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História Imagine Bambam (Got7) - Parte 3


Escrita por: AmetistD

Notas do Autor


CARALEEEEEEO

101 FAVORITOS?

MEU PRIMEIRO IMAGINE COM 100 FAVORITOS. AMUH VOCEEEES

EU GOSTAR!!

Capítulo 3 - Parte 3


-- BAMBAM, COMO VOCÊ PÔDE SER TÃO FILHA DA PUTA, SEU ESCROTO? VOCÊ NÃO MERECE NADA DE BOM NA SUA VIDA, A ÚNICA COISA QUE VOCÊ MERECE É SOFRER, SOFRER DO MESMO MODO OU ATÉ MESMO PIOR DO QUE ME FEZ PASSAR. EU NÃO SUPORTO NEM MESMO OLHAR PARA ESSA SUA CARA DE MERDA. VOCÊ ME TRAIU E AINDA POR CIMA NO MEIO DA PRAIA, DEIXANDO VISÍVEL PARA TODOS, ONDE NOSSO FILHO TE ENCONTROU COM AQUELA VAGABUNDA. NÃO PREFERIA TER FEITO UM VÍDEO E COLOCADO NO YOUTUBE, NÃO? TERIA MAIS FAMA. A FAMA DO HOMEM MAIS CAFAJESTE DA FACE DA TERRA. VOCÊ SIMPLESMENTE JOGOU 18 ANOS DE CASAMENTO NO LIXO, VOCÊ ME FEZ PERDER 18 ANOS DA MINHA VIDA ESTANDO AO SEU LADO. EU PERDI TUDO, PERDI MINHAS AMIZADES, MEUS ESTUDOS, PERDI A MINHA VIDA POR SUA CAUSA. EU NUNCA DEVIA TER ACREDITADO EM VOCÊ, VOCÊ NUNCA FOI DE ESTRITA CONFIANÇA. VOCÊ QUER APENAS COMER QUANTAS MULHERES FOREM POSSÍVEIS PARA PAGAR DE "FODÃO" NOS LUGARES ONDE VOCÊ FREQUENTA. VOCÊ ME DÁ NOJO. SABE O QUE VOCÊ MERECE, BAMBAM? MORRER. VOCÊ MERECE A MORTE, SEU CACHORRO.

A noite estava fria. A escuridão tomava conta das ruas. As mesmas estavam silenciosas e calmas. Não havia com o que se preocupar.

JinYoung e eu caminhávamos de volta para casa, já que o aeroporto era perto o suficiente para ir andando. O moreno carregava JungHyun que dormia em suas costas, enquanto eu arrastava minhas malas.

Para minha surpresa, JinYoung não estava com seus fones de ouvido e alguns minutos antes ele havia me entregado a jaqueta que usava.

O mais novo me fitava enquanto voltávamos para casa, ele não tirava a atenção de mim. Ao chegarmos, JinYoung levou seu irmão para o quarto e eu fui tomar um banho.

Tomei um banho demorado e ao sair vi meu filho mais velho sentado em minha cama em posição de índio. Entrei em meu closet, vesti uma roupa confortável e voltei para onde o moreno estava.

JinYoung segurou meu pulso e me puxou para perto de si, deitando-me na cama em seguida. O mais novo puxou-me para rente de seu peito e acariciou meu cabelo.

-- Está tudo bem, mãe. Não precisa se preocupar com meu pai. -- Falou o mais novo.

Minha vontade foi de falar "eu não estou preocupada com seu pai, JinYoung. Estou puta. Ele foi filha da puta o suficiente para me trair e jogar fora tudo que passamos juntos. Ele foi um descarado por me trair com a Kelly. Ela chegou apenas para desgraçar meu casamento".

Mas claro que eu não poderia dizer isso para meu filho. Eu não poderia simplesmente desabafar.

-- Não quero falar dele, JinYoung. -- Falei.

O menor apenas continuou acariciando meu cabelo levemente. Eu sentia seu peito subindo e descendo por conta de sua respiração e aquilo me acalmava.

Era incrível como o método de JinYoung era igual o de seu pai. Bambam também fazia isso para me acalmar quando eu estava brava ou nervosa.

