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História Imagine Kim Taehyung (18) - HIATUS - Capítulo 11.


Escrita por: taekah_

Notas do Autor


Ooooi meu chuchus!
Me perdoem a demora pra postar, mas aqui vamos nós com o último (:(( ) e ENORME capítulo!

Obs 1: LEIAM AS NOTAS FINAIS, pois lá tem a música (que provavelmente vocês conhecem pelos memes kkk) que tem no capítulo e é importante que saiba qual é a melodia pra cena fazer sentindo rs.
Obs 2: OBRIGADA PELOS 112 FAVS EU TÔ MUITO FELIZ SÉRIO AAAAAA! (Não foi tão flop quanto eu pensei 😞✊🏻💜)


Boa leitura.

Capítulo 11 - Capítulo 11.


Fanfic / Fanfiction Imagine Kim Taehyung (18) - HIATUS - Capítulo 11.

- ‘Tá, e esse? – Sohye pergunta mais uma vez me mostrando o decimo salto alto que tinha em seu armário.

- Eu já falei que não vou usar salto, Sohye! – respondo revirando os olhos após negar pela milésima vez.

- Ahrg, S/n, você é muito chata. Como você vai reconquistar o Taehyung desse jeito? – Indaga revirando os olhos e voltando pra dentro do closet.

- Oi? Quem disse que eu quero reconquistar ele? Além do mais, o que fato de eu não usar salto para festa tem a ver com isso? – questiono indignada.

- Ai, S/a, odeio quando você faz a lerda. – ela diz aparecendo na porta do armário e antes que eu pudesse responder ela continua: – Olha, se você não vai usar salto me deixe ao menos escolher sua roupa? – Pede e eu reviro os olhos me jogando pra trás em sua cama. Eu sabia que não ia ganhar essa discussão, minha melhor amiga era insuportável quando queria alguma coisa, então apenas concordo.

- Tá bom... – respondo sem ânimo algum.

- Ótimo! – comemora entrando novamente no closet. – Você acha que o Jimin ‘tá interessado em mim? - Pergunta enquanto caçava alguma coisa entre suas roupas.

- Amiga, honestamente, acho que ele é gay. – Digo me apoiando nos cotovelos sobre a cama olhando em direção ao closet.

- Credo, S/n! Por que acha isso?

- Você ainda pergunta? Existe algum outro ser humano que dê mais pinta de gay do que Park Jimin? – pergunto retorica - Você precisava ver a reação dele quando eu mostrei a foto do Jungkook. – Digo o recordar o dia em que mostrei para ele o gostosão de Busan. – Acho que nunca vi um gay panic tão intenso como naquele dia. – Lembro-me que Jimin ficou tão obcecado por Jungkook que após stalkear todas as redes sócias do rapaz ainda me pediu o número dele, que obviamente, não dei.

- Talvez ele só quisesse fazer amizade com o garoto. Você tem uma cabeça muito maldosa, amiga. – A morena finalmente sai do closet trazendo consigo algumas peças de roupa.

- Eu sou realista você que é tapada. – digo simples dando de ombros e recendo um olhar mortal da garota.

- Eu não sou tapada, estou apenas analisando os fatos. – Ela joga as peças na cama o meu lado. – Afinal, se ele não quisesse nada comigo por que pediu pra que você me chamasse pra festa dele?

- por que você é minha amiga, ou por que quer te apresentar a alguém que esta, realmente, interessado.

- Ou, por que ele me quer! – diz dando um sorriso convencida.

- É sonhar ainda é de graça... – implico dando uma risadinha após ver a garota me fuzilar pela centésima vez naquele dia.

- Vou ignorar por que estou numa tentando seguir o meu objetivo de ser clean. – ela respira fundo como se quisesse se acalmar me fazendo gargalhar. Sohye nunca foi uma garota calma, acho que nunca vi uma coreana tão não tradicional quanto ela. – O que você vai calçar então? Sapatilha? Botinhas? Rasteirinha...?

- Tênis.

- Ah não, S/n... – ela diz como se tivesse a feito broxar bem na hora H o que me faz rir ainda mais. – Você é ridícula! 

