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História Imagines (Heróis Dc e Marvel) e Harry Potter - Remus Lupin - Suggar mommy


Escrita por: megara_blck

Notas do Autor


She loves me... she gives me all her money... that Gucci, Prada comfy, my sugar mommy...

Capítulo 92 - Remus Lupin - Suggar mommy


Fanfic / Fanfiction Imagines (Heróis Dc e Marvel) e Harry Potter - Remus Lupin - Suggar mommy

 

Remus acabou de se formar em Hogwarts, ele estava tendo dificuldade em conseguir um emprego devido sua condição de licantropo. As portas batiam em seu rosto depois de gritarem dizendo que não aceitavam coisas como ele por lá. Por um tempo ele se virou com a ajuda que recebia de James.

Você estava acampando nas montanhas, era uma coisa que gostava de fazer no outono. A vista era maravilhosa, e você tinha tempo suficiente para conhecer o mundo, já que era uma mestiça herdeira da fortuna bruxa e trouxa.

Você saiu de sua barraca, respirou o ar puro e tomou um gole de capuccino na sua caneca fofa da casa que estudou em Hogwarts. Enrolou o cachecol no pescoço, calçou suas luvas e tênis, e foi explorar a floresta ali por perto. Diziam que tinha unicórnios lá e você nunca viu um por perto, essa parecia ser a ocasião perfeita.

Remus não queria que o amigo ficasse o sustentando para sempre, ele conseguiu um emprego como caseiro de uma fazenda, era o local que criava os animais para estudo nas escolas bruxas. O trabalho de Remus consistia em alimentá-los, cuidar para que eles não fugissem, e mantê-los saudáveis e prontos para serem transferidos quando chegasse a hora. Ele recebia uma merreca por isso, mas tinha que servir, não dava para ficar esperando que James sempre estivesse lá por ele.

Você tirava os galhos de árvores de sua frente, abaixava e se esquivava mata a dentro. Ventava frio, mas você estava muito aquecida dentro de seus agasalhos de marcas luxuosas. Mais alguns passos você se assusta vendo um homem nu desacordado e cheio de cicatrizes deitado sob as folhas secas.

Depois de se certificar que ele estava vivo, você coloca seu sobretudo nele e usa um feitiço para levita-lo até a barraca. Ele ficou desacordado por uma meia hora enquanto você limpava o rosto e o peito dele.

Remus salta de susto quando acorda, ele estava em um lugar estranho, com curativos em suas cicatrizes e dor em todo o seu corpo. A barraca por dentro era enorme, confortável e quente, parecia um lar e você podia levá-la dentro da bolsa quando precisava se mudar.

--- Eeei, você acordou. --- Entra no quarto e se senta ao lado dele na cama. --- Como está se sentindo?

--- B-bem, obrigado. --- Se sentava calmamente.

--- Te encontrei na floresta. Você está com muita dor? Eu tenho poção para dor, toma essa daqui, é instantânea.

--- Obrigado. --- Ele vira o frasco na boca. --- Eu machuquei você?

Você apenas balança negativamente a cabeça, ele queria ir embora, mas você insiste que ele fique, serve comida e bebidas, conjura algumas roupas para ele usar e termina de cuidar dos ferimentos do homem.

--- Tem unicórnios lá?

--- Alguns. --- Ele sorri. --- Gostaria de ir comigo? Eu posso te mostrar eles, são adoráveis.

Você animadamente segue o homem até a fazenda, ele não tinha companhia a um ano, sempre sozinho conversando com os animais e sofrendo com suas transformações. Você ficou lá com ele, via ele trabalhando, conversavam sobre suas vidas, iam para a cidade para se divertir quase todas as noites, foi legal por um tempo.

Quando você disse que estava na hora de voltar para casa por um tempo, ele fica um pouco triste, tenta disfarçar mas é notório, ele não só estava adorando ter companhia, como também estava gostando de você. Por causa de suas cicatrizes ele costumava afastar as garotas, nenhuma exceto por Lily quis ser amiga dele. Então ele nunca pode conhecer alguém e se apaixonar.

--- Você devia vir comigo.

--- Ah não eu não devia.

--- Remus, isso aqui pode ser até legal por um tempo, mas o seu talento está sendo desperdiçado, escondido no meio do mato, sozinho. Você devia estar lá fora, devia estar dando aula talvez.

--- É complicado S/n, eu sou...

