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História Imagine Uchiha Madara - Precisamos voltar juntos!


Escrita por: m4uchiha

Notas do Autor


"Vocês não sabem o prazer que é estar de volta"

Primeiramente boa noite, minhas Uchihas! (Podem me xingar, eu mereço :'3 )

Estava sem ideias e sem muito tempo para escrever, é isso. Espero que gostem ❤

Capítulo 40 - Precisamos voltar juntos!


Fanfic / Fanfiction Imagine Uchiha Madara - Precisamos voltar juntos!

Madara: De tudo, eu me lembro de tudo. - diz sorrindo e parece que o tempo parou no momento em que ele me olhou pela primeira vez, olhos de admiração e amor, algo que na época eu não compreendida e que não fazia nenhum sentido, meu coração pulsa em alegria, meus olhos lacrimejam, minhas mãos soam... é você.

Quanto tempo eu desejei o seu retorno... o seu verdadeiro eu que mesmo perdido tentou me encontrar inúmeras vezes, olhando assim acho que não te mereço, em todo esse tempo nunca se quer pensou em apenas desistir? Se magoar tanto...

Porque será que o amor é sempre consumado em sacrifício? Talvez eu nunca saiba...

Você estava em frente a um precipício tão fundo e cheio de tristeza, angústia, incerteza e mesmo sem se lembrar do que tivemos decidiu pular lá dentro para que talvez eu não tivesse que pular, amar é ter que se sacrificar pelo bem de quem amamos?

A única verdade que tentei esconder de mim mesma para não sofrer mais é que a escuridão dos teus olhos me fascina, cada traço, cada toque, cada cicatriz, parece-me que foi tirado diretamente dos meus sonhos, me perdoe... por todas as vezes que pensei que você fosse capaz de me magoar...

- Eu sinto muito... - seus olhos continuam fixos nos meus, eu sempre me questionei até que ponto a poderosa visão do sharingan fosse capaz de ver... destino... futuro? Podia você prever o que aconteceria antes mesmo de eu te conhecer?

Antes que ele responda me sinto acolhida, pela sensação boa que nos cerca, agora a cabine que parecia ser minúscula cabe tudo, a imensidão que ele é junto a mim e todo o nosso sentimento.

Madara: Não precisa, agora está tudo bem... - sorri.

- Não está, sinto muito por ter sido tão cega ao ponto de achar que você... - ele me cala selando seus lábios aos meus em um ato de carinho, mas também como um pedido de silêncio, eu havia esquecido como era boa a sensação do seu corpo quente junto ao meu, eu me sentia bem ao lado do Tobirama, mas eu me sinto incrível ao lado dele, nossos corpos nunca esquecem da sensação e nem como nos sentimos ao estarmos perto daquela pessoa, nunca acreditei na teoria de estarmos destinados a passar o resto da vida com alguém, mas acredito que estou destinada a você.

Seus beijos são calmos... sinto sua respiração quente oscilar junto a minha, seus batimentos cardíacos sincronizados aos meus, e por um milésimo de segundo somos um só.

Madara: Eu sempre fui seu... - diz afastando sua boca da minha. - Eu jamais pretendia abandonar vocês ou o que tínhamos, não achei que fosse levar tanto tempo, eu quase desisti. - e por um momento vejo a sombra da tristeza em algumas oscilações no timbre da sua voz e nos seus olhos. - Mas ai vem a parte inacreditável... - arqueia os lábios em um sorriso lindo.

- Que parte?

Madara: Eu sonhava com você, mas agora sei que eram lembranças, todas as vezes que decidia acabar a missão e deserdar, você aparecia pra mim.

Penso em como isso é louco, e que desde sempre foi assim.

~ De nada... - ouço um som paralelo a voz da minha cabeça, mas como!?

Você...

~ Mexi meus pauzinhos, fazer o que? Eu infelizmente gosto muito de você. - fala como se fosse a pior coisa do mundo e sorrio.