 

SEXTA FEIRA 19h50min.

 

Estava me arrumando na casa de Sohye, iria dormir lá, pois era mais perto da casa de Jimin que a minha. Depois de passar a tarde toda provando um milhão de roupas da minha melhor amiga, ela finalmente conseguiu achar um que - na concepção dela - o meu tênis não estragaria. 

Era um vestido preto justo com alças finas e decote quadrado, curto, mas não vulgar. Ele era aveludado, o que tirava simplicidade do mesmo dando um charme. Calcei meus famosos tênis Adidas peguei minha bolsinha tira colo pondo-a pendurada no meu ombro. Pra mim estava ótimo, até a maluca inventar que eu precisava me maquiar. E é obvio que eu protestei até ela se contentar que eu usaria apenas o batom vermelho que ela havia escolhido e o olho de gatinho. Pois bem, já estava pronta, perfumada, maquiada, e com meus cabelos soltos.

- Até que ficou bom mesmo. – Confessa Sohye saindo do banheiro e me encarando de cima a baixo. A morena estava maravilhosa, como sempre, pois minha amiga sempre foi muito vaidosa. Ela vestia um vestido vinha rodado com seus saltos quinze nude, além de usar alguns acessórios como brincos e colares.

- Você também esta ótima. – elogio.

- Eu sei meu amor, eu só me arrumo pra causar. – responde convencida andando até a porta de saída do quarto. – Vamos?

 

 

 

Chegamos a tal bendita festa, eram 20h25min e a casa de Jimin já estava lotada com o som tão alto que se podia ouvir a quarteirões de distância dali. Entramos na casa já cumprimentando alguns amigos e conhecidos da faculdade. Pode-se ver que já tinha galera embriagada, provavelmente por estarem bebendo bem antes da festa. Havia gente dançando e outros cantando no tão aguardado Karaokê, outros se agarrando no cantos, e alguns jogando algum jogo aleatório de festas.

- Oh meu Deus, olha lá! – Sohye diz perto do meu ouvido pra que eu pudesse escutar por conta da musica ensurdecedora que estava tocando. Ela estava se referindo a Jimin que estava acompanhado de... Taehyung. Obvio que o filho da puta estava perfeito, pra variar. – Ele tá...

- Loiro. – termino a frase que Sohye tinha começado. Sim, Tae estava loiro... – Porra, ele tá lindo, que ódio. – Digo em voz alta sem nem pensar. – Soh eu quero ir embora, não quero fica. – Viro pra ela já sentindo meu peito apertar. Embora estivéssemos na mesma faculdade, eu fazia de tudo pra não esbarrar com ele, resultado: Além do termino não nós víamos há quase dois ou três meses. Eu burlava até os almoços de família que nossos pais planejavam, ou seja, eu não estava preparada para vê-lo, principalmente assim, tão bonito.

- Amiga por quê? Só por causa dele? – ela pergunta me encarando e eu assinto com a cabeça. – Cara, você não pode se anular só por causa do seu ex, quer dizer, vai deixar de se divertir por que ele tá aqui?

- Eu não tava esperando encontrar com ele...

- Pois então se prepare, por que eles estão vindo pra cá. – Ela diz voltado a olhar pra direção dos meninos.

Imediatamente eu olho também e os vejo se aproximar. Taehyung fixou seus olhos em mim, e não cortou o contanto até quando chegaram mais perto. Puta que pariu... Meu coração quase pula pra fora do corpo, minhas mãos começam a suar e meus olhos também não consegue desviar dos seus, mesmo quando Jimin chega todo feliz comemorando por me ver.

- Você veio! – diz animado me abraçando.

- Eu disse que viria... – digo finalmente o encarando dando um sorriso pra disfarçar o meu pânico.

- Pensei que ia furar comigo, ia ficar bem chateado. – Reponde fazendo um bico e eu dou uma risadinha. Logo em seguida ele vai cumprimentar Sohye, o que me faz engolir em seco, pois agora estava eu e meu irmãozinho encarando um ao outro novamente.