--- Um lobisomem.

--- Se sabia disso, então por que não fugiu?

--- Por que eu fugiria? Remus, vem comigo. Tem essa tal poção, dizem que ela controla as transformações.

--- Eu não tenho como comprá-la.

--- Então, deixe que eu compro ela para você.

--- Eu não parei de depender do James, para começar a depender de você.

--- Mas isso é diferente, não pense nisso como um favor, você não me deveria nada se fosse o meu assistente pessoal.

--- Assistente pessoal? E para que você precisa disso?

--- Eu estou pensando em aceitar o trabalho no ministério que o meu pai me ofereceu, você pode trabalhar comigo.

--- Nem pensar, ninguém vai aceitar um lobisomem dentro do ministério.

--- Então trabalha para mim, você pode me acompanhar nas minhas viagens exploratórias, eu deixo o trabalho no ministério para outro momento, você pode voltar a estudar, não gostaria de fazer um curso superior? É a sua chance.

--- Eu não sei S/n.

--- Eu não aceito um não como resposta.  Amanhã você pede demissão e vem comigo para Londres.



 

[...]



 

--- Experimenta isso. --- Remus estava tonto te vendo para lá e para cá na loja pegando roupas e jogando em cima dele. --- Esse também, e mais esse. Oh Merlin, você vai ficar lindo nesse aqui. Toma, vai lá colocar e depois volta aqui e faz um desfile para mim.

Ele fez mesmo contrariado, vocês saíram da loja com dezenas de sacolas e depois repetiram entrando em mais uma dúzia de lojas. Ele te achava completamente maluca, quem faz isso? Ele nem ao menos era seu namorado, esse tipo de coisa se faz quando está namorando alguém, ele imaginava. Mas vocês eram apenas amigos, mesmo ele começando a se apaixonar por você.

Remus parecia sua esposa troféu, sempre elegante e charmoso ao seu lado, nas festas, galas, todo lugar que você ia. Durante as transformações vocês iam para uma das casas de campo de sua família, e ele não ficava descontrolado, então não era perigoso para você.

Ele estudava em uma das universidades mais conceituadas do país, nos finais de semana vocês sempre saiam, ele ia mesmo se tivesse cansado ou se precisasse estudar muito, pois se sentia na obrigação, você estava fazendo isso por ele, não seria justo te deixar sozinha.

Vocês estavam enrolados numa manta, assistindo o sol nascer, era uma das vistas mais perfeitas de toda a Grã Bretanha.

--- Eu ouvi uma expressão interessante hoje. --- Ele olha para o céu e você olha para ele.

--- Ah é? Qual?

--- Sugar Daddy.

--- O que é isso?

--- É quando um cara mais velho, ele... Ele paga para garotas mais novas, para sair com ele.

--- Tipo prostituição?

--- Não sei se seria a definição certa.

--- Isso faz de mim o seu Sugar Daddy? É por isso que está falando nisso?

--- Primeiramente, você seria Sugar Mommy. --- Você ri da correção dele. --- E essas pessoas fazem bem mais do que o que a gente faz. Tipo tem as compras, e o dinheiro também, mas também tem...

--- Sexo? --- Olha para ele e sorri, ele fica com as bochechas rosadas. --- E ainda não sabe se é prostituição?

--- É, talvez seja uma prostituição legalizada.

--- Eu não gostei da parte que você me chama de um cara mais velho, viu?

--- Você é mais velha. --- Ele pisca.

--- E você é a minha prostituta. --- Gargalha.



 

[...]



 

Remus estava de férias e você decidiu levá-lo para esquiar, geralmente vocês ficavam no mesmo quarto, eram amigos íntimos, sempre adormeciam na mesma cama depois de uma conversa longa durante a noite.

Mas dessa vez você pediu quartos separados, porque conheceu um cara e quis levar ele também. Era um cara que você conheceu no bar universitário perto da faculdade de Remus. Vocês ficaram de amassos no banheiro enquanto Remus se torturava de ódio, imaginando a mulher que ele amava com outro a poucos metros de distância.

Você chamou esse cara, e Lupin achou que fosse piada inicialmente pois você nem conhecia ele direito. Seu amigo imaginou que você talvez tivesse fetiche em sustentar pobre, ele ficou pensando nisso no quarto ao lado do seu, no hotel.

Ele dava sorrisos falsos para você te vendo com aquele cara, escondendo o ciúmes que sentia, ele ficava para trás não aguentando te ver sendo beijada e tocada por outro.

