1. Spirit Fanfics >
  2. Imortais >
  3. Dumort

História Imortais - Dumort


Escrita por: Shippoqmeuquise

Notas do Autor


boa leitura pessoal estou super animado. hahaahhahhah

Capítulo 19 - Dumort


Fanfic / Fanfiction Imortais - Dumort

Clary estava sentada aflita diante da situação, mesmo com a morena lhe dizendo que tudo ficaria bem não acreditava nela. Sabia que nesse mundo das sombras  as coisas não se resolviam de maneira fácil como com os mundanos, existia hierarquias e qualquer coisa resultava em uma guerra.

-Izzy os meninos estão demorando demais para sair daquele quarto eu vou sem eles.

Os olhos da outra garota repousaram sobre ela com determinada compreensão.

-Eles já estão saindo. De qualquer forma temos que esperar o Jace voltar com a autorização do Instituto, afinal o Simon faz parte dos filhos da noite agora e tecnicamente não temos jurisdição para atuar se caso algo aconteceu porque isso é problema dos vampiros. Só poderemos nos envolver se tiver algo relacionado a Camille.

-Eu não entendo essas Leis Izzy, estes acordos que parecem não servir para nada quando necessário.

Interrompendo o diálogo surgiu Alec com seus olhos azuis brilhantes e uma cara fechada como sempre vestindo preto acompanhado de Magnus que estava usando uma camisa violeta com calças caqui cinza e um sobretudo marrom escuro.

-Estamos prontos!

As duas garotas se levantaram e se dirigiram para a porta acompanhada dos outros rapazes. Enquanto saia Magnus foi parado pelo seu gato que carregava na boca um passarinho e o soltava no chão. O feiticeiro fez uma cara de nojo.

-Presidente Miau! Desde quando você caça? Certeza que é a influencia desses caçadores de sombras que estão frequentando minha casa.

O gato miou alto algumas vezes e bateu a pata no sapato do feiticeiro.

-Algum problema Magnus?

Alec perguntou o esperando em frente ao elevador velho, junto com Clary e Izzy. Magnus empinou o nariz e fez uma cara de desgosto.

-A má influencia de vocês em meu gato esta sendo assustadora. Ele nunca se comportou assim.

Então ele estalou os dedos e o passarinho abatido desapareceu da sala, Magnus empurrou o gato para dentro e fechou a porta que estalou com vários clicks e entrou no elevador junto com os outros.

-O que o seu gato fez Magnus?

Perguntou Clary ao feiticeiro.

-Trouxe um pássaro morto para dentro de casa. Será que ele esta chateado com o novo sabor da ração?

-Na verdade ele estava trazendo um presente para você.

Magnus pareceu ofendido com a alegação da garota.

-Presente?! Ele já teve um gosto melhor. Bom... Da próxima ele que me traga uma joia!

Todos riram dentro do elevador com a alegação do outro.

-Talvez ele só esteja se comportando como um gato você não acha? Gatos trazem animais para seus donos para presenteá-los.

Magnus colocou as mãos na cintura e disse de cara fechada:

-E eu tenho cara de Taxidermista Clarissa? Faça-me o favor!

Todos riram mais ainda e então o elevador parou e a porta se abriu, eles saíram e caminharam em direção a rua.

-Alec liga pro Jace, ele ainda não chegou.

Alec pediu o telefone da irmã emprestado e discou o número do loiro.

-Alô. Jace nos encontre no restaurante a duas esquinas da casa de Magnus vamos passar la para comer.

Houve uma pausa e o rapaz fez uma careta.

-Esta bem então. Vá direto para lá e resolvemos o que vamos fazer. Tchau.

Ele desligou o celular e o entregou a irmã que pegou o celular e perguntou preocupada.

-O que aconteceu?

-O Instituto não autorizou nossa busca no Dumort. Eles acham que um vampiro desaparecido não faz parte da nossa jurisdição.

Clary bufou ao lado de Izzy ela não podia acreditar que eles estavam fazendo isso com Simon. Tudo parecia muito injusto.

-Quando eles precisam do Simon não se preocupam se ele é um vampiro ou não. QUE DROGA!

 Eles ficaram em silencio e só olharam para a garota ruiva que estava em lagrimas.

-Clarissa vocês não podem entrar, mas isso não me impede de ir lá. Eu tenho carta branca por causa do Raphael, vou perguntar se ele sabe de alguma coisa e tenho certeza que se o Simon desapareceu mesmo o Raphael irá mobilizar uma busca para encontra-lo.

A garota apenas balançou a cabeça e foi abraçada pela amiga Isabelle. Então saíram em caminhada para o restaurante. Fizeram o caminho praticamente em silencio que era quebrado por alguns comentários de Magnus á respeito de alguma roupa nas vitrines das lojas ou para reclamar de algo que encontrava pela rua.

Chegando ao local pediram suas comidas em seguida Jace chegou e então se sentaram em uma mesa nos fundos.

-E então Jace o que aconteceu?

Izzy estava começando a ficar muito preocupada com toda a situação.

-Eles me disseram que assuntos dos vampiros são resolvidos pelo próprio Raphael e que ele quem deve se preocupar e que não temos o porquê de ir atrás de um dos filhos da noite.

