CORÉIA DO SUL; 15:10
Puts! Que sonho louco! Além de acordar suada e ofegante, acordei com uma put* pressão no meio das minhas pernas e toda molhada.
Me levanto da cama e me direciono ao banheiro para tomar um banho, acalmar os ânimos e os hormônios.
Durante o banho fico pensando no sonho. Foi bem estranho, porém real. Tive a ligeira impressão de ter gozado de verdade. A sensação, mesmo que fosse apenas em um sonho, do Kai dentro de mim chegou a ser alucinógena.
Por mais que tenha sido apenas um sonho eu tive sensações incríveis, e eu até acho que devo ter falado dormindo, igual a ele hahaha.
Termino meu banho, desligo o chuveiro, saio do box, pego uma toalha no armário do banheiro, me seco e rumo para o quarto.
Pego minha roupa no closet. Um shorts amarelo claro, uma regata branca e calça minhas havaianas, também brancas.
Estou com fome!
Saio do quarto em direção a cozinha, mas quando passo pela sala, percebo a presença do Kai.
Ele está sentado no sofá, de costas para mim, na minha diagonal.
Me aproximo do sofá, lentamente. Quando estou perto o bastante, dou um beijo no seu pescoço e sinto-o se arrepiar.
- Oi, S/ap.- ele diz sorrindo, virando para olhar para mim.
- Oi! Já comeu?- pergunto me referindo ao almoço.
- Não, estava te esperando, e também não estava com muita fome.
- Mas agora está.- afirmo por ele, que assente- O que quer comer?
- Vamos pedir alguma coisa. Comida Chinesa.- ele diz e eu concordo.
Kai pede a comida pelo aplicativo e eu me sento ao seu lado no sofá para assistir televisão.
- Em meia hora chega.- ele diz.
- Tá bom.- digo e começo a prestar atenção no filme que estava passando.
Motoqueiro fantasma.
- S/n.- Kai me chama.
- Sim.- respondo, ainda sem olhá-lo.
Ele fica quieto, sem dizer nada. Estranho sua atitude e viro meu pescoço para poder encará-lo.
Meus olhos encontram os seus, que parecem estar em chamas.
Kai deixa seu olhar cair para os meus lábios, e sem querer os umedeço.
Kai morde seu lábio inferior, de leve e se aproxima de mim.
- S/ap, eu tentei. Eu juro que tentei!- ele diz e cola seus lábios nos meus, me causando uma leve estremecida.
Kai começa a movimentar seus lábios e eu simplesmente não sei o que fazer...fico imóvel.
- O que houve?- ele pergunta acariciando meu rosto e olhando em meus olhos.
- Eu não sei beijar, Kai.- digo sentindo a vergonhar tomar conta do meu corpo, principalmente das minhas bochechas.
- Ei, não se preocupa, eu te ensino.- ele diz sorrindo de um modo tranquilizante e se aproximando novamente.
Seus lábios se chocam com os meus, delicadamente e sinto meu coração palpitar no peito.
Kai vai desenvolvendo os movimentos e eu tento imitá-lo, mas no sentido contrário ao seu.
Kai vira seu corpo colocando uma mão de cada lado do meu quadril. Só a aproximação de suas mãos já fazem minha pele queimar.
É uma sensação incrível estar beijando o Kai. Meu coração acelera, meu corpo treme, meus lábios queimam e eu fico excitada.
Conforme vou pegando o jeito, durante o beijo, vou me soltando. Passo meu braço pelo pescoço dele, trazendo-o mais para perto, e Kai sorri em meio ao beijo.
Ele segura a minha cintura e se vira, sentando no sofá e me puxando para seu colo.
Me ajoelho no sofá, com uma perna de cada lado de suas coxas.
Kai segura meus quadris apertando-os de vez em quando.
Quando o ar nos falta ele desce os beijos para o meu pescoço e eu não consigo pensar em mais nada além da pressão no meio das pernas e seus lábios em contato com a minha pele.
Kai esta me levando a loucura com simples movimentos.
Como ele já sabe eu fico muito excitada com beijos no pescoço, e ele me pegou de jeito. Sinto-me pingando lá em baixo.
Me aconchego em seu colo e acabo por sentir a sua ereção. Pelo menos não sou a única a estar excitada.
Kai sobe as mãos, adentrando a blusa. Sinto um arrepio e um caminho quente ser trilhado por onde seus dedos passam. Kai aperta minha cintura e me puxa mais para perto, colando meu peito ao seu. Suas mãos sobem um pouco mais e tocam o fecho do meu sutiã, então, caio na realidade novamente.
Coloco minha mão sobre o peito forte e definido de Kai e o afasto carinhosamente.
- Vamos com calma.- digo olhando em seus olhos.
Kai sorri para mim, mas um sorriso diferente, um sorriso carinhoso, puro, que se reflete em seus olhos.
- Como você quiser, S/ap.- ele diz e me da um selinho.
Depois de um tempo trocando beijos e caricias no sofá, a nossa comida chega.
Kai paga o cara e fomos comer.
Depois do almoço voltei para o meu quarto e liguei o Skype, chamando as meninas.
SKYPE ON
- Oi meninas.- digo.
- Olá.- dizem elas.
- O que houve para ter uma reunião coletiva?- pergunta a Chris, inquieta.
- Então... Eu já beijei Zeus!- digo sorrindo.
- Beijou...- Min começa, mas para para pensar- Ah!! Beijou! Beijou o Kai?
- Ya!- digo sorrindo.
- Meu Deus! Eu sabia!! Esses dois se amam e eu vou estragar meus sobrinhos... primos de segundo grau, mas serão meus sobrinhos. Mas e aí? Transaram?- a Chris... sempre tagarela.
- Não Chris. Calma, seus pensamentos estão muito avançados. Esquece sobrinhos, nem começamos nada direito e... Não transamos.- digo sentindo uma faísca de tristeza por dizer isso.
- Mas que você queria, queria.- diz a Luna, cutucando a unha, ao lado da Sana.
- Ah, queria. Mas não quero parecer atirada ou desesperada. Eu não vou tomar a iniciativa, quero que ele tome. Até porque eu estou com vergonha.- digo lembrando-me do sonho.
- Vergonha do que?- pergunta a Sana.
- É que hoje de manhã, depois que estava pronta, eu fui acordar o Kai, quando eu entrei no quarto, ele estava nu, excitado e falando coisas com meu nome no meio.- quando eu digo isso as meninas explodem em risadas- Então, continuando. Mas o problema é que eu também sonhei com ele, e estou com medo de ter falado algo e ele ter ouvido.- digo.
- Ah! Relaxa, S/ap. O máximo que pode ter acontecido é você ter digo algo como “Ah...deixa eu sentar...aaah... Kai que tamanho de pau é esse?”- diz a Chris gemendo e tentando imitar a minha voz, me deixando constrangida, envergonhada e mais apavorada, enquanto isso as meninas morrem de rir de mim.
- Valeu, ajudou muito. E eu não diria “pau”. Nem “pica”, nem “rola”, é estranho, me soa como falta de respeito.- digo em minha defesa.
- Careta!- diz a Chris.
Continuamos com a nossa discursão boba até o anoitecer.
KAI
Sim, eu ouvi a conversa da S/ap com as meninas. Cara! Ela também teve um sonho erótico comigo.
Ela quer que eu tome uma atitude? Quer que eu chegue com o inicio da transa?
Ah meu anjo, pode deixar então.
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