História Imagine Kai - Capitulo 15

S/N

- E então?- ela volta a perguntar.

Gente, essa velha é maluca? Eu juro que estou ficando com medo dela.

- Ahn...- não sei o que dizer. Vou falar que transei com quem era pra ser meu irmão?

- Sim, vó. Nós transamos. S/n não é minha irmã. Não gosto dela como minha irmã, gosto dela como mulher. Não que sendo minha irmã ela não seja uma mulher, mas a senhora me entendeu.- diz Kai.

Vó Edith sorri, um sorriso meigo e de satisfação.

- Fico feliz que se gostem. Pelo menos eu conheço os dois e já sei que os dois são bons partidos. Mas tem um problema, não tem?- essa velha vai acabar me matando.

- O papai, vó. Ele não permite isso.- digo.

- Hum...sei, eu entendo.

- Entende?- Kai diz, parecendo indignado.

- Meu filho, tenta se colocar no lugar dele. Ele ama vocês dois, e quer o melhor para vocês. Ele não faz por mal. Ele simplesmente acha que vai contra o seu ideal vocês se relacionarem.- ela tenta explicar- Mas isso não quer dizer que eu seja a favor dele. Vou tentar conversar com ele. Não vou dizer nada sobre vocês. Só vou tentar tirar algumas informações.

Eu e Kai assentimos.

- Meus amores, só mais uma coisa. A vovó ama vocês. O que eu mais quero nessa vida é ver meus filhos e netos felizes. Eu vou ajudar vocês, vai dar tudo certo. Tudo bem?- ela diz.

- Obrigado, vó.- diz Kai e eu a abraço.

- Mas eu peço que sejam pacientes e não se exaltem. Tá?!

- Sim, senhora.

- Então, agora... Que comecem as férias!

***

KAI

Eu e S/n vamos ficar no mesmo quarto...huumm.

Minha mãe disse que com muito custo meu pai permitiu isso, acabou cedendo depois de um tempo.

Arrumo minhas coisas no closet e ajudo a S/ap com as coisas dela que precisam ser guardadas mais no alto.

Depois que terminamos de arrumar nossas coisas fomos para cozinha.

Dona Cida estava preparando o café da tarde e eu e a S/ap roubamos algumas coisas e rumamos para sala.

- E então, apresentou a casa a sua irmã?- meu pai pergunta, dando um ênfase a palavra “irmã”.

- Sim, pai. Apresentei sim.- digo e reviro os olhos, discretamente.

- Gostou filha?

- Gostei bastante, pai. É linda.- ela diz olhando para os lados, admirando a casa.

Ouvimos um barulhos e fomos lá para fora, perto das escadas.

Dois carros chegam e deles saem tia Stephanie, Chris, Sana e Luna. No outro saem Minzy, Ukwon, Zico, tio Max e tia Hanna.

S/ap desce as escadas correndo e, logo se choca contra as meninas, em um abraço resumido em saudade.

Desço também e abraço os meninos e tio Max. Depois que as mulheres se desprendem, eu abraço tia Hanna e Stephanie, enquanto S/ap abraça os menino.

Depois de nos cumprimentarmos, entramos novamente na base, dessa vez acompanhados pelo resto do pessoal. Depois de cumprimentarem meus pais e a vó Edith, todos fomos juntos para o corredor dos quartos. S/ap vai junto com as meninas em um quarto e eu vou para outro com os meninos.

Assim que Ukwon fecha a porta os dois já me cercam, jogando várias perguntas.

- Pode falando. Você disse que ia transar com ela.- diz Zico.

- Nossa! Tá parecendo uma menina quando quer fofocar com as amigas.- digo, zombando dele.

- Palhação! Agora conta logo!- ele diz.

- Tá. Eu transei com ela.- digo revirando os olhos, mas logo solto um sorriso bobo ao me lembrar da sensação maravilhosa que é estar dentro de S/n.

- Huuuummm!!- Ukwon me zoa- Pelo sorrisinho bobo deve estar apaixonado.

Pego um travesseiro e taco nele.

- Cala a boca!- digo rindo.

- Tá, mas eu quero detalhes. Ela é gostosa?- ele pergunta.

