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História Imortais Sagrados - Capítulo Três


Escrita por: GhostMel

Notas do Autor


Diretamente da quarentena para o spirit, sem condições. Hora de por os planos em ação! Música do Uzui: Música, Piratas e Rum do Terra Celta. Recomendo muitoooo! Achei melhor dividir os capítulos pra não deixar a leitura maçante, isso ia acabar ficando enorme. Enfim, aproveitem!

Capítulo 4 - Capítulo Três


Estavam no meio da tarde quando Persis despontou no horizonte. O céu estava cinzento, carregado de nuvens que pareciam advertir sobre a ferocidade de uma tempestade e o mar se revolvia, escuro e inquieto. No porto, pairava uma névoa um tanto densa, escondendo da vista dos tripulantes a cidade que em pouco tempo seria palco de um grande alvoroço. A sensação inquietante do mar se estendia aos piratas, dado que o vento que ocultava o porto parecia avisar que eles não eram bem-vindos.

– Parece que Persis não está feliz em nos ter de volta – Sabito externalizou o pensamento do irmão.

– Não viemos pelas boas-vindas – o capitão encarava a cidade com grande melancolia.

– Não me parece que seja um bom presságio... – Tanjiro se aproximou, Nezuko vinha logo atrás.

– Você é muito supersticioso, Tanjiro. Um nevoeiro, para nós, é uma vantagem. Não se preocupe – o imediato respondeu.

– Então vocês nasceram aqui? – Nezuko se debruçou sobre a amurada, admirando a maior cidade em que ela já havia posto os olhos.

– Sim – Tomioka respondeu simplesmente.

– É bonita... – a mestre de armas estava extasiada. – O que o Urokodaki-san fazia aqui?

– Ele era o general do exército – Sabito se virou para os dois jovens que o ouviam como se ele fosse um velho contador de histórias fantásticas.

– Incrível! – exclamou Tanjiro. – Ah! Por isso conhecem tão bem a cidade! Mas... o que aconteceu? Por que foram embora?

– Bem... não foi uma escolha. Nosso pai foi traído.

– Traído?! – Nezuko se aprumou. – Por quem?

– Alguém do próprio exército que desejava seu cargo, eu suponho. Nosso pai tinha uma relação invejável com a família real... – Sabito encarava um ponto distante, parecia que as memórias passavam frente aos seus olhos naquele instante. – Disseram-nos que foi uma traição contra o império e a confiança do rei. Uma acusação injusta e absurda, mas ainda assim, fomos exilados. Ele nunca tocou no assunto conosco.

– Isso foi cruel! – Tanjiro sentia uma fagulha de raiva o corroer. – Urokodaki-san nunca trairia seus companheiros!

– Essa cidade vai se arrepender do dia em que manchou a honra do Urokodaki-san! Vou retalhar todos!! – Inosuke, que ouvia das enxárcias, pulou ao convés para fazer suas juras de vingança à Persis.

– Logo, logo, Inosuke. No mais tardar da noite – o capitão se pronunciou. – Preparar para atracar!

Depois de aportar, os piratas revezaram a vigia enquanto o restante fazia o reconhecimento do local, por ordens do capitão. Eles tinham pouco tempo até o sol se pôr e começar a agir, por isso precisavam ser rápidos. Mesmo que todo mapa da cidade tivesse sido cuidadosamente examinado por toda a tripulação, era mais que necessário conhecer a realidade. Andaram pelas ruas, venderam parte da carga que trouxeram como pretexto para aportar e se atentaram à posição de cada navio que Hassan havia dito ter no porto.

O galeão pelo qual procuravam estava apenas a duas embarcações de distância e ainda não havia sinal de ter sido descarregado; a fragata estava logo ao seu lado e os marinheiros de ambos pareciam confraternizar. Por certo, estavam felizes em ter atravessado o pacífico sem nenhum encontro catastrófico com piratas. Bem, assim eles pensavam.