Vocês estavam a um ano juntos, e ele nunca foi capaz de admitir que gostava de você. Ele não achou que algo realmente pudesse rolar, mesmo estando todo esse tempo juntos e te conhecendo como ninguém, ele ainda se sentia inferior, como se não merecesse uma mulher como você, não só porque você é podre de rica, e por ele ser um lobisomem, mas também porque você é tão linda, gentil, simpática, e todo mundo que te conhecia se apaixonava por você, então por que alguém simples como ele conseguiria você?

Você nunca percebeu que ele gostava de você, ou sua lerdeza gritava bem alto, ou ele escondia muito bem. O fato é que isso nunca passou por sua cabeça, vocês tinham algo legal juntos. Sabiam dos segredos um do outro, eram confidentes eternos e claro que você gostava dele, mas toda vez que uma pontada de interesse sexual ou romântico por ele surgia em você, sua primeira reação era pegar o cara mais gostoso que via na frente.

Não queria que Remus sentisse que devesse ficar com você, só pelo que você fazia por ele. Isso podia estragar a amizade de vocês. Você fazia porque gostava dele e não porque estava esperando algo em troca.

Isso levou você aonte estava agora, deitada na cama com um cara gostoso porém desconhecido beijando seu pescoço e te dedando. Foda se tudo, você sentou gostoso nesse cara e não pensou em Remus enquanto estava ali nem por um segundo sequer.

Na manhã seguinte você deixou o cara lá dormindo e foi dar uma volta com Remus. Vocês jogaram bolas de neve um no outro, rolaram no chão e se divertiram como sempre, era muito fácil ficar com ele, vocês eram totalmente compatíveis.

--- Posso te perguntar uma coisa? --- Pergunta deitado do seu lado.

--- Você sabe que sim.

--- Por que está com aquele cara? Tipo, por que trouxe ele?

--- Ele é legal.

--- S/n, você mal conhece ele.

--- Assim é melhor. Eu não quero um namorado, eu quero ficar com alguns caras as vezes.

--- Então você não gosta dele?

--- Nope.

--- Você gosta de alguém?

--- Só de você. Meu Sugar Baby. --- Você levanta e começa a jogar bolas neve nele.

--- Ah, vai ser assim então? --- Ele levanta e corre atrás de você. Vocês caem no chão, ele te começa a te fazer cócegas.



 

[...]



 

Era seu aniversário e coincidentemente era uma noite de lua cheia. Sua casa estava lotada de amigos, conhecidos, familiares, penetras. Muito luxo, presentes caros, comidas e bebidas requintadas, e tudo o que remetia a alta sociedade.

Remus ficou na festa até uma hora antes da transformação, ele jamais deixaria de prestigiar a sua festa. Lupin inventou que precisava ir ao banheiro e foi até um dos quartos em sua mansão, lá ele usou uma das chaves de portais para viajar até a casa de campo. Você viu ele subindo, mas foi impedida de ir atrás porque começaram a cantar parabéns, não podia abandonar sua festa assim de repente.

Você teve a atenção prendida por eles por meia hora, depois foi correndo até a chave de portal, você nunca deixou ele passar nenhum das transformações sozinhos.

--- S/n é seu aniversário, você devia estar na sua festa.

--- Correr pelado pela mata com você é mais divertido. Remus, ninguém nem vai lembrar de mim, estão embriagados e você é meu melhor amigo, precisa de mim aqui.

--- Por que você tem que ser tão teimosa?

--- Senta aqui comigo, eu trouxe bolo.

--- Tá bom, mas quando eu me transformar eu não quero você por perto.

--- Senhor, sim senhor.

Ele ficava inseguro pensando em você vendo ele se transformar. Não queria te assustar, então ele pedia que você ficasse longe. Por ser um lobo e estar sob a poção, você nunca esteve em risco, mas ele te fazia prometer que não se aproximaria. Lobisomens não atacavam os animais, mas se vissem um humano as coisas seriam diferentes.

Quando ele acordou, lá estava você de novo cuidando de seus ferimentos. Remus adorava receber seus cuidados, você era tão carinhosa, seus toques sempre tão suaves. Remus se sentia culpado por ter pensamentos românticos e muitas vezes eróticos sobre você, porque você já dava tudo a ele, você era a pessoa mais incrível que ele conhecia, o que isso fazia de Remus?

