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História IMAGINE - Lee Taemin (SHINee) Press You Number! - O carro estranho!


Escrita por: JadeHope

Notas do Autor


Capítulo 8! \o/\o/\o/
Olá xuxus! Turu bom com vcs?!
#BoaLeitura...

Capítulo 8 - O carro estranho!


Fanfic / Fanfiction IMAGINE - Lee Taemin (SHINee) Press You Number! - O carro estranho!

Taemin – Press Your Number!

Capítulo 8 – O carro estranho!

 

Eis que avisto alguém conhecido passar correndo – Senhor Han? Penso. Assim que o mesmo passa na frente do beco avisto Sehun surgindo logo atrás, o mesmo parou e apontou a pistola em direção as costas do senhor Han:

- Hii parece que alguém vai morrer aqui hein! Hoje esses meninos tão que tão! – disse Kai acendendo outro cigarro.

Deixei Kai falando sozinho e desci do carro correndo.

- Alguém pode até morrer, mas não esse senhor! – repeti a mim mesmo. - Sehun!!!!!! – exclamei ao mesmo que mais que imediatamente me encarou sem entender.

- Mas o que você está fazendo, Taemin?! Volta aqui! – gritou Kai ainda do carro também sem entender.

- ABAIXA ESSA ARMA! AGORA CARALHO! – ordenei gritando.

- Você está louco, Taemin! – exclamou Kai novamente, agora correndo em minha direção.

Apenas segui meu caminho correndo em direção a Sehun, sem responder.

- O que houve chefe? O que eu fiz agora? – perguntou o mais novo de forma assustada e repetitiva.

Me aproximei dele tirando a arma de suas mãos, segurei sua gola de forma agressiva trazendo para perto de mim.

- Mas que porra você está fazendo aqui fora seu animal!? – questionei furioso o empurrando e ao mesmo tempo encarando a avenida, avistando senhor Han correndo desesperado e sumindo ao longe sem olhar pra trás.

- Ch-ch-chefe estou apenas fazendo o que foi ordenado. – respondeu erguendo as mãos.

- Não me lembro de ter dito pra você sair na rua e deixar aqueles outros dois imbecis sozinhos lá dentro! Eu disse? Eu disse? -  questiono segurando novamente sua gola e dando tapas em seu rosto.

- Calma chefe! Calma! Peraí! – ele pede.

Nesse momento Kai nos alcança.

- O que houve? Mas o que está acontecendo? Solta ele Taemin! – disse assustado tentando soltar o mesmo.

- Não sei, Kai! Não sei... Apenas vim atrás daquele bêbado porque ele pegou um maço de dinheiro na fuga... – explicou Sehun – Não ia matar ele, só dar um susto e pegar a grana!

Continuei segurando ele firme e me perguntando por que a possibilidade daquele senhor morrer me assustava tanto, já que eu mal o conhecia e mortes eram tão comuns no nosso meio?

 - Taemin, larga ele vai! – insistiu Kai e eu o fiz.

Os dois me encarram em silêncio apreensivos enquanto eu secava o suor de minha testa tentando normalizar minha respiração:

- Era quanto dinheiro? – virei-me em direção à avenida como se procura-se por aquele senhor que apesar de bêbado sumiu em um passe de mágica.

- Não sei precisar a quantia chefe... uns 2000 wons... Eu acho... – respondeu Sehun.

- Volte lá pra dentro e termine seu serviço, agora... – ordenei ainda de costas para o mesmo que imediatamente fez o ordenado.

 Assim que Sehun saiu, Kai pronunciou-se imediatamente.

- Pode me explicar o que está acontecendo, Taemin? Você quase colocou tudo a perder agindo assim, sabia? – ele pergunta.

- Não fode Kai! Eu explico depois, me dê a chaves do outro carro... - peço agora o encarando.

- O QUE? ONDE VOCÊ VAI? – ele questiona – Eu posso ir atrás desse velho buscar seu dinheiro e terminar o serviço, relaxa e...

Me aproximo o interrompendo.

- Escuta aqui Kai, se eu quisesse algo de você já tinha ordenado que fizesse, não acha? ... E tem mais não te devo satisfações. – ele me encarou em silêncio e alcançou as chaves, Kai realmente sabia reconhecer quando eu estava nervoso – Ótimo! Agora dê continuidade aqui, encontro vocês no sobrado... – dei as costas rumo ao carro.