- Oi. – ele finalmente diz simpático quebrando o gelo.

- Oi... – respondo um pouco sem jeito.

- Você está lin... Ótima. – se corrige limpando a garganta.

- Sim estou, obrigada. – digo seca. – e você também... ‘Tá loiro... – falo sem saber ao certo o que dizer.

Era estranho estar com ele assim tão perto e... Porra, ele é meu irmão para todos os efeitos, moramos juntos por anos, crescemos e convivíamos, literalmente, um do lado do outro. Por que era tão desconfortável estar com ele agora? Como se fosse um completo estranho...

- É resolvi mudar um pouco. – diz passando a mão entre os fios sedosos. Céus, como sentia falta de tocar seu cabelo. – Gostou? – Pergunta sorridente.

- Ah... Sim, quer dizer... É uma cor que combina com você... Loiro... – Respondo indiferente, mas não propositalmente, mas sim por que estava nervosa demais para raciocinar uma resposta mais bem formulada.

- Obrigado. – ele sorri. – Bom acho que vou atrás do Jimin... – ele conclui e só ai percebo que nem o Jimin nem a Sohye estavam mais ali. 

Aquela coreana maldita...

- E eu de Sohye, se é que ela já não arranjou alguém pra ficar se esfregando. - digo e ele solta um riso soprado.

- Foi bom te ver, S/n. – ele estende a mão e eu a encaro hesitante. Pode parecer ridículo, mas eu também não estava preparada para sentir seu toque novamente, mesmo que fosse o mais comum gesto.

- Idem, Taehyung. – respondo simples finalmente pegando em sua mão e...

Como eu imaginei, parece até coisa de filme, mas sentir o toque dele, mesmo que fosse só da mão dele sobre a minha já fez uma corrente elétrica passar por todo meu corpo, fazendo meu coração bombear cada vez mais rápido. E podia ter certeza que isso também aconteceu com ele, pela forma que ele olhava pras nossas mãos juntas. Mas antes que ficasse mais estranho eu solto a mão dele e me viro entrando no meio da multidão sem saber ao certo a onde estava indo. – Droga... – praguejo. – Merda, mil vezes merda! – balanço a cabeça negativamente e finalmente avisto Sohye sentada no sofá já com um copo de bebida na mão e conversando com um garoto qualquer.

- Alá, minha melhor amiga. – Ela me vê aproximando e se levanta. – S/n vem cá ‘pra eu te apresentar para o futuro pai dos meus filhos.

- Você já tá bêbada? – pergunto incrédula. Não tinha dez minutos que havíamos chegado e ela já não falava coisa com coisa.

- Que? Não! Olha, toma. – Ela pega o copo que tinha na mesinha de centro e me entrega. – peguei pra você. – Olho para o interior do copo vendo o liquido vermelho com um cheiro que só de inalar já embriagava. Sohye volta a se sentar ao lado do rapaz e eu já prevejo que vou segurar altas velas.

Viro o copo de uma vez só.

 

00h22min

 

Obviamente eu não estava sóbria, assim como Sohye que já até soluçava. Até aquela altura não tinha mais visto Taehyung, não que eu estivesse procurando por ele, até por que eu tinha certeza que, uma hora dessa ele já tava se agarrando com outra, e eu estava bem com isso, no começo eu chorava por quase duas horas, hoje choro só uma hora e meia.

Até então eu já tinha dançado, chorado, rido, chorado de novo, dispensado uns carinhas chapados e agora estava novamente sentada no sofá enquanto via Sohye “passar o rodo” em boa parte dos meninos e meninas da festa. Mas nada disse tinha sossegado o facho da morena, Sohye tinha um objetivo maior: Park Jimin. O único problema era que o garoto fugia dela como o diabo foge da cruz.

- Ele me quer! – Ela dizia convicta enquanto olhava para algum lugar aleatório. – Ele só tá fazendo cu doce por que não quer bancar o fácil. – conclui afirmando com a cabeça.

- Oh, sim, com certeza é isso. – digo irônica e rindo.

