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História Imagines Harry Potter - Sirius Black


Escrita por: LittleSpeightJr

Notas do Autor


🌌Boa leitura🌌

Capítulo 3 - Sirius Black


Fanfic / Fanfiction Imagines Harry Potter - Sirius Black

Depois que recebi a informação que Sirius Black estava se escondendo na Casa dos Gritos, não pensei duas vezes em ir lá, só para ter certeza. E como já estava em Hogsmead, não pudia perder a oportunidade de ir vê-lo.

Preparei uma bolsa com comida, frango, bolo, torta, suco, água, agora é só esperar anoitecer.

Depois que anoiteceu, e as pessoas no vilarejo já estavam dormindo chegou a minha hora de agir, não quero que as pessoas pensam que sou estranha, já que ninguém gosta de ir até a Casa dos Gritos.

Cheguei perto da colina, e aparato dentro da casa, me deu uma nostalgia estar aqui, depois de tanto tem, me fez lembrar do que vinhamos fazer aqui.

Ando pela casa, e passando por esses corredores as memórias borbulhavam em minha mente.

Após entrar em um quarto, começo escutar passos, não passos, mas barulho de corrida. E logo escuto um rosnado.

- Sabia, que estaria aqui, já faz muito tempo, Almofadinhas. -Me viro para a porta e vejo aquele cachorro preto que conhecia bem- Pode voltar a forma humana para conversarmos como pessoas civilizadas?

Ele voltou ao normal, estava sujo, com os cabelos desarrumados, roupas rasgadas e meio desorientado. Talvez um pouco louco.

- Isso não é possível, você morreu. -Ele segura meus braços com força e me sacode- Eu não estou louco, você morreu, eu vi você morrer!

-Olha, Black, Pettigrew não foi o único a forjar a própria morte. -Me solto e sento na cama.- Senta aí, e vamos conversar.

Sirius não se sentou, ele ficou de pé me olhando descrente, o silêncio não estava nada agradável, mas não ao ponto de ser constrangedor.

- Por que forjou sua morte? -Sirius diz, finalmente quebrando o silêncio.

- Sirius, da mesma forma que Pettigrew é um Comensal da Morte, eu também sou, então era mais viável "morrer", do que ir para Azkaban. Eu não aguentaria um dia se quer em Azkaban. -Suspiro- Quando Pedro fez aquilo, eu já estava "morta", então acompanhei tudo pelos cantos.

- Por que nos traiu? -Ele diz aparentemente decepcionado.

- Eu não os traí, afinal, eu nunca fui um membro da ordem da fênix. Está me confundindo com outra pessoa.

- Como soube que eu estava aqui?

- É a Casa dos Gritos, o covil dos marotos, e tenho meus informantes, Sirius. Pode confiar em mim, senta aí.

Ele abaixa um pouco a guarda, e se senta, ainda desconfiado, mas eu tenho a esperança de que elê entenda o motivo de tudo que eu fiz.

- Eu senti sua falta, Sirius. -Sorrio.

- Eu sinto falta da s/n, a s/n que eu conheci nos meus anos em Hogwarts, mas não sinto falta da s/n que se aliou ao Voldemort e matou pessoas inocentes. -Ele diz me repunando.

- Eu trouxe comida para você, deve estar com fome. -Pego as coisas que estavam na bolsa e coloco sobre a cama, Sirius meio relutante pega um pedaço de frango e coloca na boca. -Pode ficar tranquilo, eu nunca envenenaria sua comida, Sirius.

- É você, todo cuidado é pouco. Eu só queria entender, como aquela garota incrível, que mesmo sendo uma sonserina andava com grifanos, que quando descobriu o segredo do Remu se transformou em animago para nos ajudar e foi a única mulher que eu me apaixonei, se transformou nisso.

- Nisso o que, Sirius?! -Praticamente grito.

- Só olhar para o seu braço esquerdo, s/n. -Eu sei o que ele quis dizer, isso é uma coisa na qual vou me arrepender pelo resto da vida.

- Sirius, por favor, esqueça isso por um estante e converse comigo como nos velhos tempos. Eu sinto falta disso.

- Não poderei fazer isso, não até me contar seus motivos.

- Meus pais, eles eram do círculo íntimo do Voldemort, ele me influenciaram a fazer aquilo, eu tive escolha, mas os prós e os contras estavam muito desiguais, havia mais contras do que prós.

- Quais os prós?

- Os mais relevantes ao momento são: meus pais não pensariam duas vezes em me matar, mas de alguma forma Lord Voldemort criou uma afeição á mim e não aceitou isso, ao meu ver o que me deixaria igualmente morta séria o que eles fariam com você, eu morreria por dentro se eu visse a pessoa que eu mais amei morrer. -A pessoa que eu ainda amo.

- Eles ameaçaram me matar? -Sirius pergunta.