- Taemin... – ele disse enquanto abri a porta do carro. Parei, olhei em sua direção sem perguntar – Se precisar de mim, me chame, por favor! – sério.

Dei partida sai depressa dali...

 – Senhor Han, onde você se meteu? – repeti observando as ruas pouco movimentadas dali... -  A essa hora a S/N deve estar no posto ainda... – digo olhando as horas no celular – Droga! Onde esse velho se meteu?! – quando lembro-me de algo – Claro! O bar! Só pode ter ido pra lá! ... – acelerei mais que depressa rumo ao bar aquela era minha última tentativa.

Taemin Off.

Onew On.

Depois de sair da faculdade, fui levar uma colega qualquer em casa, não por gentileza, mas por pura vontade de mostrar pra S/N que as coisas não são como ela pensa... Porém, tenho que admitir foi uma péssima ideia fazer aquilo, primeiro porque aquela garota era extremamente chata, chata ao ponto de falar e falar de si tanto e mesmo assim eu não saber se quer direito seu nome... E segundo, não menos importante, me sentia mal por ter deixado a S/N pra trás, sabendo que ela justamente ia pra minha casa trabalhar cuidando da minha mãe, mas agora era tarde demais e ela deveria estar no mínimo triste comigo... Penso.

- Eu sou um idiota mesmo! – repeti sozinho, no impulso peguei meu celular e lá estava a foto dela no papel de parede – Como eu sou idiota! Você não merece isso S/N! – repeti novamente, quando meu celular começou a tocar. Seria a S/N? Pensei, mas não... – Luhan?! – exclamei surpreso.

Chamada On:

- Oi Luhan... – atendi desanimado.

- Oi Onew, está aonde? – perguntou animado.

- No meu apartamento, aconteceu alguma coisa? – desconfiado.

- Nada não, abre a porta ai, por favor... – ele pediu desligando.

Chamada Off.

Caminhei descalço até a porta e ao abri-la dei de cara com o mesmo guardando o celular no bolso.

- Como sabia que eu estava aqui? – perguntei.

- Simples... Tenho meus informantes... – me encarou sorridente – Será que posso entrar?

Abri mais a porta e o encarei passar. Luhan estava longe de ser meu “melhor amigo”, mas nossa convivência era boa e apenas ele sabia da existência daquele apartamento, aquele era um segredo meu a tantos anos, eu precisava ter um lugar para o qual fugir sem ser incomodado... Ter paz... Sem o senhor Woo para me incomodar.

Na pequena sala a TV estava ligada e haviam restos de pizza na mesa de centro. Luhan encarou tudo com olhar de deboche.

- Pelo visto você está deprimido... – ele riu – Só falta assistir filme romântico e deixar a barba crescer.

- Você veio até aqui só pra isso? Pra jogar na minha cara tudo o que eu já sei? – perguntei sério ainda escorado na porta.

- Também... – ele debochou novamente agora sentando-se no sofá.

- Dá um tempo Luhan! – respondi dando de ombros, me sentando no sofá ao seu lado.

- Esse AP era pra ser um refúgio de paz não o muro das lamentações... – ele disse encarando a TV.

- Também já sei disso, agora se não for pedir muito... Me conte uma novidade...- irônico.

Ele respirou fundo.

- Você está assim por causa da sua “gata borralheira” não é mesmo? – debochou.

O encarei irritado.

- Entendi, você veio aqui para ofender a S/N? Então, pode ir embora! – exclamei.

Ele gargalhou.

- Como você se ofende por ela não é mesmo? O que é um homem apaixonado, Onew Woo! – irônico.

- Estou falando sério, não estou me sentindo nada bem com a forma que tratei ela e se você não respeita isso, melhor ir embora Luhan... – enfatizei.

- Pra você ver como faz, mau juízo de mim. Eu levei ela até sua casa hoje... – ele disse sério sem me encarar.

- O que você disse? – insisti confuso.

- Disse que levei sua amada S/N para sua casa depois da faculdade... Satisfeito? – ele repete gesticulando.

- Você deu carona pra S/N e ela aceitou? – desconfiado.