Tão logo adentraram a noite, a tripulação Sagiri começou a se inquietar. A expectativa se agitava nos olhos de cada um e o coração batia tão forte que os faziam lembrar da primeira vez em que saquearam um navio em mar aberto. Os passos eram pesados, e mesmo com a ansiedade rufando como um tambor, a postura de todos era decidida e firme.

– Tripulação, vamos dar início ao plano. Dividam-se como designamos e redobrem a cautela. – Tomioka falava tranquilamente. – A cada quinze minutos, Tennouji vai levar a cada um de vocês um relatório sobre os demais. Se houver problemas, façam o que for, permaneçam vivos ao menos por quinze minutos para que ele possa nos avisar. Até que Nezuko e Tokito tenham terminado, não façam alarde. Fui claro?

– Sim, senhor capitão! – disseram em uníssono.

– Muito bem. Esta operação vai durar exatamente até o amanhecer e nada mais que isso. Quero todos neste navio antes do sol nascer, por isso, não morram. Isso é uma ordem.

– Sim, senhor capitão!

Dada sua natureza pragmática, Tomioka não acreditava em sorte, mesmo assim, do fundo de sua alma, desejou que ao menos uma vez ela lhe sorrisse e acompanhasse cada membro de sua tripulação, cada um que ele tomava como família. Mas, como capitão, a firmeza em suas palavras precisava ser clara: eles não tinham autorização para morrer. Nenhum deles.

Enquanto revisava mentalmente tudo que se passaria nas próximas horas, Nezuko se aproximou saltitante, como sempre fazia antes de cada missão, trazendo consigo um pente e um elástico de cabelo.

– Giyuu! Giyuu!

Tomioka não tinha certeza de quando havia passado de caçula para irmão mais velho, mas sua inexperiência nesse cargo familiar não foi suficiente para impedir que os mais novos se aproximassem, implorando para que ele lhes ensinasse o que quer que fosse sobre os mares. É claro, no entanto, que Sabito e Makomo ficaram com a parte mais comunicativa da interação, ao passo que se dependesse de Giyuu, os três seriam cópias monossilábicas de um ser humano com menos habilidades sociais que um gato.

Talvez tenha sido natural demais para marcar o ponto em que, inevitavelmente, Tomioka se viu responsável pela criação dos pequenos. E foi quase instintivo pentear e arrumar as madeixas de Nezuko em um rabo de cavalo alto, quando a encontrou, em sua primeira viagem marítima, completamente irritada com seu cabelo, que a atrapalhava em alguns movimentos. Era um gesto simples, sim. Nada mais que um gesto simples, mas ele não podia imaginar quanto cuidado e carinho podiam ser demonstrados naquela atitude que para ele – que mantinha seus cabelos sempre presos – era rotineira. E a despeito de sua inércia social, não escapou à nenhum dos novos três integrantes da família o afeto e carinho que se desdobrava muito mais em atos que em palavras.

O capitão terminou o penteado e ajeitou a máscara de tengu no rosto da menina, respirando fundo para não deixar transparecer a conhecida agonia que acometia todos aqueles que tinham alguém por quem entregariam a própria vida para proteger.

– Quinze minutos – ele lembrou. – Seja cuidadosa.

Nezuko aquiesceu e deixou a cabine a passos largos. Não tinha tempo a perder. Daquele momento em diante, eles não podiam mais voltar atrás e seja lá o que estivesse reservado para o futuro da missão, só poderiam seguir em frente.

A névoa ainda pairava no porto, e as pequenas lanternas dos navios e das casas se sobressaiam tal qual estrelas num céu nebuloso. Parecia um cenário mórbido demais para ter qualquer pensamento esperançoso, mas a mestre de armas não deixou de admirar o cais parcamente iluminado. Quem sabe, talvez, aquilo seria o mais próximo que conseguiria chegar dos astros.

Tokito a esperava próximo da amurada, olhando atentamente para os navios que comporiam o primeiro ato do espetáculo que estava por vir. Ela se posicionou ao seu lado, esperando a badalada que declararia o início de um marco para a tripulação Sagiri.

– Você está pronta?

