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História Imagine - Teen Wolf (pausa indefinida) - Quarentena


Escrita por: _chase_ana_

Notas do Autor


LEIA AQUI PELO AMOR DE DEUS
Oi.
Tudo bem com vocês?
Honestamente, eu não tô de bom humor não, tô bem? Tô, mas o humor foi embora. Eu perdi 3 capítulos inteiros hoje. 3. CAPÍTULOS. INTEIROS. Cerca de 13 mil palavras perdidas. Não faço a mínima ideia de como isso aconteceu. Consegui escrever esse pra postar hoje, mas os outros vão demorar um pouco mais.
Vocês vão notar que desse capítulo, eu vou pular um, simplesmente pq eu perdi eles, e o que eu vou pular não faz grande diferença. Apesar de que no início tinha um momento fofíssimo do Stiles e da SN, não vou postá-lo. Talvez tentar compensar no outro ou encaixar o momentinho nele, mas não vai rolar de postar. Assim que eu tiver mais 3 capítulos prontos, eu volto a postar mais frequentemente.
Outra coisa que me deixou muito triste, foi que teve um momento da SN e do Scott no capítulo. Eu aprecio tanto a amizade deles, e vou explorá-la ainda mais, então por favor, valorizem.
Se você leu até aqui, obrigada, aproveite o capítulo.

Capítulo 55 - Quarentena


Fanfic / Fanfiction Imagine - Teen Wolf (pausa indefinida) - Quarentena

4 TEMPORADA

Capítulo 7

}Quarentena{

>Narradora<

O homem senta em sua cadeira e escuta barulhos vindo de trás da cortina. Ele se vira e vê as garras do Lobisomem na sombra. Ele clica no play da fita.

- Após digitar o endereço IP, você será conectado através de um portal Darknet a um banco não rastreável. Quando estiver logado, digite o número da sua conta para receber transferências. O endereço IP será desativado a cada transferência.

>SN<

- Receberá um novo endereço IP se quiser continuar a lista. Lembre-se, para pagamento é necessária confirmação visual. - Stiles para a fita.

- Já fez uma transferência? - ele pergunta à Scott.

- Nunca tive muito dinheiro. - Scott fala.

- Então também não entendeu nada?

- Não entendo nada disso. Por que alguém usaria todo esse dinheiro só para nos matar?

- Alguém nos quer morto. Pra valer. - falo. Scott começa a guardar o dinheiro.

- Ou, ou, o que está fazendo? - Stiles pergunta.

- Está tarde. Temos a prova amanhã cedo. - Scott fala.

- Não, quis dizer sobre o dinheiro. Os US$500 mil. Sabe quanto dinheiro é isso?

- São US$500 mil...

- É meio milhão, Scott. O que vai fazer, esconder debaixo do colchão?

- Tenho que falar com Derek. É dele.

- Dele e do Peter.

- Se pensarem bem, é meio que meu também. - falo.

- É melhor agirmos com precaução. - Stiles fala.

- Acha que não devemos contar ao Derek? - Scott pergunta.

- Não. Não. - ele se levanta. - É claro que temos que contar a ele. Eu só... só estou dizendo que parte do dinheiro é do Peter, não é?

- É.

- Certo? Do Peter. Assassino homicida? Está lembrado? Quer dar meio milhão de dólares para ele?

- Então devemos devolver o dinheiro do Derek, mas não o do Peter?

- Eu não disse isso.

- Stiles, o que está dizendo? - pergunto. Ouvimos passos e Scott joga a bolsa pra debaixo da cama, me levanto com Scott e Malia abre a porta.

- Encontramos a alcatéia de Satomi. - ela fala. - Derek e eu. Mas estão mortos.

- Todos? - Scott pergunta.

- Todos que encontramos.

- E onde está o Derek? - pergunto.

>Narradora<

Deaton para em frente a porta de sua clínica e ouve algo, pegando um bastão e começando a lutar com a pessoa. Ele a olha.

- Poderia ter ligado, Satomi-san. - Deaton fala e ela ilumina os olhos.

>SN<

- Cadê a Lydia? - Kira pergunta.

- Ela fez no primeiro ano. - falo.

- Então eu podia ter feito outra hora? - Malia pergunta.