- Sim, na verdade... Ela não tinha opção. Você deixou coitada lá sem carona e sem dinheiro para ônibus ... – respondeu.

Me senti pior do que antes ao ouvir aquilo.

- Putz! Ela não recebeu o salário ainda – esfreguei os cabelos irritado – Merda! O que eu fiz! – exclamei irritado.

- Se acalma ai... Te falei que levei ela... Relaxa... – calmamente.

- Obrigado Luhan, nem sei como te agradecer! – aflito.

- Viu como não sou tão ruim? – debocha – Quem deveria se sentir ofendido em toda essa história sou eu, não acha?! – ele sorriu.

- Não exagera! Vou ligar pro Kyungill para ver se ele levou ela no posto...

- Não precisa... Ele já levou! – o encarei confuso – Eu pedi pra que fizesse isso!

- E quando você fez isso? – perguntei novamente desconfiado.

- Ora! Hoje à tarde, esqueceu-se que trabalho no escritório de seu pai, meu caro Onew? – ele perguntou indo em direção a cozinha.

- Esqueci disso sim, foi mal ... – sem jeito.

- Aliás... – ele retornou da cozinha com duas garrafas de cerveja nas mãos – Seu pai está cada vez mais disposto a passar os negócios pra você... – avisa.

Me levantei do sofá sem muito animo e peguei a garrafa que ele me alcançava.

- Já te falei que meu lance é muito diferente dos “negócios” do senhor Woo. – indignado.

- Eu sei... Eu entendo, mas ele não! – sem jeito.

- Me diz uma coisa Luhan... Você que trabalha como contador do meu pai, sabe me dizer se esses “negócios” com os quais ele mexe dão lucro? – curioso.

- Se dão lucro?! – ele exclama quase cuspindo a cerveja que tinha na boca fora – Você não tem noção de quanto lucro bem mais que 4 dígitos meu amigo! – animado.

- Não quero nem imaginar com o que meu pai está lidando... Porque só gasolina não deve ser! – debocho.

- Com certeza não, na verdade eu também não sei exatamente do que se trata, mas movimenta números astronômicos, sem exageros... – ele dá outro gole na cerveja.

- Bom, mas isso é assunto pra outra hora. Que horas são agora? – pergunto procurando meu celular.

- Quase 22... – responde Luhan.

- A S/N está quase saindo do trabalho, vou busca-la... Vai ficar aqui? – digo apressado pegando meu casaco e chaves.

- Não, não... De jeito algum! A noite é uma criança... – diz ele com um largo sorriso no rosto.

- Vai de novo para aquele clube nojento? – pergunto já saindo do apartamento.

- Aham, vou sim e se fosse você... Viria comigo, que tal? – ele convida parado as minhas costas enquanto tranco a porta.

- Nem sob tortura! – respondo.

- Aff! Vai ficar esperando a sua amada liberar é?! – retruca de forma descrente.

O encaro de frente e bem próximo.

- Você faz da sua vida o que quiser não é mesmo? Dorme com quem quer, gasta a sua grana como quer, e em nenhum momento eu questiono isso, correto? – ele concorda em silêncio – Então deixe que eu faça da minha vida o que eu bem entender. – ele concordou em silêncio – Agora vamos, preciso chegar no posto rápido.

Onew Off

Taemin On

Eu estava a caminho do bar na esperança de encontrar o senhor Han, já que durante todo o caminho não encontrei se quer rastros do mesmo:

- Espero que o senhor não tenha bebido esses 2000 wons ou teremos problemas... – penso.

E eis que me deparo com uma cena, dois caras dando uma surra em alguém na esquina de um grande prédio de tijolos a vista.

- Senhor Han? – parei o carro ao reconhece-lo – Mais essa agora! – peguei o celular e imediatamente liguei para o Kai.

Chamada On:

- Fala chefe! – exclamou ao me atender.

- Terminaram o serviço?

- Sim, já estava te ligando, deu tudo certo, acabei de largar os garotos no sobrado. Achou o velho? Que gritaria é essa? Você está aonde, Taemin? – perguntou confuso.

- Não posso explicar agora... Tô aqui no Beco 32, vem pra cá rápido, Kai! Preciso de você! Depressa! – exclamei aflito.

