha quando o professor passou ao seu lado.

Ela recolheu as canetas e pegou a mochila, saindo da classe rapidamente.

Andou até o corredor que o seu armário ficava, pegou os livros, e correu, se desviando com maestria de todos os outros alunos que lotavam o lugar.

Ela sentiu alguém batendo em seu ombro com força, um pouco antes de entrar na sala, e teve que segurar os livros firmemente para eles não caírem.

Sakura se encostou no batente da porta e observou Gaara lhe lançar um sorriso, como se a desafiasse a reagir.

Sasuke estava atrás dele e por um instante Sakura pode vê-lo trincar o maxilar e olhar para o chão, como se quisesse aparentar não ter visto o que houve.

A menor apenas suspirou e andou até a cadeira, fechando os olhos por alguns segundos.

Ela massageou os próprios ombros outra vez, tentando relaxar para que conseguisse prestar atenção na aula. Mas sentia uma leve dor nele.

– Muito bem, pessoal… – O professor entrou na sala, atraindo a atenção de todos. – É o seguinte… Como a gente não vai ter prova… Vocês vão precisar fazer um trabalho. – Ele disse, começando a escrever o assunto no quadro. – E não, vocês não vão decidir as equipes.

A turma resmungou e Sakura apenas ficou quieta, tensa, porque ela não tinha ideia de quem faria o trabalho com ela.

Sasuke foi um dos primeiros a ser sorteado, com mais duas ômegas, que rapidamente ficaram animadinhas.

O professor foi sorteando um por um, fazendo equipes de três pessoas. No final, sobrou apenas duas pessoas.

– E por fim, Gaara no Sabaku e Sakura Haruno. – Ele finalizou, apontando para os dois. – Todos podem ir para a biblioteca na próxima aula. Nessa quero que terminem a actividade da semana passada.

Sakura se encolheu na cadeira, olhando fixamente para o caderno sobre a sua mesa. Ela olhou suplicante para o professor, mas o homem apenas deu de ombros.

Ela olhou para Gaara por cima do ombro, vendo que ele anotava algo no caderno, com o rosto sério e fechado, ignorando totalmente quando Sasuke lhe perguntou algo.

Sakura tinha certeza que aquilo seria terrível.

 

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– Haruno… – O professor chamou sua atenção, apontando para um dos assentos.

Ela foi até lá, timidamente, se sentando na cadeira e olhando ao redor. Tirou a mochila das costas e colocou sobre a mesa, a abrindo e tirando o caderno de lá.

Todos os outros que ficaram responsáveis pelos livros já estavam nas mesas, fazendo seus trabalhos. Todos menos Gaara.

Ele demorou. Demorou muito.

Sakura se sentiu constrangida quando o professor a fitou, esperando alguma explicação por ela não estar fazendo nada.

Quando o Alfa apareceu, sentou à sua frente, emburrado, e empurrando um livro de capa branca para ela.

Sakura leu o título e franziu as sobrancelhas, porque não tinha absolutamente nada a ver com o assunto.

– Olha… Você pegou errado. – Ela mostrou sobre o que eles deveriam fazer, sendo ignorada. – Gaara… – Chamou, fitando-o meio indignada enquanto ele murmurava algo para o celular.

Aqueles dois idiotas não paravam de usar aquilo nunca?

– Hey! – Ela sacudiu as mãos na frente do seu rosto, tentando fazer ele a olhar.

O professor levou o dedo indicador aos lábios, olhando duramente para ela, pedindo silêncio.

Gaara a fitou, trincando o maxilar. Sakura comprimiu os lábios e pegou o livro, tentando entregar para ele.

– Eu já fiz a minha parte. Se quiser outro, vá pegar você mesma! – Ele disse, se levantando e indo na direcção do banheiro, levando o celular a orelha, para que o professor não o impedisse.

Os outros alunos olharam para ela, começando a cochichar entre si.

Sakura grunhiu, se erguendo e andando até as prateleiras, totalmente desconcertada.

Ela não fazia ideia de qual pegar. Ficou parada na frente de uma estante, virando a cabeça para ler o título dos livros, tendo dificuldade para enxergar os das prateleiras de cima.

Depois de um tempo, ela achou um que serviria, mas que era praticamente impossível de pegar, mesmo dando alguns pulinhos para tentar alcançá-lo, não conseguia.

Os seus colegas continuavam a observando, rindo, fazendo seu rosto queimar.

Ela até tentou pedir ajuda ao professor, mas ele apenas a olhava, de braços cruzados, sentado à mesa do lado da sua. Ele também parecia se divertir com a sua situação, mas disfarçava.

Sakura estava prestes a desistir quando alguém atrás de si pegou o livro, fitando a capa antes de entregar para ela.

Ela se virou, fitando Sasuke com um pouco de raiva por ele debochar da sua altura, pegou rapidamente o livro das suas mãos e deu as costas, voltando para a mesa meio emburrada.

Começou a anotar tudo o mais rápido que podia, sabendo que teria pouco tempo para fazer aquilo.

Gaara voltou algum tempo depois, se sentando dessa vez ao seu lado, atrapalhando ligeiramente seu raciocínio.

– Você terminou? – Ele perguntou, olhando-a com o canto do olho, e puxando o papel bruscamente das suas mãos.