Ele estava tão cansado e você também, acabou deitando ao lado dele e dormindo com a cabeça em seu braço, com a mão repousada na barriga dele. Lupin alisou seu rosto te vendo dormir, ele tirou um fio de cabelo e sorriu vendo a garota linda que ele amava.

O toque dele te fez acordar, mas você não abriu os olhos. Sentiu o dedão dele passar por sua bochecha, os lábios rachados dele encostar em sua testa e depositar um beijo e até mesmo o ouviu dizendo que te amava.

Quando abriu os olhos um tempo depois ele dormia. Você quis acreditar que aquele eu te amo era de amizade, então não tocou no assunto.

--- Que cheiro bom. --- Ele entra na cozinha te vendo cozinhar.

--- Vem comer, você precisa se alimentar.

Ele ainda estava sem camiseta, com calça moletom, sentado na sua frente, comendo a gororoba que você fez.

--- O que você está olhando? Estou me sentindo nu com você me olhando desse jeito S/n.

--- E daí, não seria a primeira vez que vejo nu. --- Inclina a cabeça para trás rindo.

--- Eu deveria te ver também para deixar o jogo empatado.

--- Como é que é? Seu lobisomem danadinho.



 

[...]



 

— Então deixe me ver se eu entendi. — Sirius vira o cálice de vinho na garganta. — Você da dinheiro, presentes, além de um carro e um apartamento para ele, só porque quer? E vocês nem ao menos fazem sexo?

— São só coisas materiais, eu gosto dele, é o meu amigo, e ele está feliz, gosto de vê-lo feliz.

— Mas não fazem mesmo sexo?

— Cara você é meio chato sabia disso né? Somos só amigos. 

Remus te levou para um jantar na casa dos Potter, a fim de te apresentar os seus amigos.

— Ele está enchendo você? — Remus aparece e se senta do seu lado.

— Sim.

— Não estou.

— Ele acha estranho que nós dois não tenhamos fodido ainda.

— Regulus também acha, certo mano? — Sirius cutuca o garoto.

— Ihh, me tira dessa. 

— Mas sério, por que nunca rolou nada entre vocês?

— Você fica com todas as suas amigas, Sirius? — Você o pergunta.

— Bem, sim... Só não aconteceu com a Lily porque James chegou antes.

— Eu ouvi isso. — James grita da cozinha.

— Vocês dois não me enganam, deve ter acontecido alguma coisa e não estão querendo me dizer. Ou então talvez aconteça, eu aposto que esse ano ainda vocês começam a namorar.

— Cala a boca almofadinhas. — Remus joga o travesseiro nele.

— Você só fala merda cara, vou ver se Lily e Marlene precisam de ajuda. — Se levanta e os deixa a sós.

— Porra Sirius, o que foi isso? Eu já disse para vocês que somos apenas amigos.

— E sabe o que eu ouço quando você diz isso? Bla bla bla, méh méh bla, auuuuuuu. — Ele começa a gargalhar e Remus balança a cabeça negativamnete.

— Do que estão falando? — James se junta a eles.

— Estamos apostando, eu acho que Remus e S/n começam a namorar esse ano ainda.

— Uh uh legal, eu quero entrar na aposta. Eu acho que eles começam a namorar nesse mês ainda. 

— Vocês são uns idiotas. — Regulus se levanta e se junta a Peter que fumava na sacada.

— Gente, sério, parem com isso, S/n, ela... não gosta de mim desse jeito.

— Mas você gosta dela desse jeito? — Ele balança as sobrancelhas.

— Olha o jeito que você está falando, você parece um adolescente, sabe disso né?

— Meu Merlin, você gosta dela.

— Não!

— Sim!!! — James e Sirius dizem ao mesmo tempo;.

— Nunca mais apareço aqui, vocês me dão dor de cabeça.

— É assim mesmo, o cara começa a namorar e esquece os amigos. — Sirius finge magoa.

— Não estamos namorando!

— AINDA não.

— Eu desisto.

— Jantar está pronto. — Você volta para a sala para chama-los, e depois sai na frente em direção a mesa.

— Remus, você podia me agenciar né? — Peter encontra com eles. — Eu não preciso nem do dinheiro. — Ele olhava seu corpo de cima a baixo.

— Ih a lá, querendo furar os olhos do Remus. — Sirius fala.

— Ah desculpa, eu não sabia que vocês estavam juntos. 