- Malia, você estudou mais do que qualquer um de nós. - Scott fala.

- Não quer dizer que eu vou sair boa.

- Bem. - Stiles fala e ela o olha.

- "Bem" o que?

- Se sair "Bem" ,não "Boa".

- Nossa! - ela reclama.

- Você vai fazer isso, porque enquanto tentamos não morrer, ainda precisamos viver. - Scott fala.

- Filósofo ele. - comento baixo.

- Se eu sobreviver ao ensino médio, gostaria de ir para uma boa faculdade. - Scott continua.

- São só três horas. Podemos sobreviver nesse tempo. - Kira fala.

__

Coloco meu dedo no carimbo e depois na prova.

- Celular no envelope, SN. Pegará de volta após o teste. - Natalie fala e eu o faço. Stiles se senta atrás de mim, com um lápis na orelha e um na boca, coisa que eu acho adorável. Malia se senta em minha frente, com o coração acelerado.

- Não abram o caderno da prova até receberem instruções para isso. - Stiles, que estava com o caderno aberto, o fecha discretamente. - O teste dura duas horas e dez minutos. - enquanto Simon falava, senti Stiles brincando com algumas mechas de meu cabelo. - Haverá duas sessões de 25 minutos de leitura crítica, duas sessões de 25 minutos de matemática e 30 minutos de redação. Tem que haver dois professores monitorando o exame.

- Eu sei. - Natalie fala. - É o treinador. Ele não é muito pontual. Vou tentar falar com ele de novo. - ela sai da sala.

>Narradora<

Natalie anda até a sala do treinador e o vê com a cabeça deitada na mesa, suando. Ela fecha a porta e tenta o acordar.

- Ei. Ah, Bobby. Quinze anos sóbrio e resolve meter o pé na jaca na escola? Treinador, olhe pra mim. É a Natalie. Deixa pra lá. Vou trazer café durante um dos intervalos. Quinze anos, Bobby. - ela sai da sala.

>SN<

Natalie entra na sala novamente.

- Não consigo achá-lo, mas o Sr. Yukimura está lá em cima corrigindo provas. Quer que eu peça a ele?

- Temos que começar. Pediremos ajuda a ele no intervalo. - o professor fala. - Podem abrir seus cadernos de provas e começarem. - o faço. Sydney, a garota sentada do meu lado, cai no chão desmaiada.

- Sydney! - Natalie fala andando até ela. - Você está bem?

- Estou. Só fiquei meio tonta. - Sydney fala.

- Sydney, há quanto tempo está com isso? - Natalie pergunta olhando o pulso da garota.

- Não sei.

- Sra. Martin, preciso interromper o teste? - o professor pergunta.

- Não, está tudo bem. Fiquem em seus lugares. Voltarei em um minuto. - ela pega o celular. - Ninguém sai da sala. - olho Scott aflita.

>Narradora<

Natalie entra na sala do treinador e pega um lenço, levantando o braço dele. Ela não vê nada e vai pra trás dele, levantando a camisa, revelando marcas iguais as de Sydney. Natalie pega o celular e vê alunos entrando na escola.

- Voltem! Não! Não entrem aqui! Voltem lá pra fora! - os alunos o fazem e ela tranca a porta.

>SN<

Saímos da sala e vemos Sra. Martin na porta com o celular na não.

- De volta aos seus lugares. Agora. - olho Stiles do meu lado e ele segura minha mão. - Por favor. - entramos de volta na sala. - Preciso do número do CDC. Sim, do Centro de Controle de Doenças. - reparo que Scott também ouviu.

- Ei, você está bem? - Stiles me pergunta quando vemos as pessoas de amarelo entrarem na escola. - Parece pálida.

- Estou bem. - respondo.- Só um pouco tonta. Estou bem.

>Narradora<

Xerife chega na escola.

- Com licença. Posso saber com o que estamos lidando? - ele pergunta.

- Tomara que com um alarme falso. - a mulher responde. - Os detalhes fornecidos foram preocupantes a ponto de exigir uma quarentena. Precisamos da sua ajuda para que ninguém entre ou saia da escola.

- Meu filho está lá dentro.

- Vai ser um problema pra você?