- Claro que ela é gostos... Seu filho da mãe! Não vou ficar falando dessas coisas pra você.- digo me referindo ao corpo da S/ap e do quão gostosa ela é.

- Ah, qual é, Kai?! Mano, gostosa a gente já sabe que ela é, tá ligado?! Então você falar a mais ou a menos não vai fazer diferença.- ele diz e o Zico sorri para o irmão. Um sorriso malicioso.

- Não vou falar. Não depois desse sorrisinho!- digo nervoso.

- Ei, relaxa. Meu, a gente sabe que você gosta dela. Jamais faríamos algo para te provocar por respeito a você e principalmente a S/n.- diz Zico.

- Mas não custa nada contar. Afinal, nós contamos quando aconteceu com as meninas.- Ukwon diz e gesticula apontando para ele e o irmão.

- Tá. Tá. Foi...incrível. S/n é incrível. Ela era virgem, mas era ousada pra caramba. E o corpo... Porra! Que corpo.- fecho os olhos sorrindo e me lembrando dela nua na minha frente- Parece uma Deusa. Os seios são redondos, não são graaandes, mas são de um tamanho ideal para ela, cabe certinho na minha mão...

- Oh louco! E não é grande, não?- diz Zico e eu miro minha mão.

- É... Enfim... a bunda também, redondinha, e grande. E cara! Meu Deus! Ela é...

- Continua falando...- Ukwon diz, mexendo a mão, como se estivesse batendo uma.

- Seu filho da p...

- Calma, carai. Estou brincando. Eu amo a Min, caramba.- ele diz rindo.

- Idiota.

- Beleza, mas tipo... É boa na hora “H”?- Zico pergunta.

- Boa é pouco. Ela é louca. Ela rebola e se mexe e... Nossa. Só vivendo para saber.- digo sem pensar.

- Pode pá, cachorro!- diz Ukwon se levantando e indo até a porta.

- Seu puto!- corro atrás dele e o puxo pelo ombro, logo depois passando meu braço pelo seu pescoço, fingindo dar um mata leão nele.

Ele ri e Zico pula nas minhas costas e Ukwon se livra.

Continuamos a brincar, relembrando as férias do ano passado e o tempo em que passamos juntos. Ukwon e Zico são meus primos, mas eu os tenho como irmãos.

S/N

Assim que eu entro no quarto e fecho a porta, sou atingida por uma cachoeira de perguntas.

- S/ap a gente não se fala desde aquele dia. E aí?! Deu certo?- pergunta a Chris.

Fico olhando para o rosto delas e vejo a expectativa e curiosidade estampada nas feições de cada uma.

- Fala, caramba!- diz a Luna, agitada.

Gente, minha vida sexual deve ser bem importante, porquê para Luna ficar interessada...

- Então... A gente transou.- digo e fecho meus olhos esperando a gritaria, que veio segundos depois do meu ato.

- Meu Deus!! Não acreditoo!- grita a Sana.

- Shhhh!! Gente calma.- digo.

- Agora eu quero saber como foi!!- diz a Min.

- Ah...- solto um suspiro- Foi...perfeito. Ele foi cuidadoso, carinhoso e...

- O tamanho?- a Chris pergunta com expectativa e eu rio.

- Chris!- digo, ainda rindo.

- Ué! Estamos em uma conversa saudável de primas, sobre a primeira transa de uma delas. Normal.- ela responde, fazendo cara de deboche, nos fazendo rir.

- Tudo bem.-rio- É...grande.- digo me lembrando de como é- É...muito gostoso!- digo e elas riem.

- Mas é grande mesmo ou você só está falando pra impressionar?- pergunta a Luna e eu estreito meus olhos em sua direção, arrancando da mesma uma risada, seguida das nossas.

- Não, sem brincadeira. É grande e grosso. Perfeito.

- Macaquinho?- pergunta a Chris.

- Não, Chris.- respondo rindo- Ele depila.

- Depila ou raspa?- pergunta a Luna.

- Depila. Foi o que ele me disse.- digo dando de ombros- E minha mãe também disse. Mas sério... É bem gostoso. Sabe?! É grande, grosso, as veias saltadas na ereção.- digo e mordo o lábio.

- Eeitaa!!- diz a Min- Até mordeu o lábio. Deve ser bom então.

