História Imagines Harry Potter - Fred Weasley

Ter que matar pessoas inocentes está acabando comigo, ao todo eu só consegui fazer isso duas vezes, enquanto os outros comensais matavam tudo que se mechia, principalmente meu pai, tudo que se meche, respira e está contra os comensais, ele mata.

Tudo isso está me dando vontade de chorar, isso não é para mim, nunca foi, nunca vai ser. Meus pais estavam perto um do outro, ele pareciam estar se divertindo com isso tudo. Meu pai estava prestes a atacar um Weasley, mas de alguma forma meu cerebro me mandou ajudar ele, então, em questão de segundos eu corro e pulo em cima de meu pai o empurrando, que cai no chão e me olha furioso.

- O que pensa que está fazendo, s/n? -Ele se levanta rapidamente e vem para cima de mim.

Enquanto isso o Weasley fica nos olhando com cara de tacho, minha mãe veio correndo até nós, ela tinha a varinha apontada para mim.

- Fred, fiquei atrás de mim. -Digo firme. O Weasley não pensa duas vezes antes de fazer o que pedi.

- Vai defender o inimigo? -Meu pai diz, nos olhos dele eu posso ver o ódio estampado.

- Sim, eu vou. -Em um rápido movimento aponto minha varinha para meu pai e lanço um feitiço. - Avada Kedavra. -Em menos de um segundo meu pai está no chão.

- Nunca imaginei que você fosse ser tão mal agradecida, você matou seu pai! -Minha mãe diz, não sei se ela está com raiva ou se ela está chateada. - Por causa dessa criatura repugnante que não verá a luz do dia.

- Não vou deixar você relar em um fio de cabelo sequer desse Weasley. -Digo apontado minha varinha para ela.

- Veremos. -Ela corre na minha direção.

- Se esconda. -Digo para Fred.

Vou em direção a minha mãe, diferente de meu pai... Eu sinto que não consigo fazer com ela o que fiz com ele. Ela pula em mim e começa me bater, o ódio que ela está sentindo nesse momento é muito maior que o amor que ela dizia ter por mim, ela me dá socos e tapas no rosto, minha varinha está na mão, eu posso acabar com isso a qualquer momento, mas não consigo machucar ela.

Flashbacks de quando eu era criança passam pela minha cabeça, todas as vezes que brincamos ou as vezes que eu aprontava e meu pai brigava comigo, ela sempre estáva lá para me defender. Eu amo ela, mas não vou morrer assim tão fácil.

Empurro ela para longe e me levanto, porém ela foi mais rápida, ela me lançou um Estupefaça que me jogou para longe, indo direto em uma pilastra que só pode ter sido colocada pelo próprio Satanás para me complicar, bato a cabeça com tanta força que fico fora do ar por alguns segundos, que para minha mãe foi tempo o suficiente para vir para cima de mim novamente, minha varinha deve ter ido para longe, pego a varinha de alguma pobre coitado que provavelmente está morto.

- Me desculpa, mãe. -Digo e lanço um Avada kedavra nela. Meu coração doeu ao ver ela cair, ver a pessoa que me carregou por 9 messes dentro de si e que cuidou de mim por quase 18 anos morrer, é difícil, ainda mais por que eu a matei.

Minha visão escurece, a última coisa que vejo é Fred correr em minha direção, depois tudo fica escuro. Acordo e vejo ao meu redor uma quantidade excessiva de ruivos. Todos me encarando.

- Como se sente, querida? -Se não me engano, Molly diz, não sei o nome todos os Weasley's, antes de ser forçada a virar comensal eu era um pouco amiga do Ronald.

- Sinto que levei um tiro... Na cabeça. -Tudo fica escuro novamente, mas logo minha visão volta.

- Obrigada, por ter salvado meu filho. -A senhora diz.

- Foi o certo. -Digo mas novamente minha visão escurece.

*DIAS DEPOIS*

Lentamente foi abrindo meus olhos, não há muita luz nesse lugar, apenas uma fresta que vem de uma janela. Próximo a janela o Weasley está sentado em uma poltrona concentrado em algo em um caderno.