Me lembro de sempre fugir quando as coisas estavam indo bem com ele, no fundo eu nunca entendia o porque, mas insistia em ficar sempre a uma distância segura até não poder aguentar mais, e pensando agora nesses momento em que me mantive neutra fui cruel e não fazia ideia disso, ele me enxerga de uma maneira que ninguém mais me enxergaria, como se fosse meu devoto e eu uma Deusa na terra... ele nunca quis me usar, o preço que ele teve que pagar para partir meu coração foi alto demais, e como sempre a minha ignorância topou minha visão quanto a isso... me desculpe por ser tão cega.

Jaya, obrigada...

~ O que seria de vocês sem mim? Tá me devendo essa.

Quê!?

Segundos depois ela não responde mais, achei que nosso canal de comunicação havia sido rompido, acaricio o rosto dele e vejo a marca dela em minha mão, e então faz sentido, tenho os vestígios dela dentro de mim.

- Madara? - ele deita a cabeça sobre meus seios.

Madara: Hum?

- Você também é o meu sonho. - sinto ele sorrir e ficamos alguns horas ali, apenas sentindo a presença um do outro.

Penso nas coisas que tive que ver para acreditar e todas as vezes que seu corpo exausto não aguentou e tombou no chão, ou quando ele chorou... não vai ser fácil superar isso, mas nós vamos, juntos.



(...)



Momentos depois vejo a claridade da porta incomodar meu sono leve, coloco as mãos para tentar enxergar e vejo uma linda figura alta de longos cabelos loiros... um anjo?

Lis: Meu Kami! A visão do inferno é tão horripilante assim!? - sinto a risada grave de Madara ainda em cima de mim. - Espera... vocês? - um sorriso malicioso está estampado no rosto dela. - E quebraram a cama... que atraso, em!?

Agora a minha risada que ecoa pelo quarto, ele pega a toalha no chão e me cobre, e se levanta pelado atrás de algo para se cobrir, ao ver isso, Lis vira de costas.

Lis: Francamente! - me levando e ele estende um roupão me ajudando a se vestir, e também faz o mesmo.

- Pode olhar, exagerada...

Madara: Vamos fingir que não gosta da minha bunda.

Lis: Sai fora! - franze as sobrancelhas.

Madara: Então é assim, vai jogar no lixo tudo que vivemos? - caminha em sua direção e ela corre a pequena cabine enquanto ele dá passos lentos atrás dela.

Lis: Kaori!!! - me coloca como escudo.

Kaori: Tudo bem, já chega... precisamos analisar o mapa e bolar uma estratégia.

Lis: É! Minha garota. - vejo ele semicerrar os olhos enquanto ela me agarra pela cintura.

Madara: Ei! Tira as patas, cachorra. - ameaça.

Lis: Que foi tá com medo dela gostar?

- Lis... - a repreendo enquanto sinto suas mãos firmes apertarem firme a minha cintura.

Lis: No fundo você sabe que gostaria... - diz sussurrando ao me soltar e então ele me agarra. - Muito amor, mas não vamos esquecer que o pobre Kai está em apuros.

Madara: Nunca pensei que um dia fosse ter que salvar aquele verme. - o olho brava. - Desculpe...

- Ok, o plano é o seguinte, nós entramos matamos todo mundo e tiramos ele de lá. - digo friamente.

A boca de Madara abre e fecha e Lis abre um semi sorriso.

Lis: Fria e calculista, aprendeu com você? - olha para o moreno.

Madara: Nem sabemos quem foram as pessoas que pegaram ele, nem o estado que ele se encontra... - misericordioso? Sério?

- Bom, eu faço sozinha.

Madara: Kaori...

- Eu te amo. - digo deixando ambos lá e vou para a minha cabine.

Nada se compara ao impacto de saber que o meu pai havia morrido, assim como o alívio de saber que ele estava vivo, não terei misericórdia de ninguém que fez isso com ele.

Pai, juro que vingarei cada lágrima que me fizeram derramar por acreditar nisso, mas eu sei, você jamais morreria brigado comigo.



(...)




Em pé na popa do navio sinto o vento soprar meus cabelos para frente, são tantas coisas para pensar e no fundo eu sinto que deixei meu ponto de paz em Konoha, o sol está quase se pondo e ouço um barulho tosco que vem do meu estômago, aconteceu tanta coisa que esqueci de comer...