- Problema? Não. Estressante? Sim. Certo. O que acontece agora?

>SN<

- Isolamos os doentes e esperaremos por instruções. - Natalie fala. - Se eu estiver errada, logo eles estarão fora daqui, e serei a professora louca de biologia que entrou em pânico por nada. - ela sai e Scott olha Sydney.

- Ei. Você vai ficar bem. - Scott fala.

- Não é isso. O teste era qualificatório para uma bolsa de estudos por mérito. Não consigo ir para a faculdade sem bolsa. - ela fala.

- Tenho certeza que você poderá fazer de novo. - falo e ela sorri. Eu e Scott saímos e vou até a sala, sentando ao lado de Stiles.

- Acho que é varíola. - ele fala.

- É improvável. - Simon fala. - A varíola foi mundialmente erradicada em 1979. Só dois vírus foram completamente erradicados.

- O outro foi da peste bovina - falo.

- Exatamente. Matava vacas.

- Então podemos ficar tranquilos, certo? - Stiles pergunta.

- A não ser que seja algo pior. - Stiles da um sorriso sarcástico.

- Seja lá o que for, estão levando bem a sério. - Malia fala ouvindo lá fora. - Há muitos carros e caminhões lá fora. - dou uma tossida abafada. - Seu pai está com eles.

- Eu devia ligar pra ele. - Stiles fala indo até os envelopes.

- Nem perca seu tempo. - o professor fala. - Já devem ter cortado todo o tipo de acesso a comunicação externa. Sem sinal de telefone e de Wi-fi. Sem ninguém começando uma crise. Parece que vamos ter que esperar aqui e ver o que acontece. - ele vira a página do livro e tusso novamente, atraindo a atenção de Stiles.

>Narradora<

Satomi e Deaton colocam um lobisomem na mesa.

- Como começa? - Deaton pergunta.

- Com febre. - Satomi responde. - Aí a transformação fica incontrolável. Presas, garras, até mesmo transformações completas sem motivo. Nos mudamos para a floresta qunado isso começou. Aí foi se espalhando mais rápido. Não ficavam de pé. Mas o pior foi era a cegueira repentina.

- Total?

- Não podiam ver coisa alguma. A partir daí, só tinham uns minutos de vida.

- Vou ser honesto, Satomi. Precisamos levá-lo a um hospital.

- Isso nunca foi uma opção para a nossa espécie. A não ser que saiba de algo que não sei.

- Não de algo, mas de alguém.

_

Melissa entra no quarto de Breaden e coloca algo no soro dela.

- O que é isso? - Derek pergunta.

- Naloxona. Para ela acordar. - Melissa fala.

- Disse que ela devia descansar.

- Foi antes de eu descobrir que o CDC colocou a escola em quarentena com Scott, SN e Stiles lá dentro. - Breaden acorda. - Breaden, olhe para mim. Foi baleada, mas está no hospital. Você está bem. Entendeu? - ela olha Derek e ele assente, então ela assente. - Ótimo. Certo. Na noite passada, estava na floresta e encontrou outra alcatéia? Sabe o que houve com eles?

- Eu já disse, foram envenenados. - Derek fala.

- Não. - Breaden fala. - Não, foram infectados. Foi um vírus desenvolvido para matar Lobisomens. E matou. Matou todos eles.

_

- Scott? Está aí já muito tempo, está bem? Precisa ficar com os outros. - Natalie fala batendo na porta do vestiário aonde Scott estava. Ele olha no espelho e vê suas presas e seus olhos vermelhos. Lydia olha a caixa com o nome de Meredith e tira um perfume de dentro dela, depois flores falsas amarelas, uma foto e um ursinho de pelúcia. Ela liga o disco.

- Certo, Meredith. Não sei bem como fazer isso. Não sou vidente. E pelo jeito não sou tão Banshee também. Mas estou tentando ajudar meus amigos. Não sei se consegue me ouvir. Ou o que devo perguntar a você. Mas se tenho essa coisas, tem que funcionar de vez em quando. Tem que ajudar alguém. - ela fica em silêncio e franze o cenho. - Talvez o que eu queria dizer era... - ela morde o lábio. - Sinto muito. Queria poder ter ajudado você. Sinto muito. - ela tira o disco do lugar e pega a foto no chão, vendo Meredith dentro do mesmo quarto que ela estava agora.