– Será que, por favor, você pode parar de atrapalhar?! – Ela perguntou em voz alta, irritada, pegando a folha de volta, e se afastando dele.

– Silêncio, Haruno! Mais uma vez e você vai para diretoria. – O professor a repreendeu, com a voz mais grave.

O homem se levantou, deu as costas e saiu do lugar, andando até o banheiro, depois de mandar todos ficarem quietos.

Gaara riu, silenciosamente, fiando-a de cima.

– Por quê você está tão nervosa, Haruno? – Ele perguntou alto o suficiente para que os outros ouvissem, mas não para o senhor Hatake reclamar. Sakura revirou os olhos, como se não tivesse ideia do motivo. – Eu fiz algo ruim para você? – Ele murmurou no seu ouvido, escorregando a mão até seu joelho, apertando-o e subindo para de baixo de sua saia, alisando e apertando sua coxa.

Sakura imediatamente tentou tirar sua mão dali, olhando para ele incrédula, e tentando se levantar.

Mas Gaara não permitiu, fitando a menor com uma espécie de raiva e desejo, ao mesmo tempo, avançando ainda mais.

– Me solta… – Ela murmurou, com a mão em cima da sua, sentindo o coração acelerar drasticamente. – Gaara… Por favor… – Ela disse, tensa, o empurrando pelo ombro, e se mexendo na cadeira para tentar livra-lo de si.

Pelo canto do olho, ela viu Sasuke parado, em pé, do outro lado da sala perto das estantes, olhando para eles. Ela viu ele fechando os punhos, com força, trincando o maxilar e pondo uma expressão que a mesma não soube decifrar, mas, ele não fez nada. Assim como todos os outros.

Eles estavam rindo, e ninguém fazia absolutamente nada.

Sakura bateu no peito do Alfa com o máximo de força que pôde, o que, infelizmente, não era muito.

Gaara riu de todo o desespero da rosada, mordendo de leve a pele do seu pescoço.

– Qual o seu problema?! – Sakura falou com a voz oscilante, exasperada, empurrando-o com força e arranhando seus braços para mante-lo longe.

Nessa hora ela não se importava mais com o tom de voz ou com as outras pessoas rindo. Elas apenas não sabiam o que estava realmente acontecendo.

– Tira as mãos de mim! – Ela gritou em seu ouvido, fincando as unhas na carne da palma da sua mão quando enfim conseguiu levanta-la um pouco, e a empurrou para longe de si.

As unhas afiadas da menor acabaram por fazer um pequeno corte em sua mão, e o mais velho fechou novamente o rosto, a empurrando, fazendo ela tombar e cair de joelhos no chão.

Sakura grunhiu, cobrindo a boca com as mãos e se arrastando para longe do maior, apavorada. Ela viu o professor voltar, perguntando sobre o que estava acontecendo e mandando todos calarem a boca.

A Haruno levantou-se com as pernas bambas, totalmente sem fôlego, e tentou andar para fora da biblioteca.

– Que droga está acontecendo aqui?!

– Essa idiota me arranhou! – Gaara gritou, indicando Sakura com a cabeça, mostrando o sangue na palma da sua mão, como se ele fosse a vítima.

– Eu fiz isso porque você estava me tocando, inapropriadamente! – Ela gritou, ofegante e trémula.

– Isso não é verdade. Todo mundo aqui sabe que eu jamais tocaria numa garota nojenta e pobretona como você. – O ruivo falou, cínico, olhando para os colegas sentados. Ele sabia que ninguém se atreveria a falar.

A menor tentou negar, engolindo em seco, fitando o senhor Hatake com a vista embaçada, abriu a porta trémula e saiu do lugar.

Ela andou pelo corredor, escutando um soluço baixo sair da sua garganta e ecoar por todos os lados.

Por quê Sasuke não fez nada? Aquele era o acordo, não era?

Seu joelho doía, e ela tinha dificuldade para andar por causa daquilo.

– Haruno! – Ela ouviu a porta abrindo e o professor andando rapidamente atrás dela.

Ela correu, acelerando o mais rápido que as suas pernas permitiam. Ela nem sequer estava correndo para fugir daquela situação, só precisava se distanciar.

No corredor, uma professora passou pela porta com uma pilha de papeis nos braços, os equilibrando. Sakura tentou parar, ela realmente tentou, mas o piso escorregadio não ajudou em nada e ela acabou escorregando.

Sua cabeça bateu com força contra o chão, exactamente onde o curativo estava posicionado, e ela grunhiu, se encolhendo e colocando as mãos sobre o local dolorido.

Ela sentiu o corredor inteiro começar a girar rapidamente, sua vista se tornando escura de repente, e seu corpo pesando de um jeito estranho, quase como se ela estivesse com sono.

A professora se abaixou e soltou os papeis, tentando ajuda-la de alguma forma.

Antes de apagar, Sakura escutou o Uchiha chamar seu nome e correr até ela com o senhor Hatake em seu encalço. Ambos tinham uma expressão preocupada no rosto, o que realmente surpreendeu a pequena, porque ela não esperava que nenhum deles se importasse.

Ela sentiu seu corpo sendo erguido e fechou os olhos, deixando a inconsciência tomar conta de si.

 


Notas Finais


Então... Eu não tenho nem mais comentários.

Comentem o que acharam, podem despejar toda e qualquer raiva no teclado, favoritem se estiverem gostando. Nos vemos sexta :D


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