Madara: Por favor, não me devore. - ao olhar para trás vejo ele se aproximar sorrindo com as mãos levantadas em rendição.

Ele ouviu!? Que vergonha...

Madara: Parece que continua a mesma, precisa se alimentar, venha... - estende a mão e eu a seguro, minhas mãos estão geladas, então ele as aquece gentilmente. - O que quer comer?

Passando pelo saguão do navio e entrando para o grande salão principal onde as refeições são servidas, no canto da sala vejo um piano coberto e minha alegria é instantânea, mas me contenho, caminhamos e sentamos em uma das mesas e fazemos nossos pedidos e minha atenção continua voltada para ele... é inevitável.

Madara: Porque não toca pra mim... - ouço as palavras mas não presto muita atenção.

- Hum? - ele ri e apoia as costas na cadeira.

Madara: Poderia tocar pra mim.

Olho em volta e vejo algumas pessoas pelo ambiente, e penso que sempre fico muito nervosa em fazer qualquer coisa que seja sob muita atenção.

- Hã-hã... - nego.

Madara: Sabe... eu já te ouvi cantar, dançar, pintar, tocar, você é muito talentosa, mas duvida muito de si mesma. - o olho incrédula.

- Como assim você já viu!?

Madara: Eu buscava te ver sempre que podia, observava suas aulas. - ao ouvir isso eu imagino como fui observada por muito tempo e se quer percebi. - Então sei que você toca divinamente bem.

- Faz tempo que eu não toco... - olho novamente para o piano.

Madara: Então me prometa uma coisa? - volto minha atenção para ele novamente e vejo seus olhos brilharem e de alguma forma o seu rosto se ilumina, seus caninhos aparecem e não sei é por causa da luz, mas ele parece ainda mais bonito de que todas as vezes que eu o vi, as olheiras um pouco mais profundas denunciam as noites mau dormidas, mas ainda assim, não anulam nenhum traço da sua beleza, sua cor de pele é a minha cor favorita, seu sorriso e o jeito meio sacana que ele sempre me olha... eu conheço esse jeito de olhar, sua mão escorrega por cima da mesa e segura a minha, incrível como sempre necessitamos estar em contato quase que constantemente com quem amamos.

- Te daria qualquer coisa que me pedisse agora... - falo quase que em um sussurro, o que no fundo é uma confissão, eu realmente faria qualquer coisa, daria qualquer coisa e seria qualquer coisa, agora talvez eu entenda o que Tobirama me disse meses antes, era assim que se sentia?

Madara: Qualquer coisa? - ergue uma das sobrancelhas.

- Sim.

Ele solta minha mão e cruza os braços, olha para baixo e parece pensar no que pedir, ainda sorrindo olha pra mim.

E eu imagino que ele vá pedir o pior...


Madara: Cante para mim no dia do nosso casamento... - minha boca abre e fecha, não é um pedido impossível, mas não havia pensado mais nesse assunto e tinha apagado isso da minha cabeça. - Tecnicamente ainda estamos noivos, então...

Sorrio.

Madara: Aliás, cadê seu anel? - agora que ele nota...

Espera, mas o quê!?

- O Hashirama não... - PUTA QUE PARIU!!!

Ah, mas é claro que não... cabeludo desgraçado.

Madara: O que o Hashirama tem a ver com seu anel? - seu sorriso desaparece.

- Eu rompi. - digo bebendo um gole da água que está na minha taça tentando umdecer a boca depois dessa

Madara: Rompeu o que? - se apoia sobre a mesa, e bebe um gole de vinho.

- Nosso noivado. - ao ouvir essa palavras ele tosse o líquido vermelho para dentro do copo arregalando os olhos, vejo uma gota escorrer pelo canto direito de sua boca e seguro o riso.

Ele passa alguns segundos tossindo e depois me encara incrédulo.

Madara: Tá dizendo que terminou comigo!? - algumas pessoas olham.

- É, esperava que Hashirama te devolvesse o anel, já que é uma joia de família...

Madara: Então quer dizer que você e o Tobirama... - seu tom é tenso e é como se a ficha dele estivesse caindo só agora.

- Sim e não.