Ele perguntou, sem desviar os olhos das embarcações. Nezuko o encarou e notou a mão que este lhe estendia como um modo de confirmar que ambos estavam preparados. Uma vez, ela lembrara, Giyuu havia dito que otimismo era uma arma para ingênuos. Mas que se dane! Ela tinha granadas demais para se importar com um “copo meio vazio”. Nezuko segurou firme a mão de Tokito, sorrindo ardilosa antes de declarar:

– Estou, extravagantemente, armada até os dentes!

– E eu confio nisso – ele sorriu.

As três badaladas soaram como um sino gigantesco em seus ouvidos; o coração, por um instante, pareceu se desfazer em batidas interruptas e aceleradas, o sangue pulsava sob a pele e o cérebro parecia ter apagado para tudo, mas o corpo não cedeu. Involuntariamente, ambos se lançaram para noite, em direção aos navios. O corpo sabia o que fazer, tinham gravado em si cada detalhe daquela empreitada, e o que os movimentava a partir dali era o mais puro instinto de sobrevivência, tanto deles quanto dos outros.

De embarcação em embarcação, Tokito e Nezuko eram dois vultos misturados ao nevoeiro. E como se estivessem bem ao lado deles, as vozes dos marinheiros bêbados e contentes ecoavam em uma algazarra despreocupada. Pelos cabos que prendiam o navio ao cais, os dois subiram pela proa sem emitir o menor ruído. Com uma rápida vistoria pelo convés, era possível ver os dois únicos homens que estavam de vigia, nem tão atentos quanto deveriam estar. A excitação corria pelas veias da garota como se o próprio fogo cobrisse todo seu corpo. Nezuko não era uma mestre de armas à toa, e uma das grandes artimanhas que a tripulação usava para evitar uma carnificina, se devia a um pequeno projétil venenoso que em pouco tempo deixava as vítimas inertes e, no pior dos casos, em sono profundo. De zarabatanas em mãos, Tokito e Nezuko dispararam contra os dois homens, e em pouquíssimo tempo, o baque surdo da queda de ambos os marinheiros nos braços dos piratas fora tudo que restara da segurança daquele navio.

Depois de esconder os dois corpos num escaler, o segundo passo era simples: inutilizar o leme. O que pudesse ser feito para impedir que fossem seguidos, deveria ser feito. Tokito cuidava disso com uma agilidade sem igual, enquanto Nezuko corria para destruir quantos canhões fossem possíveis. Para a mestre de armas, aquele era o momento mais glorioso de sua ocupação. Num de seus muitos testes pirotécnicos, Nezuko se deparou acidentalmente com um composto tão instável, que a menor fricção podia causar uma explosão suficientemente destrutiva. Tão plena quanto se tivesse alcançado o nirvana dos fogos de artifício, Nezuko ainda adicionou um composto que deixava a luz e a fumaça emitidas cor de rosa. A mestre tinha lá os seus caprichos.

Em cada canhão ela depositou cuidadosamente uma dessas bolinhas cor de rosa altamente explosivas, e, por fim, tudo que precisavam fazer, era aguardar o espetáculo.

Ao cabo de quinze minutos quase metade das embarcações eram inúteis para perseguição ou para alvejar inimigos; a exceção do galeão que continha seu tesouro, todos as demais receberam a visita dos fantasmas dos mares. E tão logo se preparavam para pular no próximo alvo, Tennouji sobrevoou os mastros pronto para levar o relatório.

– Faltam apenas três navios. O galeão está sendo descarregado – Tokito relatou.

O pássaro de asas negras não esperou nem um segundo antes de partir. Seu próximo destino era avisar ao capitão, para que o segundo ato pudesse ser concretizado.

“Craw craw, faltam três! O galeão está sendo descarregado! Faltam três! Craw, craw”, Tennouji berrava enquanto pousava nos ombros de Tomioka.

– Uzui, Suma! Vão! – o capitão ordenou. No segundo seguinte, ambos já não estavam mais no navio. – Sabito! Dez minutos!

