1. Spirit Fanfics >
  2. Imagine Taehyung - Um Sentido >
  3. Todos já estão envolvidos!

História Imagine Taehyung - Um Sentido - Todos já estão envolvidos!


Escrita por: BabyKoreanEyes

Notas do Autor


Caraca que eu tô com um medo do carvalho em postar esse capítulo!
Me desculpem qualquer erro, eu realmente deixei essa fic na gaveta e pra relembrá-la foi uma guerra mental brutal!
Ela é cheia de detalhes delicinhas (acho q eh por isso q vcs gostam dela) e eu tentei lembrar (até reli alguns capítulos) para fazer essa budega pra vcs!
Espero que gostem e qualquer erro ME AVISEM POR FAVOR!
Boa leitura!

Capítulo 8 - Todos já estão envolvidos!


- Taehyung...

Olhei para cima com olhos ligeiros à procura daquele que eu tanto queria ao meu lado novamente, mas isso foi uma péssima ideia! Levanto de uma vez e fico mais tonta ainda, o que me faz cair de costas no mesmo instante.

A grama nunca foi tão macia naquele momento...

Cubro meus olhos com as mãos e me ponho a pensar em tudo, no que fazer, nele... Segurar as lágrimas, que pareciam nunca secar, foi impossível.

Uma pequena gota solitária escorre pelo canto do meu olho e um calor ao meu redor começa a se formar. Uma sombra cobre os pequenos feixes de luz que iluminavam aquele lugar escondido onde eu estava e, de repente, sinto lábios quentes tocarem meus olhos molhados.

- Não chora não...

Essa voz! Por favor, Senhor, não deixa minha mente me pregar peças!

- ______...

Apertei os olhos e os lábios, respirei fundo.

- Como eu quero que seja verdade... – falei baixinho.

- Me perdoe...

Abri os olhos lentamente para não ter tonturas de novo e... Sim, ele estava ali.

- Taehyung!

- _______...

Ele me ajudou a levantar e logo o abracei com toda a força que eu tinha.

- Me perdoe por ter sumido desse jeito! – ele sussurrou no meu ouvido. – N-Não fui eu... Humf! É uma longa história...

- E-Eu senti tanto a sua falta! Pensei que não fosse mais voltar, Kim Taehyung!! – bati em seu peito. Por mais que eu estivesse sentindo uma felicidade fora do normal por tê-lo ao meu lado novamente, a dor da ausência de UM MÊS dele ainda não queria sair de mim.

- Por favor, por favor, me perdoe! Eu vou te explicar tudo, eu prometo! – assenti e ele me abraçou mais forte ainda. – Vamos para a sua casa. Você se acalma e nós conversamos, tudo bem?

- Uhum...

Tae entrelaçou nossos dedos e eu os apertei com força, fazendo o garoto sorrir fino.

- Eu não vou fugir, amor...

- Quem me garante? – ergui uma sobrancelha e ele me beijou a bochecha, me deixando um pouco corada.

 

>>>.<<<

 

Chegamos em casa.

 

- OMMAA! – gritei sorridente. – VEM AQUI!

- Hmm, está feliz! O que acont... TAEHYUNG!! – a mais velha arregalou os olhos ao ver o Tae ao meu lado e correu para abraçá-lo.

- Huh... Olá! – Tae respondeu sem jeito.

- MEU QUERIDO, VOCÊ ESTÁ BEM? AH DEUS, EU ESTAVA TÃO PREOCUPADA, TALVEZ NÃO TANTO QUANTO _____, MAS EU ESTAVA MUITO! ME DESCULPE, FILHO, EU TENTEI IMPEDIR SUA MÃE! EU TENTEI, MAS ELE ME DOPOU E... E...

A mais velha pôs as mãos no rosto e começou a chorar. Taehyung tratou logo de abraçá-la e passou a afagar seus cabelos numa forma de acalmá-la.

- Está tudo bem... Shh...

Ver aquela cena dele acalmando minha mãe... Ah, meu coração...

- ELA FICAVA FALANDO AO TELEFONE SOZINHA, NÃO CONERSAVA COM MAIS NINGUÉM E ATÉ FICOU DOENTE! EU TIVE QUE LEVÁ-LA AO HOSPITAL POR SUA CAUSA, GAROTO! – omma continuou falando nervosa e ele me fitou assustado com um olhar de “Você foi parar no hospital? Sério?”.

- Ah, omma... – abracei a mais velha que afundou em meu pescoço. - Deixe ele se explicar, por favor!

Mamãe enxugou as lágrimas, saiu dos braços de Tae e seguiu para a mesa de jantar. Sentou-se e nos chamou para conversarmos.

