História (Imagine um título imperfeito) - Um sol para o novo dia

Uma semana se passou, Reiji ainda tímido com a presença da garota mais velha em seu lar, quase não saia de seu quarto.

Um dia, ele resolveu sair para ver a luz do sol, e ler algum livro ao ar livre. Ideia de seu irmão, que apenas queria seu bem.

Reiji então, pegou seu livro favorito e o segurou em suas mãos, antes de sair de sua pequena e própria biblioteca. Ele pensou duas vezes antes de sair do quarto, e então saiu.

O menino foi em direção ao jardim, indo ao seu lugar favorito, a sombra abaixo de uma grande árvore no imenso gramado. Ele se sentou na grama verde claro, escorou suas costas no tronco da árvore e abriu seu livro, logo começando a ler.

Depois de quase uma hora lendo quieto, Reiji pode sentir de longe o cheiro do sangue da jovem. Ele olhou para o horizonte e avistou a garota e logo o ferimento de onde exalava o cheiro. Ele então, engoliu seco.

Reiji on:

Aquele odor doce e estranho que a garota exalava, me deixava um pouco estanho, a olhei se aproximar e se sentar ao meu lado.

-Reiji-kun, certo? - ela sorriu.

-Sim, Reika-san. Algum problema? - indaguei a olhando. 

-É tão estranho, você ser tão diferente do seu irmão. Nem parece que são. Você, tão calmo e sereno, e seu irmão tão agressivo e bruto.

-E você não gosta de mim assim? Se quiser... - eu dizia meio tímido, até ela me interromper.

-Não! Continue assim. Garotas gostam assim. - ela sorriu e a observei.

-Já que você diz... - segui meu olhar até o pescoço dela, logo avistei duas marcas idênticas e paralelas e que estavam sangrando um pouco, notei que o cheiro viciante vinha dali.

-O que foi? - ela me olhou e eu não tirei os olhos daqueles ferimentos.

-Foi o meu irmão que fez isso? - apontei. 

-Sim... - a olhei nos olhos.

-Posso...? - antes que ela respondesse algo, a mordi no mesmo lugar de meu irmão e a ouvi grunhir. 

Eu nunca tinha sentido aquela sensação, eu já tinha bebido sangue, na verdade todos os dias, mas sempre em uma taça. Nunca tinha bebido assim. E eu não queria parar, mesmo com ela me empurrando.