- Vou atrás dele. – Diz me ignorando e se levantando mais uma vez pra ir atrás de Jimin.

- E ai lady. – O dito cujo aparece do nada sentando ao meu lado e olhando ao redor pra ter certeza que minha melhor amiga estava longe.

- Oi Jiminie. – digo em aegyo. – Soh tá atrás de você...

- Ui, credo... Você bebeu quantos copos pra usar aegyo comigo? – debocha rindo.

- ‘Tá, não chamo mais... Argh sou muito rejeitada por todo mundo. – dramatizo tombando minha cabeça pra trás encostando no encosto do sofá.

- Deixa de ser boba. Você não falou mais com o Tae?

- Não! Já falei que vim por você. – fecho os olhos quase sentido tudo rodar pelo álcool.

- Ok, mas ele só veio por você. – rebate me fazendo olha-lo imediatamente com meu coração já acelerando.

- Que mentira. – digo sem acreditar.

- Eu juro! – Ele diz fazendo um X com os dedos indicadores e beijando-os. – Você sabe que ele detesta festas e bebedeiras, mas quando eu disse que você vinha, o homem pareceu que viu a luz divina.

- Eu não acredito... Não faz sentindo. – digo voltando a encostar minha cabeça no sofá. – Ele foi todo... Todo seco, nem sequer demonstrou interesse em manter uma conversa, todo cheio de orgulho.

- S/n, você é muito lerda realmente.

- Por que todo mundo diz isso? – indago frustrada.

- Ô meu bem, se ele estivesse mesmo todo cheio de orgulho, como disse, ele nem sequer teria chegado pra falar com você! – ele diz me fazendo refletir. De fato, ele veio... – S/a, ele ainda ama muito você... Mas assim como pra você, para ele é muito difícil vencer o orgulho. Mas se for parar pra pensar, só o fato de ele ter vindo à festa pra te ver e ter tomado a iniciativa de ir falar com você, já mostra que ele tá disposto, não acha?

- Foi ideia dele de ir falar comigo no começo da festa? – pergunto olhando-o esperançosa. Jimin assente e sorri meigo. – Meu Deus Jimin... Ele me ama... – Ou eu estava muito bêbada pra raciocinar direito.

- Sim, meu anjo, ele ama você, e muito! E sente sua falta. Ele chorou S/n, chorou! – Ele da ênfase na ultima palavra me fazendo arregalar os olhos. Embora Tae fosse um cara bem sensível, ele também era bem firme quando queria. E, de certa forma, a errada fui eu de ter feito pouco dos sentimentos dele e ter deixado meu orgulho vencer.

- Meu Deus... – é só que consigo dizer.

- ‘Tá, agora levanta dai e vai fazer alguma coisa! – Ele se põe de pé e estende a mão para me levantar também.

- Fazer o que? – pergunto confusa.

- Não sei... Faça algo que você jamais faria, mas que por ele você fará. – pego em sua mão e ele me puxa.

Eu não sabia o que fazer, e tinha tanto álcool no meu corpo que eu nem conseguia raciocinar direito. Mas então, de repente, surge uma ideia: Karaokê. É isso, vou cantar pra ele, e se der merda, culpo a bebida.

Começo a puxar Jimin entre o pessoal que dançava no meio da sala, até um palco improvisado que era onde a maquina de karaokê estava. O moreno me encara confuso, mas logo entende o que eu queria fazer. Eu não tava nervosa, sabia que a galera tava tão bêbada e chapada aquela altura que, mesmo que eu não fizesse nada além de ficar parada em cima daquele palco eles me aplaudiriam, então envergonhada eu sei que não ficaria.

- Qual musica? – O garoto pergunta me mostrando as opções e... Ah sim, clássica e cafona... Perfeito.

- Essa. – aponto para Careless Whisper George Michel.

Jimin ri e solta o som. Assim que a melodia começa eu pego o microfone e já vejo a galera gritar eufórica como se eu fosse a própria Beyonce. – Eu quero dedicar essa musica para o amor da minha vida, Kim Taehyung essa é pra você. – Assim que eu digo isso; com ajuda de Jimin, um feche de luz ilumina o loiro que estava no canto da sala olhando pra cena com a maior interrogação na cara.