- Tô indo, Taemin... – desligando.

Chamado Off.

Do lado de fora do carro a sessão de socos e ponta pés era grande.

- Bêbado desgraçado! Dá logo esse dinheiro! Velho inútil! – gritava um dos homens dando-lhe ponta pés.

- Solta essa grana velho! Anda! – gritou o outro.

- Não! Socorro! Socorro! – retrucava senhor Han com a língua enrolada pelo álcool.

- Não posso esperar o Kai chegar! Vou ter que dar um jeito nisso ou os dois vão matar ele! – disse ainda dentro do carro.

Desci do mesmo com a arma na cintura e o rosto ainda coberto pela máscara cirúrgica e exclamei aos dois homens que sequer notaram minha presença:

- Vocês não acham que é muita covardia dois contra um?

Imediatamente os dois viraram-se em minha direção enquanto senhor Han permanecia deitado no chão já bastante machucado.

- Ora, ora! – respondeu o mais alto deles – Temos um herói aqui, mano! – debochou para o outro.

- Cai fora moleque, esse velho vai ser mais fácil de roubar do que aquela garota! – eles trocam gargalhadas – Vaza garoto, esse aqui logo vai ter um fim e não é problema seu – disse o outro tornando a me dar as costas.

- Se eu fosse vocês, não estaria tão seguro disso... – eles se encararam ainda de costas pra mim – Deixem o velho em paz e quem sabe eu deixe vocês fugirem...

Os dois gargalharam novamente...

- Mano... Acho que ele tá falando com a gente? – debochou um deles.

- Também acho, mas quem se importaria com esse velho!? – ele empurrou a cabeça do mesmo com o pé – O coitado até desmaiou de medo. – risos.

- Já falei pra deixarem ele em paz... – exclamei novamente.

- E se a gente não quiser, vai fazer ... – antes que ele se vira-se e concluísse a pergunta, eu acertei uma bala bem no ombro dele sem aviso prévio.

- Irmão! – gritou o outro tentando socorre-lo – Garoto desgraçado! O que você fez com o meu irmão?! – exclamou me apontando uma faca. – Vem aqui! Seu moleque enxerido!

- Tem certeza de que quer medir forças? – disse apontando a arma para sua cabeça.

O homem voltou a atenção para seu irmão.

- Acorda mano! Acorda! Vou salvar você! – ele me encarou de novo - Você matou ele seu desgraçado? – disse tentando estancar o sangue enquanto o outro gemia de dor quase inconsciente.

- Fala baixo! – ordenei passando pelos dois - Ele vai ficar bem, não se preocupe. Na atingi nenhum órgão ou veia principal ele apenas está tendo um choque anafilático pelo medo e o susto ... – disse me aproximando de senhor Han e logo constatando que ele estava bastante machucado. – Droga! O que fizeram com o senhor?! – levei a mão sobre sua jugular e por sorte ele ainda estava vivo.

Quando sinto a ponta de uma faca encostar no meu pescoço.

- Esse velho deve ser tão importante pra você quanto meu irmão é pra mim, não é mesmo? – debochou.

Eu apenas sorri nervoso, como pude ser tão imprudente dando as costas a eles?!

- O importante pra mim são os wons que ele me roubou... – respondi.

- Você mente muito mal rapaz... Vou matar você, depois vou matar o velho e ficar com seu dinheiro, que tal? – debochou com voz sarcástica enfiando a faca no meu ombro direito – Olho por olho, dente por dente! Moleque! – disse próximo ao meu ouvido.

Aquela dor só na era maior do que imaginar que tudo aconteceu porque eu quis defender o pai da S/N, mas por que? Como fui idiota! Pensei em não vê-la sofrer e agora cá estou eu sob a mira de um bandido de quinta categoria.

- Não se preocupe, não atingi nenhum órgão ou veia principal! – ele tornou a debochar tirando a faca sem muito jeito, o que me fez levar a mão sobre meu ombro que já sangrava bastante – Primeiro decidi matar você, garoto intrometido!

Ele tornou a colocar a faca no meu pescoço. Será que eu estava fadado a uma morte descabida e estúpida como aquela? Sem nem ao menos poder erguer o braço pra atirar no meio da cabeça daquele filho da puta?