-Mas e o caso de Camille ter sido vista?

 Alec perguntou, estava sentado ao lado do namorado e se demonstrava impaciente.

-Eles não agem a base de especulações, não sabem se a Camille foi realmente vista, não há provas de que ela esteve aqui e eles disseram que a informação não era muito confiável.

Os pedidos chegaram e o assunto se encerrou. Eles comeram com exceção de Clary que mal havia tocado na comida. E se assustou quando sentiu a mão do feiticeiro sobre a sua.

-Minha querida, irei pessoalmente falar com Raphael á respeito assim que sairmos daqui e tudo se resolvera.

E ruiva balançou a cabeça e agradeceu ao feiticeiro.

Eles terminaram a refeição, pagaram e saíram do local. Caminharam por uns cinco minutos até chegar num beco onde Magnus parou.

-Me esperem aqui eu volto dentro de alguns minutos.

Ele balançou as mãos diversas vezes e um portal se formou á sua frente.

-Não sinta tantas saudades de mim Alexander.

Dizendo isso entrou no local e desapareceu deixando para trás um Alec envergonhado.

As pessoas ali paradas se olharam e não sabiam o que dizer os silencio então foi quebrado pelo loiro alto.

-Façamos a runa da invisibilidade, não da para ficarmos dando sopa por aqui, afinal uma quadra a frente e já é território dos lobisomens.

Todos concordaram, ativaram suas runas e aguardaram a volta do feiticeiro.

***

Magnus surgiu ao lado do Hotel Dumort, casa de um dos clãs de vampiros de Nova York.

Caminhou até a fenda na grade a única entrada era uma janela que ficava a pelo menos três metros de distancia do chão ele então balançou as mãos e empilhou alguns caixotes que estavam jogado no local. E então subiu.

-O que eu não faço por esse pessoal!

Entrou no local que cheirava a mofo e a sangue velho.

-O Raphael anda meio descuidado ultimamente.

Ele virou de costas e na sua frente estava parado um homem alto e forte. Um dos guardas. Sem conseguir pensar Magnus foi pego pelo pescoço e lançado em direção a parede por uma força enorme, não esperava nada daquilo, mas em respostas balançou as mãos em sentido horizontal até a altura em seu peito e uma prateleira que estava no local seguiu em direção ao vampiro fazendo um enorme barulho.

Magnus caiu sentado, mas rapidamente se levantou e ficou em posição de ataque com as mãos para cima soltando faíscas azuis.

-Que Merda ta acontecendo aqui? Os filhos da noite já foram muito mais educados.

O homem que havia sido atingido pela prateleira se levantou e foi em direção ao feiticeiro que em um movimento rápido fazendo alguns círculos no ar jogou o vampiro na parede o prendendo nela.

-Acho que agora podemos conversar melhor.

Com mais um agito  nas mãos ao redor dos dois se formou uma película de cor prateada.

-Pronto agora ninguém vai nos ouvir.

O vampiro mostrou os dentes para o feiticeiro e disse algumas coisas em alemão e foi respondido pelo Magnus o outro fez uma cara de assustado.

-Alemão não é a única língua que eu falo além do inglês para ser bem sincero. Agora você vai me responder. Desde quando os vampiros têm uma politica de atacar primeiro e perguntar depois? Onde esta o Raphael?

O cara alto loiro ignorou completamente o feiticeiro e cuspiu no chão.

-È assim que você quer jogar? Ótimo, faz tempo que eu não faço isso mesmo.

Magnus disse isso e proferiu algo em uma língua desconhecida fazendo o rapaz se contorcer.

-Eu sou totalmente contra esses métodos de tortura, mas você não me deu escolha.

O vampiro gritou pediu por ajuda, mas não houve resposta então ele gritou em alemão.

-Eu digo o que você quiser, mas pare com isso.

Ele arfou por alguns instantes e o feiticeiro perguntou em alemão.

-O Raphael, líder do clã Dumort. Onde ele esta?

-Não esta aqui. Quem controla o lugar é seu irmão Alfred, que nos ordenou para atacar qualquer um que não fosse vampiro e entrasse no local.

-Raphael simplesmente sumiu? E o responsável pelo local é Alfred?

-É tudo que eu sei, só estou seguindo ordens.

-Eu não acredito em você.

Magnus apertou uma das mãos fazendo o vampiro gritar de dor novamente.

-Ta bom eu conto... eu digo. Que droga, eu vou morrer por causa disso eu vou morrer.

Ele pausou recuperou o folego e prosseguiu.

-Camille, eu só sei que tem algo relacionado a ela.

Magnus fez um cara de espanto e raiva ao mesmo tempo.

-Me mata feiticeiro. Porque se souberem que eu disse algo eu estou perdido.

Magnus olhou pra ele só balançou a cabeça.

-Não se preocupe para você eu nem estive aqui.

Então ele estalou os dedos e o vampiro caiu desacordado, o feiticeiro então saiu do prédio abriu o portal praguejando.

-Que droga você esta planejando Camille? 


Notas Finais


espero que tenham gostado bjos


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...