E então eu começo, completamente desafinada. Mas não estava ligando, eu estava bêbada mesmo, e a ultima coisa que me importava agora era estar passando por ridícula.

I'm never gonna dance again, Guilty feet have got no rhythm, Though it's easy to pretend, I know you're not a fool... 

 Enquanto eu cantava com os olhos fechados pra sentir a melodia, me movia no ritmo da musica, quase cômico, mas quando abria os olhos e encava o Taehyung, eu o via rindo, mas não como se achasse graça, mas sim por estar adorando a minha “loucura de amor”.

 

Should've known better than to cheat a friend, And waste the chance that I've been given, So I'm never gonna dance again, The way I danced with you. 

 

Canto a ultima parte do refrão com ênfase e aponto pra ele que dessa vez ri mostrando os dentes formando o maldito sorriso quadrado que eu tanto amo. Dou continuidade a musica até que ela finalmente acabasse e as pessoas me aplaudissem e gritassem eufóricas. Dou o microfone pra Jimin que não se continha rindo e olhando para o celular, que provavelmente tinha gravado todo o “show”. Apenas o ignoro indo em direção pra descer do palco, mas paro assim que vejo que Taehyung estava lá me esperando.

- Quantos copos de ponche exatamente você bebeu? – ele me pergunta sério erguendo a cabeça para me encarar, já que estava um pouco mais alta que ele por conta do pequeno palco.

- Por quê? 'Tá preocupado comigo? – pergunto debochando, e ele se mantem sério apenas erguendo uma das sobrancelhas. – Tá... Alguns. – digo dando um sorrisinho sem mostrar os dentes.

- Você é maluca. – fala finalmente sorrindo pra mim.

- Vai dizer que não gostou? – digo convencida.

- Oh, sim, sim, claro, você tem um talento nato. – ironiza.

- Você acha? Que bom! Então vou cantar outra musica. – Brinco me virando pra pegar o microfone mais uma vez quando sou impedida por sua mão segurando meu pulso me fazendo volta.

- Não, pelo amor de Deus. – Ele pede me fazendo gargalhar. E então me puxa de volta colando nossos corpos me tirando de cima do palco com cuidado e me pondo no chão sem separar nosso contato.

- Eu amo você. – Digo antes de tudo, rápido, sem nem hesitar, e ele me olha com um sorriso discreto. – Eu te amo demais, você não faz ideia do quanto. – encaro suas orbes escuras vendo só o brilho que agora eles tinham.

- E você tem certeza disso?

- Nunca duvidei... – passo uma das minhas mãos pela lateral do seu rosto fazendo um carinho singelo na bochecha.- Sinto tanto a sua falta. – sussurro ao sentir a sua pele macia em contato com meus dedos. Deus, como eu sentia falta de toca-lo, eu nem imaginava o quanto sentia, mas quando meu peito apertou denunciou toda saudade que aquele homem me fazia. – Eu sempre te amei e amo! – digo firme. – Me perdoa amor... – peço sentindo meu coração doer. – Eu fui uma idiota, sei disso. Deixei o orgulho falar mais alto, fiz pouco dos seus sentimentos...

- Para... – Ele pede calmo se aproximando do meu rosto roçando de leve seus lábios nos meus e unindo-os em seguida. Parecia até que era nosso primeiro beijo, embora o sabor fosse o mesmo assim como o cheiro, parecia que tudo era novo, principalmente a euforia que agitava cada molécula e átomo do meu corpo. Era um selar calmo, apenas como se quisesse me sentir outra vez, e era perfeito. Ele parte o beijo e encosta nossas testas e eu resmungo internamente por não querer mais minha boca longe da sua. – Me desculpa também... Eu exagerei talvez.

- Talvez? – Separo nossas testas para encara-lo indignada e ele apenas sorri.