- Suas últimas palavras? – perguntou aproximando-se de meu ouvido novamente.

- Vai pro inferno seu arrombado! – respondi segurando meu ombro.

- Wow! Vou encontrar você lá, garoto! Mas não hoje! – disse irônico erguendo a faca, quando apenas ouvi um zunido como se algo atravessasse sua carne, não demorou muito para que a faca caísse em minha frente e em seguida aquele corpo tombasse as minhas costas, virei-me rapidamente pra entender o que havia acontecido.

- Parece que cheguei bem na hora, não é mesmo! – exclamou Kai.

- Sempre bem na hora... – disse segurando o ombro com a mão já encharcada de sangue.

- O que fizeram com você? – ele correu ao perceber meu ferimento.

- Nada demais, agora vamos sair logo daqui antes que alguém nos perceba...Esse filho da puta gritava mais que uma vadia! – irritado.

Kai encarou os dois homens caídos no chão, além de senhor Han descordado.

- Traga o senhor Han! – ordenei levantando-me com dificuldade e percebendo que Kai havia acertado o tiro bem no meio da cabeça daquele homem que quase me matou.

- Senhor Han? Mas como assim? Você conhece esse velho? – questionou dividindo sua atenção entre o velho e eu.

- Explico isso depois, Kai. Agora vamos logo, mesmo com os silenciadores alguém pode ter escutado e chamado a polícia. Depressa... – sai em direção ao carro.

- Mas Tae! – insisti.

- Sem mais, Kai. É uma ordem! – exclamei de costas – Coloca ele no carro, vamos levar esse senhor pra casa... Quem está com você?

- Sehun...

- Ótimo, vamos precisar do médico amador mesmo...

Kai permaneceu em silêncio.

Taemin Off

S/N On

No posto o movimento era tranquilo o que me permitia estudar durante um atendimento ou outro, mas fato era que eu não estava bem, algo me angustiava, me apertava o coração.

- O que será que está acontecendo? – disse a mim mesma quando vejo o carro do senhor Sang Woo chegando no posto – Senhor Sang Woo aqui a essa hora?

O carro estacionou bem em frente à loja e dele desceu apenas Kyungill.

- Olá dongsaeng! – disse animado entrando na loja.

- Olá Oppa! Por um instante pensei que fosse o senhor Sang Woo, até estranhei pelo horário. – sem jeito.

- O patrão? A essa hora? – ele sorriu – Deve estar no 20° sono! – risos – Mas me conta, por aqui tudo bem?

- Tudo... – desanimada.

- Hii! Não mente pra mim dongsaeng. Sua carinha não tá nada boa, não! Você não estava assim hoje mais cedo quando te trouxe para o trabalho. – disse aproximando-se – O que aconteceu?

- Tô chateada, angustiada... Não sei dizer o motivo. – respondi desanimada.

- Muito trabalho com a senhora Woo? – ele perguntou escorando-se no caixa.

- Não, coitada! Nem se mexe direito... Sabe Oppa, eu acho que o médico dela tem passado medicações em excesso, por isso ela fica tão mal ... – preocupada.

- Pois é, mas quem somos nós para questionar isso, não?  – disse dando de ombros – E a faculdade?

- Bem puxada, mas ótima! – respondi forçando um animo que não existia.

- Fico muito feliz por você dongsaeng! Você será uma excelente doutora tenho certeza! – disse bagunçando meus cabelos.

- Para com isso Oppa! – digo tirando suas mãos de meus cabelos aos risos – Estou me esforçando pra ser uma ... – quando meu celular toca, apenas olho a chamada e desligo. – Droga! – digo baixinho.

- Não vai atender? – ele questiona.

- Melhor não... – respondo séria contando o dinheiro do caixa.

- Desculpa perguntar, mas... por acaso era o Onew? – sem jeito.

Parei imediatamente o que estava fazendo.

- Você viu, né?

- Vi a chamada sim, desculpa... – sem jeito.

- Tudo bem, Oppa. Só não quero falar com ele, Onew tem passado dos limites ultimamente! – respondo entregando o malote do meu caixa.

- Ele não tentou nada com você, tentou?! – irritado.