— Não estamos.

— Mas então vai rolar de você falar bem mim para ela? — Peter pisca para o amigo e Remus sente uma pontada de ciúmes.

— É é claro.



 

[...]



 

— Temos que nos ver mais vezes. — Lily diz ao se despedir.

— Da proxima pode ser na minha casa. — Você sugere.

— Uh, eu quero, você tem bidê e aquelas coisas? A sua privada é de ouro? — Marlene pergunta, Remus percebe que você ficou um pouco timida.

— Gente para, vocês estão envergonhando o Remus na frente da namorada dele.

— Já deu por hoje, vamos embora S/n. — Ele te puxa pelo braço.

Ele abre a porta do carro e você entra, e acena em despedida antes dele dar partida.

— Acha que eles gostaram de mim?

— E tem como não gostar de você? — Ele responde olhando a estrada e você sorri, olhando para ele, até que ele percebe. — Que foi? Tem alguma coisa no meu rosto?

— Na verdade sim.

— Sério? — Ele passa a mão na bochecha. — Saiu?

— Para o carro Remus.

— Hm, por que?

— Para o carro.

Ele parou no acostamento, e quando dirigiu o olhar para você , ele te viu soltando o cinto, você não parecia segura de si sobre o que estava fazendo, mas não parou e nem ele te parou. Você aproximou o rosto do dele encarando seus lábios, ele fazia o mesmo, mas com o peito ainda mais saltado. 

Você toca o rosto dele com uma mão, e a outra você deixa próxima a virilha, dando um aperto leve. Você caminha com a mão até a nuca dele, passando levemente as unhas em sua pele quente. Vários selinhos curtos foram distribuidos pelos lábios de Remus.

— Espera, o que você esta fazendo? — Ele se afasta do beijo.

— Por que nunca aconteceu nada entre a gente?

— O que? S/n se foi pelo que o Sirius falou, ele só estava sendo irritante como sempre. — Vocês permaneciam com os rostos proximos, dentro do carro silêncioso e escuro.

— Tá, vamos embora. — Você se ajeita no banco novamente e encara a janela do seu lado, não olhando mais para Remus.

Ele queria você, e queria que você o quisesse, mas não assim, não porque do nada você viu ele como uma opção em portencial. Mas ao mesmo tempo, ele achava que devia fazer isso, só porque ele devia a você.

— S/n, por favor não fica brava comigo.

Você não estava brava, você estava se sentindo idiota, como deixou algumas palavras de um cara bobo como Black te influenciarem a beijar seu amigo, você estava envergonhada.

— Você pode parar aqui? Eu vou descer, não vou para casa hoje.

— O que? Não vou deixar você sozinha, está muito tarde, é perigoso.

— Eu conheço um cara que mora aqui perto, não precisa se preocupar, eu vou ficar bem.

— O que? S/n isso é ridiculo.

— Desculpa ter beijado você, acho que bebi demais, não estou brava, é sério, me desculpa não queria ter me aproveitado de você. Agora por favor pare o carro.

— Não vou te deixar sair do carro. Eu trouxe você e vou te levar em casa.

— Remus...

— Fim de conversa.

Você nunca o viu tão sério assim, ele apertava o volante, as sobrancelhas estavam franzidas, as vezes mordia os lábios, mas sem olhar para você nenhuma vez sequer. Ele estava chateado porque isso definitivamnete seria como algo de uma noite, algo dentro do carro que seria provavelmente esquecido na manhã seguinte, não é isso que ele queria, e como você já estava o substituindo tão rapido indo para casa de um outro qualquer? Remus tentava afastar esses pensamentos, mas era dificil.

— Valeu pela noite, seus amigos são legais. — Você sai do carro, em direção a porta de sua casa.

— Espera. — Ele te segue. — Espera por favor.

— Remus está tudo bem. — Você coloca a mão na maçaneta, mas ele te impede de entrar.

— Não, não está tudo bem.

— Me desculpa, eu me arrependo de ter beijado você sério, por favor não quero que a nossa amizade acabe por causa de uma bobagem dessas.

— Era só isso que você queria? Só um beijo e nada mais?

— Não sei. Eu não pensei na hora.

— Eu sou muito, muito grato a você S/n, eu nem tenho palavras, e se você quiser usar meu corpo sei lá, eu acho que você tem esse direito.