- Vem vamos sair daqui. – Conclui pegando em minha mão e entrelaçando nossos demos enquanto guiava-me entre a multidão até a saída da casa. Assim que saímos continuamos andando de mãos dadas até seu carro que estava estacionado quando no fim da rua. Chegando nele ele se encosta-se no capô me puxando para mais perto, deixando-me entre suas pernas e rodando seus brações em minha cintura.

- Se eu soubesse que era só cantar George Michael pra você que voltava pra mim, tinha feito isso antes. – brinco e ele ri.

- É mais que isso... – diz abaixando o olhar.

- Como assim?

- Eu não estava aguentando de saudades de você. – confessa erguendo o olhar parando em meus olhos.

- Mesmo? – Pergunto ainda sem acreditar, afinal, foram à porra de quatro longos meses sem ele sequer me dar um “oi”.

- Sim... Na verdade eu me arrependi. – admite. – No minuto seguinte em quer terminei eu me arrependi. – dá uma pausa, mas logo continua. – Então se você tivesse feito qualquer coisa, até mais simples que esse show que você deu – ele brinca. – eu teria voltado correndo pra você.

- Olha, não pareceu muito não, mas se você diz... – dou de ombros e, embora eu estivesse sendo sincera, mais pareceu um deboche o que fez o mais velho soltar uma risadinha soprada.

- Como não pareceu? Você não viu o que eu fiz no começo da festa?

- Você ‘tá falando de ter ido falar comigo? – ele assente. – Meu amor, isso não é nada em comparação ao que eu fiz. – Digo convencida e ele gargalha. – É bom que você tenha gostado viu? Por que exigiu muito de mim.

- Gostei sim, mas gostei mais quando acabou. – ele brinca.

- Ha, ha, ha, como você é engraçado. – ironizo.

- Mas eu tô falando serio. – ele diz ainda rindo e me puxa ainda para mais perto de si. – Gostei por que foi ai que você disse que me amava. – ele sussurra e eu sorrio instantaneamente puxando-o para um beijo. Era isso que eu precisava, dos lábios dele, do gosto dele, do cheiro, do toque, da respiração se misturando com a minha, do calor que seu corpo emanava, de tudo que ele era. Eu precisava dele. – Fala de novo... – pede entre meus lábios me fazendo sorrir novamente.

- Eu te amo. – digo dando um selinho rápido em seus lábios.

- De novo... – sussurra fechando os olhos como se quisesse sentir na pele o sentimento que eu ditava pra ele.

- Eu te amo.

- Mais uma vez... Por favor...

- Eu amo você, Kim Taehyung. – O rapaz não foi capaz de conter o sorriso e logo esboçou um dos maiores e mais lindos que eu já vi. Eu realmente o amava muito. Taehyung me aperta contra seu corpo enterrando a cabeça entre meus cabelos e eu o abraço de volta fechando os olhos com certa força como se quisesse eternizar esse momento.

- É tão bom ouvir isso, esperei tanto... – ele diz contra meu pescoço e fungando fundo pra sentir o meu cheiro que, honestamente, nem sei se era tão bom a essa altura, mas ele agiu como se fosse o melhor do mundo quando se afastou pra me olhar sorrindo.

- Me perdoa por não ter dito antes... Ou por não ter valorizado os seus sentimentos por mim. – peço realmente arrependida.

- Eu já perdoei amor. – sorri e eu sinto meu peito quase explodir após ouvir ele me chamar de “amor” depois de todo esse tempo. – Vamos para casa? – volta a me olhar com os olhinhos brilhando.

- Ah... Eu tô na casa da Sohye. Se formos pra casa teremos que acordar a mamãe ou o papai, pois eu não estou com a chave e...

- Não, não, não... Você não entendeu. – o olho confusa, pois, de fato, não tinha entendido. – Vamos pra nossa casa. – diz dando ênfase no “nossa”.

Dessa vez quem não consegue conter o sorriso sou eu. Era quase um sonho de tão maravilhoso aquele momento, eu e o homem da minha vida, juntos e debaixo do mesmo teto, do nosso teto. Era exatamente o que eu queria, e o que precisávamos. Era mais que óbvio que precisávamos um do outro para estar completos. E a prova disse era que dentro desses quatro meses nossos sentimentos somente cresceram.

