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História Imagine, Cather - Imagine, Cather


Escrita por: sazvul

Notas do Autor


[Deixando claro que as artes das capas NÃO SÃO de minha autoria e o crédito é TODO dos artistas❤️]

Eu tinha certeza que um dia eu voltaria com os textos SimonBaz. Esse momento finalmente chegou s2

Obrigada, bluesun, por mais uma vez ter me feito escrever ❤️

Capítulo 1 - Imagine, Cather


Fanfic / Fanfiction Imagine, Cather - Imagine, Cather

Estava supercalor lá fora mas superúmido e aconchegante lá dentro, no quarto de Levi, sempre a meia luz. Era sempre inverno lá dentro - com exceção nas ocasiões de verão que eles provocavam, vez ou outra. Cath estava sentada entre as pernas de Levi, só para variar, e tentava fazer algo que não fosse ler através dele. Estava rascunhando um texto de Simon.


-Cather. E se. . .


-Não começa.


-Tô falando sério dessa vez.


-Não sei por que ainda deixo você falar sobre isso, eu sempre acabo querendo te bater.


-Me escuta, é sério. De verdade. - Levi começou a soltar o cabelo de Cath, a desembaraçá-los com os dedos, a desembaraçá-la, para que assim pudesse soltar suas idéias sem ser julgado.


-Você já imaginou como teria sido se a mãe do Simon não tivesse morrido?


Cath interrompeu o carinho dele para olhá-lo fixamente nos olhos.


-Seria uma bagunça. Não seria? - Ela tinha um olhar confuso mas um olhar brilhante.


-Como pode ter certeza? Você e Wren nunca pensaram nisso? Sério?


-Em ressuscitar uma personagem?


-Algo assim, quero dizer, imagine se ela tivesse sobrevivido, e depois disso tivesse vivido a espreita do filho durante anos, pelos muros de Watford, ou pelos arredores, vivendo como uma Normal qualquer, em um emprego simples, ganhando apenas o suficiente para sobreviver, esperando a hora certa para se juntar a Simom, para tomá-lo de Davy, quem sabe se vingar. Consegue ver isso, Cather?


-Uau. Você está realmente falando com uma de nós agora. Isso foi incrivelmente assustador.


-Obrigada? Tá. - ele se ajeitou no sofá, com um ar de riso, colocando o queixo no ombro da namorada.- Agora imagina Lucy indo visitar o apê do Simon para um almoço de domingo, apoiando uma bandeja enorme de macarronada nas suas pernas, no banco do carona de um Impala seminovo, sem imaginar que a notícia que Simon disse que tinha para ela, é que ele está prestes a ficar noivo de um vampiro rico e bonitão.


Cather caiu da nuvem.


-Você é incorrigível, sabia disso?



Mas mesmo assim, Levi conseguiu fazê-la escrever, com Impala e tudo.


Ai, Levi.


[. . .]



Penélope estava meio perdida e meio esparramada no monte de roupas sociais, gravatas, lenços e suéteres espalhados na cama de casal. A cachorrinha não entendia o que estava acontecendo ali mas parecia muito animada com tudo aquilo.


-Baz. . .? Passou um furacão por aqui ou o que? - Simon perguntou, com um olhar assustado, vendo o desespero no rosto do namorado.


-Eu nunca pensei que ouviria essa pergunta de você, meu amor, porque sempre quem a faz sou eu.


Baz sentou pesadamente na cama e a cachorrinha pulou para o seu colo, se aninhando ali antes que Simon se aproximasse do vampiro e fizesse isso.


-Quer me explicar essa bagunça toda?


-Não é óbvio? - Basilton olhava, descrente, dentro dos olhos de Simon.


-Hm. Pera. . . O almoço? A visita da minha mãe, é isso, Basilton? - E então se pôs a rir, para o choque total de Baz, que continuava mais pálido que o normal pensando em como receberia a sua sogra a porta de casa.