_

Sr. Yukimura entra no vestiário e anda até Scott.

- Chame o Stiles. - Scott fala.

_

- Kira, - Malia fala e Kira se vira. - já teve a sensação de que Scott e Stiles não estão lhe contando tudo?

- Como assim?

- Como se escondessem algo. E sei que, seja lá o que estiverem escondendo, SN sabe, mas não quer esconder também, mas ela o faz por causa deles.

- Se o fizeram, deve ter um bom motivo. - Kira fala gaguejando um pouco.

- O que escondem na bolsa embaixo da cama do Scott?

- O que? Não sei, nunca estive embaixo da cama do Scott. Ou nela. Só sentada, com roupas.

- Kira Yukimura. - a mulher chama e Kira se vira. - Está se sentindo bem, Kira? - ela pega uma agulha. - Não gosto de injeção também. Prometo que será rápido. - quando ela coloca a agulha em Kira, ela toma um choque e deixa a agulha cair.

- Kira. Kira! - Malia fala a puxando.

>SN<

Scott tenta controlar os olhos.

- Ainda está acontecendo. - Sr. Yukimura fala.

- Não consigo voltar ao normal. - Malia fala levantando as garras. Sinto mais uma tontura e meu corpo cambaleia, Stiles me segura me envolvendo em seus braços.

- Que porra é essa? - pergunto depois de tossir e ando até o espelho, vendo meus olhos ficarem amarelos e voltarem ao normal.

- É óbvio que o vírus está afetando vocês três de forma diferente do que em um humano. - Sr. Yukimura fala.

- Precisam ficar fora de vista. - Stiles fala. - Temos que colocá-los em quarentena dentro da quarentena.

- Mas onde? E se ficarem violentos? - Kira pergunta. - Como na lua cheia.

- Não devemos ficar aqui. Não no vestiário. - Scott fala.

- Uma sala de aula não nos segurará. - Malia fala.

- E o porão? - Kira pergunta.

- Tem muitas saídas. - falo.

- Precisamos de algo Seguro. Onde ninguém possa nos achar. - Scott fala.

- O cofre. - Stiles fala. - O cofre Hale.

- Os Hale sempre tem rota de fuga. - Scott fala e mostro um joinha pra ele, piscando. - Como a casa deles. Deve haver outra entrada.

_

- A placa da escola está aqui, o cofre deve estar por aqui. - Stiles fala apontando o mapa.

- Suponho que se houver outra entrada, deve ser acessível pelo porão. - Sr. Yukimura fala.

- Deve estar em algum lugar neste corredor. Ou neste. - Stiles cambaleia e o seguro, mesmo não estando tão forte. Seguro o rosto dele.

- Está acontecendo com você também. - Sr. Yukimura fala. - Está ficando doente. Todos vocês. - ele olha Kira.

- Não me sinto doente. - ela fala.

- Acho que está afetando você de forma diferente, neurologicamente. Achei sua folha de respostas do teste em uma pilha com as outras. - ele mostra. Kira marcou todas as respostas fora das bolinhas. Descemos as escadas, eu ajudando Stiles e vice-versa. Olhamos pelas paredes do porão e Stiles para, puxando algo.

- Aqui. - o ajudo a tirar o móvel e vejo as marcas na parede. - Olhem as marcações. É como a entrada externa, só abre com garras. Garras de qualquer um, certo? - Scott nega de leve e Stiles arregala os olhos apontando com eles pra Malia.

- Não consigo mostrar as minhas. - falo.

- Malia, pode tentar? - Scott pergunta.

- Por que eu? - ela fala.

- Eu não tenho controle. - Scott mostra.

- Certo, eu faço. - eles suspiram aliviados. - Mas primeiro me digam o que tem escondido de mim. - eles se entreolham. - Sei que acham que estão me protegendo, mas eu aguento. Sei que estou na lista.

- Sim... - Stiles fala.

- Quanto? - ela pergunta.

- Quanto o que?

- Quanto eu valho?

- Quatro milhões. - falo e ela olha pra baixo. - Você está bem?