Tento me sentar mas sinto uma dor muito forte nas costas e acabo gemendo de dor e chamo a atenção do Weasley.

- Oh, você acordou. -Ele se levanta deixa o caderno sobre a poltrona e para perto da cama se abaixando para me olhar.

- Parece que quis retribuir o favor, Weasley. -Digo o olhando sorrir, nunca tinha reparado que ele tem um sorriso lindo.

- Você salvou minha vida, então eu vou cuidar da sua. -Ele diz.

- Muito obrigada, Fred.

- Eu sou o Jorge. -Ele diz sinico.

- Não, você é o Fred, eu sei disso. -Rio baixo.

Não que observar os Weasley's é uma coisa que eu fazia com frequência, mas eu gostava de ver quando os gêmeos aprontavam com alguém, eu sempre ficava observando de longe, então aprendi os diferenciar. Eu os via indo comprar os materiais, os Weasley's são uma família linda.

- Parece que você acertou. -Ele ri.

- Obrigada, por ter me ajudado, de verdade... muito obrigada. -Sorrio.

- Você salvou minha vida, foi meu dever te ajudar. -Ele sorri para mim.

Por que esse imbecil está sendo gentil, eu poderia ter deixado ele morrer, eu matei meus pais, não sou a melhor pessoa para ele ser gentil.

- Você precisa parar de ser gentil Weasley, tem pessoas que não merecem essa gentileza. -Tipo eu.

- Esse deve ser um defeito meu, ser gentil. -Por que estou achando ele tão incrível?

- É um bom defeito. Mesmo que não seja um defeito, Weasley. -Digo me sentando com um pouco de dificuldade.

- Deite novamente, minha mãe disse que quando você acordasse, teria que ficar de repouso. -Ele diz.

- Eu estou bem, não 100%, mas vou ficar. -Sorrio. Parando para analisar, o Fred é um ruivo bonito, geralmente os ruivos ou são muito bonitos, ou são muito desprovidos de beleza.

- Por que está me olhando assim? -Provavelmente eu devo estar olhando ele com cara de peixe morto.

- Porque você é bonito.

- Eu... é... eu vou avisar a minha mãe que você acordou. -Ele diz um pouco envergonhado.

Ele ficou um pouco sem graça depois do que eu disse, não menti, ele e o irmão são estranhamente bonitos, mesmo que ele e o outro sejam iguaizinhos... ao meu ver algo no Fred o destaca.

Ele se levanta, mas antes que ele se distancie da cama eu seguro seu braço.

- Weasley, espere um pouco.

- Quer alguma coisa? -Ele pergunta.

- Senta aqui um pouco. -Digo e ele se senta.

Em um motivo rápido eu me movo para perto dele

Em um movimento rápido eu me movo para perto dele e seguro seu rosto entre minhas mãos, mesmo um pouco relutante aproximo meu rosto dele e deixo um beijo em seus lábios, mas logo para o ato e o abraço, neste momento eu pude sentir o coração do Weasley disparado, um pouco sem jeito ele me abraça de volta.

- Sabe Weasley, se pararmos para analisar você que salvou minha vida, se eu não tivesse olhado para você... se você não estivesse lá naquele momento, eu provavelmente morreria ou seria presa, porque de qualquer forma o lado do bem venceria e eu seria presa, isso provavelmente de aconteceria, então você não precisa me agradecer por nada, porque se for olhar quem salvou a vida de quem, podemos perceber que você salvou a minha.

- Eu não esperava que você fizesse isso, pelo menos não agora, mas já que fez, eu posso pedir para ele que faça de novo? Só se você quiser é claro. -Ele diz me fazendo rir minimamente.

- Obrigada, obrigada de verdade Weasley. Você salvou a minha vida, você me salvou de mim, digamos assim. -Suspiro e desfaço o abraço.

- Obrigada. -Ele diz sorrindo.

- Já disse que não precisa me agradecer. -Digo.

- Estou agradecendo por ter me beijado. -Ele diz me deixando sem saber o que falar. - Eu vou chamar minha mãe. -Ele se levanta e saí do quarto.