Rio.

- Você não tem noção!

- Você sangrou?- a Sana pergunta.

- Não, não chegou a sangrar, mas doeu bastante. Parecia que ele tava me rascando de dentro para fora.

- Ai, é assim mesmo! Ainda bem que já passei dessa parte. Agora não dói tanto, mas a primeira doeu bastante.- diz a Min.

- Ukwon?- pergunto, me referindo ao parceiro com quem ela perdeu a virgindade.

- Não. Foi com um cowboy que trabalhava aqui na fazenda.- ela responde e eu arregalo os olhos.

Eu jurava que ela tivesse perdido com o Ukwon.

- Eu colocava minha mão no fogo por vocês dois.- digo.

- Pois! Vou te contar a história.- ela diz.

- Conta.

Me sento no tapete macio, de frente para ela e as meninas se juntam à nós, formando uma rodinha.

- Meus pais são amigos dos Kim desde...sempre. Meu avô era o melhor amigo do vô Ford, que era o marido da vó Edith. Eles estudaram juntos desde criança e essa amizade foi passando e dura até hoje.- ela diz apontando para todas nós- Como meus pais eram amigos da família, eu sempre vinha para cá passar as férias. Meus pais eram donos da empresa, ele não entrava de férias nessa época do ano, só em julho. Eles só vinham pra cá na véspera de Natal e Ano Novo. Mas enfim... Como eu sempre vinha pra cá , eu brincava com todos. Tinha um filho dos trabalhadores da fazenda que era bem bonitinho, né?!- ela pergunta pras meninas, que concordam- Fomos crescendo e lá para os meus 13 anos eu comecei a ver Ukwon com outros olhos. Zico dizia que ele também gostava de mim, mas o que me deixava frustrava é que ele não chega em mim e dizia, então continuamos com amizade normal. Um dia esse garoto veio passar as férias com o pai e ele voltou a coisa mais linda. Estilo os meninos mesmo, sabe?! Forte, musculoso, gato e tal. Eu me sentia atraída, isso aconteceu em janeiro do ano passado, ele conversava comigo e tal, depois a gente acabou se beijando. Como o Ukwon não dava bola para mim e eu estava me sentindo atraída pelo Fernando, eu resolvi que transaria com ele, porque ele me deixava quente, muito quente. E aí aconteceu.

- Mas quando o Ukwon descobriu...!- diz a Luna.

- Ah verdade! Ukwon ficou uma fera! Ele quis matar Fernando. E ficou um bom tempo sem falar comigo. Isso aconteceu em dezembro de 2014, eu tava com 15 anos, ele voltou a falar comigo em julho do ano passado.

- Nossa.

- Poi é. Ele mal olhava na minha cara. Tinha evento da família, ele simplesmente me ignorava, nem cumprimentar me cumprimentava. Mas assim, eu queria perder minha virgindade com  Ukwon. Os meninos diziam que ele gostava de mim, mas ele não demonstrava, não fazia nada. Ah, pelo amor de Deus, tenho amor a mim mesma, eu chora pelo Ukwon, achando que ele não me notava. Só foi eu transar com outro cara e ele se rebelar?!- diz a Min indignada.

- Realmente. Eu concordo com você.- digo- Mas agora tá tudo certo?- pergunto.

- Sim. Nos acertamos e agora estamos juntos. Mas Ukwon foi o segundo e está sendo o único homem para quem eu me entrego.

- Que lindos.- diz a Luna, revirando os olhos.

- Luna...eu faço amor.- diz a Min, segurando o riso.

- Eu não faço amor, eu fodo.- ela diz fazendo cara de brava e afundando um soco na própria palma da mão.

Eu e as meninas rimos.

- Mas e você Sana?- pergunto.

- O quê?- ela pergunta rindo.

- Como foi?

- Foi com o Zico. Nós eramos muito novos. Só me arrependo disso. Mas de resto foi perfeito.- ela responde.

Eu querendo saber detalhes, cheguei mais perto dela, cruzei minhas pernas, em modo índio, apoiei os cotovelos nas pernas e a cabeça nas mãos.

Sana ri e logo depois suspira.