- Sim. SN vale US$ 32 milhões, Scott vale US$ 25 milhões, Kira US$ 6 milhões. Vão matar vocês bem antes de mim. - rio fraco e ela usa as garras na marcação pra abrir o cofre. A parede se abre revelando o cofre Hale e nós entramos nele, fechando a porta logo em seguida.

>Narradora<

- Certo. Isto não vai acontecer na escola, vai? - Melissa pergunta à Deaton vendo o beta de Satomi.

- Escola? É sábado. - ele fala.

- Estão fazendo uma prova.

- Precisamos nos apressar. - Satomi fala e eles entram no elevador, mas logo o lobisomem para de respirar.

>SN<

- Foi aqui que tudo começou. - Stiles fala enquanto faz carinho em meu cabelo, quando estou deitada nas pernas dele. - O dinheiro estava ali. - olho em volta pelo cofre. - US$ 149 milhões em títulos ao portador.

- Como se troca títulos ao portador em dinheiro? - Kira pergunta.

- Acho que no banco. Eles deixaram ficar aqui empoeirando. Sabiam que títulos ao portador são uma raridade?

- E daí?

- Sabe quantos problemas esse dinheiro poderia resolver?

- Para você?

- Eu. Meu pai... - Kira olha pra baixo. - As contas da Eichen House e das IRM estão acabando com ele.

- Minha mãe anota todos os itens em nosso orçamento, quanto custam, aí ela soma tudo e analisa quanto tempo temos até... até perdermos nossa casa. - Scott fala e mordo meu lábio. Ficamos em silêncio e tusso novamente.

- Stiles... - falo com a voz fraca e ele me olha. - Não quero morrer aqui. Não em um cofre. Desde que.... desde que me tornei Lobisomem, pensei que iria ter uma morte justa, sabe? Lutando pelo que eu acredito. Lutando por quem eu acredito. - tusso de novo. - Não quero.... não quero morrer ainda, Stiles. Ainda não. - sinto lágrimas caírem de meus olhos. Stiles me olha e limpa as lágrimas, deixando um selinho demorado em minha boca.

- Eu não vou deixar você morrer. - ele fala em meu ouvido. - Não vou. Não posso te perder. - suspiro e fecho os olhos.

>Narradora<

Lydia corre entre a multidão de fora da escola.

- Xerife! Xerife! - ela grita.

- Ei! Conheço a garota, deixem-na passar. - Xerife fala e ela entra.

- Minha mãe está lá dentro, o que houve?

- Estamos cuidando disso.

>SN<

- Alguma coisa? - Stiles pergunta.

- Estão nos procurando. - falo ouvindo.

- Alguém vai ter que ir lá fora. - Scott fala. Olho Malia e Kira sentadas juntas. - Precisamos contar a ela a verdade sobre Peter. Uma hora ela verá o restante da lista de morte.

- Lembre-se de que Peter é o nome que falta naquela lista. - Stiles sussurra. - Ou isso o torna muito sortudo ou O Benfeitor. Se ela descobrir sobre ele, irá atrás dele, sabe disso. Aí ele irá fazer a cabeça dela, como faz com todo mundo. Incluindo nós. Nós o deixamos por aí como se nada tivesse acontecido, como se fosse um dos mocinhos. Scott, ele não é um dos mocinhos. Se descobrir sobre ele, ela já era. Ele deve estar esperando por isso. Ele vence, nós perdemos.

- Já estamos perdendo. - sussurro e meus olhos voltam a brilhar. Vejo que as unhas de Scott estão saindo um líquido preto. - Gente... - sussurro olhando um espelho que achei, vendo que meus olhos estão roxos. - Não acho que ficar comigo seja tão seguro assim. - me viro pra eles.

>Narradora<

- Acho que eu sei o que isso é. - Deaton fala examinando o corpo. - Se eu estiver certo e se Scott e os outros estiverem infectados, é ruim. Irão morrer sem um antídoto.

>SN<

- Stiles. - chamo e ele se vira. - Malia... ela está com frio. Eu não trouxe blusa mas...

- Eu coloco a minha nela. - ele fala sorrindo.

- Eu te amo.