Depois disso entramos em seu carro e fomos para nossa casa. O caminho foi tranquilo, Taehyung aproveitava as ruas vazias para acelerar o carro como se quisesse chegar o quanto antes ao nosso lar. Assim que chegamos, Tae estaciona o carro e logo saímos em direção à porta, que por si só, já era linda. Na realidade, a casa por fora era belíssima. Ao abrir dou de cara com seu interior, que era tão linda quanto o exterior, e grande até. Bem decorada com objetos simples, mas lindos, muita arte – obvio - e limpa, para minha surpresa.

E, embora toda sua beleza me desnorteava, meus olhos se concentraram em algo mais simples. Os porta retratos, que além das fotos da família e amigos, tinha em sua maioria, fotos nossos e, principalmente, as fotos aleatórias que ele vivia tirando minhas. E com isso noto que ele não me esqueceu, nem por um segundo.

- Você gostou? – Ele pergunta jogando as chaves no sofá e indo em direção ao um console que tinha algumas gavetas, abrindo-a a procurando algo.

- Eu amei Tae, ela é linda! – Digo olhando ao redor depois voltando a minha atenção para as fotografias encarando uma em especifico: a minha foto dormindo no carro no dia da viagem pra Busan. Um sorriso involuntário brota no meu rosto ao retomar a lembrança daquele dia...

 

- Mas que porra... 

- Chegamos bela adormecida. Bom, nem tão “bela” assim. 

- Você me enjoa. Saia da frente.

- Sabe uma coisa que eu sempre quis fazer? 

- Não, Taehyung, e nem quero saber. Só saia da frente.

- É mais como um fetiche, na verdade. Sempre quiser transar no carro. O que você acha da gente realizar?

- Tae...

 

 

- Devemos muito a Busan. – Ele diz atrás de mim olhando para foto que agora eu segurava.

- E aos nossos pais. – digo rindo.

- Sim verdade... Mas ei, eu tenho uma coisa pra te dar. – Ele diz me fazendo virar e logo o vejo segurar uma caixinha pequena. – Era pra ter te dado naquele dia, mas enfim... – Diz me entregando a caixinha. Eu olho para o objeto um pouco hesitante, pois tinha receio do que estaria dentro daquela caixa, mas logo abro a mesma revelando uma chave que eu suponho ser da porta da casa e respiro aliviada. – O que foi? Achou que eu ia te pedir em casamento? – pergunta rindo.

- Idiota. – digo seria dando um tapinha em seu braço e logo rindo em seguida.

- Eu te amo, sabia? – Me puxa pra si e eu sorrio passando meus braços em volta de seu pescoço sussurrando um “também”. – E relaxa, quando eu for te pedir em casamento eu vou ser mais romântico que isso. – Conclui com a voz grave e baixa, deixando-o um tanto sexy. Antes que pudesse responder ele se aproxima juntando nossos lábios dando inicio a um osculo mais quente. – Vem, quero te mostrar o nosso quarto...

 

 

 

Fim.

 


Notas Finais


Aaaaaaa to muito soft sad :((
Mas é isso meus anjos, fim do nosso shot imagine (que na vdd nem é tão shot assim, rs).
Bom, queria agradecer pelos mais de 100 favs nessa fic aaaaaaaaaaaa muito feliz e vou ficar com muita saudade de escreve-la.🤧😢
Obrigada a todxs pelo apoio e os comentários fofos de vocês. 🥺💜
Ah, em breve eu to pretendendo fazer outra com o Tae também, então fiquei espertxs!
Mais uma vez obrigada e amo vocês aaa! 💜


Tradução e link da música:

1ª parte: Eu nunca dançarei de novo, Pés culpados não tem ritmo, Embora seja fácil fingir, Sei que você não é uma tola.
2ª parte: Deveria saber melhor que trair um amigo, E desperdiçar a chance que tive, Então eu nunca vou dançar novamente, Da maneira que eu dancei com você.

https://www.youtube.com/watch?v=izGwDsrQ1eQ


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