1. Spirit Fanfics >
  2. Imagine fan >
  3. Um copo de loucura para Lia

História Imagine fan - Um copo de loucura para Lia


Escrita por: imagineMids

Notas do Autor


Quando alguém acaba de ser roubado, fica... Um tanto nervoso demais, não é?
E às vezes, ficar em casa pode ser, ou não uma boa solução para um tensão e uma prevenção!
Não é, Lia?

Capítulo 7 - Um copo de loucura para Lia


                Após alguns copos d’água e várias tentativas pra me reanimar, consigo levantar, vendo o nervosismo duplo no rosto de Dan.

                -- Lia, relaxa!  --  Sermon me segura nos braços.  --  Está sentindo-se bem?

                -- Não!  --  digo trêmula.  --  Vocês acham que...

                -- Não.  --  Dan toca meu braço, tão fraco quanto eu.  --  Nunca pensamos isso, Leoa. Edu apenas tomou a frente pra que não desconfiássemos, mas, jamais faríamos.

                -- Então...  --  Sermon me coloca gentilmente num sofá enquanto digo.  --  O que houve? Vocês já viram quando aconteceu ou...

                -- Já.  --  Platz se senta ao meu lado.  --  Foi uma quadrilha de Hackers. Os idiotas compraram três fazendas com esses dígitos. Estão a procura deles já faz um tempo, mas parece que agora, foram comandados por alguém de fora.

                -- Mas que otários!  --  me embasbaco.  --  Dan, você ficou sem nada?

                -- Quase. Mas, a polícia já está em cima.

                Por isso demoraram tanto pra voltar. Os rostos deles me deixam cada vez mais perdida no que devo fazer agora. Bom, talvez uma bebida quente para Dan e algumas horas de sono o ajudariam. Os outros meninos, precisam de outras distrações e entregar apoio ao amigo.

                -- Vamos ajudar Dan financeiramente enquanto eles não recuperam.  --  Ben fala sério, numa das únicas vezes desde que o conheci.  --  Mas com as apresentações aqui, acho melhor parar. Pelo menos por hoje.

                -- Concordo plenamente.  --  encaro Dan Reynolds.  --  Você não pode ir a lugar nem um com essa fraqueza. E por favor, não tente negar.

                -- Não vou dormir enquanto poderia estar cantando.

                -- Você claramente precisa de um descanso, principalmente agora. Por favor, Dan, tem que esfriar a cabeça. Faça isso, ligue pra Aja, converse com as pequenas, faz isso, por favor!

                Meu olhar se fecha em tristeza e implorações, pra que ele note o desespero.

                -- Hum.  --  resmunga.  --  Certo, certo. Mas, e vocês?

                -- Edu pode te mostrar os jogos que ele cria.  --  sugiro e Edu assente.

                Sermon diz que precisa ir pra casa ver a família, Platz e Ben querem ficar com Dan e digo que vou ao cassino cantar. Eles tiram sarro dizendo que vou só namorar.

                Vou até a cozinha preparar um chá para eles, em especial para Dan, com alguns calmantes que encontrei. Espero que ajude.

                -- Lia.  --  Edu me assusta atrás de mim.

-              - Ai, quer me matar do coração? Olha, quase derrubei a xícara.

                -- Foi mal.  --  ele ri.  --  Hei, o que achou disso de alguém mandar roubar?

-              - Estranho demais. Dan não é arrogante, não há motivos pra isso.

                -- A menos que... Ah, sei lá, não há muito o que dizer.

                -- Pois é.  --  viro-me para ele e entrego-lhe a xícara.  --  Leve para Dan.

                -- Você está saindo com aquele gótico?  --  sorri de soslaio.

                -- Que te importa? Não, acabei de conhecer. Não sou como você.

                -- Hei, relaxa. Eu só perguntei. Não saio assim também, O.K?

                -- Claro, Claro, Edu. Agora, deixe-me terminar as xícaras em paz, certo?

