História Imagine- Bangchan - Skilvar

 

Toda magia tem seu preço.

Rumpelstiltskin

Depois de pegar o relatório com a Succubus S/n vai até o local onde supostamente encontraria Lúcifer e a Bruxa que tanto estava infernizando sua cabeça. Não queria admitir porém só de pensar em Bangchan e a mulher juntos e sozinhos não era algo relaxador.

S/n On

Andando pela trilha que tinha no meio da pequena floresta ao fundo consigo enxergar uma cabana, ela estava meio desgastada porém não perdia seu charme. Assim que cheguei na porta abri a mesma rapidamente me deparando com uma sala de estar totalmente diferente do que a cabana aparentava, aquele local estava limpo com madeiras novas, o interior era como uma simples casa muito bem feita diferente do exterior que estava acabado, logo se passou diversas coisas pela minha cabeça quando não encontrei os dois.

”Será que Bangchan ta traindo minha confiança e transando com aquela Bruxa?”

”Ele não faria isso comigo não é? Mas ele já transou com um succubus”

Com os pensamentos a mil fui correndo a procura dos dois, e por meu alívio logo os encontrei no porão. Bangchan estava tenso, dava claramente para perceber, enquanto a bruxa tinha um sorriso debochado em seu rosto. Assim que dei o primeiro passo para ficar mais perto deles a bruxa se manifestou.

-Estou me sentindo honrada vossa alteza. - Disse dando uma leve pausa apenas para dar uma risada cheia de escárnio. -Uma visita de Lucifer e Lilith que honra, a que devo essa gratidão toda?

-Skilvar você sabe muito bem o que fez, não se faça de idiota. Você pode ser tudo, mas tenho certeza que idiota não é. - Digo me aproximando de Bangchan e segurando seu ombro.

Assim que a bruxa percebeu meu movimento seu sorriso logo aumentou mostrando seus dentes amarelos e totalmente sem cuidado.

- Não acredito no que estou vendo, o rei tem alguma relação com você? 
- É o que parece.

- Não sabia que depois de ter me fudido o senhor iria começar um relacionamento Lucifer, estou completamente magoada. - Falou fingindo estar triste

Como assim “depois de ter me fudido?”

- O que ela quer dizer? - Perguntei agora me afastando de Bangchan e ficando em sua frente apenas para olhar em seus olhos. Os Olhos são a janela da alma, você pode mentir o quanto quiser mas seus olhos vão te dedurar, isso é um fato.

- Eu juro que não fiz nada, ela chegou falando várias coisas pra mim e eu não sabia como responder, eu juro que não fiz nada. - Disse Bangchan olhando diretamente pra mim, não desviou seu olhar em momento algum.

- Tem certeza?

- Absoluta.

Me virei pra Skilvar e decidi logo começar a perguntar sobre os casos que estavam ocorrendo, não iria perder nem mais um pouco do meu tempo perto dessa bruxa sequelada.

- Skilvar é melhor você se explicar imediatamente. Por que estão ocorrendo baixas totalmente fora do normal aqui em Salém?

- Oh minha cara Lilith, eu estava tão entediada, os Humanos são seres muito fáceis de serem manipulados, chega a ser divertido o desespero no olhar deles quando são tomados pela magia, é algo tão renovador deveria tentar. - Disse sorrindo 

- Não te dei intimidade para proferir meu nome com tal informalidade, me chame de rainha. Seus atos são totalmente errados e eu não vou me sentir nem um pouco triste por ter que matar você agora, vai ser uma pena eu não poder te torturar antes é o que eu mais quero agora. Mas preciso voltar ao meu dever, então vou tratar de ser rápida.

- Que hipocrisia a rainha demônio falando o que é certo e o que é errado, você tem apenas sorte Lilith. Seu poder não se equivale ao meu.