- Venha nos explicar o que aconteceu, por favor... – ela pediu e nós assentimos, mas antes de eu me dirigir à mesa, fui buscar um copo com água para que minha mãe se acalmasse mais.

- Toma, omma! – entreguei-lhe a água e sentei ao lado de Tae.

- Obrigada, filha... Agora fale, querido!

- Primeiro, por favor me perdoem por tê-las preocupado tanto! Sei que foi um mês ou mais longe e eu sofri tanto quanto vocês! – ele me olhou. – Me perdoem! Bom, eu vou explicar tudo desde onde eu sei, pois eu fiquei a maioria do tempo dopado...

- Como assim “a maioria do tempo”? – perguntei aflita.

 

[ LEMBRANÇAS... TAEHYUNG POVs ON ]

 

Abri os olhos lentamente e olhei para o relógio no criado-mudo de ______. Ela ainda estava ressonando baixinho em meu peito, uma imagem linda que eu faria questão de não apagar da minha mente. Senti-a tremer um pouco em meus braços e a cobri por inteira, mas não adiantou muito! Olhei ao redor e vi a janela escancarada... Ela estava assim antes?

Tirei a pequena devagarinho de cima de mim para que ela não acordasse, pus a cueca box e fui sonolento até a janela. Forcei-a, mas ela não queria fechar por nada! Pus meu tronco para fora, mas de repente sou puxado para dentro e jogado com violência no chão.

- SSHHH!! – alguém fez. Tento focar a vista na pessoa, mas ela me impede pondo uma mão em meus olhos e um pano molhado em meu nariz e boca, quase me impedindo de respirar. Começo a me debater, mas meu corpo começa a amolecer e minha vista escurece.

- Shhh... – ouço novamente, mas um pouco mais baixo. Continuo meio consciente, mas incapaz de reagir a qualquer coisa.

Sinto meu corpo ser arrastado com esforço para fora do quarto, mas do nada sou largado no chão e, ao longe, ouço um grito fino e baixo. Ergo a cabeça e vejo o borrão de alguém vir até mim novamente e continuar me arrastando, agora escada a baixo.

Apaguei.

- Hmm... – vou acordando aos poucos. Minha cabeça lateja e a vontade de vomitar é imensa. Abro os olhos devagar e a claridade me incomoda, fazendo-me fechá-los novamente, aos poucos vou me situando e eu, neste exato momento, estou dentro... Dentro de um carro?

Aspiro o ar pela boca e sinto-a arder muito, toco nela e ela começa gotejar sangue, me fazendo soltar um gemido sôfrego.

- Tome esta água, vai parar um pouco a dor... – ouço uma voz abafada e uma garrafa ser colocada entre as minhas pernas. Só agora percebo que ainda estou de cueca...

Tomo uns bons goles de água e a dor ameniza. Forço-me a abrir os olhos novamente e tento focalizar algo... Bom, tem duas pessoas no carro, uma dirigindo e outra ao lado com a cabeça deitada no banco, virada para mim, mas não consigo enxergá-la! Suspiro derrotado...

- E-Eu estou o-onde? – falo meio tonto.

- Estamos indo para a nossa casa nova, filho?

- F-Filho? O-Omma é a s-senhora?

- Não se preocupe, amor, tudo ficará bem daqui pra frente! Ficaremos bem e ninguém irá nos fazer mal!

- D-Do que a s-senhora es-tá falando?

A mais velha se calou e continuou a viajem sem dar mais nem um pio. Estiquei minha mão para cutucar a pessoa que estava ao lado dela, mas quando eu a toco, minha mãe freia o carro com força, jogando o corpo da pessoa sentada ao seu lado para frente de uma vez e, ao voltar, a cabeça dela rola direto para o meu colo.

- O QUE DIABOS É ISSO? – grito assustado e esse susto fez com que eu alertasse de vez e focalizasse pela primeira vez o que havia na minha frente. – AAAAAAAHHHHHHHHHH!!

Ouvi um suspiro e vejo pelo retrovisor minha mãe rolar os olhos.

- Isso sempre acontece... Relaxa, filho! Agora dá aqui a cabeça do papai! – ela falou bem calma.

- O QUÊÊ???? – me afastei daquela cabeça e me encolhi no canto do carro, começando a chorar de nervosismo.

- Calma TaeTae, está tudo bem! Nós vamos dar um jeito nisso quando chegarmos em casa!

- QUE CASA É ESSA? PRA ONDE ESTÁ ME LEVANDO? CADÊ A ______? – gritei.

- Primeiro fale baixo, porque eu sou a sua mãe, moleque! Segundo, já falei que estamos indo para nossa nova casa e não te interessa onde ela se localiza e terceiro, a _____ deve estar em casa ou sei lá... Agora fica quieto aí!