- Eu também te amo. - ele coloca a blusa em Malia e sinto o líquido sair pelas minhas unhas também. Stiles anda até a porta e me sento ao lado de Scott, só que no chão. Stiles sai pela porta e a mesma fecha, eu suspiro.

>Narradora<

Breaden acorda e vê Derek.

- O que ainda está fazendo aqui? - ela pergunta.

- Protegendo meu investimento. - Derek fala. - Tenho muito dinheiro em jogo em você. - Melissa bate na porta e entra.

- Derek. Acho que tem alguém aqui que você tem tentado achar. - Satomi entra no quarto.

_

- Lydia, como tudo isso ainda é muito novo para mim e não sei como funcionar tenho que perguntar. - Xerife fala. - Tem algum tipo de indicação? - Lydia franze o cenho. - Algum tipo de pressentimento sobre isso? Alguém lá vai morrer?

- Vai. E não é só um pressentimento.

_

- É uma variante da cinomose. - Deaton fala. - Há poucos anos atrás, um surto em Yellowstone matou 40% da população de lobos.

- O que fará com a nossa população de lobos? - Melissa pergunta.

- Foi alterada para infectar mais rápido.

- Virou uma arma biológica? - Derek pergunta.

- Infectou toda minha alcatéia. - Satomi fala.

- Todos menos você. - Deaton alarma. - Esta é a questão. Você não foi infectada? Ou é imune?

_

Stiles anda até Natalie.

- Stiles, você não está com a cara boa, é melhor se deitar. - ela fala.

- Estou bem, viu o Sr. Yukimura? - ele pergunta.

- Sim, ele está bem e ajudando outros alunos.

- Certo. - ele vê o treinador deitado numa das camas. - O treinador foi o único adulto que ficou doente? (meu neném inteligente)

- Pelo que sei.

- Por que ele foi o único?

- Stiles? É melhor se deitar.

- Não, tudo bem. Já volto. - ele sai correndo da sala.

_

- Se sua alcatéia foi infectada, quem estava atirando na entrada da floresta? - Derek pergunta.

- Parece que outro assassino. - Satomi fala. - Eu prefiro enfrentar uma arma do que uma variante da varíola.

- Porque você terá muitas chances disso. - Melissa fala.

- Desculpe. - Satomi fala quando Derek a pega o olhando. - Percebi o tanto que você me faz lembrar da Talia. - ele sorri fraco. - Eu sempre a visitava. Lembra-se de mim?

- Lembro do chá. Sempre levava aquela chá que tinha um cheiro horrível.

- Eu levava como presente. Sua mãe adorava.

- Que tipo de chá? - Deaton pergunta.

- O que?

- O chá com cheiro, qual era?

- Reishi. Reishi selvagem roxo. É muito raro.

- Também é um poderoso remédio contra doenças. Satomi, você não foi infectada porque foi inoculada.

- Certo. - Melissa fala. - Certo, quão raro foi isso? Podemos achá-lo?

- Não é preciso. - Derek fala. - Minha mãe guardou um pouco. Está no nosso cofre.

>SN<

Malia coloca a mão no bolso e tira o papel da lista, o abrindo. Scott se levanta se apoiando.

- Malia. Malia? - ele fala.

- Não consigo enxergar. - ela fala. - Não vejo nada. - Scott levanta a mão.

- Estou perdendo minha visão. SN? - ele fala.

- Não. Nada. - falo. - Ainda enxergo.

>Narradora<

Stiles roda a sala do Treinador procurando algo e para seu olhar num carimbo de prova. Ele procura o carimbo na mesa e vê digitais com o carimbo na caneca, lembrando de quando colocaram as digitais na prova.

- Estava me perguntando como aquele idiota ficou doente. - Simon fala na porta da sala e Stiles se assusta, derrubando a caneca. - Também me pergunto onde estão os seus amigos. - ele arruma a arma. - Para ser pago pelo Benfeitor, preciso provar que estão mortos.

- Confirmação visual. - Stiles fala e o professor aponta a arma pra ele.

- Exatamente.

>SN<

- O que está acontecendo conosco? - Malia pergunta e minha cabeça dói novamente, me derrubando no chão.

- Scott? Não... não consigo enxergar. - Kira fala. A dor de cabeça aumenta muito e eu grito de dor.

- SN? SN! - Scott grita. - SN, você está bem? SN!!! 