Aigo, tudo me lembra aquele idiota.

***

-- _________...

Uma voz que eu conhecia ecoava pela minha cabeça. O problema é que, naquele momento, eu não sabia a quem pertencia.

Abri meu olhos vagarosamente e pude ver um borrão à minha frente. Ele sussurrava meu nome manhosamente.

Quando meus olhos ganharam foco consegui ver o ser que me acordava aquela hora da manhã, e senti uma imensa vontade de quebrar todos os ossos de seu rosto.

-- Meu amor, precisamos conversar. -- Falou o loiro.

Rapidamente levantei-me sentindo uma leve tontura por levantar muito rápido. Ele me segurou com força em seus braços para que eu não caísse, mas, logo, me desfiz do toque de sua pele contra a minha.

Olhei para minha cama e vi JinYoung ainda dormindo serenamente, parecia uma anjinho.

Então, direcionei meu olhar novamente para Bambam, um olhar mortal. Segurei seu pulso e o puxei para fora do quarto.

No corredor, ele me encarou com uma carinha de cachorro sem dono, como se me pedisse desculpas.

-- ______... -- Começou ele.

O interrompi com um tapa em sua bochecha esquerda. Ele virou o rosto por conta do impacto e fitou o chão, como se não tivesse coragem de olhar em meus olhos.

Seu cabelo loiro cobria seus olhos, sua bochecha começava a ficar vermelha e podia-se ver visivelmente a marca de meus dedos.

Ficamos em silêncio. Eu o encarava com ódio. Tamanha era minha raiva que meu coração acelerou, minha respiração estava ofegante. Sentia minha mão coçar, a vontade de bater nele novamente era imensa.

Fitei o chão. Então, de repente, vi uma pequena gota molhar o carpete, em seguida, sem pensar, olhei para o rosto do maior. Ele continuava na mesma posição; com o rosto virado, sem me olhar. Seus dentes estavam cerrados e mais uma gota de lágrima se formava em seu queixo.

-- _______, pode me bater o quanto quiser, mas... me deixa explicar o que aconteceu, por favor. -- Falou ele ainda na mesma posição.

Cruzei meu braços e esperei sua explicação. Ele levantou o olhar e pude ver seus olhos vermelhos por conta do choro. Em seguida, limpou suas lágrimas e me fitou.

Ele estava péssimo. Estava tão magro, tão pálido, tão destruído. Fazia apenas um dia que não nos víamos, mas parecia que havia passado-se semanas.

-- Eu sinto muito, meu amor. Eu não sei o que eu fiz, mas eu não queria ter feito. Se você ter me visto com a Kelly naquela rocha for o real motivo de estar tão brava comigo, quero que saiba que eu não tenho ideia do que aconteceu comigo. Nós saímos para beber depois que você voltou para o quarto, e eu não consigo lembrar de nada que aconteceu após isso. Mas, eu não transei com ela, tenho certeza que não transei com ela. E, se eu transei, quero que saiba que foi pensando em você. -- Falou baixo.

Novamente, lhe dei outro tapa na outra bochecha e ele permaneceu na posição que estava anteriormente. Como ele pôde olhar nos meus olhos e dizer que transou com ela, mas pensando em mim?!

