Quando atendi a porta não esperava encontra-lo, tínhamos acabado de nós ver há horas atrás da pior maneira o possível e de repente estava frente a frente comigo. Com as mãos escondidas no bolso da jaqueta me analisava de uma forma indecifrável, fazendo meu sangue ferver por sua repleta cara de pau de me procurar em minha casa:
– O que está fazendo aqui? – perguntei ríspida, sem me importar de soar grossa, já que por dentro me sentia cansada de seus encontros frequentes.
Taehyung desviou seu olhar para dentro do comodo da sala:
– Posso entrar?
Ri debochada:
– Mas é claro que não. – falei o que seria o óbvio a ser escutado – E faz um favor... Vai embora de uma vez! – empurrei a porta pra fecha-la em sua cara, mas pra minha falta de sorte Taehyung segurou ela antes que se fechasse, entrando sem meu consentimento em minha residencia.
Não havia surpresa em meu rosto por seu ato, na verdade eu já esperava essa reação vinda dele, mesmo não querendo que acontecesse. Mas por mais que eu insisti-se para manda-lo embora ele nunca ia, e a única coisa que eu poderia fazer no momento era fita-lo da pior forma que eu conseguisse, deixando claro que não queria falar consigo.
Taehyung retirou as mão do bolso e passou a língua nos lábios secos, olhando pro chão, parede... Como se procurasse a forma certa de começar a falar sem que levasse pedradas de mim. Sem sucesso.
Cansada daquele silencio todo no comodo mal iluminado me dirigi a ligar o interruptor da sala para que aja luz no ambiente, assim fechando a porta que ainda permanecia aberta da entrada. Encostei meu corpo na parede fresca permanecendo o rosto reto em direção próxima a outra parede branca, tudo por não querer sequer olhar novamente para sua face com medo de botas tudo a perder sobre eu mesma.
Abri minha boca uma... Duas... Três vezes, até conseguir dizer o que queria assim que o nó em minha garganta aparentou ficar menor:
– O que você ganha fazendo tudo que faz? – me pronuncie um pouco tremula nas palavras – Qual é o seu objetivo verdadeiro?
Mesmo não olhando para ele eu podia ver de relance o quão chocado que ficou com minhas perguntas repentinas, como se nem ele mesmo soubesse do porque de suas besteiras sem sentidos. Talvez não soubesse mesmo, apenas agia por impulso.
A resposta não vei atona como previa, não sei porque mas eu ri soprado pela não surpresa que tive e mordi o canto de minha boca pra reprimir o sorriso sarcástico:
– Não vai dizer nada mesmo? ... Então porque está aqui?
– ______...
– O que foi aquela cena com o Jimin? – virei meu rosto para fita-lo, jogando as palavras de uma vez em sua cara – O que queria brigando com meu amigo só pra estragar minha noite mais uma vez?! – dei enfase ao chegar no final.
Taehyung estampava toda a culpa que sentia para fora por meio de suas feições, era estranho vê-lo daquele forma mas não era isso que importava naquela hora:
– Eu nunca pensei que você faria isso comigo mesmo já sabendo como era! – apontei em sua direção já percebendo a alteração em minha voz – Jamais pensei que me trairia tanto problemas em tão pouco tempo como foi por todos esses dias... Desda primeira vez que me beijou em seu quarto até a cena ridícula de horas atrás!
O silêncio dele enquanto me escutava atentamente me deixou em um estado de frustração que decidir apenas acabar com todo aquele papo rápido só pra voltar a ter um pouco de sossego dentro de minha própria casa:
– Quer sabe... Não vou perder meu tempo mais! Assim que sair de minha casa por favor desligue a luz da sala por favor...! – passei por seu lado pra subir as escadas novamente.
Taehyung agarrou meu braço e impediu que desse mais algum passo. Respirei fundo sentindo de volta meus olhos arderem, no qual me controlei pra não transparecer mais fraqueza ao cara atrás:
– Me larga...
– Não. – me puxou de encontro ao seu peito para logo bater minhas costas na parede próxima.
Fechei meus olhos e busquei pela pouca paciência que estava dentro de mim – Não começa com isso de n...