***

***-- Alguém já disse que você é belíssima?  --  Bryan pergunta assim que me vê entrar e aproximar dele. Apenas sorrio.  --  Detesto admitir, mas estive te esperando.

                -- Detesto dizer, mas adorei saber disso.  --  sento-me na cadeira que ele arrastou ao seu lado.  --  Você é um poeta galanteador ao extremo.

                -- Não se engane, Felicite, sou fechado com todos. Não costumo elogiar.

                -- Sinto-me lisonjeada, belo cavalheiro!

                -- Dispensando agora as introduções, curte beber?  --  me entrega uma piscadela.

                -- Por quê? Você curte?  --  sorrio.

                -- Só não mais do que curto olhar pra você.  --  segura minha mão e a entrelaça na sua.

                -- Então você é dos meus.  --  ele sorri puxa o cardápio.

                -- Se quiser comer, hoje é por conta da casa também e, escolha sua melhor bebida.

                Não sei por qual razão, escolho a mais  aleatória pra experimentar. Ele me conta a história da bebida e percebo que é interessantíssimo conversar com um garoto sério.

                -- Liana, eu gostaria que pudéssemos nos ver por mais vezes. Por que precisa ir?

                -- Porque minha família está lá.  --  as bebidas chegam minutos após os pedidos e toco a minha.  --  Não posso abandoná-los.

                -- Justo. É bom que alguém ainda se importa com os familiares hoje em dia.

                -- Nem me fale. Além disso, não tenho instabilidade aqui e... Tem aquele...

                -- Ah, por favor, vamos esquecer os romances fixos por hoje. Sofro também, mas hoje, quero distância máxima disso.

-              - Tem razão. Mas, não quero sexo, drogas e nada que me prejudique.

                -- Tuas escolhas são ordens, belíssima.

                Conversamos por mais tempo, sobre milhões de assuntos e é surpreendente como ele me faz rir, naturalmente, mesmo com esse jeito quieto.

                -- Você adorou.  --  ele sorri ao me ver pedir a terceira doze dessa coisa forte.  --  Fico feliz, embora seja meio complicado aguentá-la depois.

                -- Como é...?  --  me espanto.  --  O que quer dizer?

                -- Traz uma ressaca das fortes. Se eu fosse você, parava nessa.

                -- Ah, pode deixar. Não sou muito boa de copo. Meio fraca.

                -- Olha só, por essa eu não esperava. Bem, você não iria cantar?

                -- Eu acho que...  --  encaro-o, profundamente, já entre a sobriedade e a loucura.  --  Acho que encontrei coisa melhor.

                Ele novamente sorri e me encanto cada vez mais. Ah, Edu, se tivesse me dado bola anos atrás, não estaria me iludindo com esse belíssimo.

                -- Felicite, você está provocando um garoto decidido.

                -- Você está sorrindo pra uma ainda mais.  --  ele agora tem minhas duas mãos fechadas com as dele e seus olhos bem encontrados nos meus.

                -- Você irá voltar pro seu garoto, não vai?  --  sua voz não parece triste.

                -- Provavelmente. E você, arranjará um amor?

                -- Vou esperar a hora certa. Por agora, quer essa simples experiência?

-              - Quero que ela seja suave e inocente, de preferência.

                Vagarosamente vindo até mim, os lábios de Bryan são doces e amáveis, duradouros e suas mãos adoraram se prender no emaranhado dos meus cabelos.

                -- Você tem um beijo tão doce quanto a ti mesma.  --  ele comenta.

                -- Eu não poderia ter ganhado uma viajem melhor de dezoito anos.

***

“Complicado aguentar.” Bryan como sempre, certíssimo. Se eu tivesse parado na terceira e não ter ido pra sétima, talvez estaria bem, mas agora...

                -- ME LARGAAAAAAAAA!  --  grito extremamente bêbada quando Sermon, que teve que vir de casa me buscar, tenta me tirar de cima da mesa onde estou dançando.