Vejo ele semicerrar os olhos e me olha sério. Bem no fundo consigo sentir a decepção e frustração dele, alguns segundos se passam e espero que ele questione, mas não o faz... o garçom se aproxima com nossos pratos e nos serve, ele continua cabisbaixo assimilando os últimos acontecimentos que ao que parece não tinha ciência e me pergunto...

Ele realmente não esperava?

- O que foi? - ele me olha e sorri meio sem graça.

Madara: Agora você me apertou, sem me abraçar...

Olho pra o prato e vejo o peixe e parece saboroso.

- Tudo bem, quando Hashirama me disse que você não voltaria e que não havia dado nenhum motivo, eu senti raiva, ódio e tristeza claro, a minha reação foi tirar tudo que trazia uma lembrança sua de perto de mim porque tudo cheirava a mentira e enganação, mas eu fui tola, eu queria acabar com tudo como se naquela altura você já não tivesse acabado comigo... - suspiro e sinto um nó na minha garganta - Mas tinha algo que eu não conseguia me livrar, minha filhas... nossas filhas... então eu só ignorei algumas coisas e com o tempo aceitei o fato de que elas eram suas filhas e que isso não era tão horrível quanto parecia, a minha dor e minha decepção cessaram quando as vi pelas primeira vez, você havia me dado uma coisa boa... minha relação com Tobirama é recente e não chamaria assim, você chegou antes de acontecer alguma coisa.

Madara: Você sente algo por ele? - seu olhar permanece fixo em mim.

- Acho que não.

Madara: Acha!? - seu ar de deboche exala através dele.

- Ele foi importante, me ajudou bastante, mas eu não consegui desenvolver o que esperava por ele.

Madara: Porque? - é tão óbvio, mas ele espera sempre que eu fale mais do que sinto.

- Porque é por você que meu coração insiste em bater mais forte, porque minha mente sempre me sabotava e meus pensamentos te procuravam, porque eu nadaria oceanos e escalarias montanhas só para estar próxima a você, minhas mãos ainda tremem de ansiedade quando se trata de você, e eu não quero resistir mais, me enganar e fingir que não sinto nada ou que desprezo você... e quer saber? Estamos perdendo tempo, o peixe está esfriando e estou faminta.

Começo a comer e ignorar o clima tenso que se instalou e noto que ele faz o mesmo e que parece pensar, evito contato visual... o que eu estava pensando? Que seria a coisa mais fácil do mundo?

Termino meu prato e bebo minha taça de vinho observando os fios da tolha que cobre a mesa, não sei mais o que fazer.

Para minha surpresa ele se levanta levando a taça vazia e um garfo consigo, após alguns para no meio do salão.

Madara: Gostaria de pedir a atenção de todos vocês... - Meu coração acelera... meu Santo Rikudou!!! O que ele vai fazer? As pessoas começam a olha-lo - Há alguns anos atrás, eu achei que o amor não era pra mim... até olhar nos olhos verdes de alguém que a primeira vista pensei ser um anão - sorrio. - Ela apareceu quando eu não tinha mais esperança, vivia no automático, sem perspectiva, então seus olhos gentis me trouxeram o sentido, mas além da minha esperança carregavam consigo o meu futuro refletido neles, um dia eu pude ver através do brilho dos olhos dela... era a visão do meu paraíso, lembro que fiquei maravilhado, nunca... - faz uma grande pausa enquanto me encara, minhas bochechas queimam, e as pessoas oscilam os olhares entre nós dois. - Nem nos meus sonhos imaginaria algo tão aconchegante e amável, no momento em que vi me senti completo, mas por alguns motivos tive que me afastar e ficar longe, a fiz sofrer, como dizem por ai parti seu coração, mas ela me deu tudo... além de amor, me deu a perspectiva de enxergar a vida através de dois pares de olhinhos curiosos. - as pessoas continuam atentas, meus olhos marejam, e não sei exatamente aonde ele quer chegar... - Você me fez feliz muitas vezes durante todo o nosso trajeto até aqui, me fez feliz quando me deixou olhar dentro da imensidão dos seus olhos, a primeira vez que sorriu de verdade pra mim, quando confessou que estava apaixonada mesmo que apavorada - sinto uma lágrima quente rolar seguida de outras - a primeira vez que disse que me amava, quando sentia ciúmes ou quando simplesmente dormia sobre o meu peito, você me deu a eternidade em um curto período de tempo, apenas em uma vida eu não seria capaz de te amar tanto quanto você merece, só espero poder cruzar o seu caminho em outras... - suspira e vejo uma lágrima escorrer do seu olho esquerdo que limpa rapidamente. - Agora, vocês devem estar se perguntando "o que esse idiota está fazendo?" - gira observando as pessoas parando em minha direção. - Eu não sei... não sei se seria pedir muito para que me fizesse feliz mais uma vez... eu sou e sempre fui completamente apaixonado por você!
Takahashi Kaori, aceita mais uma vez se casar comigo? E prometo te arrastar para dentro da primeira igreja que encontrar.- sorri.