Uzui e Suma correram pelas ruas da cidade se atentando a qualquer movimento estranho que pudesse denunciá-los. As tavernas estavam cheias, os bêbados despencavam das janelas, e ao menor esbarrão uns nos outros, tentavam inutilmente se manter de pé e brandir suas espadas, causando ainda mais alvoroço e uma briga generalizada completamente ridícula. O alvo dos dois era um carregamento de mercadorias escoltados por seis soldados. E apenas a extravagância de Uzui e o drama de Suma eram capazes de alcançar tal objetivo. Entraram em uma viela vazia e esconderam-se atrás de alguns barris, ao lado de uma taverna lotada, enquanto ouviam se aproximar o tinir das lanças dos soldados de Persis. Uzui bagunçou seus cabelos brancos e amarrotou sua roupa o máximo que conseguiu; Suma o entregou uma garrafa de bebida alcóolica que ele prontamente despejou sobre si uma grande quantidade do líquido, sorvendo ainda um ou dois goles, ao declarar:

– Ao sucesso dessa missão extravagante!

Quando a carroceria se aproximou da viela, Uzui se jogou para rua, cambaleante, com um riso frouxo que faria qualquer um o achar um beberrão desequilibrado, cantando em alto e bom tom uma das músicas que mais gostava.

– Velas (hic) ao ventooo! – ele fingia soluçar e tropeçar nos próprios pés. – Homens ao (hic) remooo (hic hic)! Navegandoooo... Meus amigos!

Uzui bradou ao ver os soldados, atirando-se no pescoço de dois deles, como se buscasse apoio.

– Cantem (hic) comigo! – gritava, girando a garrafa por sobre a cabeça dos homens. – Muito rum para nos alegraaaar (hic)!

– O que há com esse porco imundo? – um dos soldados perguntou, depois de parar a carroceria. – Eh! Acaso não sabe que atrapalha uma escolta do exército? Onde está o respeito, homem?!

– Amigo (hic)... eu perdi tudo...

– Perdeu tudo o quê?

– O respeito de que falas (hic)... eu perdi tudo! Ficou junto com meu dinheiro (hic) naquela mesa (hic)... – ele apontou para a taverna.

– Ora, seu... está brincando comigo? Saia da frente, beberrão! – o soldado o empurrou, mas Uzui se jogou em seu pescoço, caindo de joelhos, fazendo os dois irem ao chão enquanto o homem gritava para que ele se controlasse.

– Cantem todos (hic)! – berrou ainda mais alto. – Em terra dançamoooos (hic), bebemoooos!

– Oh! Meu querido marido! – Suma saía de seu esconderijo com lágrimas nos olhos. – Meu marido, o que está fazendo?! Volte para casa, volte! – ela tentava soltar o aperto que os braços de Uzui mantinham firme em volta do pescoço do soldado.

Era uma cena cômica. O carroceiro ria discreto, sem a menor intenção de oferecer socorro ao soldado que estava sendo sufocado. Os demais estavam um tanto perdidos, alguns já haviam largado suas lanças, mas por mais que tentassem, ninguém conseguia fazer Uzui soltar o bendito homem. Quando os olhos de Uzui encontraram os de Suma, ele se lançou em seus braços, deixando livre o soldado desnorteado que prontamente se levantou furioso, tentando se recompor.

– Queeeer a bela donzela (hic) esta noite (hic hic) nos serviiiir? – ele cantava a plenos pulmões.

– Seu verme indigno! Estúpido! – o soldado tinha as bochechas infladas e sua cara estava vermelha de ódio. – Este verme é seu marido?

– É sim, senhor! Ai de mim, senhor!

– Trancafie esse idiota imundo em casa! Ele perturba o trabalho de uma autoridade!

– Eu também sou (hic) uma autoridade! – protestou.

– De que tipo de inferno você é autoridade, pulha!? – Uzui se projetou para frente, chamando o homem como se quisesse revelar um segredo. O soldado, ainda que desconfiado, aprumou os ouvidos para perto do pirata, ao que ele gritou:

– Uma autoridade em rummmm (hic)!