-Eu deveria xingar você agora mas até as palavras mais comuns me fugiram dos lábios, então você poderia por favor se colocar no meu lugar e parar de rir?


Simon parou. Ficou totalmente sério. Segurou as mãos do namorado dentro das suas e esperou ele falar outra vez. O toque de Simon sempre fazia Basil se acalmar, ele já sabia muito bem como lidar com aquele homem depois de anos de namoro.


-É a sua mãe, Simon. E também. . . sou. . . eu, Simon. Você está me entendendo, meu amor. Eu. . . eu estou em pânico.


Penélope arranhava a porta para sair mais seus pais estavam distraídos de mais para ouvir qualquer outro elemento além deles mesmos.


Era complicado para Simon mas para Baz, era uma avalanche. Ele era um vampiro e estava prestes a conhecer a mãe do seu namorado, do homem da sua vida, a mãe do garoto, agora homem, com o qual ele passaria o resto da vida, e além, se fosse possível. E ele era uma porra de um vampiro. Era tão difícil expressar o quanto aquilo era frustrante.

Foram preciso apenas semanas de zoação e aceitação para ele absorver que Simon ficaria para sempre com aquele par de asas enormes e com aquela cauda comprida, enrolando nas suas pernas quando ele o abraçava durante a noite, mas nem todos esses anos foram capazes de fazê-lo aceitar quem ele era, a criatura que ele era. Um maldito sanguessuga.


-Você consegue mesmo me amar assim? - Basilton perguntou, em um tom que nem em seus piores dias em Watford, Simon tinha escutado. Ele tinha as mãos abertas em palmas, voltadas para cima, na altura do peito e as olhava como se estivessem sujas. Sujas de sangue.


-Baz? Promete que nunca mais vai perguntar isso?


-Não posso.


-Promete. Agora.


Basilton demonstrava tanta fraqueza. Simon sentiu medo, um desespero gelado tomar conta de si. Se ainda fosse um poço sem fundo de magia, já estaria saltando línguas de fogo para todo lado a uma altura dessas. Seu peito queimava, mas de outra maneira.


Simon pulou nos braços de Baz, antes que desabasse no choro. Poxa. Ele queria ser bom com as palavras, como Basilton sempre fora, mas não era, nunca foi.


-Eu te amo, seu idiota. E não é o fato de você ser um vampiro que vai mudar isso. - Simon não tinha mais problemas em pronunciar aquela palavra. Ele apertava tanto as costas de Baz com os seus braços magros que sentia seus músculos tremerem. -Você tá sentindo?


-O que? - Basilton sussurrou.


-O meu calor. Fluindo pra você. Tá sentindo?


- Eu acho. - Ele respondeu, já naquele tom de voz que sempre usava quando Simon falava algo maluco demais para se contradizer.


-Isso é amor. O meu amor por você. - E então Simon riu. Aquele risinho de criança de quando você fala algo piegas demais.


Baz pareceu soltar todo o ar dos pulmões agora, toda a preocupação de mundo, todos os poréns.


-Caramba, Basilton, eu te amo muito. Sente isso, por favor. Eu te amo pra cacete.


Ficaram assim por minutos longos, sei lá quantos. Até Simon sentir seus próprios músculos pararem de tremer.


-Simon.


-Hm?


-Eu tô sentindo agora. De verdade.


-O que?


-Como o que? O calor. . .


-Ah.


Simon riu, aspirando e soltando o ar perfumado do pescoço de Basil.



Eles não se soltaram até a poodle começar a latir sem parar. Era sinal de que havia alguém a porta.



Notas Finais


Me perguntando se deixei passar um errinho de digitação. . . Revisei tanto que o cérebro travou 😌😌

Estou insegura com esse texto, não vou mentir, mas espero que tenham gostado ;)

A fanfic já está terminada então a att não vai demorar :3

Ah! Estão preparados pra setembro? Eu não estou AAA

~xoxo


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