- Não Oppa, apesar de tudo o Onew é muito respeitador, mas digamos que não estou afim de falar com ele, não agora! E tem mais, tenho certeza de que seu eu atender, ele vem me buscar e só de pensar nisso... – reviro os olhos desanimada.

- Calma, tive uma ideia... – o encarei – Faltam 15 minutos pra fechar seu horário, peça um táxi que eu fico no seu lugar, assim não tem risco de você ter que encontrar o Onew de forma forçada!

Suspirei fundo.

- Eu bem que queria, mas não tenho dinheiro pro táxi, aliás não tenho dinheiro pra nada, Kyungill... – sem jeito.

- Verdade! Eu já estava esquecendo... - ele exclamou tirando um envelope do casaco – Vim aqui trazer seu pagamento. Toma... – disse ele me alcançando o mesmo com as duas mãos.

Encarei aquele envelope como se minhas esperanças se renovassem.

- Pega logo suas coisas e vai antes que aquele, mala apareça! – ele advertiu sorrindo.

- Obrigada oppa! – disse o abraçando – Esse dinheiro chegou na hora certa...

Rapidamente fui até meu armário e peguei minhas coisas para ir embora e nem troquei de roupa pra ganhar mais tempo. Na loja Kyungill lia um mangá sentado na cadeira do caixa.

- Vou indo nessa Oppa, tem certeza de que não quer que eu fique? – pergunto uma última vez.

- Tenho sim, só espero que seu amigo Kyungsoo não chegue atrasado! – responde apertando os olhos.

Risos.

- Não vai não... Até amanhã  e mais uma vez obrigada! – animada.

- De nada dongsaeng, qualquer coisa liga! – sorridente.

Sai da loja e dei de cara com o carro de Taemin estacionado a alguns metros dali, no capo estava sentado o moreno que me encarou com desdenho na lanchonete:

- Aquele ali não é o tal de Kai? – perguntei a mim mesma.

Ao me avistar ele apagou o cigarro e caminhou em minha direção com um celular na orelha, e confesso que o jeito como o mesmo me encarava causava calafrios de medo, por fim, ele parou em minha frente e disse:

- S/N não é mesmo? – questionou sério.

- S-s-sim... sou eu... – gaguejei nervosa.

- Toma, é pra você... – disse ríspido me alcançando o celular e dando as costas de volta ao carro.

Encarei o aparelho sem reação por alguns segundos.

- Quem é? – perguntei ao mesmo.

- Atenda logo... – respondeu ainda de costas – Te espero no carro, anda depressa!

Mais uma vez encarei o telefone e resolvi atender...

Chamada On

- Alô? – perguntei com voz fraca.

- Alô S/N?!

- Sim, é ela... – respondi sem jeito

- É o Taemin, lembra? – ao perceber quem era fiquei muda - S/N? S/N? Caiu a ligação?! Alô?!

- Não, não! Estou aqui, estou aqui! Desculpa...

- Desculpa eu pelo mal jeito do Kai, mas eu precisava envia-lo ai pra te buscar... – sério.

- Tudo bem, mas o que aconteceu? Você está bem, Taemin? – preocupada.

- Estou sim, mas o seu pai S/N... – com voz fraca.

- O que aconteceu com o meu pai? – aflita.

- Não posso explicar agora! – involuntariamente cai aos prantos - S/N ele vai ficar bem eu prometo, agora você precisa ter calma e ouvir o que vou te pedir! Tá? – ele pede.

- Tá bom, pode falar... – respondi engolindo o choro.

- O Kai vai te trazer pra casa. Eu estou aqui com seu pai, preciso que você venha pra cá o quanto antes...

- Tá bom, tá bom... – respondi ainda sem entender.

- S/N ... Confia em mim, vai ficar tudo bem. Estou esperando você... – calmamente.

- Ok. Eu estou indo....

Chamado Off.

- O que será que meu pai aprontou agora? – Pensei ainda com o telefone nas mãos quando ouvi o barulho do carro ligando. – Mais essa agora! Justo esse cara! Penso ao olhar para Kai sentado no banco do motorista me encarando sério.

Corri em direção ao carro e entrei em silêncio.

- Tudo resolvido, podemos ir? – ele perguntou me encarando.

- Sim... Podemos ir sim... – respondi secando as lágrimas.