- Sim, eu não consegui imaginar perder você, mas mesmo tendo aceitado o que meus pais queriam para mim, eu perdi você.

Depois que digo isso Sirius fica em silêncio, como se estivesse processado as informações, dessa vez o silêncio ficou extremamente constrangedor para mim.

- Me desculpa? Me desculpa por te lhe julgado, sem saber seus motivos. -Essas palavras me surpreenderam, nunca imaginei que ele fosse me pedir desculpas.

- Quem deveria dizer isso sou eu.

Não foi preciso dizer mais nada, Sirius simplesmente me abraça, como se precisássemos disso, como se precisássemos desse abraço.

- Eu senti sua falta, Sirius, senti falta de todos, menos Pedro. - Digo e afundk meu rosto na curva do pescoço de Sirius.

- Um fugi de Azkaban para matar aquele desgraçado, mas não é momento para falarmos dele.

Desfaço o abraço e me sento escorada na cabeceira da cama, faço sinal para que Sirius deite em meu colo, assim ele faz.

- Cante para mim, você sempre cantou muito bem. -Sirius diz.

- Vou pensar em alguma música.

Depois de alguns minutos pensando, comecei cantar:

- It's been raining since you left me

Now I'm drowning in the flood

You see I've always been a fighter

But without you, I give up

I can't sing a love song

Like the way it's meant to be

Well, I guess I'm not that good anymore

But, babe, that's just me

Yeah I will love you, baby

Always

And I'll be there, forever and a day

Always

I'll be there till the stars don't shine

Till the heavens burst and the words don't rhyme

I know when I die, you'll be on my mind

And I love you, always

- Espero que não precise cantar essa música novamente. -Sirius diz.- É uma música linda, mas você não tem mais motivos para cantar ela.

- Espero não cantar ela novamente.

Sirius estava de olhos fechados, enquanto eu passava minhas mãos por seus cabelos, isso me lembrou o passado, quando escutavamos James falar sobre a Lily, ou discutíamos o que os marotos iriam fazer, na maioria das vezes ficávamos assim, naquela época eu e Sirius não tínhamos nada, mesmo que Moony já soubesse que eu gostava dele, naquela época eu não tive coragem de contar a ele, por ele ser o maior galinha, nossa relação era de melhores amigos. Mas tudo mudou no dia em que ele me viu abraçando Severo. Ele basicamente surtou.

Ficamos assim por alguns minutos, mas eu escuto alguns passos leves, come se a pessoa não quisesse fazer barulho, então eu logo pensei em uma pessoa.

-Olá Moony. -Digo e olho para a porta, e confirmei, era ele.

- Olá, s/n, Sirius. -Ele diz e sorri, Sirius abre os olhos e sorri.

Me levanto tirando Sirius do meu colo de forma não muito delicado, fazendo ele resmungar um pouco, vou e abraço moony que retribui.

- Já conseguiu tirar a s/n de mim, Remu? -Sirius diz rindo.

- Eu não tirei a s/n de ninguém, talvez ela prefira o ranhoso. -Moony diz e desfaz o abraço.

- Para que aquele dia seja lembrado de forma justa, Severo deveria estar aqui. -Digo.

- Naquele dia o ranhoso meteu o nariz anormalmente grande onde não foi chamado. -Sirius diz.

- Até que o Severo era um cara legal, claro quando não estava falando da Lily. -Digo.

- Eu queria saber, como um idiota desse calibre tenha chegado a professor. -Moony diz.

- s/n, Remo já sábia que não estava morta?

- Sábia, foi mais fácil encontrar ele do que você, então as coisas entre mim e Remu já foram acertadas. -Digo.

- Foi bom ver vocês, mas eu preciso voltar para Hogwarts.

- Como sabia que estaríamos aqui? -Pergunto.

- Tive um pressentimento, senti que deveria vir aqui. -Moony disse, Sirius se levantou e veio abraçar o amigo.

- Ninguém pode saber que estou, e ninguém deve saber que esteve aqui Remu. -Diz Sirius.

- Não esqueçam de mim, acham que estou morta. Se vocês se encontrarem aqui no futuro, e mais alguém estiver junto, finjam surpresa. -Digo e os dois acentem.

- Vocês dois, juízo, acho que não é um bom momento para crianças. -Moony diz me deixando um pouco constrangida e faz Sirius rir. - Não fique assim, s/n, pegue um chocolate. -Ele coloca a mão no bolso e me joga um chocolate.

Depois de mais alguns abraços, Moony vai em bora.

- Esse Remo. -Sirius diz rindo.

Nesses momentos eu tive a impressão de que voltamos a ser aqueles adolescentes bagunceiros.

- O que fará daqui para frente, Sr. Almofadinhas?

- Vou matar aquele rato maldito, Srta. s/n.

- Você terá minha ajuda.


Notas Finais


🌌Bjs, até mais🌌


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