-- BAMBAM, COMO VOCÊ PÔDE SER TÃO FILHA DA PUTA, SEU ESCROTO? VOCÊ NÃO MERECE NADA DE BOM NA SUA VIDA, A ÚNICA COISA QUE VOCÊ MERECE É SOFRER, SOFRER DO MESMO MODO OU ATÉ MESMO PIOR DO QUE ME FEZ PASSAR. EU NÃO SUPORTO NEM MESMO OLHAR PARA ESSA SUA CARA DE MERDA. VOCÊ ME TRAIU E AINDA POR CIMA NO MEIO DA PRAIA, DEIXANDO VISÍVEL PARA TODOS, ONDE NOSSO FILHO TE ENCONTROU COM AQUELA VAGABUNDA. NÃO PREFERIA TER FEITO UM VÍDEO E COLOCADO NO YOUTUBE, NÃO? TERIA MAIS FAMA. A FAMA DO HOMEM MAIS CAFAJESTE DA FACE DA TERRA. VOCÊ SIMPLESMENTE JOGOU 18 ANOS DE CASAMENTO NO LIXO, VOCÊ ME FEZ PERDER 18 ANOS DA MINHA VIDA ESTANDO AO SEU LADO. EU PERDI TUDO, PERDI MINHAS AMIZADES, MEUS ESTUDOS, PERDI A MINHA VIDA POR SUA CAUSA. EU NUNCA DEVIA TER ACREDITADO EM VOCÊ, VOCÊ NUNCA FOI DE ESTRITA CONFIANÇA, VOCÊ QUER APENAS COMER QUANTAS MULHERES FOREM POSSÍVEIS PARA PAGAR DE "FODÃO" NOS LUGARES ONDE VOCÊ FREQUENTA. E VOCÊ AINDA TEM A OUSADIA DE DIZER QUE TRANSOU COM AQUELA VADIA PENSANDO EM MIM? VOCÊ ME DÁ NOJO. SABE O QUE VOCÊ MERECE, BAMBAM? MORRER. VOCÊ MERECE A MORTE, SEU CACHORRO. -- Desabafei.

Ele me encarou perplexo. Eu nunca havia falado com ele dessa maneira, nem nos meus piores dias. Nem nos dias de TPM, nem nos dias de mais fúria, nem em momento algum.

Mas a verdade é que aguentei por muito tempo tudo que ele fez. Eu aguentei. Juro que tentei ao meu máximo aguentar tudo que ele me fez passar nesses 18 anos.

Tudo bem que nos primeiros 5 anos estava tudo uma maravilha. Bambam, JinYoung e eu éramos felizes, uma verdadeira família perfeita. Mas, o tempo passou e meu marido começou a mudar sua maneira de agir comigo.

Ele começou a me tratar com indiferença, como se eu não fosse nada para ele, como se eu fosse apenas mais uma namorada dele. E, JinYoung seguiu o exemplo de seu pai e me tratou da mesma maneira.

JungHyun é o único que não me faz de objeto, como se eu fosse uma pessoa qualquer, ele me trata como realmente sou, me trata como sua mãe.

No momento, JinYoung sabe o que estou passando e deixou o egoísmo de lado, me tratando agora de uma maneira mais doce, como ele deveria ter feito há alguns anos atrás.

Mas, Bambam... Ele me conhece como sua esposa apenas quando faz alguma merda e vem correndo me pedir desculpas. Porque ele sabe que sem mim, ele não é nada.

-- E-ele viu? Meu filho me viu pelado com aquela mulher? -- Perguntou ele.

-- Qual a parte de "nosso filho te encontrou com aquela vagabunda" você não entendeu?

-- Por favor, me diga que foi o JinYoung.

-- Foi o JinYoung. JungHyun estava no hotel, ele não fazia ideia, ele ainda não faz ideia do que aconteceu. Ele pensa que você está viajando. JinYoung e eu tivemos que inventar uma mentira para não contar a verdade. Meu filho é novo demais para saber dessas coisas.

-- ________, me perdoe.

-- Seu safado!

Comecei a estapear insistentemente seu peito, mas ele parecia não se importar. Sem nenhum esforço, o loiro segurou meu pulso, me prendendo contra seu corpo.

Nossas bocas estavam muito próximas, nossas respirações estavam misturadas, o calor de seu corpo acalmava o meu. Eu sentia tanta falta de seu toque.

Como eu poderia ser idiota o suficiente para o odiar, por ter transado com aquela vadia e o amar tanto, mesmo me tratando mal?

Eu simplesmente não entendo a mim mesma.

-- ME LARGA, SEU IDIOTA. EU SINTO ENJOO SÓ EM VOCÊ ME TOCAR, EU NÃO SUPORTO SUA APROXIMAÇÃO. EU TE ODEIO!

Rapidamente ele fez com que eu parasse de me debater e fez-me olhar seus olhos. Aqueles olhos castanhos que brilhavam e me encaravam com amor.