– Sabe o que realmente aconteceu ali? – falou alterado – Não passa por sua cabeça que senti ciúmes de ver vocês dois tão junto? – abri meus olhos rapidamente e o fitei espantada – Não tem nem ideia do que já passamos pra estranhar a cara um do outro...
– Do que está falan...
– Estou falando de nós três em geral! – encostou a palma das mão na parede me cercando em seus braços – Não passa por sua cabeça que Jiminnie gosta de ti?
Arregalei tanto meus olhos que jurei por um momento que cairiam ao chão. Jiminnie... Gosta de mim? ...
– Julgando pela sua cara eu tinha razão de você ser desligada para algumas coisas _____. Ele deixa evidente demais dês do seu termino com...
– Não diga o nome dele! – pedi, implorando para não escutar o nome de meu ex antes que caísse em lagrimas ali mesmo em sua frente.
– Bem... Sabe de que eu falo. – inclinou um pouco a cabeça.
– Está querendo me dizer que o motivo de estar brigado com Jiminnie séria por minha causa? – perguntei para ele, percebendo o quão ridículo pareceu aquele motivo.
– Em parte não. Mas parece que contribuiu para nos afastarmos ainda mais...
– Onde quer chegar Taehyung? – falei me sentindo cansada.
O garoto colou nossos corpos de uma maneira que tampasse qualquer espaço perdido, aproximou seu rosto contra o meu e revelou o que sentia:
– Mesmo não querendo admitir _____, eu invejo meu ex-amigo.
Não acredito...
– O que...? – sussurrei incrédula.
Do que está falando...?
– Isso mesmo! – Taehyung puxou grande quantidade de ar para os pulmões e depois soltou de uma vez – Não sabe o quanto odiei ele ter te beijado naquela festa!
– Não está falando coisa com coisa Taehyung.
– E nem preciso! – olhou em meus olhos – Só preciso de você assim como sei que precisa de mim.
Um arrepio quis surgi em meu corpo após as palavras mal pensadas de Taehyung, mais me contive para não deixar claro o que disse ter me afetado:
– Tae...
– Por favor... – juntou nossas testas – Eu sei que quer também.
Sua boca me pareceu ainda mais perto da minha a cada milimetro que se aproximava de meu rosto. Eu não deveria deixar né... Que ele fizesse isso...
– Taehyung...
– Por favor...! – pediu mais uma vez antes de encostar de leve nossas bocas.
Era incrível a forma que me beijava me fazia derreter toda, estava me sentindo fraca demais tendo tão perto assim e a súbita vontade de afastá-lo pra longe se esvaziou após sua língua entrar para dentro de minha cavidade bucal, fazendo movimentos junto a minha deliciosos e viciantes.
Minha razão resolveu sumir bem na hora que eu mais precisava!
Taehyung prensava meu corpo contra a parede já desesperado por mais contato; agarrei sua nuca puxando-o para mais perto de mim sentindo seus dedos pressionarem as laterais de minhas curvas a cada minuto mais.
Era loucura? Era sim! Mas agora a única coisa que estava valendo ali entre nós dois era apenas a satisfação de ambos.
Desceu os dedos de minha cintura para meu quadril, seguindo para trás de minhas coxas nas quais agarrou para me suspender em seus braços. Segurei suas madeixas e puxei com certa força a cada sucção de sua língua agora em meu pescoço, trilhando em todo pedacinho de pele na qual deixava uma camada fina de saliva, enquanto fixava sem membro coberto pela calça jeans entre as minhas pernas.
Oh Meu Deus! ...Por que ele era assim?
– Onde é seu quarto?... – perguntou com um pouco de dificuldade – Não vou mais aguentar...
– Andar de cima... Segunda porta... – apontei para as escada me sentindo zonza pelo beijo.
Eu não estava mais me importando se era burrada o que estava preste a fazer, eu tinha essa necessidade tê-lo dentro de mim as pressas e definitivamente já sabia que assim que terminar tudo... Não só minha vida mas ambos, virariam grandemente.