Assim que terminou a frase, como que para mostrar sua dita autoridade, Uzui levantou a mão que segurava a garrafa desferindo um golpe bem na cara do soldado. Àquela altura, ninguém mais estava atento à carga ou sequer aos perigos que podiam decorrer daquela cena. Ver um superior ser desmoralizado em plena rua por um bêbado qualquer não era algo com que podiam se deleitar todos os dias. O soldado se levantou com o rosto ainda fervendo, tanto pela raiva quanto pela garrafada, amaldiçoando Uzui com expressões ainda menos gentis do que as usada anteriormente. Suma imediatamente se jogou aos pés do homem, se desfazendo em lágrimas e coriza.

– Piedade, senhor! Piedade, eu imploro! Meu marido é um homem bom, ele é um excelente marinheiro! A falta de trabalho o fez se entregar ao mais vil dos inimigos: a bebida! Perdoe-o, por favor!

O soldado, tremendo de ódio, tentou se livrar da mulher que agarrava seus pés com afinco, mas era inútil.

– Solte-me, mulher! Solte-me! Está certo, o perdoo! Apenas suma da minha frente com esse canalha!

– Oh, senhor! Que gentil homem! Obrigada!

Não houve mais tempo para o soldado fitar o sorriso agradecido de Suma. Os olhos avermelhados pelo choro se cobriram de um sutil divertimento, mas ele não tinha sido arguto o suficiente para perceber. Tão logo a mulher foi se levantando, o soldado sentiu um incômodo em sua perna direita, algo parecido com uma picada. O local atingido começou a formigar e a sensação de dormência se espalhou rapidamente por todo seu corpo. Suma e Uzui passaram cumprimentando todos os soldados, incluindo o carroceiro, e ao cabo de sua educada abordagem, todos os homens se quedaram inertes no chão. Tennouji aguardava o relatório, observando a cena do telhado da taverna.

– Temos seis! – Uzui gritou à ave, que voo para seu próximo informante. – Rápido, Suma, me ajude aqui! – ele carregava os corpos para depositá-los na carroceria.

– Deuses, achei que fôssemos morrer! – exprimiu com as mãos ainda tremendo, ajudando a recolher os corpos. – AH! Ele ainda está falando!

Não era uma cena das melhores. O rosto meio congelado com os olhos revirados, se remexia e balbuciava palavras ininteligíveis, e Suma, aflita, desferiu rapidamente mais dois golpes no homem com seu anel pontiagudo que recordava uma soqueira, aos gritos de “Dorme! Dorme!”. O homem apagou imediatamente. A ponta do anel, tão fina quanto o ferrão de uma abelha, era embebida no mesmo veneno que Tokito e Nezuko utilizaram no cais. Era uma modo eficiente e teatral de acabar com um inimigo. Os dois piratas levaram os corpos para o beco mais escuro que encontraram, os despiram e depositaram, tão delicadamente como apenas Uzui poderia fazer, em um chiqueiro próximo, cobrindo-os com lama e feno.

– Eles terão uma história extravagante para contar amanhã!

Uzui e Suma subiram na carroceria e, cobrindo-se com capas grossas a fim de esconder suas identidades, voltaram ao navio para entregar as fardas aos que esperavam por eles. No cais, já ao lado de Tokito e Nezuko, o capitão aguardava impaciente para dar prosseguimento à cena. Diante do sombrio rumo daquela noite, o único som com permissão para preencher os ouvidos da tripulação era o grasnar de Tennouji, que prenunciava: “craw, craw, Sabito, Makomo e Hinatsuru chegaram ao seu destino! Chegaram ao seu destino! Craw, craw”.


Notas Finais


Enxárcias: Conjunto de cabos que seguram os mastros.
Convés: Área descoberta de um navio.
Galeão: Embarcação comumente utilizada para fins comerciais.
Amurada: Parapeito do navio.
Proa: Frente do navio.
Zabaratana: Tubo comprido pelo qual se impelem com sopro pedras, projéteis etc
Leme: Aparelho que permite governar uma embarcação. Direção.
Escaler: Embarcação pequena, movida à remo ou velas. Digamos que seja como um bote salva vidas.


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