- Tudo bem. Bom...eu tinha 13 para 14 anos. Eu não me dava muito bem com o Zico. Desde novos brigávamos muito. Ele sempre me provocava, sempre! Isso me deixava muito brava, um dia ele me irritou tanto que eu bati nele e comecei a chorar de raiva e eu disse que o odiava. Acho que ele ficou sentido e veio conversar comigo horas depois. Ele disse que me irritava porque gostava de mim e achava lindo o modo que eu ficava quando estava com raiva, por isso fazia tudo isso. Quando ele se declarou eu me senti tão feliz e eu também gostava dele. Um dia o pessoal ia pra cidade, não me lembro o que iam fazer, mas Zico disse que era pra eu fingir estar mal, e ele cuidaria de mim. Foi o que eu fiz, mesmo não entendendo o por quê. Fingi estar passando mal. No começo meus pais queriam ficar comigo, mas Zico insistiu, e meus pais acabaram indo junto com o resto do pessoal, fazer o que quer que fosse, lá na cidade. Quando eles saíram Zico me disse que era para irmos pro quarto. Fomos, nos sentamos na cama e ficamos conversando. Estávamos falando sobre alguma coisa e percebi que ele estava excitado. Nessa época, por mais que não tivesse tanta malicia como hoje em dia, eu já estava bem esperta quanto a esse assunto. Perguntei ao Zico se ele queria fazer xixi e ele disse que não.- diz a Sana e nós rimos- Então ele me beijou. Não foi nosso primeiro beijo, só para deixar claro. E aí foi esquentando e rolou. Claro, ele tinha 15 anos, já sabia que tinha que usar camisinha e tal. E aí rolou. E foi muito bom, só me arrependo de ter sido tão cedo. Mas enfim...

- Uau.- digo.

Olho para Chris e ela sorri.

- Você mesmo, mocinha. Quero saber de ti também.- digo.

- Oh céus! Tudo bem. Eu perdi a virgindade com um cara que basicamente me usou. Ele só transou comigo e vazou. Isso foi no ano passado. Eu não gostava dele, e tinha um pensamento totalmente diferente do que eu tenho hoje, eu não queria nada sério. Mas com o cara foi tão bom que eu pensei em conhecê-lo melhor e talvez ter algo a mais. Mas depois da transa eu comentei isso com ele. Se ele tivesse falado com jeito, eu não teria ficado chateada. Mas ele falou de um modo grosso, se vestiu e foi embora. Eu fiquei um tempo muito mal, mas depois eu conheci o Seungri. Ele vai vim pra cá uma semana antes do Natal, você irá conhecê-lo. Eu ainda estava meio mal pelo que aconteceu. Estava me achando uma idiota, mas o Seungri me ajudou, ele foi o meu anjo e depois só transei com ele também.

- Nossa.

Olho para Luna e ela já fecha a cara.

- Nem vem. Sou virgem ainda.- ela zoa.

- É bem virgem. Se tu é virgem eu nem nasci ainda.- diz a Sana.

- Tá. Eu não sou virgem. Perdi em uma viajem, nem lembro quem foi o cara. Eu tava em uma viajem com o colégio, no começo do ano letivo, a gente foi para uma festa, eu bebi e transei com o cara. Nem lembro quem era. Mas foi péssimo.- ela diz dando de ombros.

- Ah, mas depois dessa vez ela fode geral.- diz a Min.

- Claro! Me chama de puta e eu te chamo de quenga.- ela lança um sorriso irônico para Minzy, que levanta a mão para dar um toque na Luna.

Ouço uma batida na porta e me levanto para ver quem é.

Abro a porta e dou de cara o Chen, pulo em seu colo e o abraço.

- Que saudades, mana.- ele diz me apertando.

- Senti saudades também.- digo e desço do seu colo.

Os meninos saíram do quarto e fomos para a cozinha. Ukwon que estava na minha frente para bruscamente, fazendo com que meu coro se choque com o dele.

- Desculpa Ukwon.- digo.

Ele não me responde.

Olho para beixo e vejo sua mão fechada em punho. Vou para seu lado e encaro sua face raivosa.

Sigo seu olhar e vejo um homem, deve ter a mesma idade dos meninos.

Ele encara Ukwon e Ukwon encara ele, soltando laser pelos olhos e fogo pela boca.

- O que faz aqui?