Taehyung me pôs no chão e pegou minha mão, fitou seriamente meu rosto me analisando por segundo que jurei que durariam a eternidade, o modo que suas orbes direcionava a minha imagem me fazia ficar hipnotizada de certa forma, o que fazia me odiar por ser tão fraca há essa ponto. Desviou o olhar para baixo, onde pegava uma de minhas mão e entrelaçava nossos dedos um no outro, voltando a me fitar com um sorriso largo; prendi o ar em meus pulmões.
Me guiando até as escadas Taehyung apertava seus dedos entre os meus ao medo de achar que fugiria de seus braços. Mal sabe ele que poderia estar ainda mais ansiosa por aquilo do que o mesmo.
A porta de meu quarto foi aberta, e nele fui primeira a entrar. O cômodo era apenas iluminado pela luzes irradiada pela janela fechada pelo lado de fora, a escuridão apenas aumentou meu nervosismo. Ouço a porta atrás de mim se fechar e uma sombra conhecida chegar mais perto, virei meu corpo lentamente pro meu lado oposto notando sua atenção presa a mim, na qual foi cortada quando me tomou para seus braços novamente.
Tudo acabou se intensificando mais, os beijos e caricias demostravam nossas segundas intenções um com o outro, ao me ter deitada em minha própria cama rendida a seus toques Taehyung soltou em meu ouvido o que esperava escutar:
– Prometo fazer melhor do que dá primeira...! – sussurrou chupando o lóbulo em seguida.
Do lado de fora poderia estar frio, mas o quarto mesmo estava pegando fogo!
Eu já me encontrava nua da cintura pra cima delirando por Taehyung, que torturava há mim com suas provocações. Retirou o short folgado de meu corpo apenas deixando a calcinha, inspirando a renda pelas narinas para depois expirar pensadamente mantendo o controle de seus atos. Deixou um selar demorado no centro de meu prazer antes de se afastar para retirar o resto de suas peças de roupa restantes.
Assim que voltou para cama eu subi meu tronco apoiada sobre os cotovelos, vendo-o beijar meu tornozelo trilhando todo caminho até meus joelhos, repetindo o processo nas duas pernas. Enlaçou os dedos entre o tecido da calcinha e retirou finalmente de meu corpo, afastando minhas pernas deixando exposta para ti.
Subia e descia fortemente meu peito descontando apertões em meu travesseiro pelo grande tesão que sentia, e um gemido alto escapou de minha boca quando entrou com seu membro dentro de meu intimo, vindo com estocadas fortes e descontroladas que revirava todos os meus sentidos. Taehyung vinha e ia com vontade apertando com força as minhas coxas da tal forma que com certeza ficariam marcas extremas, daquela que teria que esconder com calças se não quiser ser enchida de pergunta sobre as mesmas.
Escondeu seu rosto na curvatura de meu pescoço apoiando sobre a cabeceira da cama para ir ainda mais rápido, eu abri ainda mais as pernas à procura de mais contato, sentindo os espasmos começarem a dar sinal. Gemiamos um contra pele do outro procurando por nós dois sempre.
Minhas pernas fraquejaram a ponto de Taehyung abri-las novamente pra enfiar com tudo em mim, acabando com minha sanidade e me levando a um orgasmo devastador. Minhas unhas marcaram suas costas lisas assim que cheguei em meu êxtase.
Taehyung quando sentiu que também chegaria ao seu limite saiu correndo de dentro, gozando em cima da própria camiseta largada ao nosso lado na cama, botando a melhor expressão de satisfação.
Tempo era preciso agora para recuperarmos de uma transa tão intensa como aquela, eu fitava o teto com o coração batendo desenfreado pelo peito junto à forte espiração que puxava para meus pulmões. Querendo ou não admitir... Tinha sido incrível!
O garoto caiu ao colchão acabado fazendo com que minha curiosidade atacasse ao ver com que cara estaria agora após a foda. Virei o meu rosto para ele que me fitava seriamente em silêncio, e fiquei encantada em como ele havia ficado atraente com os cabelos grudados na testa pelo suor.
Não sei dizer por quanto tempo ficamos só na troca de olhares, só sei que quando dei por mim, já havia aberto a boca:
– Como vai ser agora? – perguntei com as sobrancelhas franzidas.
O garoto soltou um sorriso galanteador passando a costa da mão em minha bochecha:
– Eu não sei você mas... Quero repetir isso mais vezes!
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