-- Você me ama, ______. Eu sei que me ama. Eu posso sentir. Você sente falta que eu toque seu corpo, que eu faça isso... -- Ele aproximou sua boca de meu pescoço e beijou o mesmo delicadamente. -- Sei que está excitada. Eu sei tudo sobre você. Durante 18 anos eu te observo. O modo como brinca, como fica brava, sei como te acalmar. Sei como te fazer gemer quando eu quiser.

Eu me deleitava com as palavras que o maior sussurrava sedutoramente em meu ouvido. Suas mãos soltaram meus pulsos e desceram vagarosamente para minha cintura, a apertando em seguida.

-- Eu sei coisas que nem mesmo você sabia sobre você mesma. -- Sussurrou ele.

Em uma fração de segundos, sem nenhum tipo de aviso prévio, empurrei-o para longe de mim. Como ele era mais forte que eu, nem se mexeu, mas eu, sofri com a reação e me desiquilibrei, assim tropeçando nas escadas.

Senti meu corpo rolar cada degrau, minha visão girava, minha coluna sofria o impacto da escada de madeira. Todo o meu corpo doía.

Então, senti aquilo tudo parar por um momento, mas eu já estava no chão. Meus olhos perderam o foco e começaram a escurecer.

Vozes foram ouvidas vindo do alto da escada, mas como eu estava muito fraca não consegui distingui-las.

-- O QUE VOCÊ FEZ? 

-- EU NÃO FIZ NADA, ELA CAIU.

-- SIM, ELA CAIU. ENTÃO ESTÁ QUERENDO DIZER QUE FOI UM ACIDENTE?

-- CLARO QUE FOI UM ACIDENTE. VOCÊ ACHA QUE EU EMPURRARIA SUA MÃE DO ALTO DA ESCADA?

-- EU NÃO SEI. TRAIR ELA NÃO FOI O SUFICIENTE?!

-- Papai? MAMÃE.

Senti pequenas mãozinhas sobre meu braço que doía para um caralho. JungHyun.

Então, minha consciência foi embora. Tudo ficou escuro, em silêncio, não havia mais nada que eu pudesse fazer.

***

Acordei com uma tontura sem igual. Minha cabeça girava, minha visão estava embaçada, minha boca estava seca, todos os ossos de meu corpo doíam.

Eu tentava insistentemente me mexer, mas meu corpo não queria responder aos meus comandos cerebrais.

Eu estava onde menos queria estar, em um quarto branco com milhares de aparelhos plugados em mim e em minhas veias. Um som repetitivo invadia meus ouvidos.

O que caralhos eu estava fazendo numa droga de quarto de hospital?

As minhas últimas lembranças foram de Bambam, estávamos no corredor, conversando sobre algo que não consigo me lembrar. Eu estava com raiva, o empurrei e... rolei pelas escadas.

Uma dor aguda invadiu minha cabeça fazendo-me fechar meus olhos e cerrar os dentes em seguida, a fim de fazer aquela dor agonizante parar. 

...

-- Vamos para o Caribe, baby.

...

-- Bambam!

...

-- Então, Bambam, você está maravilhoso. Continua lindo, como sempre. Parece aquele mesmo garoto de 17 anos que eu namorava.

...

-- Aigo, Kelly, você está linda. 

...

Bambam e Kelly estavam deitados na areia entre aquelas rochas, pelados. Eles dormiam de conchinha.

...

-- Eu não transei com ela, tenho certeza que não transei com ela. E, se eu transei, quero que saiba que foi pensando em você.

...

Idiota. Como uma pessoa pode ser tão estúpida a ponto de falar para a própria esposa que transou com outra mulher, mas que foi pensando nela?

Essa pessoa só poderia ser o desgraçado do Bambam. Apenas ele tem essa mentalidade de fazer tanta merda.

Eu estava no lugar em que menos esperava ou queria estar. Odiava tanto um quarto de hospital. As únicas vezes que gostei foi quando meus filhos nasceram. Nada mais.

E tudo por culpa de quem? Exatamente! Como eu conseguir conviver com esse homem por 18 anos, aguentando toda brincadeira e humilhação.

Porém, meu coração era burro. Não importava o que ele fizesse, eu continuava o amando, como aquela garota boba de 16 anos de idade que ele conheceu.