A voz grossa que quase sempre fala em tom de ordem se tornou suave, algumas pessoas me olham e de certa forma esperam uma resposta, ele também, já passamos por isso algumas vezes e lembro de levar a maioria dos pedidos na brincadeira.

Ele permanece me encarando mais alguns segundos e a passos lentos retorna em minha direção se ajoelhando em uma das suas pernas se apoiando na outra em minha frente.

- Sim! - não consigo dizer mais que um sim auto e claro, estou tensa...

Ele se levanta e me agarra, seu cheiro invade as minhas narinas me lembrando de como é bom ter tudo isso por perto, ouço alguns vivas e aplausos quando sinto ele me tirar do chão e me apertar um pouco mais nos seus braços.

- Eu te amo...

Madara: Eu te amo muito, você nunca mais vai escapar.



(...)



Fito a imensidão azul escuro do céu noturno, e por alguns segundos me sinto infinita como ele... ouço sua voz cortar a minha atenção ao céu azul pela janela da pequena cabine...

Madara: Não estou gostando disso... - sua voz me causa arrepios, seus braços envolvem a minha cintura, e pela minha nuca ele deposita delicadamente alguns beijos, e por alguns segundos eu penso... me viro para ele.

- O que?

Madara: O que você faz comigo... - diz oscilando os olhares entre meus olhos e minha boca prestando atenção nas pequenas oscilações que faço enquanto respiro.

- O que eu faço?

Vejo ele abrir um sorriso um tanto perverso, seus olhos negros me devoram

Madara: As vezes tenho vontade de te dar uns tapas... mas me contenho.

Minha boca abre e fecha, depois de ouvir isso meu corpo se contrai da cintura pra baixo, meu coração descompassa e minha boca seca.

Sorrio.

- Depende, o quão forte vai bater...

Ele segura minha mão e me puxa até a cama.

Madara: De quadro na borda... - sua voz sai baixinha.

Apenas faço, me posiciono apoiando-me sobre os cotovelos empinando a bunda na direção dele.

Sinto as mãos dele acariciarem minhas coxas subindo o vestido exibindo minha pele.

O primeiro tapa é forte, e grito em surpresa, o barulho do atrito soa alto, em questão de poucos segundos ele me bate de novo, fecho os olhos e mordo o lábio não é tão ruim quanto pensei que seria, depois do primeiro impacto a ardência se faz prazerosa, principalmente depois que ele acaricia a região, minha intimidade se contrai algumas vezes...

Madara: Quer que eu pare? - sua voz sai arrastada.

- Não! - digo entre um suspiro e outro.

Ele me bate de novo e de novo, mais uma vez, cada vez mais forte...

Não sei ao certo quantos tapas foram... ele apenas para.

Sinto ele se posicionar por trás de mim e esfregar sua ereção na minha intimidade.