- Scott.... - sussurro. - Isso dói! - grito com os olhos cheios de lágrimas. - Isso dói! - grito de novo e coloco as mãos na cabeça, tampando os ouvidos e me ajoelhando.

>Narradora<

- Ainda parece febril, Sr. Stilinski. - O professor fala tirando Stiles da sala apontando a arma pra ele. - Mas é melhor saber de algo. O vírus não mata humanos, você ficará bem. Então não acha que deve me dizer onde eles estão? Um de vocês não deveria sobreviver?

- Acho que os vi na biblioteca. - Stiles fala. - Ou pode ter sido no refeitório. Mas foi em um dos dois.

- Vou contar até três, depois matarei você. - Stiles se vira pra ele.

- Acha que me assusta?

- Não, acho que posso matar você. Só achei que a contagem deixaria mais emocionante. Então... - ele coloca a arma na testa de Stiles. - Um... dois... - Stiles fecha os olhos com força e ouve um tiro. Ele abre os olhos e vê o corpo do professor caindo no chão, e seu rosto cheio de sangue. Stiles olha pra frente e vê McCall entrando com uma arma, ele tira a parte de cima do traje.

- De onde diabos você surgiu? - Stiles pergunta.

- Stiles, escute. Recebi uma ligação da Melissa. Não sei o que significa. Ela disse que há um antídoto. Está no cofre, cogumelos Reishi.

- Espere aí, no cofre?

- Está em um frasco em uma prateleira. Ela disse para dizer ao Scott que está no cofre. - Stiles sai correndo.

_

- Tenho que ir pra escola. - Derek fala.

- E os outros no Lookout Point? - Satomi pergunta e o elevador se abre, uma garota com a uma arma começa a atirar. Satomi desvia de todos os tiros e finca algo no pescoço dela. - Posso ter aprendido a controlar minha raiva, mas ainda sei quando usá-la.

>SN<

Grito mais uma vez.

- Ei, Scott? Scotty? - ouço a voz de Stiles. - SN? É ela gritando? No cofre, aí com vocês. Cogumelos Reishi. Scott. Scott, abre a porta. Scott! SN! Scott! - ele continua batendo e gritando.

- Cogumelos... eu os vi! - Kira fala. - Em uma das prateleiras. - olho Scott e o vejo caído na porta.

- Vamos lá, poderes, não precisam ser tão inúteis. - falo tentando ignorar a dor na cabeça. - Vamos lá! Vamos lá! - grito e vejo as luzes do cofre se apagando, sinto a energia em meus braços. Levanto meu corpo e me apoio na parede, olhando as prateleiras. Mesmo com o corpo cambaleando consigo ver Scott se levantando também. De alguma forma, absorvo mais energia e quebro o pote de cogumelos, respirando o ar deles. Caio no chão e fecho os olhos.

>Narradora<

Scott abre a porta e para na frente de Stiles, respirando normalmente e já bem. Stiles põe a mão no ombro dele e vê SN caída no chão.

- SN! - ele corre até ela. - Scott, ela ainda está gelada.

>SN<

Acordo assustada e assusto Stiles também. Ele suspira aliviado e me abraça, me ajudando a levantar.

- Estou bem. Estou bem. - sussurro. - Você não me deixou morrer. Você me salvou, Stiles. - sorrio. Olho Malia e a vejo séria.

- Malia? Você está bem? - Stiles pergunta e ela se levanta, saindo do cofre e deixando o papel com a lista pra trás.

- Merda. - falo e pego o papel, o amassando na minha mão. Olho Stiles também aflito e reparo sangue em seu rosto e sua camisa. - Stiles, isso é sangue?

- Não é nada. Eu tô bem. Estou bem. - seguro no rosto dele com as duas mãos e acaricio o mesmo com o dedão. Ficamos nos olhando e ele usa uma mão pra tirar alguns fios de cabelo do meu rosto e outra mão ele coloca em meu pescoo. - Estou ótimo. - ele me puxa pela mão no pescoço e sela nossos lábios, num beijo doce e apaixonado. Nos separamos e me aconchego em seus braços, apoiando a cabeça eu seu peito e decidindo que vou ficar assim por um tempo.



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