Nunca deixamos de ser aqueles dois, e esse era o problema. Não amadurecemos, não evoluímos nossos cérebros o suficiente para formar uma família. 

Continuávamos como adolescentes. Dois burros, estúpidos e imaturos adolescentes.

Uma batida na porta tirou-me da minha roda de pensamentos. Ouvi as batidas mais algumas vezes e, por fim, cessaram. 

Vi a maçaneta girar e, em seguida, a porta abriu-se lentamente. Observei atentamente o ser loiro que ultrapassava a mesma. 

Desprezo, era a palavra que definia o que eu estava sentindo.

-- Sai daqui! -- Pedi.

-- _______, por favor, foi um acidente. -- Falou Bambam com lágrimas em seus olhos.

-- Você é muito cínico. Depois de tudo aquilo, você tem coragem de aparecer aqui, na minha frente?

Ele se aproximou com as mãos na frente de seu corpo, como se estivesse esperando que eu jogasse algo nele. Assim, ele defenderia.

-- Meu amor... -- Começou ele.

-- Por favor, não me chame assim, Bambam.

-- Ok. ______, eu sinto muito, mas o seu acidente não foi culpa minha. Você me empurrou e não teve força o suficiente.

Sorri incredulamente.

-- Ah, a culpa foi minha? Eu fui muito fraca! Eu sou a culpada por estar nessa porra de hospital, seu Pabo?

-- Nossos filhos estão lá fora, por favor, manere nos palavrões.

-- Durante 18 anos você usou todos os palavrões que fossem possíveis e eu não posso?! Onde esta igualdade para ambos os sexos?

-- Ok, você tem a igualdade. Mas só para você saber, eu nunca falei palavrão na frente dos meninos. 

-- Me diz logo o que você quer! -- Falei.

-- Eu queria muito que você me perdoasse, por aquilo que aconteceu entre Kelly e eu, pelo incidente das escadas. Eu apenas peço que me desculpe.

-- Então, você transou mesmo com ela?! Eu já deveria ter imaginado. Claro, o que esperar de um merda como você?

Ele me encarou perplexo. Suas feições esbanjavam dor, seus olhos estavam cheios de lágrimas, sua boca entreaberta, a respiração descompassada.

O loiro aproximou-se de mim e eu o permiti sentar na cama ao meu lado. Ele continuava a me fitar insistentemente. Alguns breves segundos depois, o mais velho segurou meu queixo e fez-me o encarar.

Fitei seus olhos castanhos e brilhantes por alguns segundos que, para mim, pareciam mágicos. Por quê meu coração tinha que ser tão estúpido? Eu não sei.

Em um momento de clareza me desfiz do toque do maior bruscamente. Deixando-o confuso, sem nenhuma explicação. Ele parecia não entender que eu não queria sentir seu toque.

-- Você ainda não quer me sentir! Eu entendo. Mas, quero que você saiba uma coisa, _______. -- Falou ele.

Antes que ele me dissesse o que queria me contar, foi interrompido pela porta do quarto que se abriu bruscamente.

Bambam, logo, levantou-se da cama ao ver médico entrando no quarto. O homem de cerca de 30 anos nos olhou como se perguntasse "estou atrapalhando?".

Em seguida, não se importou com o silêncio que ambos fizemos e prosseguiu com o que estava prestes a falar.

-- Sinto muito atrapalhar a conversa de vocês dois, mas eu tenho que ter uma conversa com a Sra. _______. -- Falou o médico.

-- Pode falar para nós dois, eu sou marido dela. -- Falou o loiro que estava em pé ao meu lado.

-- Bambam, sai do quarto! -- Pedi.

O médico ficou meio a esmo. Parecia que ele não entendia, não sabia se poderia contar ou não. Eu olhei para o homem mais novo que ainda estava rente a porta e simplesmente assenti.

-- Ok. Então, eu sinto lhe informar, mas por conta da gravidade de seu acidente, a senhora perdeu a criança que estava esperando. -- Falou o médico.

-- Criança? -- Perguntamos Bambam e eu em unissom.

Ficamos em silêncio por um tempo, abstraindo a informação que o médico havia acabado de nos dar. Não consigo acreditar.

-- Você estava esperando um filho meu, _______? -- Perguntou Bambam.