S/N Off

Onew On

Sai do apartamento às pressas para o posto, precisava conversar com a S/N ainda hoje ou meu coração não ia aguentar tamanha dor e angustia – Como eu pude ser tão idiota e imaturo com você, meu amor? – Penso. No caminho avistei uma figura conhecida caminhando desanimada com as mãos nos bolsos.

- Kyungsoo? – disse diminuindo a marcha e buzinando, e não demorou muito para que aquele semblante rabugento virasse em minha direção pronto pra me xingar, mas parece que ao me reconhecer, ele mudou de ideia. Me aproximei devagar e abri o vidro – Olá, Kyungsoo.

- Ah! É você! Olá! – respondeu revirando os olhos.

- Entra, te dou uma carona! – disse destravando o carro e sem pensar duas vezes ele entrou e sentou-se de forma desajeitada – Coloque o cinto, por favor... – pedi e ele o fez.

Depois de um breve silêncio, me arrisquei a puxar assunto.

- Mas me diz, cadê sua moto? – pergunto.

- Está com o Chen, ele tinha ensaio hoje... – desanimado.

- Hum. Entendi, ele deve estar ansioso, não?!

- Está sim, mas me diz uma coisa. Sabe algo sobre o Lay? – ele pergunta sério.

- Nada Kyungsoo! Pior que nada! O chinês simplesmente sumiu! – respondo.

- Ah! Que ótimo! – irônico – E até quando pretende continuar com meu regime de escravidão? – sério.

- Hey! Calma ai Kyungsoo! Somos amigos, esqueceu? Te conheço a tantos anos...

- Por isso mesmo, acha justo esse horário que tenho feito? – sério – Por que se for assim, vocês precisam rever meu salário! – indignado.

- Calma, calma. Olha no banco de trás...Por favor.

Kyungsoo encarou desconfiado e disse:

- Não vejo nenhum chinês...

- Chinês? – retruco.

- É, tipo o Lay agora resolveria meus problemas! – diz virando-se novamente para a frente e cruzando os braços.

- Kyungsoo! Me referia as folhas atrás do seu banco! – digo sorrindo.

Ele me encara novamente.

- O que tem essas folhas? – desconfiado.

- São anúncios de emprego... Vamos começar a buscar um substituto temporário para o Lay e se em 15 dias ele não aparecer, será considerado abandono de trabalho e ai efetivamos o funcionário temporário. – alcancei uma das folhas pra ele.

- Já não era sem tempo... – irônico.

Breve silêncio.

- Mas mudando de assunto, você viu ou falou com a S/N hoje? – pergunto sem jeito.

- Sim, vi sim. Ela veio até o posto trazer meu café da manhã... De surpresa. – mais animado.

- De surpresa? – confuso.

- Sim, na madrugada em que ela trabalhou eu fiquei com o senhor Han, pobre S/N, ele tem aprontado tanto, cada dia bebe mais e mais! – preocupado.

- Sim, entendo, mas será que ele está melhor?

- Acredito que sim, se bem que hoje de manhã quando a vi, ela ia me contar que ele deu outro susto nela na noite passada, e isso é bem verdade porque ontem a noite mesmo quando eu vim trabalhar tinha um carro estranho parado na frente da casa dela... Espero que esteja tudo bem...

- Carro estranho? Como assim? – insisto.

- É um carro que nunca vi... Carro que não sei de quem é ... – confuso.

- Talvez algum vizinho, alguém do bar... Sei lá, tem certeza de que não conhece o carro, Kyungsoo? – ele nega em silêncio, logo avisto a frente do posto Fast Flex, avisto S/N entrando num carro estranho acompanhada por um rapaz que não consigo identificar, uma raiva cega meus olhos me fazendo cravar as unhas no volante até que...

– É aquele carro ali Onew! - aponta Kyungsoo.

- Que carro? – pergunto sério.

- O carro que vi ontem à noite na frente da casa da S/N ...

Continua.


Notas Finais


Oi xuxus! Esperamos que tenham gostado do capítulo que escrevemos com tanto carinho!
Gostaríamos de agradecer imensamente pelos 101 favoritos da fic aaaaaaaaaaaaaaaaa! Muuuuuuuito obrigada por tanto apoio e carinho! Continuem acompanhando e comentando sempre quando for possível!
Xoxo...


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