- FICA QUIETO? EU NÃO QUERO FICAR QUIETO! EU NÃO QUERO IR COM A SENHORA! PARA ESSE CARRO AGORA!

- Já mandei falar baixo comigo! - ela falou e respirou fundo.

- A SENHORA ESTÁ COMPLETAMENTE FORA DE SI! VAMOS VOLTAR, EU VOU CUIDAR DA SENHORA E TUDO VAI FICAR BEM! – tentei, mas ela começou a rir.

- Me ajudar é? Haha... Eu não quero a sua ajuda, eu só quero ficar longe com você e seu pai... Se voltarmos agora eu perco tudo, então fica quietinho aí, tá?

- MÃE PARA A DROGA DESSE CARRO E SE QUISER PODE IR COM ESSE CADÁVER PRA ONDE QUISER!

- Não me faça ir aí atrás, filhote...

- PARA ESSA DROGA DE CARRO E ME DEIXA IR!

- CALA A BOCA! CALA ESSA BOCA! EU NÃO VOU VOLTAR E MUITO MENOS TE DEIXAR IR! EU NÃO QUERO MORRER E MUITO MENOS DEIXAREI VOCÊ MORRER! – ela perdeu a paciência, parou o carro e pulou em cima de mim, me pondo para cheirar mais uma vez o pano molhado de clorofórmio e, no mesmo instante, eu desmaiei.

 

>>>.<<<

 

Acordei em um quarto escuro, tentei levantar, mas meu corpo parecia não querer me obedecer! Estiquei o braço para alcançar qualquer coisa que me ajudasse a levantar, mas nada!

- OMMAAA!!! – gritei e ela, em poucos minutos, apareceu.

- Já acordou, amor? – ela sorriu. – Ótimo, vamos jantar!

- JANTAR? Eu fiquei desmaiado o dia inteiro? Como assim? – fiquei espantado. Vejo a senhora erguer um pano para cima de mim novamente e me afasto assustado, suplicando com o olhar para que ela não me dopasse de novo.

- Calma, filho, é um pano molhado com água! Olha só o sua blusa! – Ela me vestiu?? Olhei para baixo e vi meu peito com pingos de sangue que saíam da minha boca rachada. – Vou só te limpar, hm?

- Omma, onde nós estamos? Por que isso? Por que essa fuga? Eu não registrei nada, ninguém sabe que o cadáver...

- SEU PAI! – ela me corrigiu.

- Humf... Ninguém sabe que o MEU PAI está com a senhora! Vamos voltar, por favor, eu tenho uma vida lá!

- Vida? Que vida? Aquela garota virou a sua vida agora? Você arruma outra qualquer igual a ela por aí!

- A senhora anda tão perturbada que sequer sabe o que acontece na minha vida! Eu tenho um emprego, tenho minha “casa” e não fale assim da ______, ela não é qualquer uma!! – tentei segurar a raiva.

- Eu sei o que é necessário da sua vida e prezo para que você tenha uma aqui na Terra, seu ingrato! – ela jogou o pano molhado na minha cara e foi saindo do quarto. – E desça para jantar, a comida vai esfriar!

- Eu preciso sair daqui, MAS COMO? COMO?

 

>>>.<<<

 

Passaram-se muitos dias sem eu sequer ver a luz do dia direito, só conseguia sentir o calor do sol através da janela gradeada do quarto. Parecia que nada havia ao nosso redor! Não ouvia som de carros, de motos, só de uma bicicleta que vinha deixar comida quando minha mãe pedia, mas fora isso, mais nada!

Literalmente, me perdi no tempo.

Minhas tentativas de fuga sempre davam errado, parecia que ela sabia cada passo que eu dava naquela casa! Sempre que eu tentava sair de alguma maneira ou a enfrentava, ela vinha logo com o pano molhado de clorofórmio pra cima de mim, além disso, a cada dia mais eu me enjoava ao ser forçado a comer com ela e um cadáver ao lado me olhando...

EU

PRECISO

SAIR

DAQUI

 

>>>><<<< 

 

Num dia de chuva forte, mais uma vez um rapaz de bicicleta veio deixar os pedidos que minha mãe fazia, mas ela não ouviu os chamados do rapaz devido às pancadas da chuva no teto.

Desci rapidamente e grudei na porta da casa.

- Moço, moço... Me ajuda a sair daqui, eu estou preso!

- Você o quê? – o entregador ficou confuso.

- Eu estou preso, me ajuda a sair daqui, por favor!

- Não consegue abrir a porta? Está trancado?

- Hm... É, eu estou! – menti. – O trinco quebrou por dentro! Me ajuda!

- Se afaste um pouco, jovem, eu vou tentar arrombar!

Afastei-me um pouco da porta e orei baixinho para que a chuva ficasse cada vez mais forte e barulhenta, deixando minha mãe sem perceber nada.

