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História Imortais - O plano


Escrita por: Shippoqmeuquise

Notas do Autor


desculpa pesssoal, fiquei muito tempo sem postar graças a eventuais acontecimentos que meio que bagunçou meus horarios a frequencia com que eu posto sera um pouco menor,, mas continuarei. gostaria de agradecer tambem aos 30 favoritoos <3 boa leitura!

Capítulo 12 - O plano


Fanfic / Fanfiction Imortais - O plano

Simon estava aflito, acreditava que Raphael já estivesse morto depois de tanto tempo longe, Camille era cruel e sabia que a possibilidade de sobreviver a tanta tortura era mínima.

Seus olhos estavam ardendo e ele queria muito chorar. Sentou-se no canto da parede e começou a cantar uma das musicas de sua banda.

-Try, I wanna try Say good bye... lie, I wanna lie and maybe die...

Distraiu-se cantando aquela canção que ainda estava compondo antes de ser sequestrado, com o rosto abaixado ele não percebeu a movimentação que se formava do lado de fora da cela. Levantou o rosto assustado com o barulho do portão sendo aberto e então percebeu quem estava ali, se segurou o máximo que pode para não correr até Raphael e conferir se ele realmente estava bem.

Assim que os vampiros que haviam jogado Raphael ali na cela foram embora, Simon correu até o companheiro que estava acabando de se levantar e o abraçou. O outro foi pego de surpresa, porém aceitou o abraço de bom grado.

Os braços ao redor de Raphael o machucavam, contudo ele não queria soltar o garoto que o abraçava com tanta vontade. Afinal quanto tempo ele não sentia isso? Setenta anos? Talvez mais, talvez menos.

Os dois ficaram por algum tempo daquela maneira até que Simon quebrou o gelo.

-Estava me sentindo como num livro do John Green, eu era o protagonista desesperado... pensei que você estivesse morto.

Raphael o abraçou mais forte e sentiu seu perfume.

-Não sei o que isso significa, mas eu estou vivo por enquanto.

Ao escutar o “por enquanto” da boca do vampiro mais velho Simon começou a chorar deixando desse modo esvaziar toda angustia que existia dentro dele nesse momento.

-Pensei que fosse ficar aqui sozinho e que aaaaaah meu..

O garoto como sempre engasgou por não conseguir dizer a palavra Deus.

-Magnus! Clary deve estar muito preocupada comigo, minha mãe também. Á quantos dias estamos aqui?

Raphael olhou para Simon se desvencilhando do abraço, o outro ria para ele apesar do rosto estar úmido pelas lagrimas. Raphael só conseguia odiar a caçadora de sombras cada vez que Simon proferia o nome dela com tamanha devoção.

-Vários dias Simon, talvez três ou quatro. Perdi a noção do tempo. E como você pôde perceber nenhum dos seus amigos vieram para resgatar você.

Simon se encheu de fúria com a acusação de Raphael e não entendia o porquê de tanta raiva em sua voz.

-Pelo menos meus amigos não me jogaram numa prisão e ficaram me torturando, muito menos um familiar meu.

Simon se arrependeu, porém era tarde demais. Não conseguia entender como conseguia dizer tantas coisas que magoavam o companheiro em pouco tempo de convivência.

-Se você não percebeu ainda, eu só fui torturado por sua causa e mais uma vez quase morri senão fosse uma amiga eu teria morrido tentando salvar a sua pele.

A consciência do garoto pesou. Os dois já sabiam que Raphael era torturado porque Simon não podia e Raphael já tinha mostrado estar do lado dele varias vezes.

O vampiro mais velho foi até um dos cantos do lugar e perto da camisa de Simon encontrou seu sangue.

“Ele não bebeu, pelo menos isso.”

Sentou-se apoiou um dos braços no joelho dobrado e tentou respirar sem eu sentisse muita dor, fez uma careta no fim ao soltar o ar.

-Eu preciso falar com você Simon.

Simon olhou para o outro e viu sua expressão mais seria do que a de costume, baseou sobre o que seria a conversa então se aproximou ao lado de sua camisa e sentou. Raphael o encarou e começou a dizer:

-Camille esta esperta, vai marcar muito mais em cima.

Simon assentiu e continuou encarando o outro.

-O que aconteceu lá em cima?

-Em todos esses anos Simon, eu nunca tinha sentido uma dor física tão intensa quanto a que eu fui submetido. Houve uma hora que eu só queria morrer, queria que aquilo tudo parasse e eu realmente quase pedi para que Camille fizesse esse favor.

-Fico me perguntando, o que te fez desistir?

Raphael o encarou, estava sem graça diante da pergunta se pudesse ficar vermelho teria ficado.

“Você” ele pensou, porém respondeu.

-O meu ninho. Sou responsável por eles, tenho muitos vampiros novos que precisam da minha ajuda e também sem mim você vai virar cinzas numa questão de tempo.

Simon sorriu apesar do discurso que ameaçava sua existência.

-Bom eu tenho varias coisas para te contar, a começar que eu tenho um plano.

O outro abriu os olhos de forma exagerada e sorriu sem preocupação nenhuma, afinal iria sair desse tormento.

-Sim Simon logo isso acabará. Primeiro eu fui torturado pela Camille com a ajuda de uma feiticeira, o que ela não esperava era que essa feiticeira é minha conhecida de muito tempo.

-Mas ela te torturou?

-Era necessário. Se ela não fizesse isso Camille contrataria outro e ela não poderia me ajudar. Posso continuar?

Simon deu de ombros.