- A trate com respeito por favor, ela tem razão no que diz. Por mais que sejamos demônios temos a consciência do que é certo e errado, principalmente S/n que não é apenas Lilith mas também é um anjo, seus atos são cheios de imprudência e isso faz seu tempo de magia chegar ao fim. - Diz Bangchan passando o braço pelos meus ombros

- A humanidade sempre disse que nós somos os criadores do pecado, que somos responsáveis por coisas ruins no mundo, mas por que não percebem que os criadores de pecado os responsáveis por coisas ruins são os próprios humanos? Apenas somos a ponte que faz eles terem mais convicção no que querem. - Terminou dando uma breve risada e dando um leve beijo em minha têmpora 

- Entenda Skilvar, por mais que sejamos demônios nos importamos com o Planeta Terra. Afinal, se os humanos acabarem morrendo muito como vamos poder ir em uma boate, ou talvez um clube? Querendo ou não a vida mundana é a coisa mais gostosa, por isso os humanos não podem morrer. E é também exatamente por isso que você quem vai morrer. - Digo dando um sorriso meio torto para a mulher a minha frente.

- Entendo, mas não vou deixar de usar minha magia vossa majestade. Os humanos merecem morrer.

Dei um suspiro alto e me afastei de Bangchan.

- Tudo bem Skilvar, vamos fazer do jeito mais legal e aproveitador. 
 
Deixei Lilith dominar o comando em meu corpo e fiquei assistindo tudo de camarote.

Lilith pegou Skilvar pelo pescoço e a jogou para o outro lado do porão sem se importar se aquilo faria muito barulho ou não, antes da Bruxa se levantar ou tentar fazer alguma magia Lilith enfia a mão em sua barriga e diz palavras olhando fundo nos olhos da bruxa, que no momento estavam repletos de dor e medo, afinal quem seria páreo para Lilith? Assim que terminou de conjurar um feitiço de remoção em poucos segundos a Bruxa se tornou humana e caiu no chão devastada.

- O que fez comigo?

- Você não é uma bruxa, agora é uma humana e me agradeça por fazer apenas isso com você. Queria te matar e torturar mas eu realmente tenho coisas pra fazer.

Antes de eu terminar de fazer qualquer coisa Bangchan chegou ao meu lado dando risada e pegou me minha cintura me dando um beijo de tirar o fôlego. Sua lingua entrava em contato com a minha e explorava todos os cantos de minha boca, arranhei sua nuca e em resposta o mesmo me apertou mais contra ele, e nesse simples movimento eu pude perceber o quão ele estava excitado. Logo encerrei o beijo dando uma leve mordido em seu lábio inferior, afinal não estávamos sozinhos.

- Ah não amor você sempre me deixa na mão, poxa cara eu quero você pra mim. - Disse me puxando novamente e apertando minha bunda.

- Agora não Bangchan, não estamos sozinhos. - e assim que falei o garoto bufou e tirou sua mão de minha bunda.

Bangchan olhou para a mulher que estava jogada no chão chorando e agachou-se olhando atentamente seu rosto com a expressão assustadora.

- Toda magia tem seu preço, Skilvar.

E assim que ele disse isso o puxei para sair da cabana, andamos até o carro em um silêncio confortável, ninguém queroa falar nada e isso era de certa forma coerente com o que ocorreu a alguns minutos atrás. Chegamos no carro e estávamos voltando com Bangchan dirigindo.

- O que vai fazer agora? - Pergunta Bangchan

- Ainda não sei, tenho muitas coisas pra ver em relação ao inferno quando chegar em casa. Eu to cansada de mais

- Quando chegar em casa quer uma massagem?

- Depende da massagem que você ta falando.

- Sabe muito bem o que quero dizer

E com essa fala não precisava olhar em seu rosto pra saber que o mesmo estava sorrindo maliciosamente

- Eu topo mas tem que fazer gostoso

Assim que disse isso uma mão sua veio para minha coxa a apertando raivosamente

- Tudo o que eu faço é gostoso amor.