-- Primeiramente, é claro que era seu, eu não saio transando com todo homem que vejo pela frente, e segundo, não sei se percebeu, mas eu fiquei tão surpresa quanto você, ok? Como eu poderia saber que estava grávida, Bambam?

-- Você quem deveria saber, estava dentro de você. 

O médico intercalava seu olhar entre meu marido e eu. Em silêncio, apenas observando nossa briga por conta de besteiras.

-- Com licença, deixarei vocês conversando à sós. -- Falou o homem.

Em seguida, o mais novo saiu do quarto deixando-nos sozinhos. Bambam, logo, levou suas mãos a cabeça e começou a andar de um lado para o outro.

-- Caralho, você fala como se fosse um monstro e não uma criança que estava dentro do meu ventre!

-- Exato. "Estava".

-- SIM, ESTAVA. E AINDA ESTARIA SE VOCÊ NÃO TIVESSE ME EMPURRADO DA ESCADA. -- Gritei.

-- PORRA, EU NÃO TE JOGUEI ESCADA A BAIXO. FOI UM ACIDENTE. -- Gritou ele de volta.

-- Bambam, eu só quero que você saia desse quarto e suma da minha vida, para sempre. 

Ele ficou em silêncio, abstraindo o que eu havia acabado de falar, cogitando a hipótese de que poderia mesmo fazer o que eu estava pedindo.

Ele não falou mais nenhuma palavra, apenas assentiu lentamente, de cabeça baixa e saiu do quarto.

Fiquei alguns minutos estática naquela cama, apenas relembrando a nossa conversa de alguns milésimos de segundo atrás.

Cogitei a hipótese de realmente tef o mandado embora, e ele realmente o fizer. Será que fiz o certo? Poderia mesmo viver sem o Bambam?

-- Mãe... tudo bem? -- Perguntou a voz de meu filho mais velho vindo da porta.

-- Sim. Está tudo bem, meu amor. -- Suspirei.

O chamei com um gesto de mão e rapidamente o moreno pegou uma cadeira e sentou-se ao meu lado. Ele me encarou por um tempo. Claro que queria explicações.

Levei minhas mãos até sua cabeça e afaguei os fios da mesma. O mais novo apenas fechou os olhos e desfrutou de meu toque, que já não sentia há algum tempo.

-- Vocês se separaram, não é? -- Perguntou ele ainda de olhos fechados.

Fiquei em silêncio. Instantaneamente, parei com meu ato de afagar. JinYoung abriu seus olhos e me fitou esperando uma resposta.

Baixei o olhar e suspirei. Como eu poderia viver sem meu marido? Depois de 18 anos juntos, não sei como prosseguir. Mesmo depois de tanta merda, eu ainda o amo.

-- Eu ouvi os gritos de vocês. Não precisa responder, eu sei que a resposta é sim. 

Me aproximei do mais novo e beijei o topo de sua cabeça. Em seguida, ele deitou em minhas pernas e acariciei seu cabelo moreno. É, não seria fácil.

***

Duas semanas se passaram, finalmente havia saído do hospital. O máximo que tive foi alguns ossos quebrados e uma insuportável dor nas costas.

Subi as escadas com a ajuda de JinYoung. O moreno me apoiava em seus braços, abraçando minha cintura.

JungHyun dormia no banco de trás do carro. Já se passava das 21:00, e eu estava simplesmente querendo morrer.

Ao chegar em meu quarto, JinYoung me ajudou a sentar na cama. Agradeci brevemente e pedi para que ele fosse buscar seu irmão e o deixasse no quarto. Assim o mais novo o fez.

Consegui levantar sozinha e fui até o banheiro. Ao entrar, instantaneamente, vi que faltava algumad coisas. Claro, as coisas do meu marido.

Fui até o closet, cômoda, e nos mesmos também se ausentavam as coisas de Bambam. Ele realmente tinha ido embora. Agora, a ficha caiu. Infelizmente, ele fez o que eu pedi.

Talvez eu não voltaria a vê-lo. Talvez, ele poderia mesmo ter ido embora, para não mais voltar.


Notas Finais


Temais my hopes

^-^


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