-Primeiro ela me perguntou algumas coisas umas importantes e outras nem tanto. Eu segurei bastante, mas chegou um momento que eu não aguentava mais e comecei a dizer tudo.

Simon pareceu chocado com a sentença que o colega havia dito.

-Você contou tudo? Sobre a marca, sobre eu sair no sol, sobre Clary?

Ele parou e pensou um pouco depois perguntou desesperado.

-Sobre nós?

Raphael revirou os olhos e respirou fundo;

-Contei o que eu podia contar Lewis, não se preocupe sua heterossexualidade frágil esta intacta.

Simon ficou sem graça depois da resposta do outro não esperava essa atitude.

-Eu sofri muito para guardar algumas coisas para mim. Mas o importante é que Camille acreditou. A primeira coisa que preciso que você faça é cortar uma mecha de seu cabelo.

-Por quê? Eu não vou cortar meu cabelo e mais como eu vou corta-lo?

-Simon, minha amiga a feiticeira não pode contar para ninguém que eu estou aqui, então vou pedir para ela levar uma mexa do seu cabelo para que ela entregue ao Magnus e ele saberá o que fazer. Desse modo ela estará dando minha localização sem dar entende? E você vai cortar com isso.

Raphael então tirou de dentro da calça um bisturi e o entregou a Simon.

-Como você conseguiu? Quer dizer... você é assustadoramente esperto.

Simon ficou extasiado e empolgado com a capacidade de Raphael.

-Quando eles estavam me trazendo eu peguei de cima da mesa. Mas seguindo aos fatos. Eu disse para Camille que você não pode ficar sem comer senão você fica descontrolado, preciso que você me ataque quando eu disser para fazer terá que ser bem convincente.

-Eu te ataco, mas Raphael como você vai sobreviver ao meu ataque? Você não pode encostar em mim.

-Simples você volta ao normal ao se alimentar.

Então Simon lembrou da bolsa de sangue que Raphael tinha deixado na cela e então algumas coisas começaram a passar por sua cabeça.

“Desde quando ele esta planejando essa fuga? Como ele sabe todos os eventos que vem acontecendo?”

-Você ira ter esse ataque daqui duas rondas, na próxima quem desce é o Nicholas e ele levara a mecha de seu cabelo até a feiticeira que por enquanto ainda vai estar aqui.

-Espera Raphael deixa eu ver se eu entendi. Com o meu cabelo você vai fazer Magnus nos rastrear?

-Certo.

-E na segunda ronda eu vou te atacar e serei controlado com sangue. Qual a finalidade disso?

Raphael encarou Simon.

-A finalidade é evitar que Camille nos mate de fome e se caso acontecer alguma coisa comigo você não morra de fome também.

Simon compreendeu e percebeu que Raphael do modo dele estava cuidando de Simon. Aquilo fazia com que ele passasse a admirar o companheiro cada vez mais. Simon então colocou na balança o que queria mais. Raphael ou manter seu orgulho.

A decisão era difícil, então só por segurança se afastou de Raphael.

-Mais alguma coisa que você tem a me dizer?

Raphael balançou a cabeça negativamente e Simon se levantou e foi para o outro lado, decidiu manter uma distancia segura afinal seu grande amor ainda era Clary.

***

Simon acordou assustado com gritos de ajuda ao olhar para o lado percebeu que quem gritava era Raphael que estava aparentemente tendo um pesadelo. Meio receoso foi para perto do outro para ajuda-lo.

Ao se aproximar foi esbofeteado no rosto então segurou o corpo do outro e o chamou baixo tentando não assusta-lo.

-Raphael, Raphael acorda.

Raphael abriu os olhos e para sua surpresa Simon estava o segurando e com uma expressão de preocupado. Em pensar que há poucos instantes atrás ele estava sonhando que o garoto a sua frente havia morrido e ele não podia fazer nada.

Então o abraçou. Simon meio desajeitadamente caiu em cima de Raphael que arfou de dor, mas não soltou o abraço.

-Dios Mio, que bom que você esta bem Simon.

Simon recebeu o abraço de bom grado, porém começou sentir algumas coisas diferentes em seu corpo. Ambos estavam sem camisa com os abdomens em contato, Raphael respirava no pescoço de Simon, não era proposital, contudo, era mais do que suficiente para o vampiro mais novo se arrepiar.

Simon começou a sentir toda aquela vontade que ele guardara para si querendo surgir, era algo muito arriscado então ele tentava se concentrar na imagem de Clary o que só fez as coisas piorarem.

Suas mãos passearam pelo dorso de Raphael que estava despido. Simon passou o rosto no do companheiro fazendo com que a rala barba que ambos tinham acariciasse o rosto dos dois.

-Simon.

Disse Raphael entre dentes.

-É melhor pensar no que vai fazer, não quero que se arrependa.

Simon parou de acariciar o outro se apoiou nos braços e olhou serio para Raphael.

-Acho que eu não me importo de ser Jake Gyllenhaal se você for Heath Ledger.

Raphael sorriu, e aquele era o sorriso mais lindo que Simon já tinha presenciado.

-O que isso quer dizer Simon Lewis?

Simon passou a mão nos cabelos do outro e respondeu.

-Quer dizer que eu quero que você Raphael Santiago, me beije.


Notas Finais


obrigado por terem lido ahah e o proximo ja esta esquematizado falta apenas montar logo eu posto. uma coisa que tenho que preparar vocês é pelo fato do proximo cap. ser um pouco diferente dos anteriores. u.u


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