                -- Ela está incontrolável!  --  Bryan exclama, desesperado.

                --  HEI, FOI VOCÊ QUEM ME EMBEBEDOU, NÃO SE FAÇA DE SANTO!

                --  Já chega, Leoa. Venha!  --  finalmente consegue me tirar.

                Eu não estou nem um pouco afim de ir embora e esse babaca quer me tirar daqui!

                --  BRYAN, ME TIRA DO COLO DELE AGORA, OU ENTÃO NUNCA VOU TE DAR, SEU IDIOTA!  --  me debato enquanto o garoto corre atrás de Sermon.

                -- Amanhã...  --  diz, sem fôlego.  --  Fala pra ela me ligar, por favor.

-              - Pode deixar.  --  Sermon acena com uma mão.  --  Você pode me ajudar a segurar?

                Bryan agora também está me prendendo e minha raiva aumenta.

                -- EU VOU METRALHAR VOCÊS DOIS, SEUS INÚTEIS INFAMES!

                -- Caraca!  --  Bryan exclama.  --  Nunca deixem ela beber. Por favor!

                Quando nos aproximamos do carro, vejo uma figura odiável, inacreditável, como se fosse guardiã do local.

                -- O QUE A SEM SAL DA ANELISE FAZ AQUI?  --  me debato até Sermon fechar a porta do carro e sentar ao meu lado. Ben e Platz estão na frente.

                -- Vieram buscar você e Edu. Querem te levar no carro pro hotel.

                -- DE JEITO NEM UM!  --  berro batendo no vidro.  --  NÃO VOU COM ELA.

                Anelise abre a porta e quase caio em cima dela.

                -- SAI DAQUI!  --  me jogo pra trás.

                -- Coitadinha.  --  diz, sínica.  --  Perdão pelo trabalho que está dando.

                -- Não. --  Ben interrompe, ríspido.  --  Ela não faz isso.

                -- Certo, deixe-me leva-la pro hotel.

                Começo a chorar desesperada, gritando que não vou.

                -- Nós...  --  Sermon tenta dizer entre meus berros.  --  Vamos leva-la agora, tá? Só me entregue a documentação dos dois.

                A nojenta vai buscar e Platz recebe uma ligação.

                -- O quê?  --  ele grita.  --  Como assim? Onde...?

                -- Vocês querem que eu vá embora!  --  continuo chorando e Sermon me abraça.

                -- Ninguém quer isso, Leoa, fique...

                -- ONDE VOCÊS ESTÃO?  --  Platz ainda grita.

                -- Ninguém gosta de mim! Sou uma idiota!

                -- Lia... Você não é...

                -- O que ele está falando?  --  Ben cutuca Platz.

                -- Edu, qual hospital?  --  Platz se agita.

-              - Aqui está.  --  Anelise abre outra vez a porta e agora os dois quase caem.

                -- TE ODEIO, VADIA!  --  empurro-a.

                -- Lia, relaxa.  --  Sermon me puxa de volta.

-              - Beleza, estamos indo.  --  Platz parece desligar o celular.

                --  SAI DAQUI, RUIVA BESTA!

                -- Lia, não bate nela.

                -- Eu já vou indo.  --  ela se afasta.

                -- ISSO, VAI MESMO...

                -- Ô, GALERA!  --  Platz grita.  --  PARA AÍ. Vamos... Vamos direto pro hospital, Dan caiu da escada e bateu com a cabeça. Está apagado.


Notas Finais


Every Night:
Oitava faixa do primeiro álbum de estúdio de Imagine Dragons, Every Night é uma das mu´sicas mais românticas da banda, contendo em sua primeira frase, a tradução:
"Estou voltando pra casa por você, todas as noites"
Seu ritmo lento e perfeita harmonia entre a bateria, voz e melodia, encanta a todos que escutam é é uma ótima indicação!
Sem falar que é a canção preferida de Lia e uma das minhas também!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...