Ouço suspiros sôfregos vindo dele que se ajoelha, sinto seus lábios beijarem a região ainda irritada e ir descendo, e o faz junto a minha calcinha a abaixando até meus joelhos agora estou exposta, exposta a ele... totalmente entregue, sinto uma fisgada no centro das minhas pernas ao sentir ele distribuindo uma trilha de beijos subindo pela minha coxa esquerda até lá... a respiração dele... a sensação do vapor quente de seu suspiro enquanto ele sopra de mansinho a região só aumenta meu tesão, suas mãos seguram firme e abrem mais as minhas pernas, sua língua finalmente contorna cada centímetro do meu clitóris e sinto um enorme alívio e sem descanso ele percorre cada centímetro em movimentos circulares, agarro os lençóis da cama, e me concentro apenas em sentir o vai e vem gostoso de sua língua enquanto explora cada canto da minha entrada, quando percebo, estou rebolando involuntariamente em seu rosto.
A cada movimento mais rápido um suspiro é arrancado de mim.

- Madara... - ele para de chupar e introduz um dedo dentro que desliza com facilidade, segundos após introduz outro, os movimenta algumas vezes e depois tira.

Madara: Molhadinha... - a tensão é nítida, ouço o barulho do zíper da sua calça abrindo seguindo do som de plástico sendo rasgado.

É estranho pensar que agora ele pensa em proteção, mas é importante já que da última vez a dose veio em dupla.

Antes de me penetrar ele circula meu clitóris e soltamos um leve gemido juntos.

Mas ele não o faz.

Madara: Me diga o que quer? - como assim o que eu quero? Estou de quatro pra você e não é o suficiente? Sorrio.

- Você...

Madara: Não entendi, repete.

- Eu te quero agora... - os segundos seguintes são quase insuportáveis.

Madara: Acho que ainda não entendi... - puta que pariu.

- Eu quero que você me coma, quero que me foda forte e fundo... depois quero te chupar até que goze na minha boca. - ouço o som um pouco abafado da sua risada grave seguida do barulho de mais um tapa, então olho pra ele e vejo seus olhos brilharem em um tom de vermelho que eu conheço bem, luxúria... seu sorriso malicioso está completando o combo do pacote... puta que pariu que sorte a minha.

Madara: Eu adoro ver esse lado que você reprime... - então lentamente entra devagarinho preenchendo-me aos poucos, seus gemidos roucos são como sinfonia para os meus ouvidos, a cada vez que ele sai entra com mais força me fazendo soltar gemidos mais intensos empurrando cada vez mais fundo, sinto sua cintura começar a se mover rapidamente entrando e saindo freneticamente.

Madara: Tão gostosa... - seu sussurro sai descompassado

- Você me fode tão gostoso - não estou olhando para ele, mas com certeza ele está sorrindo.

As estocadas estão cada vez mais fortes e fundas, confesso que essa posição o deixa na vantagem de desfrutar tudo que pode, sinto ele agarrar os meus cabelos os enrolando em uma das suas mãos em um rabo enquanto a outra abre um pouco mais o espaço das minhas pernas, consigo sentir todo o seu tamanho entrando e saindo, tento conter os gemidos em vão e imagino que as outras cabines estejam sendo incomodadas.

Vez ou outra ele diminui apenas para ter o prazer de aumentar as estocadas...

Madara: Senta pra mim... - ele cessa os movimentos saindo de dentro e sentando-se na cama, me levanto e vou em sua direção posicionando minha pernas uma de cada lado do seu corpo enquanto sinto ele posicionar o pau na minha entrada o beijo calmamente enfiando as mãos entre os seus cabelos, em um gesto terno e amoroso, ao sentir ele totalmente dentro de mim começo a sentar devagar, suas mãos percorrem pelo meu estômago e agarram meus seios, sua boca desce beijando meu pescoço e vai em direção ao meu seio direito o sugando quase que por inteiro me proporcionando uma mistura gostosa de prazer, intensifico meus movimentos e sinto meu ápice chegar, fecho os olhos. - Olhe para mim, Kaori... - abro os olhos e vejo os dele fitarem as minhas reações, minha intimidade contrai e explodo em um orgasmo esgotante apertando seu membro.

Me apoio na curva de seu pescoço enquanto busco meu fôlego perdido...

Madara: Minha vontade era foder você a noite toda, mas precisamos resgatar o bundão do seu pai amanhã cedo. - tento não rir.

Saio de cima dele e me ajoelho retirando a camisinha de seu membro, ele pulsa quente entre minhas mãos.

Ao colocar na boca vejo ele se inclinar olhando diretamente para os meus olhos, enquanto chupo devagar.