UM CHUTE.

UM SOCO.

OUTRO CHUTE.

A porta abre.

Minha alma parece se libertar naquele momento e, sem pensar em nada, saio correndo até a bicicleta do entregador e fujo pedalando o mais rápido que eu posso.

A chuvarada não me deixava ver o que tinha na minha frente, mas eu não estava preocupado com isso, só queria estar longe daquele lugar que eu sequer sabia onde era e estar na minha cidade, na minha casa, com o meu emprego e com a minha namorada...

 

>>>.<<<

 

Não faço ideia por quanto tempo pedalei, só sei que está escurecendo e eu estou muito cansado! Paro rente ao meio fio e sento no chão para respirar, ponho a mão na testa e já vou pensando se vou dormir pendurado numa árvore ou se faço uma cabaninha de palha no meio do mato, só que saio desses pensamentos logo, pois o chão começa a vibrar...

- Caminhão? – levantei a cabeça e olhei para os dois lados, afobado. Meus olhos brilharam ao ver um gigante azul se aproximando e, sem medo, tratei logo de ficar no meio fio gritando para que ele parasse para me ajudar.

 

[ LEMBRANÇAS... TAEHYUNG POVs OFF ]

 

- O caminhoneiro não acreditou muito em mim no início, mas depois resolveu me ajudar me trazendo para a cidade e... aqui estou.

Se nem eu estava acreditando nessa história, EU, A NAMORADA DELE, imagina um caminhoneiro que está acostumado com muitas pessoas tentando lhes passar a perna o tempo todo no meio da estrada!

- Ela te levou para a casa de fuga do seu pai, ela fica no meio do mato... Umas três cidades daqui. – minha mãe falou e eu... Pronto, a história é verdade!

- A senhora já foi lá? – O garoto perguntou curioso.

- Não, mas sua mãe já comentou algumas vezes sobre essa casa...

- E agora, o que nós vamos fazer? – perguntei.

- Agora temos que ligar para a polícia, filha!

- NÃO! – alarmei e eles se assustaram.

- Por que não, amor?

- Se a polícia souber que você está aqui, ‘eles’ também vão saber e vão vir... Vão vir matar você! – falei com os olhos cheios de lágrimas.

- ‘Eles’ quem, filha?

- Os oficiais perigosos... Lá na delegacia, o delegado me falou que seu pai se infiltrava nas bases inimigas e no fim acabou sendo descoberto por esses oficiais. Sua mãe sabe de tudo, amor!

 

[ REMEMBER ON ]

[...] Ela sabe quem são e onde estão esses oficiais perigosos! Queremos protegê-la junto com seu filho e, principalmente, achar esses oficiais. – o delegado suspirou. – Ainda existem outras famílias marcadas para morrer...

[ REMEMBER OFF ]

 

- E-Eu tô marcado pra m-morrer? – o garoto começou a ficar pálido.

- A polícia não vai fazer nada, omma! Não chame eles! O que nós precisamos é sair daqui!!

- ______, NÓS não, EU preciso! Não é egoísmo meu, é que eu não quero vocês envolvidas nisso! Eu vou ao meu armazém pegar minhas roupas e vou sumir daqui!

- VOCÊ TÁ MALUCO? COMO VAI SOBREVIVER SOZINHO? NÓS VAMOS TAMBÉM! VOCÊ QUERENDO OU NÃO, JÁ ESTAMOS MAIS QUE ENVOLVIDAS NISSO! – Omma berrou, mas não estava irritada.

- Mas...

- SHIIIIU!! Escute minha mãe! Amanhã iremos para longe e não reclame, MUITO MENOS, está ouvindo Kim Taehyung, MUITO MENOS tente fugir!

Tae baixou a cabeça e eu o puxei para os meus braços, fazendo-o afundar em meu pescoço.

- Me perdoem por bagunçarem a vida de vocês assim... Me perdoem!

- Meu filho, não te deixaremos assim! Provavelmente não iremos amanhã, pois tentarei pôr em prática algumas cartas que tenho na manga...

Olhamos para omma e ela sorriu fino.

- O que a senhora esconde de tão importante? – franzi o cenho.

- Vão para o quarto, crianças, vão para o quarto...


Notas Finais


ETA QUE EU TÔ NERVOSA COM OS COMENTÁRIOS DE VOCÊS! UUUFFF~~~

Enfim, espero que tenham achado bom (e que tenham lido as notas lá de cima)! Qualquer erro, por favor me avisem! E se tiverem gostado... OBAA!
Obrigada às leitoras que me esperam e me desculpem pela demora!
(eita q dessa vez eu tô com medo mesmo de vcs kkkkkkk *respirando*)

Um bj, um queijo e TCHAAU!!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...