— O que?! não, Remus eu não tenho direito algum quanto a isso. Me desculpa eu não queria fazer você se sentir assim. Eu não devia ter beijado você sem o seu consentimento, me perdoe, eu não quero te colocar numa situação em que tenha que me beijar se não quiser, eu realmente estou arrependida.

— Esse é o problema S/n, eu quero, eu quero muito. Eu quero beijar você, de hoje até amanhã sem parar, até o último ar se esvair do meu peito. Mas se fizermos isso, eu te perco, eu sei que você não quer um namorado, ainda mais alguém como eu, não importa quantas roupas de marcas você me dê, eu ainda me sinto deslocado, só que eu estou apaixonado e se for só para ser apenas seu amigo, se eu tiver que assistir você com outros caras eu assisto, eu só não posso perder você. 

Remus vira o pescoço e começa a olhar ao redor, os olhos dele estavam cheio de lágrimas, ele aperta os dedos sobre os olhos para se conter, ele não queria chorar na sua frente. Já tinha se exposto o suficiente.

— Você quer entrar? Tem aquele sorvete de chocolate que você gosta.

Ele olha para o chão e sorri, mas nega o convite. Remus diz tchau sem te olhar, porque seria dificil demais, ele tinha certeza que você o rejeitaria, e não queria ver isso estampado no seu rosto. Ele volta para o carro, você ficou parada na porta até o carro dele sair de lá e te deixar sozinha.



 

[...]



 

Você acreditava fielmente que ele não estava apaixonado por você de verdade, você imaginou que ele estivesse confundindo os sentimentos. Você dava tudo o que ele queria e era uma boa amiga, isso podia ser facilmente interpretado de forma erronea.

Porque... Porra, por que caralhos ele se apaixonaria por você? Você nunca foi capaz de acreditar que alguém se apaixonaria por você, você se considerava futil e até mesmo trivial, as coisas cairam do céu em seu colo, você nunca lutou por nada, nunca teve que batalhar um dia sequer na sua vida, você apenas vivia um dia de cada vez, sem preocupações, você poderia viver sem trabalhar pelo resto da vida, nunca teve algo que lhe motivou a sair da cama precisamente, você só vivia. Além do dinheiro, o que mais teria a oferecer a ele? Bom você é legal e as pessoas gostam de você. Mas isso não era o suficiente para você, por que isso seria o suficiente para Remus?

Quando Remus entra em casa, ele te encontra na frente da lareira. Ele coloca as chaves ao lado da porta, quieto ele se aproxima, você se vira para finalmente encara-lo.

— Você não pode dizer tudo o que disse e depois ir embora.

— É mais facil assim.

— Você tem medo de ser rejeitado ou você quer ser rejeitado? Parece que você tem plena certeza que eu não retribuiria os seus sentimentos que não quer nem me ouvir.

— Você não retribuiria.

— Quem disse que não?

— S/n, olha para você. Eu sou pouco para você.

— Você é pouco para mim? Não Remus, você não é. Você está tão além do que eu poderia ter, que não acredito que esteja apaixonado, porque realmente eu não sou o tipo de pessoa pelo qual as pessoas se apaixonam.

— Você não está falando sério está? Todo mundo se apaixona por você. Porra você é incrivel, você mudou a minha vida, você me fez tão feliz que só a idéia de não te ter mais por perto já me deixa em pânico, você é totalmente e completamente apaixonante. Eu sei disso porque eu amo você.

— Bom, eu amo você também.

— Não, você não ama.

— O caralho que não. Amo sim.

— Então é isso.

— Acho que sim.

Vocês dois ficam inquietos, um na frente do outro, não sabendo qual passo dar agora.

— T-talvez, eu deva te beijar agora. — Ele quebra o silêncio.

— Acho que você deve mesmo.

Remus te toma nos braços, finalmente dando o tão esperado beijo.

— Aquele sorvete seria uma boa agora. — Remus diz entre os beijos.

— Tenho outra coisa melhor para você comer.

Ele se afasta para ver seu rosto, ele sorria um pouco surpreso.

— Ai para, não me olha assim. — Você cora.

— Eu estou surpreso, não sabia que você era desse tipo.

— Vou embora também tchau.

— De jeito nenhum. — Você tenta se desprender dos braços dele, mas Remus te aperta mais forte.

— Será que tem como a gente esconder até o ano que vem, para os seus amigos não ganharem aposta nenhuma?

— Justo.




 



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