Seus lábios entreabertos deixam escapar pequenos suspiros, suas mãos juntam meu cabelo de forma que não me atrapalhem, aos poucos ele empurra um pouco da minha cabeça para que eu acelere os movimentos, seu pau ocupa todo o espaço da minha boca, alterno os movimentos junto com a mão e o sinto pulsar forte algumas vezes, o gosto do pré gozo vem em minha boca...

Madara: Engole tudinho... - vejo ele ordenar com um timbre gostoso de se ouvir e apenas o faço, quando o líquido quente preenche todos os cantos da minha boca engulo tudo vendo os olhos dele ganharem um brilho diferente. - Ah... - solta um gemido gostoso, um dos meus sons favoritos.

Ao terminar ele segura minhas mãos me ajudando a levantar, o ato é seguido de um beijo lento e intenso, sua língua envolve a minha e só consigo pensar que agora está tudo bem. - Como está a bunda? . - entre um beijo e outro sussurra, abro os olhos e vejo os sharingans desaparecerem enquanto a escuridão retorna novamente.

Então noto que a região está um pouco dolorida.

- Ardendo. - ele ri.

Depois de um banho nos deitamos para dormir, mas não consigo... começo a me mexer em buscar de encontrar alguma posição que pareça confortável.

Madara: Qual o problema? - me levanto e me lembro de algo que pode ajudar.

- Espera aqui. - saio de uma cabine e entro na outra e dou de cara com Lis chupando outra moça que geme baixinho - Porra, Lis! - fecho os olhos e pego minha mochila, fecho a porta e entro na cabine dele.

Madara: Ouvi seu grito daqui. - diz sorrindo.

- A Lis... enfim. - abro a bolsa e procuro o tecido fino no canto. - Não vai rir? - olho para ele.

Madara: Depende.

Ergo o pequeno tecido azul com alguns símbolos do clã dele estampados.

Madara: É uma fralda!? - abre um sorriso.

- Não, é uma fralda com o cheirinho das meninas. - o sorriso dele se estende ainda mais.

Madara: Também estou morrendo de saudades. - apago a luz e me deito ao lado dele e não muito tempo depois dormimos sentindo o cheirinho do nosso lar.



(...)


O Navio ancora e descemos em direção a próxima vila, Madara segura a minha mão enquanto tento observar o mapa com a mão livre.

Lis: Odeio casal feliz! - revira os olhos e tento não rir.

Madara: Que foi a falta da Elly está afetando seu humor?

Lis: Talvez eu precise de ação...

- Estamos perto, mas não acho uma boa ideia chegarmos juntos, pra um ataque surpresa melhor cada um ir em uma direção diferente.

Madara me olha e suspira.

Madara: Humhum nem vem.

Mostro o mapa para ambos e indico três rotas que se ligam em direção a região circulada no papel.

Lis: Estou indo, tchauzinho! - diz sorrindo e entra pela floresta.

- Você... - aponto para a segunda rota. - vai por aqui.

Madara: Não vou deixar você sozinha. - me olha sério.

- Não temos tempo, Madara, vai logo! - ele observa a trilha por alguns segundos, e me puxa pela cintura beijando minha boca, sinto sua outra mão subir pela minha nuca e deslizar entre os meus cabelos, meu corpo entra em um estado de relaxamento automático em contato com o dele, seus beijos são calmos... segundos depois ele quebra o nosso contato e une sua testa na minha.

Madara: Por favor, não se descuide, precisamos voltar juntos! - Então imagino que o medo de me perder em um possível confronto seja assustador.

Em sua testa uma ruga de preocupação aparece e ao vê-lo nesse estado meu coração aperta.



Continua... 


Notas Finais


Não, não abandonei vocês e nem a fic (amo vocês, véi)

Gostaria de agradecer a duas amorinhas lindas que vieram falar comigo e dar sugestões sobre a fic, vocês são lindas demais, muito obrigada. (temariNR e Natsuo_Hatake_Uchiha) ❤

Ps: Tem outra fic desse universo que estou escrevendo sobre o Hashirama, os eventos futuros da vida das filhas deles acontecerão lá. 👁👄👁


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